Buscar

Caderno de resumos do Segundo Seminário O que eu faço quando digo que sou educador ou educadora ambiental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O QUE EU FAÇO
QUANDO DIGO QUE
SOU EDUCADOR OU
EDUCADORA
AMBIENTAL?
Valdir Lamim-Guedes
Organizador
CADERNO DE RESUMOS DO
SEGUNDO SEMINÁRIO
Valdir Lamim-Guedes 
Organizador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caderno de resumos do Segundo 
Seminário O que eu faço quando digo 
que sou educador ou educadora 
ambiental? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Editora Na Raiz 
São Paulo 
2020 
|2| 
 
 
Editora Na Raiz 
 
Editor-Chefe: Prof. Dr. Valdir Lamim-Guedes 
 
Conselho Editorial 
 
Prof. Dr. Alexandre Marcelo Bueno (Universidade Presbiteriana Mackenzie) | Profa. Dra. 
Annie Gisele Fernandes (USP) | Prof. Dr. António Manuel Ferreira (Universidade de 
Aveiro, Portugal) | Prof. Dr. Carlos Junior Gontijo Rosa (USP) | Profa. Dra. Deborah 
Santos Prado (Centro Universitário Senac) | Prof. Dr. Fábio Augusto Rodrigues e Silva 
(UFOP) | Prof. Dr. Felipe W. Amorim (Unesp) | Profa. Dra. Flavia Maria Corradin (USP) 
| Prof. Dr. Francisco Secaf Alves Silveira (Universidade Anhembi Morumbi) | Prof. Dr. 
Horácio Costa (USP) | Prof. Dr. Javier Collado Ruano (Universidad Nacional de Educación, 
Equador) | Prof. Dr. José Augusto Cardoso Bernardes (Universidade de Coimbra, Portugal) 
| Prof. Dr. Marcos Paulo Gomes Mol (Fundação Ezequiel Dias) | Prof. Dr. Pedro Roberto 
Jacobi (USP) | Prof. Dr. Renato Arnaldo Tagnin (Faculdades Oswaldo Cruz) | Profa. Dra. 
Suzana Ursi (USP) | Profa. Dra. Yasmine Antonini (UFOP). 
 
Contatos https://editoranaraiz.wordpress.com/ | lamimguedes@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
L231v Lamim-Guedes, Valdir (Org.) 1985- 
Caderno de resumos do Segundo Seminário “O que eu faço quando digo que 
sou educador ou educadora ambiental?” [livro eletrônico] / Valdir Lamim-
Guedes (Org.). Vários autores. – São Paulo: Na Raiz, 2020. 
 
39f; 21 x 29,7 cm; pdf 
ISBN 978-65-991479-7-5  
 
1. Educação. 2. Educação Ambiental. 
I. Título. CDD: 370 
https://editoranaraiz.wordpress.com/
mailto:lamimguedes@gmail.com
|3| 
SUMÁRIO 
 
 
 
Apresentação ............................................................................................................................. 6 
Programação ............................................................................................................................. 7 
 
RESUMO DAS COMUNICAÇÕES DA MESA-REDONDA 
Os Programas de Educação Ambiental no licenciamento: Contradições e 
potencialidades ....................................................................................................................... 11 
Deborah Santos Prado 
Pontos de referência para uma identidade de Educador(A) Ambiental ........................... 12 
Diógenes Valdanha Neto 
A descoberta da importância do Diálogo nos processos de Educação Ambiental ........... 13 
Rafael de Araujo Arosa Monteiro 
 
RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES ORAIS 
Diálogo de saberes sobre educação, ambiente e sociedade: Um relato de experiência em 
São Mateus Do Sul-PR ........................................................................................................... 15 
Karin Cristina Escobar Yamashiro; Manuela Dreyer da Silva 
Educação Ambiental em um canteiro de obras: Conceitos direcionados para a sala de aula 
de um Curso Técnico em Edificações ................................................................................... 16 
Edigar Pereira da Silva Filho 
Educação Ambiental no ensino de Química no âmbito do Ensino Médio ........................ 17 
Joyce Cezário Barbosa Takahashi; Cássia Curan Turci; Bruno Andrade Pinto Monteiro 
A Educação Ambiental em tempos de pandemia: Uma análise acerca dos espaços 
educadores formais ................................................................................................................ 18 
Ana Paula de Oliveira Pause; Adriano André Maslowski 
 
|4| 
A Alfabetização Cartográfica e Geotecnológica como saber e recurso em Educação 
Ambiental para a conscientização na prevenção dos desastres ambientais ...................... 19 
Luís Roberto Rizzi Marraccini 
Educação Ambiental por meio de espaços educativos não formais ................................... 20 
Janaina Bonini 
Cinecaxxyri: Sessões de cinema no Bairro Coroado – zona leste de Manaus/AM ........... 21 
Lucas do Prado Pereira; Renata Vilar de Almeida; Bianca da Silva Doza; Rodrigo da Gama 
Silvério 
Formação Cidadã: A Educação Ambiental no contexto escolar........................................ 22 
Luan Manoel Thomé; Jorge Pereira Machado 
Desafios e potencialidades da conscientização dos cuidados do meio ambiental na 
Educação Básica ..................................................................................................................... 23 
Jorge Pereira Machado; Luan Manoel Thomé; Jéssica Mayara Nascimento Machado 
A Educação Ambiental em um plano de retomada das atividades presenciais no Ensino 
Superior ................................................................................................................................... 24 
Adriano André Maslowski; Ana Paula de Oliveira Pause 
A importância do educador ambiental para a Educação Crítica-Social e Transformadora: 
Análise sobre o contexto pandêmico e pós-pandêmico ....................................................... 25 
Beatriz Dias da Silva; Jéssica de Lima Nunes 
Educação Ambiental em diálogo com Arte e Educação Patrimonial ................................ 26 
Marcelo Luiz Braga Maia; Marcos José Cavalcanti 
A semente da Educação Ambiental: Um percurso formativo desenvolvendo novos olhares 
ao meio ambiente .................................................................................................................... 27 
Natalia Bagattoli Pedron; Debora Teske 
O uso da história oral no estudo da relação pessoa-ambiente no contexto da 
urbanização ............................................................................................................................. 28 
Renata Vilar de Almeida 
Análise reflexiva sobre a Educação Ambiental como ferramenta formadora de um 
pensamento crítico e questionador ....................................................................................... 29 
Gabriela de Mello Campos Machado 
 
|5| 
Problemáticas socioambientais no espaço da Universidade do Estado do Pará .............. 30 
Maiza Annielle Costa de Carvalho 
Práticas geográficas para a percepção e concepção da Educação Ambiental para o 
desenvolvimento da sustentabilidade ................................................................................... 31 
José Rafael Freitas Ribeiro 
Sobre o organizador, autores e autoras ................................................................................ 32 
 
 
|6| 
APRESENTAÇÃO 
Valdir Lamim-Guedes 
Doutor em Educação (FEUSP); Editor-chefe da Editora Na Raiz 
O educador ou educadora ambiental é aquela pessoa que desenvolve ações práticas que tratam 
de questões socioambientais. Esta é uma definição bastante abrangente que nos remete a duas 
questões: quem são as pessoas que se identificam como educador ambiental? E, o que estas 
pessoas fazem? 
Este evento foi sobre isto: dar voz aos educadores ambientais e mostrar um pouco das ações 
desenvolvidas por estes profissionais em escolas, universidades, museus, parques, na internet… 
A educação ambiental (EA) tem se mostrado como um importante caminho para a 
transformação do mundo em que vivemos. Um caminho para a transição para sociedades 
sustentáveis. Tão importante quanto desenvolver ações em EA é dar visibilidade, disseminar e 
promover os resultados dessas ações, daí a proposta deste evento e da publicação dos resumos 
neste apresentados. 
O primeiro seminário "O que eu faço quando digo que sou educador ou educadora ambiental?" 
foi realizado no dia 22/julho/2020 e marcou o lançamento do livro de mesmo título que tem 
download gratuito por meio do endereço eletrônico https://editoranaraiz.wordpress.com/livros/. 
Este evento foi composto por apresentações realizadaspor autores de capítulos desta obra. 
Para esta segunda edição, as comunicações serão realizadas pelos autores que tiveram seus que 
tiveram seus resumos aprovados. Ao são 21 resumos de autores das regiões Sul, Sudeste e Norte 
do país. Além das apresentações de resumo, o evento também teve uma mesa-redonda em seu 
encerramento. Os endereços eletrônicos para a gravação do evento estão disponíveis no item 
“Programação” a seguir. 
Esperamos que este caderno de resumos seja uma mostra representativa das práticas 
desenvolvidas pelos educadores ambientais, que tem em comum o cuidado com o meio 
ambiente. 
São Paulo, Inverno de 2020 
 
 
https://editoranaraiz.wordpress.com/livros/
https://editoranaraiz.wordpress.com/livros/
|7| 
PROGRAMAÇÃO 
 
28/08/2020 
 
Sessão 1: 9h - 12h00’ 
 
9h00’ - Abertura | Valdir Lamim-Guedes 
9h10’ - Diálogo de saberes sobre educação, ambiente e sociedade: um relato de experiência 
em São Mateus do Sul-PR | Karin Cristina Escobar Yamashiro; Manuela Dreyer da Silva 
9h27’ - A educação ambiental em tempos de pandemia: uma análise acerca dos espaços 
educadores formais | Ana Paula de Oliveira Pause; Adriano André Maslowski 
9h44’ - A alfabetização cartográfica e geotecnológica como saber e recurso em educação 
ambiental para a conscientização na prevenção dos desastres ambientais | Luís Roberto 
Rizzi Marraccini 
10h01’ - Educação ambiental por meio de espaços educativos não formais | Janaina Bonini 
10h18’ - Formação cidadã: a educação ambiental no contexto escolar | Luan Manoel 
Thomé; Jorge Pereira Machado 
10h35’ - Desafios e potencialidades da conscientização dos cuidados do meio ambiental na 
educação básica | Jorge Pereira Machado; Luan Manoel Thomé; Jéssica Mayara Nascimento 
Machado 
10h52’ - A educação ambiental em um plano de retomada das atividades presenciais no 
ensino superior | Adriano André Maslowski; Ana Paula de Oliveira Pause 
11h09’ - Educação ambiental em diálogo com arte e educação patrimonial | Marcelo Luiz 
Braga Maia; Marcos José Cavalcanti 
 
Gravação: https://youtu.be/yXABg6YgHgM 
 
 
https://youtu.be/yXABg6YgHgM
|8| 
PROGRAMAÇÃO 
 
28/08/2020 
 
Sessão 2: 14h - 17h00’ 
 
14h00’ – Abertura | Valdir Lamim-Guedes 
14h10’ - Educação ambiental em um canteiro de obras; conceitos direcionados para a sala 
de aula de um curso técnico em edificações | Edigar Pereira da Silva Filho 
14h27’ - Educação ambiental no ensino de química no âmbito do ensino médio | Joyce 
Cezário Barbosa Takahashi; Cássia Curan Turci; Bruno Andrade Pinto Monteiro 
14h44’ - A importância do educador ambiental para a educação crítica-social e 
transformadora: análise sobre o contexto pandêmico e pós-pandêmico | Beatriz Dias da 
Silva; Jéssica de Lima Nunes 
15h01’ - Cinecaxxyri: sessões de cinema no Bairro Coroado – zona leste de Manaus/AM | 
Lucas do Prado Pereira; Renata Vilar de Almeida; Bianca da Silva Doza; Rodrigo da Gama 
Silvério 
15h18’ - Análise reflexiva sobre a educação ambiental como ferramenta formadora de um 
pensamento crítico e questionador | Gabriela de Mello Campos Machado 
15h35’ - Problemáticas socioambientais no espaço da universidade do estado do Pará | 
Maiza Annielle Costa De Carvalho 
15h52’ - Práticas geográficas para a percepção e concepção da educação ambiental para 
o desenvolvimento da sustentabilidade | José Rafael Freitas Ribeiro 
 
Gravação: https://youtu.be/ffAxeEbmreQ 
 
https://youtu.be/ffAxeEbmreQ
|9| 
PROGRAMAÇÃO 
 
28/08/2020 
 
Mesa-redonda: 19h – 21h 
Educação Ambiental: entre a teoria e a prática 
Convidados 
Deborah Santos Prado 
Doutora em Ambiente e Sociedade pela Unicamp, professora no Centro Universitário Senac – 
Santo Amaro 
Diógenes Valdanha Neto 
Doutor em Educação pela USP, professora na Universidade Federal do Triângulo Mineiro 
Rafael de Araújo Arosa Monteiro 
Doutorando em Ciência Ambiental pelo PROCAM/USP 
Mediação 
Valdir Lamim-Guedes 
Doutor em Educação pela USP, Professor temporário na Unesp | 
 
Gravação: https://youtu.be/BgV4bjdDqQI 
 
https://youtu.be/BgV4bjdDqQI
|10| 
RESUMO DAS COMUNICAÇÕES DA MESA-REDONDA 
 
|11| 
OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO LICENCIAMENTO: 
CONTRADIÇÕES E POTENCIALIDADES 
Deborah Santos Prado 
Centro Universitário Senac – Santo Amaro. Contato: deborah.stprado@yahoo.com.br 
Os Programas de Educação Ambiental (PEA) compõem o arcabouço de instrumentos da gestão 
ambiental pública no âmbito no licenciamento ambiental. São projetos geralmente indicados 
como condicionantes de mitigação de impactos ao longo da operação de um empreendimento. 
No caso da exploração de petróleo e gás, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos 
Naturais Renováveis (IBAMA) vem discriminando os PEAs em diferentes linhas de ação, que 
idealmente devem se articular a partir de um mesmo referencial teórico-metodológico para a 
promoção de processos educativos voltados ao desenvolvimento de uma gestão ambiental que 
seja compartilhada e de caráter regional. Entre as linhas de ação, está a organização comunitária 
de populações impactadas para a participação qualificada em espaços de gestão socioambiental 
e para seu fortalecimento e sua permanência no território. Trabalhar no contexto de um PEA 
em um ambiente de intensa complexidade, como é o caso da zona costeira, com comunidades 
tradicionais pesqueiras, que vivem historicamente um processo de expropriação de seus 
territórios, trazem inúmeros desafios para as educadoras e educadores ambientais. Os principais 
relacionam-se às próprias contradições da origem do projeto e suas limitações enquanto 
condicionante de impactos do licenciamento. Além disso, uma das características importantes 
de ser educador(a) ambiental e popular, fora de um ambiente urbano e especialmente em 
territórios tradicionais com populações que tem uma relação intrínseca com a natureza, é a 
necessidade concreta de compreender outra cosmologia, e de definitivamente nunca dissociar 
as dimensões ambientais das sociais, culturais, econômicas e políticas. É crucial, ainda, o 
respeito ao conhecimento tradicional e aos tempos das comunidades. Apesar dos desafios, 
quando trabalhados desde as demandas locais concretas, de maneira problematizadora, 
politizada e emancipatória, os processos socioeducativos dos PEAs tem inúmeros potenciais, 
como facilitadores e articuladores de organização social das comunidades para a luta por seu 
território, para agregação de valor às práticas econômicas tradicionais e para a constituição de 
novas alternativas de trabalho e renda que sirva aos interesses locais e populares. 
Palavras-chave: Programas de Educação Ambiental; Licenciamento ambiental; Comunidades 
tradicionais. 
mailto:deborah.stprado@yahoo.com.br
|12| 
PONTOS DE REFERÊNCIA PARA UMA IDENTIDADE DE EDUCADOR(A) 
AMBIENTAL 
Diógenes Valdanha Neto 
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). diogenesvn@gmail.com 
Estudos do tipo “O que fazem os professores nas ações de Educação Ambiental na Escola”, ou 
“Quais os tipos de projetos de Educação Ambiental em determinado contexto da gestão 
ambiental” são abundantes, mas olhar para dentro e pensar o que nos torna educadores 
ambientais é mais desafiador. A Educação Ambiental (EA) emerge da área de interface entre 
dos campos já interdisciplinares: as ciências da educação e o campo ambiental. Disso resulta 
sua manifestação tão plural e, por vezes, difícil de captar. Deve-se evitar, entretanto, um 
apressamento para definições e garantias de “zonas de conforto” disciplinares. A EA tem seu 
maior potencial nessa interdisciplinaridade constitutiva da área, que agrega a ela diversos tipos 
de áreas e profissionais: da arquitetura às engenharias, das ciências da natureza às sociais. É 
nesse meio que se tem produzido muito conhecimento educacional e ambiental que provoca as 
disciplinas mais clássicas desses campos a repensarem seus limites teóricos e práticos. A EA 
tem conseguido dar respostase fazer propostas à sociedade para uma melhor governança 
ambiental em diversos níveis. Duas dimensões centrais para isso são 1) o fomento à 
corresponsabilização perante o meio ambiente, e 2) a exposição da necessidade de maior 
cooperação entre setores da sociedade. Para a EA não basta uma melhor compreensão dos 
fenômenos naturais e sociais, é preciso uma mobilização desse conhecimento para a 
transformação da relação da sociedade com o ambiente. E é aí que a corresponsabilização se 
faz presente, no sentido de fortalecer o sentido de “bem comum” do meio ambiente para a 
sociedade. É claro que em tempos de obscurantismo da razão esse desafio se intensifica, mas 
uma outra potência da EA é não se furtar ao debate e enfrentamento político! E aí coloca-se a 
dimensão da cooperação, a qual, a partir de já consolidados estudos ambientais, apresenta-se 
como necessidade para a superação de situações notadamente insustentáveis no planeta: 
sobretudo a perda da biodiversidade e as mudanças climáticas. Essas questões são um ponto de 
união a todos os grupos, instituições, e pessoas que se posicionam por uma transformação da 
realidade socioambiental. Tanto é que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da 
Organização das Nações Unidas colocam a necessidade tanto do combate à fome quanto de 
ações mais preservacionistas como igualmente necessárias para um horizonte de 
sustentabilidade. Para isso é preciso muita cooperação e, arrisco dizer, olhar para nós mesmos 
e (re)pensarmos nossas identidades e valores. 
Palavras-chave: Educação Ambiental; Campo ambiental; Cooperação. 
 
|13| 
A DESCOBERTA DA IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO NOS PROCESSOS DE 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
Rafael de Araujo Arosa Monteiro 
PROCAM - USP. E-mail rafael.araujo.monteiro@usp.br 
O que faço quando digo que sou educador ambiental? Esta pergunta remete ao tempo presente, 
provocando-me a responder como atuo no hoje. Para dar uma resposta não imediata, baseada 
em reflexos habituais como quando digo “Rafael” ao me perguntarem meu nome ou “trabalho 
na área de educação e meio ambiente” ao me perguntarem o que faço da vida, é preciso agregar 
ao tempo presente o passado vivido e o futuro almejado. Começo pelo passado, relembrando 
algumas das minhas experiências na última década. Tive a oportunidade de trabalhar em 
organizações não governamentais (ONGs) de conservação marinha, facilitando diversas 
atividades de educação ambiental. Meu desejo em tais empreitadas era o de compartilhar com 
as pessoas aquilo que sabia a respeito dos problemas ambientais, sensibilizando-as e 
estimulando-as a colaborar com a causa ambientalista. Para isso, realizava, junto com meus 
colegas, palestras, exposições de materiais biológicos e jogos de curta duração. Encontrávamos 
com muitas pessoas nos diferentes espaços que nos convidavam a estar. Trabalhávamos muito. 
No entanto, apesar de todo o esforço e estratégias educacionais e comunicacionais 
empreendidas, aquele meu desejo de inspirar e envolver mais pessoas na causa parecia não se 
concretizar da maneira que eu esperava. Por mais que apresentássemos os resultados mais 
recentes de nossas pesquisas, com os dados científicos, isso não parecia fomentar uma 
compreensão profunda da situação, inspirando as pessoas a colaborar conosco. Aquelas que 
fugiam a essa regra, pareciam já ter “ouvido o passarinho verde cantar”, ou seja, já 
compreendiam a importância daquilo que apresentávamos. De outro lado, havia pessoas que 
pareciam nos ouvir sem muito interesse e outras que não viam tanta importância naquilo que 
fazíamos, acreditando haver problemas mais sérios e urgentes de serem enfrentados do que 
aqueles que propúnhamos. Por que isso acontecia? O que fazer frente a isso? Aonde encontrar 
tais respostas? Ingressei, em 2014, numa especialização em educação ambiental pelo Senac e 
pude entrar em contato com os princípios teóricos e metodológicos da educação e educação 
ambiental, até então quase desconhecidos por mim. Pude me dar conta da importância da 
relação interpessoal no processo educador. Percebi o quanto nossas estratégias, por mais bem 
intencionadas que fossem, se caracterizavam por posturas educacionais que são muito pouco 
eficazes para atingir aquele meu desejo. Para que as pessoas compreendam o que faz sentido 
para nós e se animem a colaborar conosco, é preciso ouvi-las e construir junto as estratégias de 
ação. Fazíamos o oposto disso. Falávamos muito e ouvíamos pouco. Trazíamos estratégias 
prontas, que pensamos sem a ajuda das pessoas. Desde então, pude ressignificar continuamente 
minha prática enquanto educador ambiental. Assim, o que faço quando digo que sou educador 
ambiental é fomentar processos educadores baseados no diálogo, em que todas as pessoas 
envolvidas possam ser acolhidas e compreendidas em sua diversidade, construindo juntas as 
utopias e estratégias de ação para materializar o futuro coletivamente desejado, aquele em que 
as sociedades sejam sustentáveis. 
Palavras-chave: Educação Ambiental; Diálogo; Relação interpessoal. 
 
|14| 
RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES ORAIS 
|15| 
DIÁLOGO DE SABERES SOBRE EDUCAÇÃO, AMBIENTE E SOCIEDADE: 
UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM SÃO MATEUS DO SUL-PR 
Karin Cristina Escobar Yamashiro1; Manuela Dreyer da Silva2 
Prefeitura Municipal de Matinhos -PR1; PpgMADE-UFPR2. karincey@gmail.com. 
A educação ambiental (EA) varia de interpretações e significados conforme não apenas as 
correntes teóricas estruturantes de suas práticas, mas também da vivência de cada um. 
Respeitando, então, diferentes visões de mundo, a EA assume um significativo papel 
sociopolítico, que resulta de um compromisso com a criticidade do “fazer educação”. Ao 
perceber a EA como educação política, ela se amplifica e se desfaz de um significado apenas 
natural e técnico, buscando outros saberes e diálogos possíveis. Assumindo, então, elementos 
mais amplos, embasados na criticidade, na ausência de dicotomia entre o ser humano e o 
ambiente e respeitando as características culturais e simbologias de cada região, o processo de 
EA, dentro ou fora dos muros da escola, pode oportunizar o despertar para participação na 
construção pessoal e coletiva de outros modos de atuar no mundo. Neste contexto foi criado, 
em 2015, o projeto "Morada dos saberes: repensando educação, ambiente e sociedade", um 
espaço socioambiental instalado em São Mateus do Sul no Paraná, que atuou durante o período 
de dois anos. Para efetivação desse projeto, foi criado um centro de mobilização comunitária e 
formação socioambiental. Entre as inúmeras ações realizadas, destacaremos aqui um relato de 
experiência referente de oficinas de EA com professores das escolas municipais da região: a 
proposta contou com a presença de 56 professores de 24 escolas e um total de 13 encontros. As 
temáticas discutidas nas oficinas foram definidas coletivamente, considerando as características 
locais e a demanda sugerida pelos professores, em conjunto com parceiros do projeto. Assim, 
os temas norteadores foram: (1) EA Biorregionalista e Municípios Educadores Sustentáveis; 
(2) Elaboração de projetos; (3) Histórico da degradação e transformações da Floresta com 
Araucária; (4) Que projeto nós queremos; (5) Erva-mate e suas potencialidades: trabalhando a 
territorialidade; (6) Ações práticas nas escolas; (7) Arborização municipal e ambientes 
sustentáveis nas escolas; (8) Elaborando nosso Projeto Político Pedagógico (PPP); (9) Gestão 
de resíduos sólidos; (10) Discutindo PPP; (11) Ações sociais praticadas em nosso município; 
(12) Monitoramento e avaliação dos projetos paralelos de EA; (13) Estratégias metodológicas 
e o processo de ensino-aprendizagem. Paralelo a esse trabalho, os professores foram orientados 
a desenvolverem um projeto multiplicador com a temática escolhida por eles, para aplicação 
prática nas escolas das comunidades onde atuavam. Os temas escolhidos foram: arborização, 
horta escolar, revitalização culturallocal, conservação dos rios e consumo consciente. Para 
complementar esse trabalho, inúmeros materiais foram construídos ao longo do projeto, com o 
envolvimento de diversos atores locais, uma forma de inspiração para continuidade dos 
diálogos socioambientais, com a identidade do município. Acreditamos assim, termos 
contribuído para uma efetiva experiência de formação teórica e reflexiva da prática pedagógica, 
e na identificação das prioridades da própria comunidade, por meio do diálogo e da troca de 
saberes que permeiam as questões socioambientais locais. 
Palavras-chave: Educação ambiental crítica; diálogo dos saberes; formação de professores. 
|16| 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UM CANTEIRO DE OBRAS; CONCEITOS 
DIRECIONADOS PARA A SALA DE AULA DE UM CURSO TÉCNICO EM 
EDIFICAÇÕES 
Edigar Pereira da Silva Filho 
FAETEC. Contato: edigarpereirafilho@gmail.com 
O setor da construção civil é apontado como grande vilão ambiental, uma vez que contribui 
para a deterioração da qualidade ambiental através do desperdício de matéria-prima, insumos e 
auxiliares utilizados nos processos construtivos. Inserir a educação ambiental na formação dos 
técnicos de edificações através de experiências vividas em obras, desde os projetos, passando 
pela execução da obra, até a entrega das chaves aos proprietários, é uma maneira interessante 
de se trabalhar com educação ambiental dentro das instituições, despertando nos alunos a 
necessidade de incorporá-la na sua vida profissional, pois aqueles que não estiverem preparados 
para acompanhar essas transformações podem ficar para trás e perder vantagem competitiva 
diante de seus concorrentes. Através de uma pesquisa bibliográfica foram recolhidas 
contribuições de alguns autores sobre o tema, proporcionando uma melhor elucidação do papel 
essencial da educação ambiental, seja no canteiro de obras, seja na escola. O primeiro resultado 
é sobre o conceito de construção sustentável. A práxis no ensino do técnico em edificações 
acaba por transformar o próprio curso em gerador de resíduos em suas práticas convencionais, 
sendo necessário contribuir com propostas de sustentabilidade e de preservação ambiental. O 
uso de concreto de compostos recicláveis, de escoramento metálico, de formas deslizantes, 
gestão sustentável da água, uso de steel frame, uso do piso intertravado, são algumas delas, 
conforme pesquisas de órgãos ligados ao setor. Esta é uma forma de construir utilizando 
técnicas e métodos que reduzem os impactos negativos, potencializando os positivos utilizando 
com eficiência materiais e bens naturais. Acontece desde a elaboração dos projetos até a 
execução total das obras. Se a sustentabilidade for pensada somente após a obra concluída, 
haverá dificuldade em encontrar soluções sustentáveis, reduzindo as oportunidades, além de 
demandar um custo bem mais elevado. Grandes empresas contratantes de obras e serviços como 
a Petrobras, exigem que a empresa contratada deva conhecer e participar dos programas de 
meio ambiente da contratante e implementar programa próprio para a sua atividade, 
apresentando uma sistemática para o controle deste programa. E mais, nas auditorias de gestão 
de meio ambiente no canteiro de obras, atos lesivos ao meio ambiente são punidos desde uma 
advertência registrada junto ao sistema de informação do Gestor da Base de Fornecedores da 
Petrobras, a aplicação de multas, podendo ter o contrato rescindido e o nome negativado no 
cadastro. E quais são os benefícios? Desenvolvimento de uma consciência ambiental; Estímulo 
à preservação e conservação da natureza; Desenvolvimento de habilidades pouco exploradas; 
Formação de indivíduos com consciência crítica e que buscam soluções; Aumento do bem estar 
através do contato com a natureza e da prática de hábitos saudáveis; Vantagem para empresas 
perante as concorrentes; Serviço diferenciado que proporciona visibilidade no mercado; 
Marketing socioambiental. Concluindo, as questões ambientais ganharam força nas últimas 
décadas ao lado de seus princípios e objetivos, a grande importância da educação ambiental que 
reside na atuação consciente dos cidadãos. É necessário então, que o aluno, futuro profissional, 
seja capaz de se adaptar rapidamente a novas tecnologias e formas modernas de se trabalhar. 
Palavras-Chave: Educação Ambiental; Sustentabilidade; Construção Civil; 
|17| 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DE QUÍMICA NO ÂMBITO DO ENSINO 
MÉDIO 
Joyce Cezário Barbosa Takahashi; Cássia Curan Turci; Bruno Andrade Pinto Monteiro 
Universidade Federal do Rio de Janeiro. joyce_cezario@yahoo.com.br 
Essa pesquisa nasceu da motivação que a Educação Ambiental (EA) deve estar presente, de 
forma articulada, nos níveis e modalidades da Educação Básica em projetos institucionais e 
pedagógicos. Ela deve ser promovida de forma integrada e interdisciplinar, continuamente e 
permanentemente, e contextualizada enquanto tema gerador nas disciplinas curriculares. A base 
da pesquisa foi o Projeto Político Pedagógico (PPP) das quatro instituições de ensino analisadas 
e o plano de curso original da disciplina de todas as turmas de Ensino Médio de quatro escolas 
públicas estaduais, independentemente da modalidade, nos quais investigamos a presença da 
Educação Ambiental (EA) e suas respectivas correntes, discutindo o quão atenta a escola está 
ao seu entorno e a realidade do lugar social. Para a análise dos dados utilizamos a técnica da 
Análise Textual Discursiva (ATD). Com base nessas análises, o pesquisador constrói os 
significados a partir de suas teorias e pontos de vista já estabelecidos. A análise do corpus da 
pesquisa se deu em duas partes distintas, considerando o PPP e o Plano de Curso, 
respectivamente. Os documentos foram analisados sob uma perspectiva crítica e dialógica, 
articulando o observado com a literatura de referência, segundo o proposto em documentos 
oficiais e legislações aplicáveis. Foi identificada uma única categoria na análise dos Planos de 
Curso. Esta agrupa as principais estratégias de abordagens metodológicas para a 
contextualização da EA no âmbito do ensino de Química e se desdobra em quatro subcategorias. 
Durante a Análise do PPP foram identificadas duas categorias: a primeira agrupa os principais 
objetivos da Educação Ambiental e se desdobra em cinco subcategorias; a segunda visa 
sintetizar as principais Ações de Educação Ambiental identificadas. Concluímos que a 
Educação Ambiental vem sendo trabalhada no âmbito da disciplina de química sob diversas 
perspectivas e intensidades, nas correntes crítica e científica. Observamos a presença das 
correntes de EA crítica, científica, sistêmica e biorregionalista no PPP e nos planos de curso as 
correntes crítica, científica e sistêmica. Os principais temas abordados nos Planos de Curso são: 
a) impacto ambiental decorrente do uso de combustíveis; b) consumo e interesse 
mercadológico; c) fontes alternativas de energia; d) uso de plásticos; e) descarte de pilhas, 
baterias e embalagens de alumínio; f) o papel da química; g) reciclagem, reutilização e 
reaproveitamento; h) dengue e i) poluição atmosférica. No PPP a Educação Ambiental se limita 
aos temas: a) Febre Amarela, b) Dengue, c) Saúde e Higiene, d) Percepção socioambiental, e) 
Cidadania, f) Drogas e Violência, e g) Economia de água e Energia elétrica. Concluímos que a 
contextualização da Educação Ambiental tem contribuído para a formação cidadã do corpo 
discente através de atividades de investigação, discussões sobre os temas geradores e ações de 
sensibilização e conscientização. A justificativa da argumentação teve como base as obras de 
referência consultadas em conjunto com dados estatísticos oficiais. 
Palavras-chave: Educação Ambiental; Ensino de Química; Ensino Médio. 
|18| 
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM TEMPOS DE PANDEMIA: UMA ANÁLISE 
ACERCA DOS ESPAÇOS EDUCADORES FORMAIS 
Ana Paula de Oliveira Pause; Adriano André Maslowski 
Faculdade Santo Ângelo – FASA. anapaulapause@gmail.comInesperadamente, um novo normal chegou para ficar. Todos os setores seguem se reinventando 
e, na educação, não está sendo diferente. Enquanto atores desse cenário, seguimos 
desenvolvendo formas de, através dos encontros remotos, desenvolvermos os princípios 
regentes da educação ambiental, com foco nos 17 ODS e, observando a cidadania digital. Para 
isso, tem-se como objetivo, a contemporaneidade do ensino, onde o saber é uma conquista 
permanente, que exige busca contínua, com capacidade de reconstrução das representações e 
práticas depreciativas e (des)valorativas. Sendo assim, como educadores, buscam-se 
perspectivas de, através do isolamento social, identificarmos novos métodos para seguirmos 
trabalhando na agenda 2030, dos objetivos de desenvolvimento sustentável. Assim sendo, a 
disciplina de contemporaneidade, faz parte da matriz de fluxo curricular de todos os cursos da 
Faculdade Santo Ângelo-FASA, como uma das ferramentas de inovação e desenvolvimento 
dos valores que a Instituição busca, que passa a estar em constante transformação, para suprir 
as necessidades que diariamente são apresentadas. Para isso, o método de abordagem foi através 
de aula expositiva, com participação de profissionais da área, onde podemos proporcionar o 
conhecimento da estrutura de uma cooperativa de resíduos recicláveis. Cada vez mais 
engajados, o corpo discente buscou formas de se organizar, principalmente dentro de suas casas, 
em tempos de pandemia, desenvolvendo a separação de resíduos, que, com o isolamento, a 
população está mais relapsa quanto a destinação deste material, explicou o representante da 
cooperativa. Nesse passo, quando falamos em educação ambiental e propostas de organização 
para um ambiente mais equilibrado, trata-se de um exercício diário, que não pode ser deixado 
de lado pela comunidade, pois, trata-se também da preservação do direito à saúde, em um 
ambiente ecologicamente equilibrado. 
Palavras-chave: Ambiental; Educação; Pandemia. 
|19| 
A ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA E GEOTECNOLÓGICA COMO SABER E 
RECURSO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A CONSCIENTIZAÇÃO NA 
PREVENÇÃO DOS DESASTRES AMBIENTAIS 
Luís Roberto Rizzi Marraccini 
Universidade Estadual Paulista "Júlio De Mesquita Filho” – Unesp 
luismarraccini1978@gmail.com 
Nos últimos anos constatou-se que os avanços tecnológicos possibilitaram o desenvolvimento 
de novas metodologias educacionais e consequentemente novas relações de ensino-
aprendizagem culminando com a formação de uma espécie ligação informacional de 
comunicação entre professores e os alunos. A escola como ambiente intermediador do processo 
ensino-aprendizagem passou a utilizar demandas cada vez maiores em relação ao uso de 
tecnologias como meios facilitadores da associação entre a teorias e as práticas aprendidas em 
sala de aula. A pesquisa tem como foco principal apresentar de maneira prática e objetiva as 
múltiplas possibilidades de introdução e uso de novas tecnologias de informação, 
principalmente mídias digitais na alfabetização cartográfica para o ensino aprendizagem da 
Educação Ambiental de educandos/as do Ensino Médio na Educação Básica. Como objetivo 
principal, esta pesquisa de Intervenção Pedagógica em uma Escola Estadual, procurou, a partir 
da reflexão sobre a utilização das tecnologias de informação e geotecnologias como recursos 
didáticos em sala de aula, o desenvolvimento e aplicação de uma sequência didática para o 
ensino da cartografia e geotecnologias na disciplina de Geografia, no Ensino Médio, 
contemplando o uso desses recursos tecnológicos para a conscientização sobre a educação 
ambiental em sala de aula. O projeto procurou contribuir para a melhoria das dificuldades dos 
alunos nas aulas em elaborar e compreender as representações do espaço geográfico e suas 
relações com as questões ambientais. Do ponto de vista metodológico apresenta como parte 
determinante o caráter investigativo acerca do Ensino da Cartografia e Geotecnologias, 
refletindo a linha teórica adotada pelo estudo, constituindo um agrupamento de procedimentos 
que, unidos, contribuirão para a obtenção dos objetivos desejados. A abordagem metodológica 
principal deste trabalho é a pesquisa qualitativa em decorrência das importantes contribuições 
e possibilidades de investigação, obtenção e análise de dados fundamentais para a compreensão 
do problema a ser investigado e culminaram na elaboração e aplicação de uma sequência 
didática, com o posterior diálogo com os envolvidos sobre suas experiências, aprendizagens e 
opiniões acerca dessa vivência além de um levantamento bibliográfico através do Catálogo de 
Teses e Dissertações do CAPES, utilizando-se os descritores “tecnologia”, “ensino” e 
“cartografia”, em associação, no período de 1997 a 2018, nas áreas de conhecimento de 
Educação Ambiental e Geografia. Conclui-se que a pesquisa mostrou-se relevante para melhor 
entendimento da forma pela qual os/as alunos/as compreendem a cartografia e as 
geotecnologias, e suas relações com a educação ambiental e como os professores percebem e 
trabalham o tema, visando a reflexão sobre possibilidades de criação e de aprimoramento dos 
materiais didáticos, através do uso de recursos tecnológicos. 
Palavras-chave: Geotecnologias; Cartografia; Educação Ambiental. 
|20| 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DE ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO 
FORMAIS 
Janaina Bonini 
Universidade Estadual Paulista "Júlio De Mesquita Filho” – Unesp 
janainabonini22@gmail.com 
No mundo globalizado, a educação ambiental (EA) deve ocorrer em diferentes circunstâncias 
e diferentes esferas, preparando o ser humano para que ao longo da vida ele seja capaz de 
desenvolver suas atividades em diferentes aspectos. Para tanto, faz-se necessário uma educação 
diferenciada que ocorra em espaços privilegiados que estabeleçam conexões entre questões de 
ordem ambiental e os problemas presentes no cotidiano. Considerando a dificuldade da 
população em compreender os conceitos e a aplicabilidade da EA, buscou-se verificar a 
transmissão do conhecimento em espaços educativos não formais, e se na prática este método 
consiste em um facilitador na compreensão de temas voltados ao meio ambiente e que permitam 
maior e melhor assimilação dos problemas gerados pela interferência e influência antropológica 
sobre a natureza, trazendo resultados mais efetivos em termos de absorção do conhecimento 
pela população e compreensão dos problemas ambientais já que a EA ainda é vista por muitos 
como um assunto de caráter naturalista, aquele que apenas relaciona seu conteúdo com 
reciclagem, preservação da natureza e suas paisagens, questões relacionadas a água e a EA vai 
muito além disso, envolve mudanças na forma de agir, pensar e se relacionar com a natureza. 
O objetivo norteador foi avaliar a efetividade das vivências mediada pelo educador ambiental 
em ambientes não formais como estratégia metodológica facilitadora da compreensão de 
questões ambientais e a relação dela com problemas enfrentados no cotidiano. Trata-se, de uma 
pesquisa de relevância científica, destacando a sensibilização em espaços educativos não 
formais como um importante recurso didático facilitador da aprendizagem, tendo em vista as 
necessidades por busca de estratégias que facilitem a relação entre população e natureza, pois 
o ensino em ambientes não formais de educação tende ser mais interativo e dinâmico, 
auxiliando na construção do conhecimento e permite que a construção do conhecimento seja 
aplicado de uma forma mais natural pelo educador ambiental e compreensível para as pessoas 
em geral. A pesquisa consiste em uma revisão literária, qualitativa, pois se aplica ao estudo das 
relações sociais devido à pluralização das esferas da vida. Como literatura de apoio, foram 
considerados artigos científicos publicados em revistas indexadas nacionais, capítulos de livros, 
entrevistas, teses e dissertações, buscadas em bibliotecas físicas e bases de dados virtuais,como 
Scientific Electronic Library Online – SciELO, Biblioteca Virtual em Meio Ambiente e 
Educação, repositórios de produção científica de Universidades e outras fontes. As referências 
mais relevantes para o desenvolvimento do trabalho foram as que discorreram sobre pesquisas 
na área da Educação Ambiental e espaços educativos não formais. 
Palavras-chave: Ambientes não formais; Metodologia diferenciada; Espaços Educativos Não 
Formais. 
|21| 
CINECAXXYRI: SESSÕES DE CINEMA NO BAIRRO COROADO – ZONA LESTE 
DE MANAUS/AM 
Lucas do Prado Pereira; Renata Vilar de Almeida; Bianca da Silva Doza; Rodrigo da 
Gama Silvério 
Coletivo Caxxyri. Contato: lucas.pradopereira.lpp@gmail.com 
O Coletivo Caxxyri é um grupo de moradoras e moradores do bairro Coroado, localizado na 
Zona Leste da cidade de Manaus (AM), que promovem agricultura urbana e comunicação social 
e sonha com um Coroado com mais espaços verdes, árvores frutíferas, hortas comunitárias e 
igarapés vivos, para uma população mais saudável, a partir de uma rede de comunicação e 
solidariedade. O grupo surgiu em 2016 vislumbrando ser um movimento comunitário no bairro, 
a partir da troca de saberes populares e científicos, visto que existem duas grandes instituições 
de educação na vizinhança: a UFAM (Universidade Federal do Amazonas) e o INPA (Instituto 
Nacional de Pesquisas da Amazônia). Desde o início do Coletivo Caxxyri várias ações foram 
viabilizadas, como: cursinho popular preparatório para redação do ENEM, grupo de Capoeira, 
feira de artesanatos, plantio de mudas, mutirão de limpeza, parcerias com instituições do bairro, 
oficinas de compostagem e cinema no bairro – o CineCaxxyri. Esse último iniciou-se em abril 
de 2019, com sessões mensais e temas relacionados a datas comemorativas na temática 
socioambiental. Após cada sessão, uma roda de conversa era iniciada com as pessoas presentes, 
que contribuíram com suas opiniões, experiências e inspirações em relação ao filme. Até agora, 
foram organizadas 15 sessões, sendo a última em fevereiro de 2020, quando as atividades 
presenciais foram paralisadas devido à pandemia de Covid-19. Os filmes exibidos no 
CineCaxxyri foram: “Saneamento básico”, “Xingu”, 5 curtas-metragens infantis foram 
transmitidos na terceira sessão (“Caminho dos gigantes”, “Tudo Verdim”, “A maior flor do 
mundo”, entre outros), “O menino e o Mundo”, Ilha das Flores” e “Ilha das Flores: depois que 
a sessão acabou”, Encantadas – Mulheres e suas lutas na Amazônia” e “Em busca de Lélia”, 
“Amazônia”, “Coroado – quintal urbano”, “Divertidamente”, “Sob a pata do boi”, “As 
aventuras do Avião vermelho”, “Compostagem – porque não?”, “O silêncio dos homens”, 
“Kiriku e a feiticeira” e, por fim “Paraí”. As temáticas das conversas após as exibições 
abordaram temas diversos, entre eles: a importância da união da comunidade em prol de um 
bem comum; a cultura e os direitos indígenas; a problemática dos resíduos sólidos e a redução 
de consumo; o desmatamento e a criação de gado na Amazônia; compostagem caseira como 
alternativa de produção de adubo e destinação de resíduos orgânicos; a problemática do 
racismo; questões de gênero e suas pressões sociais, entre outros. Cada sessão gerou uma 
reflexão avaliativa no Coletivo sobre o tema, o debate, a duração, a adequação para público 
infantil, formas efetivas de divulgação, entre outras, para que as sessões pudessem abarcar os 
objetivos do Coletivo e despertar o interesse da comunidade. Nesse sentido, o uso de filmes e 
documentários tem sido eficaz e satisfatório para levantar temáticas que não são comuns de 
serem discutidas na comunidade do Coroado. 
Palavras-chave: Cinema no bairro; Comunidade urbana; Filmes alternativos; Meio Ambiente 
e Sociedade. 
|22| 
FORMAÇÃO CIDADÃ: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO ESCOLAR 
Luan Manoel Thomé¹; Jorge Pereira Machado² 
¹Universidade do Estado de Minas Gerais. E-mail: luan.thome@uemg.br ²Universidade Federal dos 
Vales do Jequitinhonha e Mucuri. 
A globalização é um fenômeno mundial que impactou diretamente as relações entre os países, 
as mudanças advindas deste processo têm um impacto diferenciado em cada lugar. Com isso 
ocorreram diversas mudanças nos vínculos trabalhistas, sociais, e econômicos - o consumismo 
é uma dessas consequências, e com ele o aumento considerável dos índices de poluição e de 
degradação ao meio ambiente. A instituição escolar, como instrumento social deve possibilitar 
aos sujeitos serem agentes transformadores de sua realidade, visando isso são trabalhados pelos 
professores aspectos relativos à consciência socioambiental. A educação ambiental de acordo 
com os documentos curriculares vigentes é um tema transversal, que deve ser abordado por sua 
completude em todos os componentes curriculares, a fim de promover a formação integral da 
criança. O objetivo dessa pesquisa é apresentar algumas ações desenvolvidas em uma escola da 
rede municipal de Diamantina. Como metodologia utilizou-se a pesquisa bibliográfica, rodas 
de leituras, debates, análise do livro didático e na elaboração do projeto intitulado: “Cuidando 
do nosso bem maior”. Em seguida, o projeto foi implementado, de início foi realizada uma roda 
de conversa baseado no seguinte questionamento: como estou cuidando do meio ambiente? 
Realizando o diagnóstico da turma, posteriormente foi elaborada pelos docentes uma sequência 
didática com o tema e atividades interdisciplinares, a seguir veremos o que foi trabalhado em 
cada componente curricular – no português (interpretação e produção de textos com diversos 
gêneros), na matemática (análise de gráficos e tabelas), na geografia (atividades envolvendo 
mapas temáticos), na história (relação dos fatos históricos com a degradação do meio ambiente), 
em ciências (realização de seminários, incentivo à coleta seletiva, confecção de uma horta em 
casa). O projeto teve como ação final uma passeata, na qual as crianças saíram nas ruas da 
cidade expondo faixas e cartazes, a fim de sensibilizar a população. Nos diversos momentos 
dialógicos, os alunos trouxeram inúmeras situações do dia a dia, realizado uma atividade 
reflexiva sobre suas atitudes em casa, no ambiente escolar e na rua. Os resultados apresentam 
um envolvimento significativo das crianças, pois todas apresentavam o desejo de contribuir na 
promoção de um ambiente mais agradável e no combate algumas ações indevidas, como 
queimadas, descarte de lixo em lugares inapropriados, e uso da reciclagem em suas casas. 
Palavras-chave: Educação ambiental; Interdisciplinaridade; Transformação. 
|23| 
DESAFIOS E POTENCIALIDADES DA CONSCIENTIZAÇÃO DOS CUIDADOS DO 
MEIO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA 
Jorge Pereira Machado¹; Luan Manoel Thomé²; Jéssica Mayara Nascimento Machado³ 
¹Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, E-mail: jpmdtna@gmail.com 
²Universidade do Estado de Minas Gerais ³Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri 
O presente trabalho tem como objetivo apresentar dados sobre o projeto interdisciplinar “O lixo 
x Meio Ambiente” realizado com crianças do 5º ano do ensino fundamental anos iniciais, em 
uma escola da rede municipal, localizada no município de Diamantina-MG. Foram adotados 
métodos práticos de análises com 24 crianças na faixa etária de 9 a 11 anos. Utilizamos 
inspiração no método da pesquisa-ação para construção e levantamento dos problemas 
apresentados. Como estratégia para nortear a pesquisa e as ações das crianças frente a reflexão 
sobre assunto abordado, utilizamos ainda de debates e diálogos em sala e nos espaços externos 
da escola. Foi oportunizado as mesmas que conversassem com a família em casa, realizassem 
pesquisas sobre o assunto e observassem o que poderia ser feito para a conscientização da 
organização do lixo produzido em suas residências e o lixo produzido na escola. Essa ação 
também proporcionou as crianças a compreensão de alguns tipos de lixo existentes em nosso 
ambiente,como: Lixo orgânico, não orgânico, recicláveis e reutilizáveis. Como produto do 
projeto, as crianças construíram lixeiras com caixas de papelão para seleção dos lixos, cartazes 
de conscientização e textos dissertativos, que foram colados nas paredes e muros da escola. 
Considera-se que o projeto “Lixo x Meio Ambiente”, vinculado à disciplina de educação 
ambiental, foi trabalhado de maneira coletiva entre os conteúdos e as crianças, porém, ainda 
com muita timidez pelo professore regente, uma vez que era primeiro projeto elaborado sobre 
a temática na instituição. Observou-se que as crianças possuíam pouco conhecimento prévio 
sobre a temática em questão, o que nos revela a necessidade de construir ainda mais projetos 
sobre o assunto, haja vista que, foi observado grande interesse e muitas curiosidades vindos das 
crianças, em relação ao assunto sobre o meio onde vivem e estudam, mostrando que é possível 
diminuir os problemas ambientais causados pelo excesso de lixo produzido por eles em 
parcerias com os familiares, amigos, comunidade escolar e a sociedade em geral. Consideramos 
que apesar de dificuldades encontradas, se faz necessário incluir a educação ambiental como 
conteúdo interdisciplinar permanente objetivando trabalhar esse assunto de modo 
contextualizado em aulas expositivas, dialógicas, demonstrativas e práticas para que assim as 
crianças possam ajudar a sociedade e a si mesmas, construindo um mundo mais sustentável. 
Palavras-chave: Criança; Educação ambiental; Lixo. 
|24| 
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UM PLANO DE RETOMADA DAS ATIVIDADES 
PRESENCIAIS NO ENSINO SUPERIOR 
Adriano André Maslowski; Ana Paula de Oliveira Pause 
Faculdade Santo Ângelo – FASA. adrianolowski13@gmail.com 
Após cinco meses de pandemia, já ventilamos possibilidades de retomada das atividades 
presenciais com o corpo discente, dentro das orientações da OMS, bem como através das 
autorizações governamentais. Porém, é sabido que não será uma retomada simples, mas de 
ampla complexidade, de grande responsabilidade e segurança. Diante da rotina que 
vivenciávamos, nunca paramos para pensar o quanto estávamos expostos a inúmeros tipos de 
contaminações. Hoje, percebemos que não devemos ter apenas cuidado ao higienizarmos 
nossas mãos e observarmos nossas secreções, mas que trata-se de uma educação ambiental, por 
meio da higiene, e de pequenos atos, através da conscientização de cada um. Diante disso, nosso 
objetivo como educadores, vai além de exemplos com o uso de máscaras e álcool gel, mas 
deixarmos de lado costumes que caracterizam os brasileiros, como um simples abraço e um 
beijo. A saudade é grande entre todos e, em uma futura retomada de atividades presenciais com 
o corpo discente, o cuidado deve se multiplicar. Sendo assim, de que maneira vamos contribuir 
com isso? O que fazemos quando dizemos que somos educadores ambientais? A partir desse 
questionamento, percebemos nossa atuação enquanto influenciadores, exemplos e agentes 
informadores das condutas que precisam ser observadas. Para isso, a Instituição que integramos 
tem feito diversas ações de conscientização, via rede sociais. Já retomamos algumas atividades 
administrativas onde, através de agendamentos, atendemos as necessidades mais urgentes dos 
alunos e, damos toda a estrutura para atendermos em segurança. Damos o exemplo. Portanto, é 
sabido que o distanciamento deve permanecer, a circulação do ar nunca deve deixar de ser 
observada, até o simples uso dos banheiros. E além de tudo isso, importante salientar que nossa 
cultura tem como socialização, o chimarrão. Bebida tradicionalista, que é passada de mão em 
mão. Costume que dentro da sala de aula nunca faltou, independente da estação do ano. A 
flexibilização tão logo ocorrerá. Porém, o normal nunca voltará. Já esta nova forma de conviver, 
requer adaptação muito atenta ao meio e, que com a ajuda de todos, principalmente dos 
educadores nos espaços formais e não formais, passará a ser minuciosamente observada. Sendo 
assim, que possamos fazer desse planejamento, prevenção contínua. Que não só a nossa, mas a 
saúde de nossos alunos e, principalmente de seus familiares, seja priorizada. O ser humano não 
vive sozinho, mas para que sua vida em sociedade seja garantida, o direito à saúde como 
prevenção, faz parte de suas garantias, enquanto cidadão. 
Palavras-chave: Segurança; Responsabilidade; Pandemia. 
|25| 
A IMPORTÂNCIA DO EDUCADOR AMBIENTAL PARA A EDUCAÇÃO CRÍTICA-
SOCIAL E TRANSFORMADORA: ANÁLISE SOBRE O CONTEXTO PANDÊMICO 
E PÓS-PANDÊMICO 
Beatriz Dias da Silva; Jéssica de Lima Nunes 
Educa sob demanda – ds_beatriz@yahoo.com.br - delima.jazz15@gmail.com 
A pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) teve o impacto de revelar como estamos vivendo 
em sociedade, sendo uma prática reprodutiva das relações de poder existentes que não associam 
as ações individuais na sociedade com as condições políticas, históricas e ambientais. O 
educador ambiental contribui para a conscientização e inserção no mundo de indivíduos que 
compreendem sua realidade e a importância dos vários aspectos que estão envolvidos nesse 
processo, já que ela consiste na associação entre processos ecológicos e sociais na leitura de 
mundo, e na forma de intervir na natureza. Sempre voltada para uma ação reflexiva e coletiva 
que nos torna seres capazes de não somente reconhecer a dimensão social da crise ambiental, 
mas também contribuir para a sua transformação, proporcionando uma visão da educação 
voltada à construção e fortalecimento da gestão participativa e cidadania ativa, pois, o contexto 
da crise socioambiental atual exige não somente a formulação de novas abordagens da educação 
ambiental, mas que essa seja de uma perspectiva crítica-social e transformadora que não 
dissocia o social do ambiental. Este trabalho teve como objetivo a reflexão sobre importância 
do educador ambiental para a educação crítica-social e transformadora no contexto de pandemia 
e pós-pandemia e promove a valorização de formas do ser humano se relacionar com o meio 
ambiente que não seja dualista, predatória e que trabalhe para a construção de novos paradigmas 
que contrapõem o modelo capitalista atual. O presente trabalho participa de um programa de 
discussão em mentoria por pares em que há a realização de uma revisão bibliográfica sobre as 
diversas abordagens da educação ambiental e uma pesquisa exploratória para mostrar as 
perspectivas da educação ambiental em contexto de pandemia e pós-pandemia. A 
sustentabilidade, em especial no tocante ao pensamento sustentável é uma ótima forma de 
prevenção. Não é a primeira vez que vemos um vírus sendo propagado através de animais. A 
febre amarela, a Gripe Aviária H5N1, a Gripe Suína H1N1, o Sarampo, o HIV-1, a SARS, a 
Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), o Zika e o novo Coronavírus são exemplos 
de que a cura não virá somente com uma vacina e sim com medidas rigorosas de 
sustentabilidade e preservação dos ecossistemas entendendo o valor de um mundo natural 
ecologicamente equilibrado. Assim, se faz de suma importância no contexto de pandemia e pós-
pandemia o rompimento com um modelo de educação ambiental mais conservador, que não 
reflete sobre a atual situação de descaso da sociedade capitalista frente às questões ambientais 
e que o educador ambiental não se prenda somente às consequências causadas pela pandemia, 
mas sim a sua origem podendo ser uma grande oportunidade para a ressignificação da educação 
ambiental tendo em vista a formação de sujeitos críticos, transformadores e ecopolíticos 
capazes de agir nas causas ambientais e lutar contra os regimes antiecológicos. Compreende-se 
que quando dizemos que somos educadores ambientais assumimos o papel de agentes que se 
dedicam a uma formação que se aprofunda nas questões sociais-ecológicas como parte 
intrínseca da vida humana e do seu desenvolvimento. 
Palavras-chave: Educação Ambiental; Pandemia; Sustentabilidade.|26| 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM DIÁLOGO COM ARTE E EDUCAÇÃO 
PATRIMONIAL 
Marcelo Luiz Braga Maia; Marcos José Cavalcanti 
Furnas Centrais Elétricas. E-mail: maia.casa@yahoo.com.br 
Apresentação de um trabalho de Educação Ambiental com intercâmbio de conceitos da 
Educação Patrimonial e a inserção de uma atividade artística. A atividade foi realizada por 2 
anos consecutivos para jovens de Paracatu – MG, dentro do licenciamento ambiental de uma 
Linha de Transmissão, que indicou o bairro JK como diretamente impactado pelo 
empreendimento. A atividade foi a realização de um workshop de fotografia de celular, com a 
inserção do licenciamento e técnicas de fotografia. A fotografia feita com celular foi utilizada 
como instrumento de investigação sobre o quê o jovem vê e sobre os seus valores com relação 
à cidade em que mora. Foram adotados os pressupostos de uma Educação Patrimonial crítica 
que não ensina o que é importante, nem passa valores sobre a história das cidades, mas que 
investiga, questiona e tenta construir junto com o aprendiz os conceitos. Assim em vez de 
ensinarmos o que é relevante ou o que é o patrimônio, perguntamos qual era o patrimônio deles, 
o que eles gostavam de fazer, os hábitos e passatempos. Não existe uma hierarquia de valores, 
apenas uma investigação sobre os valores e hábitos. A investigação patrimônio individual 
questiona os hábitos, e não tem um caráter educativo tradicional. Sendo um instrumento para 
criar um diagnóstico e não material de ensino, como na vertente tradicional. Dentro desse 
contexto, também podem ser colocadas questões de relevância local. No nosso caso a visita à 
um museu quilombola na região. Ao mesmo tempo a inserção de atividades artísticas coloca 
questões de falta de aparelhos culturais na maioria das cidades brasileiras. 
Palavras-chave: Educação Ambiental; Arte; Educação Patrimonial; Licenciamento. 
|27| 
A SEMENTE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UM PERCURSO FORMATIVO 
DESENVOLVENDO NOVOS OLHARES AO MEIO AMBIENTE 
Natalia Bagattoli Pedron; Debora Teske 
Centro de Educação Cantinho Feliz (CETISA). Contato: nbpedron@gmail.com 
Este resumo trata de um relato de experiência que objetiva descrever o percurso formativo 
interdisciplinar de uma turma do 6º ano de uma escola referente ao Desafio de Educação 
Ambiental do IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) de 2020. Esta atividade 
propunha a interação das crianças com o meio ambiente, mesmo sem sair de casa devido à 
Pandemia Covid-19. Vale ressaltar que as aulas nesta escola acontecem por meio da plataforma 
online Skype, assim o professor e os estudantes se encontram semanalmente e realizam 
atividades em conjunto. Desta forma, a partir das indicações do desafio, desenvolvemos um 
percurso educativo cooperativo, relacionando as áreas de Ciências e Filosofia, para possibilitar 
outro modo de compreender e interpretar o mundo e, consequentemente, de transformá-lo. 
Utilizamos práticas educativas diferentes durante o percurso, para estimular habilidades 
distintas despertando um olhar sensível ao Meio Ambiente, sendo assim, elaboramos juntos 
mapas mentais e discutimos sobre o conceito de Meio Ambiente, sua constituição e as nossas 
ações sobre e com ele. Ainda, utilizamos duas obras literárias para fortificar a relação do 
cuidado com o meio ambiente. A partir da cartilha ‘A Semente Mágica’ disponibilizada pelo 
IMA, construímos compreensões de que pequenas ações podem transformar o mundo, e pela 
leitura da obra ‘O Homem que amava Caixas’ aprofundamos o olhar para o cuidado com o meio 
em que vivemos, destacando o cuidado com nossos pares. Baseado neste percurso provocamos 
os estudantes a pensar sobre as atitudes diárias que devemos ter ao sermos protagonistas na 
construção de um mundo melhor. Assim, os estudantes sistematizaram 18 atitudes que 
contribuem para o cuidado com o meio ambiente, entre elas surgiram: Conversar com as 
plantas, separar o lixo, demonstrar amor de diferentes formas, doar roupas e brinquedos, estar 
presente para aqueles que precisam, evitar o consumismo, dar preferência a idosos e gestantes, 
optar por sacolas reutilizáveis, andar a pé e de bicicleta, ser gentil, ter uma relação de cuidado 
com as plantas e animais, economizar a água e não poluir os mares etc. A partir disso, inclusive, 
algumas ações já foram colocadas em prática como, por exemplo, a campanha de doação de 
roupas realizada pela turma para famílias que necessitavam. Após realizar as ações, cada aluno 
criou uma foto que representava uma das atitudes. Com isso, criamos um vídeo para divulgar 
esta prática e buscar semear a semente da Educação Ambiental em mais pessoas. O vídeo foi 
publicado nas redes sociais do IMA e pode ser visualizado no link 
https://www.instagram.com/p/CA891oTAcq7/. Compreendemos que, mediante as práticas 
educativas coletivas, a utilização de diferentes gêneros discursivos e a discussão que 
relacionava o cotidiano dos estudantes, o percurso formativo possibilitou a internalização de 
conceitos significativos respeitando a singularidade de cada indivíduo, além de estimular a 
cooperação ao percebermos que todos somos responsáveis pelo meio ambiente. Com percursos 
formativos que reforçam o nosso vínculo com o meio ambiente, proporcionamos o 
desenvolvimento de pessoas mais sensíveis, compreensivas, reflexivas e ativas em contextos 
ambientais, políticos, econômicos e sociais. 
Palavras-chave: Meio Ambiente; Processo Formativo; Educação Ambiental. 
 
https://www.instagram.com/p/CA891oTAcq7/
|28| 
O USO DA HISTÓRIA ORAL NO ESTUDO DA RELAÇÃO PESSOA-AMBIENTE 
NO CONTEXTO DA URBANIZAÇÃO 
Renata Vilar de Almeida 
Especialista em Educação Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos - 
Universidade de São Paulo (USP). Contato: renatavilaralmeida@gmail.com 
A urbanização no Brasil, movimento que ocorreu nas últimas décadas do século XX, modificou 
as relações entre o campo e a cidade: de 1950 a 2014 a população urbana mundial aumentou 
em cinco vezes. Alguns dos grandes incentivos a esse movimento foram a industrialização, 
expansão do capitalismo e investimento de empresas estrangeiras no Brasil. A maioria dos que 
migraram para a cidade foi incentivada pelo discurso da oferta de emprego e a revelação de 
uma vida “melhor”, já que este movimento também esteve associado à desvalorização do 
trabalho no campo. A partir destas provocações, esta pesquisa reuniu, em dezembro de 2018, 
relatos de cinco pessoas de uma mesma família, que nasceram (entre 1950 e 1960) em uma área 
rural do interior do estado de São Paulo, e na juventude mudaram-se para a cidade, cada um em 
seu tempo e contexto, porém com o mesmo objetivo: buscar um emprego e construir uma vida 
nova, urbana e moderna. A pesquisa buscou entender como o movimento da urbanização 
influenciou na relação do ser humano com o ambiente. Para isso, foi usado o método da história 
oral que trouxe vozes, acontecimentos e experiências deste momento e suas dificuldades e, 
também, memórias afetivas da vida no campo. Um dos pontos mais marcantes nos relatos foi a 
saudade da vida no sítio, dos alimentos fresquinhos, diversos e em abundância. Também foi 
falado sobre o ensino na escola rural, os remédios naturais e as curas realizadas pelas 
benzedeiras. Porém, com o tempo, alguns hábitos foram se modificando e as idas para a cidade 
começaram a ser cada vez mais necessárias: a escola rural tinha apenas o ensino básico e a 
benzedeira começou a ser substituída pela farmácia. Dessa forma o deslocamento passou a ser 
mais um desafio da vida no campo, somado à desvalorização comercial dos produtos da 
agricultura familiar e à dificuldade de se encontrar “camaradas” para ajudar no trabalho do sítio. 
A história oral se mostrou um método eficaz, rico e democrático. As e os participantes puderam 
se expressar de maneira natural e descontraída, tanto pelas palavras como pelas expressões 
faciais, pausas, tom da voz e emoções, caracterizandouma participação ativa e verdadeira, de 
tal forma que esse recurso metodológico tem se tornado recorrente em pesquisas na área de 
educação ambiental. A análise dessas histórias concluiu que a urbanização teve bastante 
influência nas escolhas dessas cinco pessoas, na época. A saída do campo para a cidade gerou 
uma relação diferente com a natureza, sobretudo pelo distanciamento físico do ambiente onde 
moravam, e gerou mudanças também: na alimentação, no cuidado com a saúde, no tipo de 
trabalho e em muitos outros fatores. Sendo assim, pode-se dizer que o movimento da 
urbanização teve (e ainda tem) muitas influências no distanciamento do ser humano com a 
natureza, porém isso ocorreu de uma forma mais complexa do que apenas com a migração em 
si. É importante refletir sobre as influências históricas, econômicas, sociais e culturais da nossa 
sociedade, e trabalhar a educação ambiental de forma sistêmica, considerando esses contextos. 
Palavras-chave: História oral; Relação com a natureza; Urbanização; Campo e cidade. 
 
mailto:renatavilaralmeida@gmail.com
|29| 
ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO 
FERRAMENTA FORMADORA DE UM PENSAMENTO CRÍTICO E 
QUESTIONADOR 
Gabriela de Mello Campos Machado 
Unip – Universidade Paulista. gabi_mellos@hotmail.com 
Os parques estaduais e municipais de São Paulo são áreas verdes dentro de áreas urbanas. 
Locais que abrigam várias espécies de animais e plantas, além de centros de pesquisa, lazer e 
educação. Localizados próximas ou dentro de áreas de conservação, são locais que permitem 
mesmo que com eventos, um maior contato com a natureza. Frequentam esses parques, desde 
alunos da educação escolar, famílias e até universitários. Famílias, amigos e casais que muitas 
vezes buscam nessas áreas verdes um local para relaxar e fugir da agitação da cidade, ou para 
simplesmente admirar suas belezas. Porém toda essa beleza é muitas vezes poluída por seus 
visitantes que ao passarem pelo local acabam descartando o lixo em locais impróprios, 
alimentando inadequadamente animais silvestres, degradando plantas e deturpando espaços 
públicos. Contudo precisa ser analisado se estas pessoas fazem isso por falta de informação ou 
por achar que é o correto a se fazer, porém é possível que esse pensamento possa ser 
transformado. A educação ambiental tem como objetivo mostrar toda a problemática ambiental, 
formar cidadãos que sejam ambientalmente corretos e que aprendam a conviver de forma mais 
harmônica com o meio em que vivem, transformando esse pensamento ambientalmente errado. 
Essa educação ambiental feita seja por pessoas formadas ou não formadas é de fundamental 
importância, sendo o educador ambiental uma ferramenta capaz de transformar o pensamento 
dessas pessoas e um pensamento mais crítico e questionador sobre suas atitudes. Por meio de 
apresentações em espaço público, informativos bem explicativos, aulas interativas onde a 
pessoa tem um contato direto com a natureza, bate-papos sobre o meio ambiente, dentre outras 
várias formas de ensinar a população sobre como impactar menos a natureza. Contudo, isso 
deve ser feito de forma a ser uma educação a menos invasiva possível pois deve ter respeito a 
cultural, o estilo de vida e as limitações de cada pessoa. Focando em não só passar informações, 
respostas, mas sim fazer com que a pessoa crie dentro de si perguntas, onde ela mesma vai 
analisar suas atitudes e como pode transformá-las. Por meio de uma análise pessoal teve como 
resultado esperado, a partir da interação com professores e visitantes, que muitas dos visitantes 
e alunos não sabia dos impactos que causavam no meio ambiente e após informados começaram 
a repensar suas atitudes e transforam suas respostas em questionamentos e de como agir 
diferente, além de repassar isso para as pessoas próximas, fazendo assim uma corrente de 
educadores ambientais. 
Palavras-chave: Educação ambiental; pensamento crítico; atitudes ambientais; 
 
mailto:gabi_mellos@hotmail.com
|30| 
PROBLEMÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS NO ESPAÇO DA UNIVERSIDADE DO 
ESTADO DO PARÁ 
Maiza Annielle Costa De Carvalho 
Universidade do estado do Pará. Contato: maizacarvalhocosta@gmail.com 
Diante de reclamações da comunidade devido ao acúmulo de lixo na frente da Universidade do 
Estado do Pará, que atrapalhava a movimentação das pessoas, trazendo uma visão negativa da 
universidade, barulho e da poluição ambiental, dois estudantes e funcionários da UEPA 
organizaram as ações relatadas neste trabalho. O objetivo foi de trazer uma reflexão sobre 
educação ambiental para sociedade e destacando a existência de estudos sobre o meio ambiente 
no campus. Desta forma, o grupo de pesquisa Grupema mobilizou outros grupos como 
Embrapa, coletivo jovem e Museu Emílio Goeldi, para o desenvolvimento de uma ação na 
frente da universidade com o objetivo de sensibilizar e, a longo prazo, mobilizar outras 
atividades em outros locais de Belém que também se encontravam na mesma situação. 
Inicialmente, foi necessário divulgar à sociedade através de mobilização online e realização de 
visitas por integrantes do Grupema a turmas de graduação da UEPA para chamar esses 
estudantes. As ações foram realizadas em dois momentos: No primeiro dia do evento, os 
membros do coletivo jovem e do grupo de pesquisa Grupema, assim como, dos demais 
organizadores, realizaram plantio de mudas e pintaram pneus, divulgando a ação, limpando o 
local, comprando materiais para plantio de espécies de mudas com auxílio de especialistas. Na 
segunda aplicação ocorreu maior divulgação do evento, assim, obteve um maior número de 
estudantes de graduação da UEPA e da UFPA. Essas duas ações instigaram uma curiosidade 
da comunidade no que estava sendo feito, as artes feitas no espaço tornaram-se local de atração, 
as plantas e a utilização de caixas e pneus. Tornaram o espaço como um todo atrativo e motivo 
para discussão. No entanto, assim como no primeiro dia da ação em poucos dias já havia 
acúmulo de lixo trazendo poluição ambiental e visual. Motivo que formulou uma nova pergunta 
aos organizadores. Do porquê mesmo fazendo atividades não se conseguiu ainda uma 
sensibilização das questões ambientais na instituição? Isto demonstra a necessidade de projetos 
e ações locais para motivar mudanças duradouras. 
Palavras chaves: Ação, Sensibilização; Comunidade; 
 
mailto:maizacarvalhocosta@gmail.com
|31| 
PRÁTICAS GEOGRÁFICAS PARA A PERCEPÇÃO E CONCEPÇÃO DA 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA 
SUSTENTABILIDADE 
José Rafael Freitas Ribeiro 
Seduc. E-mail: joserafaelfreitas@gmail.com 
O debate acerca da educação ambiental está em evidência a partir das discussões internacionais 
do processo de desenvolvimento sustentável que implicou num processo de emancipação 
humana. O que pressupõe tomar medidas que venham diminuir os impactos negativos no 
ambiente natural e na sociedade, e assim incorporar como unidade curricular o ensino de 
educação ambiental. O objetivo deste trabalho é fornecer uma reflexão e análise de como a 
educação ambiental está sendo trabalhada na disciplina Geografia e como através das 
metodologias voltadas para o desenvolvimento sustentável, é possível criar práticas que 
venham interferir de forma positiva nos espaços geográficos e na construção de cidadãos 
críticos. A educação ambiental deve incorporar o enfoque participativo dos professores e alunos 
nas escolas, pois a finalidade da disciplina geografia é o centro para problematizar em vários 
olhares as várias práticas da dinâmica atual do mundo, caso contrário, todos estão sujeitos a 
sofrer com os problemas que o homem está aceleradamente causando a natureza. Transformar 
a educação com qualidade é um desafio que abrange toda uma corporação social de uma nação, 
pois educar não e só tarefa das escolas, mas de todo um conjunto que começa na família e chega 
ao Estado no que tange ao investimento em instrução e desenvolvimento dos indivíduos.No 
plano pedagógico, a educação ambiental tem-se caracterizado pela crítica à 
compartimentalização do conhecimento em disciplinas. É, portanto, uma prática educativa que 
questiona as pretensas disciplinas e os territórios de saber e poder já estabilizados, provocando 
com isso mudanças profundas no horizonte das concepções e práticas pedagógicas. Há a 
importância da temática ambiental e a geografia como disciplina para emancipação dos seres 
humanos, enquanto ser social e críticos para a compreensão dos espaços geográficos. A 
educação de qualidade é um desafio para os órgãos educacionais competentes em que devem 
inserir temáticas sociais e ambientais que o contexto geopolítico mundial convive para a 
compreensão das transformações do espaço, da urbanização e do desenvolvimento sustentável. 
A geografia crítica despertará não só ao homem, mas a todos que de forma racional com gestão, 
manejo e sustentabilidade desejam preservar e conservar o próprio habitat, e isto partirá do 
princípio da visão crítica na sala de aula a respeito de como evitar consequências catastróficas 
no espaço geográfico. A geografia e a educação ambiental ensinado nas séries iniciais é um 
elemento que contribuirá com um enfoque nas questões do próprio espaço em que o aluno está 
inserido e os seus problemas ambientais. 
Palavras Chaves: Educação Ambiental; Espaço Geográfico; Desenvolvimento Sustentável; 
Ser críticos. 
 
|32| 
SOBRE O ORGANIZADOR, AUTORES E AUTORAS 
 
 
|33| 
ORGANIZADOR 
Valdir Lamim-Guedes 
Biólogo e Mestre em Ecologia pela Universidade Federal de Ouro Preto. Especialista 
em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo 
(Labjor)/UNICAMP, Design Instrucional para Web (UNIFEI) e Educação Ambiental 
(USP). Doutor em Educação (USP). Foi professor-visitante na Universidade Nacional 
de Timor-Leste (2012). 
Currículo: http://lattes.cnpq.br/3473994189361010 
Contato: lamimguedes@gmail.com 
 
 
AUTORES E AUTORAS 
Adriano André Maslowski 
Mestrado em Filosofia (UFSM); Especialização em Interdisciplinaridade e Práticas 
Pedagógicas na Educação Básica (UFFS); Especialização em Leituras da Bíblia e 
Mundo Contemporâneo (URI); Graduação em Filosofia (IFIBE); Graduação em 
Teologia (URI). Aluno do Doutorado em Filosofia (UFSM); Docente na Faculdade 
Santo Ângelo – FASA. 
Contato: adrianolowski13@gmail.com 
Ana Paula de Oliveira Pause 
Mestrado em Direito (URI-SAN); Especialização em Docência para o Ensino Superior 
(CNEC); Especialista em Direito Processual Civil (CNEC); Bacharel em Direito 
(CNEC). Mediadora Judicial Cível e Familiar, certificada pelo Núcleo Permanente de 
Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Estado do 
Rio Grande do Sul–NUPEMEC. Docente na Faculdade Santo Ângelo – FASA. 
Currículo: http://lattes.cnpq.br/4735978468198751 
Contato: anapaulapause@gmail.com 
Beatriz Dias da Silva 
Pedagoga pela Faculdade de Ribeirão Preto – SP, especialista em 
Neuropsicopedagogia Institucional pela FAMESP e pós-graduanda em 
Neuropsicopedagogia Clínica pela CENSUPEG. É professora de Ensino Fundamental 
I na rede municipal da Prefeitura de Cravinhos – SP. Participante do programa de 
mentoria por pares com enfoque em Educação Ambiental. 
Currículo: http://lattes.cnpq.br/9222566370660204 
 
http://lattes.cnpq.br/3473994189361010
mailto:lamimguedes@gmail.com
mailto:adrianolowski13@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/4735978468198751
mailto:anapaulapause@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/9222566370660204
|34| 
Bianca da Silva Doza 
Sou uma das coordenadores do Coletivo Caxxyri e estudante de licenciatura em 
Geografia na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O coletivo comunitário e 
a universidade compõem uma das fontes da constante busca em refletir e agir, sendo a 
educação um dos meus interesses nesse processo. 
Currículo: http://lattes.cnpq.br/2654373868901574 
Contato: bdoza99@gmail.com 
Bruno Andrade Pinto Monteiro 
Doutor em Educação em Ciências e Saúde (NUTES/UFRJ) com estágio doutoral 
sanduíche na Universidade de Aveiro (Ua/PT), mestre em Tecnologia Educacional nas 
Ciências da Saúde (NUTES/ UFRJ), licenciado em Química (UFRJ) e em Física 
(UNIS) e técnico em Química. Professor Adjunto (UFRJ/Macaé). Professor do 
Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Saúde (NUTES/UFRJ) e do 
Mestrado Profissional em Ensino de Química (PEQUI/UFRJ). 
Currículo: http://lattes.cnpq.br/9891843186400847 
Contato: bpmonteiro@gmail.com 
Cássia Curan Turci 
Decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN)/UFRJ (07/2018-
06/2022), Professora titular (IQ/UFRJ), Doutora em Ciências - Físico Química pela 
UFRJ e McMaster University-Canadá (1996), Mestre em Ciências - Físico-Química 
(1985) pelo ITA-SP e Engenheira Química (1981). Principais linhas de pesquisa: 
Fotoemissão, Fotoabsorção e Fotofragmentação molecular utilizando-se a luz 
sincrotron, Ensino de Química com ênfase na Química Ambiental, Educação 
Ambiental e Acessibilidade. 
Currículo: http://lattes.cnpq.br/1296702009754084 
Contato: cassia@ccmn.ufrj.br 
Debora Teske 
Formada em Pedagogia pela Universidade Regional de Blumenau (FURB). Professora 
do quarto ano e coordenadora do Ensino Fundamental (anos iniciais) do Centro de 
Educação Cantinho Feliz (CETISA - Timbó, SC). 
Contato: debora_teske@hotmail.com 
Deborah Santos Prado 
Doutora em Ambiente e Sociedade pela Universidade Estadual de Campinas 
(UNICAMP), com período sanduíche na Universidade Autónoma de Madrid 
(Espanha). Mestre em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) 
com período sanduíche na Universidade de Manitoba (Canadá) e graduada em 
Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente é 
pesquisadora colaboradora do grupo de Pesquisa e Extensão em Conservação e Gestão 
de Recursos Comuns (NEPAM/UNICAMP) e professora do Centro Universitário 
SENAC na área de Meio Ambiente. 
http://lattes.cnpq.br/2654373868901574
mailto:bdoza99@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/9891843186400847
mailto:bpmonteiro@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/1296702009754084
mailto:cassia@ccmn.ufrj.br
mailto:debora_teske@hotmail.com
|35| 
Currículo: http://lattes.cnpq.br/0954087836394024 
Contato: deborah.stprado@yahoo.com.br 
Diógenes Valdanha Neto 
Biólogo (USP), mestre em Educação Escolar (UNESP) e doutor em Educação (USP). 
Desenvolve ações de intervenção comunitária e pesquisas de campo na Amazônia 
desde 2007, iniciando essa trajetória junto ao NAPRA. Atualmente é professor da 
Universidade Federal do Triângulo Mineiro, onde coordena o Laboratório de Meio 
Ambiente, Ciência e Educação (LAMACE-UFTM). Trabalha nas linhas de pesquisa 
“Educação Ambiental” e “Ensino de Ciências da Natureza”, com a formação de 
pesquisadores interdisciplinares gestores ambientais e/ou professores de 
Ciências/Biologia. 
Currículo: http://lattes.cnpq.br/8853958256665125 
Contato: diogenesvn@gmail.com 
Edigar Pereira da Silva Filho 
Graduado em Engenharia Civil pela UNIFOA (1981), graduado em Engenharia 
Mecânica pela USS (1990), Licenciatura em Matemática pela FERP (1997), pós 
graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pela 
UNIFOA/FUNDACENTRO (1985), pós graduação em Engenharia de Petróleo pela 
UCL (2006), especialista em Gestão e Gerenciamento de Projetos pela UFRJ (2017), 
pós graduação em Docência do Ensino Superior pelo IMEAD (2020), Professor da 
FAETEC desde 2018. 
Currículo: http://lattes.cnpq.br/3804410909879857 
Gabriela de Mello Campos Machado 
Graduanda em Ciências Biológicas na Universidade Paulista Campus Vergueiro. Já 
fiz estágio como educadora ambiental no Zoológico de São Paulo, durante 1 ano e 8 
meses. 
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1349296611385947 
Contato: gabi_mellos@hotmail.com 
Janaina Bonini 
Mestranda em Docência para Educação Básica pela Unesp (2020), Graduada em 
Geografia pela FIJ (2008), Pedagogia pela Uninove (2010) e Meio Ambiente e

Continue navegando