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O QUE EU FAÇO QUANDO DIGO QUE SOU EDUCADOR OU EDUCADORA AMBIENTAL? Valdir Lamim-Guedes Organizador CADERNO DE RESUMOS DO SEGUNDO SEMINÁRIO Valdir Lamim-Guedes Organizador Caderno de resumos do Segundo Seminário O que eu faço quando digo que sou educador ou educadora ambiental? Editora Na Raiz São Paulo 2020 |2| Editora Na Raiz Editor-Chefe: Prof. Dr. Valdir Lamim-Guedes Conselho Editorial Prof. Dr. Alexandre Marcelo Bueno (Universidade Presbiteriana Mackenzie) | Profa. Dra. Annie Gisele Fernandes (USP) | Prof. Dr. António Manuel Ferreira (Universidade de Aveiro, Portugal) | Prof. Dr. Carlos Junior Gontijo Rosa (USP) | Profa. Dra. Deborah Santos Prado (Centro Universitário Senac) | Prof. Dr. Fábio Augusto Rodrigues e Silva (UFOP) | Prof. Dr. Felipe W. Amorim (Unesp) | Profa. Dra. Flavia Maria Corradin (USP) | Prof. Dr. Francisco Secaf Alves Silveira (Universidade Anhembi Morumbi) | Prof. Dr. Horácio Costa (USP) | Prof. Dr. Javier Collado Ruano (Universidad Nacional de Educación, Equador) | Prof. Dr. José Augusto Cardoso Bernardes (Universidade de Coimbra, Portugal) | Prof. Dr. Marcos Paulo Gomes Mol (Fundação Ezequiel Dias) | Prof. Dr. Pedro Roberto Jacobi (USP) | Prof. Dr. Renato Arnaldo Tagnin (Faculdades Oswaldo Cruz) | Profa. Dra. Suzana Ursi (USP) | Profa. Dra. Yasmine Antonini (UFOP). Contatos https://editoranaraiz.wordpress.com/ | lamimguedes@gmail.com L231v Lamim-Guedes, Valdir (Org.) 1985- Caderno de resumos do Segundo Seminário “O que eu faço quando digo que sou educador ou educadora ambiental?” [livro eletrônico] / Valdir Lamim- Guedes (Org.). Vários autores. – São Paulo: Na Raiz, 2020. 39f; 21 x 29,7 cm; pdf ISBN 978-65-991479-7-5 1. Educação. 2. Educação Ambiental. I. Título. CDD: 370 https://editoranaraiz.wordpress.com/ mailto:lamimguedes@gmail.com |3| SUMÁRIO Apresentação ............................................................................................................................. 6 Programação ............................................................................................................................. 7 RESUMO DAS COMUNICAÇÕES DA MESA-REDONDA Os Programas de Educação Ambiental no licenciamento: Contradições e potencialidades ....................................................................................................................... 11 Deborah Santos Prado Pontos de referência para uma identidade de Educador(A) Ambiental ........................... 12 Diógenes Valdanha Neto A descoberta da importância do Diálogo nos processos de Educação Ambiental ........... 13 Rafael de Araujo Arosa Monteiro RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES ORAIS Diálogo de saberes sobre educação, ambiente e sociedade: Um relato de experiência em São Mateus Do Sul-PR ........................................................................................................... 15 Karin Cristina Escobar Yamashiro; Manuela Dreyer da Silva Educação Ambiental em um canteiro de obras: Conceitos direcionados para a sala de aula de um Curso Técnico em Edificações ................................................................................... 16 Edigar Pereira da Silva Filho Educação Ambiental no ensino de Química no âmbito do Ensino Médio ........................ 17 Joyce Cezário Barbosa Takahashi; Cássia Curan Turci; Bruno Andrade Pinto Monteiro A Educação Ambiental em tempos de pandemia: Uma análise acerca dos espaços educadores formais ................................................................................................................ 18 Ana Paula de Oliveira Pause; Adriano André Maslowski |4| A Alfabetização Cartográfica e Geotecnológica como saber e recurso em Educação Ambiental para a conscientização na prevenção dos desastres ambientais ...................... 19 Luís Roberto Rizzi Marraccini Educação Ambiental por meio de espaços educativos não formais ................................... 20 Janaina Bonini Cinecaxxyri: Sessões de cinema no Bairro Coroado – zona leste de Manaus/AM ........... 21 Lucas do Prado Pereira; Renata Vilar de Almeida; Bianca da Silva Doza; Rodrigo da Gama Silvério Formação Cidadã: A Educação Ambiental no contexto escolar........................................ 22 Luan Manoel Thomé; Jorge Pereira Machado Desafios e potencialidades da conscientização dos cuidados do meio ambiental na Educação Básica ..................................................................................................................... 23 Jorge Pereira Machado; Luan Manoel Thomé; Jéssica Mayara Nascimento Machado A Educação Ambiental em um plano de retomada das atividades presenciais no Ensino Superior ................................................................................................................................... 24 Adriano André Maslowski; Ana Paula de Oliveira Pause A importância do educador ambiental para a Educação Crítica-Social e Transformadora: Análise sobre o contexto pandêmico e pós-pandêmico ....................................................... 25 Beatriz Dias da Silva; Jéssica de Lima Nunes Educação Ambiental em diálogo com Arte e Educação Patrimonial ................................ 26 Marcelo Luiz Braga Maia; Marcos José Cavalcanti A semente da Educação Ambiental: Um percurso formativo desenvolvendo novos olhares ao meio ambiente .................................................................................................................... 27 Natalia Bagattoli Pedron; Debora Teske O uso da história oral no estudo da relação pessoa-ambiente no contexto da urbanização ............................................................................................................................. 28 Renata Vilar de Almeida Análise reflexiva sobre a Educação Ambiental como ferramenta formadora de um pensamento crítico e questionador ....................................................................................... 29 Gabriela de Mello Campos Machado |5| Problemáticas socioambientais no espaço da Universidade do Estado do Pará .............. 30 Maiza Annielle Costa de Carvalho Práticas geográficas para a percepção e concepção da Educação Ambiental para o desenvolvimento da sustentabilidade ................................................................................... 31 José Rafael Freitas Ribeiro Sobre o organizador, autores e autoras ................................................................................ 32 |6| APRESENTAÇÃO Valdir Lamim-Guedes Doutor em Educação (FEUSP); Editor-chefe da Editora Na Raiz O educador ou educadora ambiental é aquela pessoa que desenvolve ações práticas que tratam de questões socioambientais. Esta é uma definição bastante abrangente que nos remete a duas questões: quem são as pessoas que se identificam como educador ambiental? E, o que estas pessoas fazem? Este evento foi sobre isto: dar voz aos educadores ambientais e mostrar um pouco das ações desenvolvidas por estes profissionais em escolas, universidades, museus, parques, na internet… A educação ambiental (EA) tem se mostrado como um importante caminho para a transformação do mundo em que vivemos. Um caminho para a transição para sociedades sustentáveis. Tão importante quanto desenvolver ações em EA é dar visibilidade, disseminar e promover os resultados dessas ações, daí a proposta deste evento e da publicação dos resumos neste apresentados. O primeiro seminário "O que eu faço quando digo que sou educador ou educadora ambiental?" foi realizado no dia 22/julho/2020 e marcou o lançamento do livro de mesmo título que tem download gratuito por meio do endereço eletrônico https://editoranaraiz.wordpress.com/livros/. Este evento foi composto por apresentações realizadaspor autores de capítulos desta obra. Para esta segunda edição, as comunicações serão realizadas pelos autores que tiveram seus que tiveram seus resumos aprovados. Ao são 21 resumos de autores das regiões Sul, Sudeste e Norte do país. Além das apresentações de resumo, o evento também teve uma mesa-redonda em seu encerramento. Os endereços eletrônicos para a gravação do evento estão disponíveis no item “Programação” a seguir. Esperamos que este caderno de resumos seja uma mostra representativa das práticas desenvolvidas pelos educadores ambientais, que tem em comum o cuidado com o meio ambiente. São Paulo, Inverno de 2020 https://editoranaraiz.wordpress.com/livros/ https://editoranaraiz.wordpress.com/livros/ |7| PROGRAMAÇÃO 28/08/2020 Sessão 1: 9h - 12h00’ 9h00’ - Abertura | Valdir Lamim-Guedes 9h10’ - Diálogo de saberes sobre educação, ambiente e sociedade: um relato de experiência em São Mateus do Sul-PR | Karin Cristina Escobar Yamashiro; Manuela Dreyer da Silva 9h27’ - A educação ambiental em tempos de pandemia: uma análise acerca dos espaços educadores formais | Ana Paula de Oliveira Pause; Adriano André Maslowski 9h44’ - A alfabetização cartográfica e geotecnológica como saber e recurso em educação ambiental para a conscientização na prevenção dos desastres ambientais | Luís Roberto Rizzi Marraccini 10h01’ - Educação ambiental por meio de espaços educativos não formais | Janaina Bonini 10h18’ - Formação cidadã: a educação ambiental no contexto escolar | Luan Manoel Thomé; Jorge Pereira Machado 10h35’ - Desafios e potencialidades da conscientização dos cuidados do meio ambiental na educação básica | Jorge Pereira Machado; Luan Manoel Thomé; Jéssica Mayara Nascimento Machado 10h52’ - A educação ambiental em um plano de retomada das atividades presenciais no ensino superior | Adriano André Maslowski; Ana Paula de Oliveira Pause 11h09’ - Educação ambiental em diálogo com arte e educação patrimonial | Marcelo Luiz Braga Maia; Marcos José Cavalcanti Gravação: https://youtu.be/yXABg6YgHgM https://youtu.be/yXABg6YgHgM |8| PROGRAMAÇÃO 28/08/2020 Sessão 2: 14h - 17h00’ 14h00’ – Abertura | Valdir Lamim-Guedes 14h10’ - Educação ambiental em um canteiro de obras; conceitos direcionados para a sala de aula de um curso técnico em edificações | Edigar Pereira da Silva Filho 14h27’ - Educação ambiental no ensino de química no âmbito do ensino médio | Joyce Cezário Barbosa Takahashi; Cássia Curan Turci; Bruno Andrade Pinto Monteiro 14h44’ - A importância do educador ambiental para a educação crítica-social e transformadora: análise sobre o contexto pandêmico e pós-pandêmico | Beatriz Dias da Silva; Jéssica de Lima Nunes 15h01’ - Cinecaxxyri: sessões de cinema no Bairro Coroado – zona leste de Manaus/AM | Lucas do Prado Pereira; Renata Vilar de Almeida; Bianca da Silva Doza; Rodrigo da Gama Silvério 15h18’ - Análise reflexiva sobre a educação ambiental como ferramenta formadora de um pensamento crítico e questionador | Gabriela de Mello Campos Machado 15h35’ - Problemáticas socioambientais no espaço da universidade do estado do Pará | Maiza Annielle Costa De Carvalho 15h52’ - Práticas geográficas para a percepção e concepção da educação ambiental para o desenvolvimento da sustentabilidade | José Rafael Freitas Ribeiro Gravação: https://youtu.be/ffAxeEbmreQ https://youtu.be/ffAxeEbmreQ |9| PROGRAMAÇÃO 28/08/2020 Mesa-redonda: 19h – 21h Educação Ambiental: entre a teoria e a prática Convidados Deborah Santos Prado Doutora em Ambiente e Sociedade pela Unicamp, professora no Centro Universitário Senac – Santo Amaro Diógenes Valdanha Neto Doutor em Educação pela USP, professora na Universidade Federal do Triângulo Mineiro Rafael de Araújo Arosa Monteiro Doutorando em Ciência Ambiental pelo PROCAM/USP Mediação Valdir Lamim-Guedes Doutor em Educação pela USP, Professor temporário na Unesp | Gravação: https://youtu.be/BgV4bjdDqQI https://youtu.be/BgV4bjdDqQI |10| RESUMO DAS COMUNICAÇÕES DA MESA-REDONDA |11| OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO LICENCIAMENTO: CONTRADIÇÕES E POTENCIALIDADES Deborah Santos Prado Centro Universitário Senac – Santo Amaro. Contato: deborah.stprado@yahoo.com.br Os Programas de Educação Ambiental (PEA) compõem o arcabouço de instrumentos da gestão ambiental pública no âmbito no licenciamento ambiental. São projetos geralmente indicados como condicionantes de mitigação de impactos ao longo da operação de um empreendimento. No caso da exploração de petróleo e gás, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) vem discriminando os PEAs em diferentes linhas de ação, que idealmente devem se articular a partir de um mesmo referencial teórico-metodológico para a promoção de processos educativos voltados ao desenvolvimento de uma gestão ambiental que seja compartilhada e de caráter regional. Entre as linhas de ação, está a organização comunitária de populações impactadas para a participação qualificada em espaços de gestão socioambiental e para seu fortalecimento e sua permanência no território. Trabalhar no contexto de um PEA em um ambiente de intensa complexidade, como é o caso da zona costeira, com comunidades tradicionais pesqueiras, que vivem historicamente um processo de expropriação de seus territórios, trazem inúmeros desafios para as educadoras e educadores ambientais. Os principais relacionam-se às próprias contradições da origem do projeto e suas limitações enquanto condicionante de impactos do licenciamento. Além disso, uma das características importantes de ser educador(a) ambiental e popular, fora de um ambiente urbano e especialmente em territórios tradicionais com populações que tem uma relação intrínseca com a natureza, é a necessidade concreta de compreender outra cosmologia, e de definitivamente nunca dissociar as dimensões ambientais das sociais, culturais, econômicas e políticas. É crucial, ainda, o respeito ao conhecimento tradicional e aos tempos das comunidades. Apesar dos desafios, quando trabalhados desde as demandas locais concretas, de maneira problematizadora, politizada e emancipatória, os processos socioeducativos dos PEAs tem inúmeros potenciais, como facilitadores e articuladores de organização social das comunidades para a luta por seu território, para agregação de valor às práticas econômicas tradicionais e para a constituição de novas alternativas de trabalho e renda que sirva aos interesses locais e populares. Palavras-chave: Programas de Educação Ambiental; Licenciamento ambiental; Comunidades tradicionais. mailto:deborah.stprado@yahoo.com.br |12| PONTOS DE REFERÊNCIA PARA UMA IDENTIDADE DE EDUCADOR(A) AMBIENTAL Diógenes Valdanha Neto Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). diogenesvn@gmail.com Estudos do tipo “O que fazem os professores nas ações de Educação Ambiental na Escola”, ou “Quais os tipos de projetos de Educação Ambiental em determinado contexto da gestão ambiental” são abundantes, mas olhar para dentro e pensar o que nos torna educadores ambientais é mais desafiador. A Educação Ambiental (EA) emerge da área de interface entre dos campos já interdisciplinares: as ciências da educação e o campo ambiental. Disso resulta sua manifestação tão plural e, por vezes, difícil de captar. Deve-se evitar, entretanto, um apressamento para definições e garantias de “zonas de conforto” disciplinares. A EA tem seu maior potencial nessa interdisciplinaridade constitutiva da área, que agrega a ela diversos tipos de áreas e profissionais: da arquitetura às engenharias, das ciências da natureza às sociais. É nesse meio que se tem produzido muito conhecimento educacional e ambiental que provoca as disciplinas mais clássicas desses campos a repensarem seus limites teóricos e práticos. A EA tem conseguido dar respostase fazer propostas à sociedade para uma melhor governança ambiental em diversos níveis. Duas dimensões centrais para isso são 1) o fomento à corresponsabilização perante o meio ambiente, e 2) a exposição da necessidade de maior cooperação entre setores da sociedade. Para a EA não basta uma melhor compreensão dos fenômenos naturais e sociais, é preciso uma mobilização desse conhecimento para a transformação da relação da sociedade com o ambiente. E é aí que a corresponsabilização se faz presente, no sentido de fortalecer o sentido de “bem comum” do meio ambiente para a sociedade. É claro que em tempos de obscurantismo da razão esse desafio se intensifica, mas uma outra potência da EA é não se furtar ao debate e enfrentamento político! E aí coloca-se a dimensão da cooperação, a qual, a partir de já consolidados estudos ambientais, apresenta-se como necessidade para a superação de situações notadamente insustentáveis no planeta: sobretudo a perda da biodiversidade e as mudanças climáticas. Essas questões são um ponto de união a todos os grupos, instituições, e pessoas que se posicionam por uma transformação da realidade socioambiental. Tanto é que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas colocam a necessidade tanto do combate à fome quanto de ações mais preservacionistas como igualmente necessárias para um horizonte de sustentabilidade. Para isso é preciso muita cooperação e, arrisco dizer, olhar para nós mesmos e (re)pensarmos nossas identidades e valores. Palavras-chave: Educação Ambiental; Campo ambiental; Cooperação. |13| A DESCOBERTA DA IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO NOS PROCESSOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Rafael de Araujo Arosa Monteiro PROCAM - USP. E-mail rafael.araujo.monteiro@usp.br O que faço quando digo que sou educador ambiental? Esta pergunta remete ao tempo presente, provocando-me a responder como atuo no hoje. Para dar uma resposta não imediata, baseada em reflexos habituais como quando digo “Rafael” ao me perguntarem meu nome ou “trabalho na área de educação e meio ambiente” ao me perguntarem o que faço da vida, é preciso agregar ao tempo presente o passado vivido e o futuro almejado. Começo pelo passado, relembrando algumas das minhas experiências na última década. Tive a oportunidade de trabalhar em organizações não governamentais (ONGs) de conservação marinha, facilitando diversas atividades de educação ambiental. Meu desejo em tais empreitadas era o de compartilhar com as pessoas aquilo que sabia a respeito dos problemas ambientais, sensibilizando-as e estimulando-as a colaborar com a causa ambientalista. Para isso, realizava, junto com meus colegas, palestras, exposições de materiais biológicos e jogos de curta duração. Encontrávamos com muitas pessoas nos diferentes espaços que nos convidavam a estar. Trabalhávamos muito. No entanto, apesar de todo o esforço e estratégias educacionais e comunicacionais empreendidas, aquele meu desejo de inspirar e envolver mais pessoas na causa parecia não se concretizar da maneira que eu esperava. Por mais que apresentássemos os resultados mais recentes de nossas pesquisas, com os dados científicos, isso não parecia fomentar uma compreensão profunda da situação, inspirando as pessoas a colaborar conosco. Aquelas que fugiam a essa regra, pareciam já ter “ouvido o passarinho verde cantar”, ou seja, já compreendiam a importância daquilo que apresentávamos. De outro lado, havia pessoas que pareciam nos ouvir sem muito interesse e outras que não viam tanta importância naquilo que fazíamos, acreditando haver problemas mais sérios e urgentes de serem enfrentados do que aqueles que propúnhamos. Por que isso acontecia? O que fazer frente a isso? Aonde encontrar tais respostas? Ingressei, em 2014, numa especialização em educação ambiental pelo Senac e pude entrar em contato com os princípios teóricos e metodológicos da educação e educação ambiental, até então quase desconhecidos por mim. Pude me dar conta da importância da relação interpessoal no processo educador. Percebi o quanto nossas estratégias, por mais bem intencionadas que fossem, se caracterizavam por posturas educacionais que são muito pouco eficazes para atingir aquele meu desejo. Para que as pessoas compreendam o que faz sentido para nós e se animem a colaborar conosco, é preciso ouvi-las e construir junto as estratégias de ação. Fazíamos o oposto disso. Falávamos muito e ouvíamos pouco. Trazíamos estratégias prontas, que pensamos sem a ajuda das pessoas. Desde então, pude ressignificar continuamente minha prática enquanto educador ambiental. Assim, o que faço quando digo que sou educador ambiental é fomentar processos educadores baseados no diálogo, em que todas as pessoas envolvidas possam ser acolhidas e compreendidas em sua diversidade, construindo juntas as utopias e estratégias de ação para materializar o futuro coletivamente desejado, aquele em que as sociedades sejam sustentáveis. Palavras-chave: Educação Ambiental; Diálogo; Relação interpessoal. |14| RESUMOS DAS COMUNICAÇÕES ORAIS |15| DIÁLOGO DE SABERES SOBRE EDUCAÇÃO, AMBIENTE E SOCIEDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA EM SÃO MATEUS DO SUL-PR Karin Cristina Escobar Yamashiro1; Manuela Dreyer da Silva2 Prefeitura Municipal de Matinhos -PR1; PpgMADE-UFPR2. karincey@gmail.com. A educação ambiental (EA) varia de interpretações e significados conforme não apenas as correntes teóricas estruturantes de suas práticas, mas também da vivência de cada um. Respeitando, então, diferentes visões de mundo, a EA assume um significativo papel sociopolítico, que resulta de um compromisso com a criticidade do “fazer educação”. Ao perceber a EA como educação política, ela se amplifica e se desfaz de um significado apenas natural e técnico, buscando outros saberes e diálogos possíveis. Assumindo, então, elementos mais amplos, embasados na criticidade, na ausência de dicotomia entre o ser humano e o ambiente e respeitando as características culturais e simbologias de cada região, o processo de EA, dentro ou fora dos muros da escola, pode oportunizar o despertar para participação na construção pessoal e coletiva de outros modos de atuar no mundo. Neste contexto foi criado, em 2015, o projeto "Morada dos saberes: repensando educação, ambiente e sociedade", um espaço socioambiental instalado em São Mateus do Sul no Paraná, que atuou durante o período de dois anos. Para efetivação desse projeto, foi criado um centro de mobilização comunitária e formação socioambiental. Entre as inúmeras ações realizadas, destacaremos aqui um relato de experiência referente de oficinas de EA com professores das escolas municipais da região: a proposta contou com a presença de 56 professores de 24 escolas e um total de 13 encontros. As temáticas discutidas nas oficinas foram definidas coletivamente, considerando as características locais e a demanda sugerida pelos professores, em conjunto com parceiros do projeto. Assim, os temas norteadores foram: (1) EA Biorregionalista e Municípios Educadores Sustentáveis; (2) Elaboração de projetos; (3) Histórico da degradação e transformações da Floresta com Araucária; (4) Que projeto nós queremos; (5) Erva-mate e suas potencialidades: trabalhando a territorialidade; (6) Ações práticas nas escolas; (7) Arborização municipal e ambientes sustentáveis nas escolas; (8) Elaborando nosso Projeto Político Pedagógico (PPP); (9) Gestão de resíduos sólidos; (10) Discutindo PPP; (11) Ações sociais praticadas em nosso município; (12) Monitoramento e avaliação dos projetos paralelos de EA; (13) Estratégias metodológicas e o processo de ensino-aprendizagem. Paralelo a esse trabalho, os professores foram orientados a desenvolverem um projeto multiplicador com a temática escolhida por eles, para aplicação prática nas escolas das comunidades onde atuavam. Os temas escolhidos foram: arborização, horta escolar, revitalização culturallocal, conservação dos rios e consumo consciente. Para complementar esse trabalho, inúmeros materiais foram construídos ao longo do projeto, com o envolvimento de diversos atores locais, uma forma de inspiração para continuidade dos diálogos socioambientais, com a identidade do município. Acreditamos assim, termos contribuído para uma efetiva experiência de formação teórica e reflexiva da prática pedagógica, e na identificação das prioridades da própria comunidade, por meio do diálogo e da troca de saberes que permeiam as questões socioambientais locais. Palavras-chave: Educação ambiental crítica; diálogo dos saberes; formação de professores. |16| EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UM CANTEIRO DE OBRAS; CONCEITOS DIRECIONADOS PARA A SALA DE AULA DE UM CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES Edigar Pereira da Silva Filho FAETEC. Contato: edigarpereirafilho@gmail.com O setor da construção civil é apontado como grande vilão ambiental, uma vez que contribui para a deterioração da qualidade ambiental através do desperdício de matéria-prima, insumos e auxiliares utilizados nos processos construtivos. Inserir a educação ambiental na formação dos técnicos de edificações através de experiências vividas em obras, desde os projetos, passando pela execução da obra, até a entrega das chaves aos proprietários, é uma maneira interessante de se trabalhar com educação ambiental dentro das instituições, despertando nos alunos a necessidade de incorporá-la na sua vida profissional, pois aqueles que não estiverem preparados para acompanhar essas transformações podem ficar para trás e perder vantagem competitiva diante de seus concorrentes. Através de uma pesquisa bibliográfica foram recolhidas contribuições de alguns autores sobre o tema, proporcionando uma melhor elucidação do papel essencial da educação ambiental, seja no canteiro de obras, seja na escola. O primeiro resultado é sobre o conceito de construção sustentável. A práxis no ensino do técnico em edificações acaba por transformar o próprio curso em gerador de resíduos em suas práticas convencionais, sendo necessário contribuir com propostas de sustentabilidade e de preservação ambiental. O uso de concreto de compostos recicláveis, de escoramento metálico, de formas deslizantes, gestão sustentável da água, uso de steel frame, uso do piso intertravado, são algumas delas, conforme pesquisas de órgãos ligados ao setor. Esta é uma forma de construir utilizando técnicas e métodos que reduzem os impactos negativos, potencializando os positivos utilizando com eficiência materiais e bens naturais. Acontece desde a elaboração dos projetos até a execução total das obras. Se a sustentabilidade for pensada somente após a obra concluída, haverá dificuldade em encontrar soluções sustentáveis, reduzindo as oportunidades, além de demandar um custo bem mais elevado. Grandes empresas contratantes de obras e serviços como a Petrobras, exigem que a empresa contratada deva conhecer e participar dos programas de meio ambiente da contratante e implementar programa próprio para a sua atividade, apresentando uma sistemática para o controle deste programa. E mais, nas auditorias de gestão de meio ambiente no canteiro de obras, atos lesivos ao meio ambiente são punidos desde uma advertência registrada junto ao sistema de informação do Gestor da Base de Fornecedores da Petrobras, a aplicação de multas, podendo ter o contrato rescindido e o nome negativado no cadastro. E quais são os benefícios? Desenvolvimento de uma consciência ambiental; Estímulo à preservação e conservação da natureza; Desenvolvimento de habilidades pouco exploradas; Formação de indivíduos com consciência crítica e que buscam soluções; Aumento do bem estar através do contato com a natureza e da prática de hábitos saudáveis; Vantagem para empresas perante as concorrentes; Serviço diferenciado que proporciona visibilidade no mercado; Marketing socioambiental. Concluindo, as questões ambientais ganharam força nas últimas décadas ao lado de seus princípios e objetivos, a grande importância da educação ambiental que reside na atuação consciente dos cidadãos. É necessário então, que o aluno, futuro profissional, seja capaz de se adaptar rapidamente a novas tecnologias e formas modernas de se trabalhar. Palavras-Chave: Educação Ambiental; Sustentabilidade; Construção Civil; |17| EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO DE QUÍMICA NO ÂMBITO DO ENSINO MÉDIO Joyce Cezário Barbosa Takahashi; Cássia Curan Turci; Bruno Andrade Pinto Monteiro Universidade Federal do Rio de Janeiro. joyce_cezario@yahoo.com.br Essa pesquisa nasceu da motivação que a Educação Ambiental (EA) deve estar presente, de forma articulada, nos níveis e modalidades da Educação Básica em projetos institucionais e pedagógicos. Ela deve ser promovida de forma integrada e interdisciplinar, continuamente e permanentemente, e contextualizada enquanto tema gerador nas disciplinas curriculares. A base da pesquisa foi o Projeto Político Pedagógico (PPP) das quatro instituições de ensino analisadas e o plano de curso original da disciplina de todas as turmas de Ensino Médio de quatro escolas públicas estaduais, independentemente da modalidade, nos quais investigamos a presença da Educação Ambiental (EA) e suas respectivas correntes, discutindo o quão atenta a escola está ao seu entorno e a realidade do lugar social. Para a análise dos dados utilizamos a técnica da Análise Textual Discursiva (ATD). Com base nessas análises, o pesquisador constrói os significados a partir de suas teorias e pontos de vista já estabelecidos. A análise do corpus da pesquisa se deu em duas partes distintas, considerando o PPP e o Plano de Curso, respectivamente. Os documentos foram analisados sob uma perspectiva crítica e dialógica, articulando o observado com a literatura de referência, segundo o proposto em documentos oficiais e legislações aplicáveis. Foi identificada uma única categoria na análise dos Planos de Curso. Esta agrupa as principais estratégias de abordagens metodológicas para a contextualização da EA no âmbito do ensino de Química e se desdobra em quatro subcategorias. Durante a Análise do PPP foram identificadas duas categorias: a primeira agrupa os principais objetivos da Educação Ambiental e se desdobra em cinco subcategorias; a segunda visa sintetizar as principais Ações de Educação Ambiental identificadas. Concluímos que a Educação Ambiental vem sendo trabalhada no âmbito da disciplina de química sob diversas perspectivas e intensidades, nas correntes crítica e científica. Observamos a presença das correntes de EA crítica, científica, sistêmica e biorregionalista no PPP e nos planos de curso as correntes crítica, científica e sistêmica. Os principais temas abordados nos Planos de Curso são: a) impacto ambiental decorrente do uso de combustíveis; b) consumo e interesse mercadológico; c) fontes alternativas de energia; d) uso de plásticos; e) descarte de pilhas, baterias e embalagens de alumínio; f) o papel da química; g) reciclagem, reutilização e reaproveitamento; h) dengue e i) poluição atmosférica. No PPP a Educação Ambiental se limita aos temas: a) Febre Amarela, b) Dengue, c) Saúde e Higiene, d) Percepção socioambiental, e) Cidadania, f) Drogas e Violência, e g) Economia de água e Energia elétrica. Concluímos que a contextualização da Educação Ambiental tem contribuído para a formação cidadã do corpo discente através de atividades de investigação, discussões sobre os temas geradores e ações de sensibilização e conscientização. A justificativa da argumentação teve como base as obras de referência consultadas em conjunto com dados estatísticos oficiais. Palavras-chave: Educação Ambiental; Ensino de Química; Ensino Médio. |18| A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM TEMPOS DE PANDEMIA: UMA ANÁLISE ACERCA DOS ESPAÇOS EDUCADORES FORMAIS Ana Paula de Oliveira Pause; Adriano André Maslowski Faculdade Santo Ângelo – FASA. anapaulapause@gmail.comInesperadamente, um novo normal chegou para ficar. Todos os setores seguem se reinventando e, na educação, não está sendo diferente. Enquanto atores desse cenário, seguimos desenvolvendo formas de, através dos encontros remotos, desenvolvermos os princípios regentes da educação ambiental, com foco nos 17 ODS e, observando a cidadania digital. Para isso, tem-se como objetivo, a contemporaneidade do ensino, onde o saber é uma conquista permanente, que exige busca contínua, com capacidade de reconstrução das representações e práticas depreciativas e (des)valorativas. Sendo assim, como educadores, buscam-se perspectivas de, através do isolamento social, identificarmos novos métodos para seguirmos trabalhando na agenda 2030, dos objetivos de desenvolvimento sustentável. Assim sendo, a disciplina de contemporaneidade, faz parte da matriz de fluxo curricular de todos os cursos da Faculdade Santo Ângelo-FASA, como uma das ferramentas de inovação e desenvolvimento dos valores que a Instituição busca, que passa a estar em constante transformação, para suprir as necessidades que diariamente são apresentadas. Para isso, o método de abordagem foi através de aula expositiva, com participação de profissionais da área, onde podemos proporcionar o conhecimento da estrutura de uma cooperativa de resíduos recicláveis. Cada vez mais engajados, o corpo discente buscou formas de se organizar, principalmente dentro de suas casas, em tempos de pandemia, desenvolvendo a separação de resíduos, que, com o isolamento, a população está mais relapsa quanto a destinação deste material, explicou o representante da cooperativa. Nesse passo, quando falamos em educação ambiental e propostas de organização para um ambiente mais equilibrado, trata-se de um exercício diário, que não pode ser deixado de lado pela comunidade, pois, trata-se também da preservação do direito à saúde, em um ambiente ecologicamente equilibrado. Palavras-chave: Ambiental; Educação; Pandemia. |19| A ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA E GEOTECNOLÓGICA COMO SABER E RECURSO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A CONSCIENTIZAÇÃO NA PREVENÇÃO DOS DESASTRES AMBIENTAIS Luís Roberto Rizzi Marraccini Universidade Estadual Paulista "Júlio De Mesquita Filho” – Unesp luismarraccini1978@gmail.com Nos últimos anos constatou-se que os avanços tecnológicos possibilitaram o desenvolvimento de novas metodologias educacionais e consequentemente novas relações de ensino- aprendizagem culminando com a formação de uma espécie ligação informacional de comunicação entre professores e os alunos. A escola como ambiente intermediador do processo ensino-aprendizagem passou a utilizar demandas cada vez maiores em relação ao uso de tecnologias como meios facilitadores da associação entre a teorias e as práticas aprendidas em sala de aula. A pesquisa tem como foco principal apresentar de maneira prática e objetiva as múltiplas possibilidades de introdução e uso de novas tecnologias de informação, principalmente mídias digitais na alfabetização cartográfica para o ensino aprendizagem da Educação Ambiental de educandos/as do Ensino Médio na Educação Básica. Como objetivo principal, esta pesquisa de Intervenção Pedagógica em uma Escola Estadual, procurou, a partir da reflexão sobre a utilização das tecnologias de informação e geotecnologias como recursos didáticos em sala de aula, o desenvolvimento e aplicação de uma sequência didática para o ensino da cartografia e geotecnologias na disciplina de Geografia, no Ensino Médio, contemplando o uso desses recursos tecnológicos para a conscientização sobre a educação ambiental em sala de aula. O projeto procurou contribuir para a melhoria das dificuldades dos alunos nas aulas em elaborar e compreender as representações do espaço geográfico e suas relações com as questões ambientais. Do ponto de vista metodológico apresenta como parte determinante o caráter investigativo acerca do Ensino da Cartografia e Geotecnologias, refletindo a linha teórica adotada pelo estudo, constituindo um agrupamento de procedimentos que, unidos, contribuirão para a obtenção dos objetivos desejados. A abordagem metodológica principal deste trabalho é a pesquisa qualitativa em decorrência das importantes contribuições e possibilidades de investigação, obtenção e análise de dados fundamentais para a compreensão do problema a ser investigado e culminaram na elaboração e aplicação de uma sequência didática, com o posterior diálogo com os envolvidos sobre suas experiências, aprendizagens e opiniões acerca dessa vivência além de um levantamento bibliográfico através do Catálogo de Teses e Dissertações do CAPES, utilizando-se os descritores “tecnologia”, “ensino” e “cartografia”, em associação, no período de 1997 a 2018, nas áreas de conhecimento de Educação Ambiental e Geografia. Conclui-se que a pesquisa mostrou-se relevante para melhor entendimento da forma pela qual os/as alunos/as compreendem a cartografia e as geotecnologias, e suas relações com a educação ambiental e como os professores percebem e trabalham o tema, visando a reflexão sobre possibilidades de criação e de aprimoramento dos materiais didáticos, através do uso de recursos tecnológicos. Palavras-chave: Geotecnologias; Cartografia; Educação Ambiental. |20| EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DE ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO FORMAIS Janaina Bonini Universidade Estadual Paulista "Júlio De Mesquita Filho” – Unesp janainabonini22@gmail.com No mundo globalizado, a educação ambiental (EA) deve ocorrer em diferentes circunstâncias e diferentes esferas, preparando o ser humano para que ao longo da vida ele seja capaz de desenvolver suas atividades em diferentes aspectos. Para tanto, faz-se necessário uma educação diferenciada que ocorra em espaços privilegiados que estabeleçam conexões entre questões de ordem ambiental e os problemas presentes no cotidiano. Considerando a dificuldade da população em compreender os conceitos e a aplicabilidade da EA, buscou-se verificar a transmissão do conhecimento em espaços educativos não formais, e se na prática este método consiste em um facilitador na compreensão de temas voltados ao meio ambiente e que permitam maior e melhor assimilação dos problemas gerados pela interferência e influência antropológica sobre a natureza, trazendo resultados mais efetivos em termos de absorção do conhecimento pela população e compreensão dos problemas ambientais já que a EA ainda é vista por muitos como um assunto de caráter naturalista, aquele que apenas relaciona seu conteúdo com reciclagem, preservação da natureza e suas paisagens, questões relacionadas a água e a EA vai muito além disso, envolve mudanças na forma de agir, pensar e se relacionar com a natureza. O objetivo norteador foi avaliar a efetividade das vivências mediada pelo educador ambiental em ambientes não formais como estratégia metodológica facilitadora da compreensão de questões ambientais e a relação dela com problemas enfrentados no cotidiano. Trata-se, de uma pesquisa de relevância científica, destacando a sensibilização em espaços educativos não formais como um importante recurso didático facilitador da aprendizagem, tendo em vista as necessidades por busca de estratégias que facilitem a relação entre população e natureza, pois o ensino em ambientes não formais de educação tende ser mais interativo e dinâmico, auxiliando na construção do conhecimento e permite que a construção do conhecimento seja aplicado de uma forma mais natural pelo educador ambiental e compreensível para as pessoas em geral. A pesquisa consiste em uma revisão literária, qualitativa, pois se aplica ao estudo das relações sociais devido à pluralização das esferas da vida. Como literatura de apoio, foram considerados artigos científicos publicados em revistas indexadas nacionais, capítulos de livros, entrevistas, teses e dissertações, buscadas em bibliotecas físicas e bases de dados virtuais,como Scientific Electronic Library Online – SciELO, Biblioteca Virtual em Meio Ambiente e Educação, repositórios de produção científica de Universidades e outras fontes. As referências mais relevantes para o desenvolvimento do trabalho foram as que discorreram sobre pesquisas na área da Educação Ambiental e espaços educativos não formais. Palavras-chave: Ambientes não formais; Metodologia diferenciada; Espaços Educativos Não Formais. |21| CINECAXXYRI: SESSÕES DE CINEMA NO BAIRRO COROADO – ZONA LESTE DE MANAUS/AM Lucas do Prado Pereira; Renata Vilar de Almeida; Bianca da Silva Doza; Rodrigo da Gama Silvério Coletivo Caxxyri. Contato: lucas.pradopereira.lpp@gmail.com O Coletivo Caxxyri é um grupo de moradoras e moradores do bairro Coroado, localizado na Zona Leste da cidade de Manaus (AM), que promovem agricultura urbana e comunicação social e sonha com um Coroado com mais espaços verdes, árvores frutíferas, hortas comunitárias e igarapés vivos, para uma população mais saudável, a partir de uma rede de comunicação e solidariedade. O grupo surgiu em 2016 vislumbrando ser um movimento comunitário no bairro, a partir da troca de saberes populares e científicos, visto que existem duas grandes instituições de educação na vizinhança: a UFAM (Universidade Federal do Amazonas) e o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). Desde o início do Coletivo Caxxyri várias ações foram viabilizadas, como: cursinho popular preparatório para redação do ENEM, grupo de Capoeira, feira de artesanatos, plantio de mudas, mutirão de limpeza, parcerias com instituições do bairro, oficinas de compostagem e cinema no bairro – o CineCaxxyri. Esse último iniciou-se em abril de 2019, com sessões mensais e temas relacionados a datas comemorativas na temática socioambiental. Após cada sessão, uma roda de conversa era iniciada com as pessoas presentes, que contribuíram com suas opiniões, experiências e inspirações em relação ao filme. Até agora, foram organizadas 15 sessões, sendo a última em fevereiro de 2020, quando as atividades presenciais foram paralisadas devido à pandemia de Covid-19. Os filmes exibidos no CineCaxxyri foram: “Saneamento básico”, “Xingu”, 5 curtas-metragens infantis foram transmitidos na terceira sessão (“Caminho dos gigantes”, “Tudo Verdim”, “A maior flor do mundo”, entre outros), “O menino e o Mundo”, Ilha das Flores” e “Ilha das Flores: depois que a sessão acabou”, Encantadas – Mulheres e suas lutas na Amazônia” e “Em busca de Lélia”, “Amazônia”, “Coroado – quintal urbano”, “Divertidamente”, “Sob a pata do boi”, “As aventuras do Avião vermelho”, “Compostagem – porque não?”, “O silêncio dos homens”, “Kiriku e a feiticeira” e, por fim “Paraí”. As temáticas das conversas após as exibições abordaram temas diversos, entre eles: a importância da união da comunidade em prol de um bem comum; a cultura e os direitos indígenas; a problemática dos resíduos sólidos e a redução de consumo; o desmatamento e a criação de gado na Amazônia; compostagem caseira como alternativa de produção de adubo e destinação de resíduos orgânicos; a problemática do racismo; questões de gênero e suas pressões sociais, entre outros. Cada sessão gerou uma reflexão avaliativa no Coletivo sobre o tema, o debate, a duração, a adequação para público infantil, formas efetivas de divulgação, entre outras, para que as sessões pudessem abarcar os objetivos do Coletivo e despertar o interesse da comunidade. Nesse sentido, o uso de filmes e documentários tem sido eficaz e satisfatório para levantar temáticas que não são comuns de serem discutidas na comunidade do Coroado. Palavras-chave: Cinema no bairro; Comunidade urbana; Filmes alternativos; Meio Ambiente e Sociedade. |22| FORMAÇÃO CIDADÃ: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO ESCOLAR Luan Manoel Thomé¹; Jorge Pereira Machado² ¹Universidade do Estado de Minas Gerais. E-mail: luan.thome@uemg.br ²Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. A globalização é um fenômeno mundial que impactou diretamente as relações entre os países, as mudanças advindas deste processo têm um impacto diferenciado em cada lugar. Com isso ocorreram diversas mudanças nos vínculos trabalhistas, sociais, e econômicos - o consumismo é uma dessas consequências, e com ele o aumento considerável dos índices de poluição e de degradação ao meio ambiente. A instituição escolar, como instrumento social deve possibilitar aos sujeitos serem agentes transformadores de sua realidade, visando isso são trabalhados pelos professores aspectos relativos à consciência socioambiental. A educação ambiental de acordo com os documentos curriculares vigentes é um tema transversal, que deve ser abordado por sua completude em todos os componentes curriculares, a fim de promover a formação integral da criança. O objetivo dessa pesquisa é apresentar algumas ações desenvolvidas em uma escola da rede municipal de Diamantina. Como metodologia utilizou-se a pesquisa bibliográfica, rodas de leituras, debates, análise do livro didático e na elaboração do projeto intitulado: “Cuidando do nosso bem maior”. Em seguida, o projeto foi implementado, de início foi realizada uma roda de conversa baseado no seguinte questionamento: como estou cuidando do meio ambiente? Realizando o diagnóstico da turma, posteriormente foi elaborada pelos docentes uma sequência didática com o tema e atividades interdisciplinares, a seguir veremos o que foi trabalhado em cada componente curricular – no português (interpretação e produção de textos com diversos gêneros), na matemática (análise de gráficos e tabelas), na geografia (atividades envolvendo mapas temáticos), na história (relação dos fatos históricos com a degradação do meio ambiente), em ciências (realização de seminários, incentivo à coleta seletiva, confecção de uma horta em casa). O projeto teve como ação final uma passeata, na qual as crianças saíram nas ruas da cidade expondo faixas e cartazes, a fim de sensibilizar a população. Nos diversos momentos dialógicos, os alunos trouxeram inúmeras situações do dia a dia, realizado uma atividade reflexiva sobre suas atitudes em casa, no ambiente escolar e na rua. Os resultados apresentam um envolvimento significativo das crianças, pois todas apresentavam o desejo de contribuir na promoção de um ambiente mais agradável e no combate algumas ações indevidas, como queimadas, descarte de lixo em lugares inapropriados, e uso da reciclagem em suas casas. Palavras-chave: Educação ambiental; Interdisciplinaridade; Transformação. |23| DESAFIOS E POTENCIALIDADES DA CONSCIENTIZAÇÃO DOS CUIDADOS DO MEIO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA Jorge Pereira Machado¹; Luan Manoel Thomé²; Jéssica Mayara Nascimento Machado³ ¹Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, E-mail: jpmdtna@gmail.com ²Universidade do Estado de Minas Gerais ³Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri O presente trabalho tem como objetivo apresentar dados sobre o projeto interdisciplinar “O lixo x Meio Ambiente” realizado com crianças do 5º ano do ensino fundamental anos iniciais, em uma escola da rede municipal, localizada no município de Diamantina-MG. Foram adotados métodos práticos de análises com 24 crianças na faixa etária de 9 a 11 anos. Utilizamos inspiração no método da pesquisa-ação para construção e levantamento dos problemas apresentados. Como estratégia para nortear a pesquisa e as ações das crianças frente a reflexão sobre assunto abordado, utilizamos ainda de debates e diálogos em sala e nos espaços externos da escola. Foi oportunizado as mesmas que conversassem com a família em casa, realizassem pesquisas sobre o assunto e observassem o que poderia ser feito para a conscientização da organização do lixo produzido em suas residências e o lixo produzido na escola. Essa ação também proporcionou as crianças a compreensão de alguns tipos de lixo existentes em nosso ambiente,como: Lixo orgânico, não orgânico, recicláveis e reutilizáveis. Como produto do projeto, as crianças construíram lixeiras com caixas de papelão para seleção dos lixos, cartazes de conscientização e textos dissertativos, que foram colados nas paredes e muros da escola. Considera-se que o projeto “Lixo x Meio Ambiente”, vinculado à disciplina de educação ambiental, foi trabalhado de maneira coletiva entre os conteúdos e as crianças, porém, ainda com muita timidez pelo professore regente, uma vez que era primeiro projeto elaborado sobre a temática na instituição. Observou-se que as crianças possuíam pouco conhecimento prévio sobre a temática em questão, o que nos revela a necessidade de construir ainda mais projetos sobre o assunto, haja vista que, foi observado grande interesse e muitas curiosidades vindos das crianças, em relação ao assunto sobre o meio onde vivem e estudam, mostrando que é possível diminuir os problemas ambientais causados pelo excesso de lixo produzido por eles em parcerias com os familiares, amigos, comunidade escolar e a sociedade em geral. Consideramos que apesar de dificuldades encontradas, se faz necessário incluir a educação ambiental como conteúdo interdisciplinar permanente objetivando trabalhar esse assunto de modo contextualizado em aulas expositivas, dialógicas, demonstrativas e práticas para que assim as crianças possam ajudar a sociedade e a si mesmas, construindo um mundo mais sustentável. Palavras-chave: Criança; Educação ambiental; Lixo. |24| A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UM PLANO DE RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS NO ENSINO SUPERIOR Adriano André Maslowski; Ana Paula de Oliveira Pause Faculdade Santo Ângelo – FASA. adrianolowski13@gmail.com Após cinco meses de pandemia, já ventilamos possibilidades de retomada das atividades presenciais com o corpo discente, dentro das orientações da OMS, bem como através das autorizações governamentais. Porém, é sabido que não será uma retomada simples, mas de ampla complexidade, de grande responsabilidade e segurança. Diante da rotina que vivenciávamos, nunca paramos para pensar o quanto estávamos expostos a inúmeros tipos de contaminações. Hoje, percebemos que não devemos ter apenas cuidado ao higienizarmos nossas mãos e observarmos nossas secreções, mas que trata-se de uma educação ambiental, por meio da higiene, e de pequenos atos, através da conscientização de cada um. Diante disso, nosso objetivo como educadores, vai além de exemplos com o uso de máscaras e álcool gel, mas deixarmos de lado costumes que caracterizam os brasileiros, como um simples abraço e um beijo. A saudade é grande entre todos e, em uma futura retomada de atividades presenciais com o corpo discente, o cuidado deve se multiplicar. Sendo assim, de que maneira vamos contribuir com isso? O que fazemos quando dizemos que somos educadores ambientais? A partir desse questionamento, percebemos nossa atuação enquanto influenciadores, exemplos e agentes informadores das condutas que precisam ser observadas. Para isso, a Instituição que integramos tem feito diversas ações de conscientização, via rede sociais. Já retomamos algumas atividades administrativas onde, através de agendamentos, atendemos as necessidades mais urgentes dos alunos e, damos toda a estrutura para atendermos em segurança. Damos o exemplo. Portanto, é sabido que o distanciamento deve permanecer, a circulação do ar nunca deve deixar de ser observada, até o simples uso dos banheiros. E além de tudo isso, importante salientar que nossa cultura tem como socialização, o chimarrão. Bebida tradicionalista, que é passada de mão em mão. Costume que dentro da sala de aula nunca faltou, independente da estação do ano. A flexibilização tão logo ocorrerá. Porém, o normal nunca voltará. Já esta nova forma de conviver, requer adaptação muito atenta ao meio e, que com a ajuda de todos, principalmente dos educadores nos espaços formais e não formais, passará a ser minuciosamente observada. Sendo assim, que possamos fazer desse planejamento, prevenção contínua. Que não só a nossa, mas a saúde de nossos alunos e, principalmente de seus familiares, seja priorizada. O ser humano não vive sozinho, mas para que sua vida em sociedade seja garantida, o direito à saúde como prevenção, faz parte de suas garantias, enquanto cidadão. Palavras-chave: Segurança; Responsabilidade; Pandemia. |25| A IMPORTÂNCIA DO EDUCADOR AMBIENTAL PARA A EDUCAÇÃO CRÍTICA- SOCIAL E TRANSFORMADORA: ANÁLISE SOBRE O CONTEXTO PANDÊMICO E PÓS-PANDÊMICO Beatriz Dias da Silva; Jéssica de Lima Nunes Educa sob demanda – ds_beatriz@yahoo.com.br - delima.jazz15@gmail.com A pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) teve o impacto de revelar como estamos vivendo em sociedade, sendo uma prática reprodutiva das relações de poder existentes que não associam as ações individuais na sociedade com as condições políticas, históricas e ambientais. O educador ambiental contribui para a conscientização e inserção no mundo de indivíduos que compreendem sua realidade e a importância dos vários aspectos que estão envolvidos nesse processo, já que ela consiste na associação entre processos ecológicos e sociais na leitura de mundo, e na forma de intervir na natureza. Sempre voltada para uma ação reflexiva e coletiva que nos torna seres capazes de não somente reconhecer a dimensão social da crise ambiental, mas também contribuir para a sua transformação, proporcionando uma visão da educação voltada à construção e fortalecimento da gestão participativa e cidadania ativa, pois, o contexto da crise socioambiental atual exige não somente a formulação de novas abordagens da educação ambiental, mas que essa seja de uma perspectiva crítica-social e transformadora que não dissocia o social do ambiental. Este trabalho teve como objetivo a reflexão sobre importância do educador ambiental para a educação crítica-social e transformadora no contexto de pandemia e pós-pandemia e promove a valorização de formas do ser humano se relacionar com o meio ambiente que não seja dualista, predatória e que trabalhe para a construção de novos paradigmas que contrapõem o modelo capitalista atual. O presente trabalho participa de um programa de discussão em mentoria por pares em que há a realização de uma revisão bibliográfica sobre as diversas abordagens da educação ambiental e uma pesquisa exploratória para mostrar as perspectivas da educação ambiental em contexto de pandemia e pós-pandemia. A sustentabilidade, em especial no tocante ao pensamento sustentável é uma ótima forma de prevenção. Não é a primeira vez que vemos um vírus sendo propagado através de animais. A febre amarela, a Gripe Aviária H5N1, a Gripe Suína H1N1, o Sarampo, o HIV-1, a SARS, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), o Zika e o novo Coronavírus são exemplos de que a cura não virá somente com uma vacina e sim com medidas rigorosas de sustentabilidade e preservação dos ecossistemas entendendo o valor de um mundo natural ecologicamente equilibrado. Assim, se faz de suma importância no contexto de pandemia e pós- pandemia o rompimento com um modelo de educação ambiental mais conservador, que não reflete sobre a atual situação de descaso da sociedade capitalista frente às questões ambientais e que o educador ambiental não se prenda somente às consequências causadas pela pandemia, mas sim a sua origem podendo ser uma grande oportunidade para a ressignificação da educação ambiental tendo em vista a formação de sujeitos críticos, transformadores e ecopolíticos capazes de agir nas causas ambientais e lutar contra os regimes antiecológicos. Compreende-se que quando dizemos que somos educadores ambientais assumimos o papel de agentes que se dedicam a uma formação que se aprofunda nas questões sociais-ecológicas como parte intrínseca da vida humana e do seu desenvolvimento. Palavras-chave: Educação Ambiental; Pandemia; Sustentabilidade.|26| EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM DIÁLOGO COM ARTE E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Marcelo Luiz Braga Maia; Marcos José Cavalcanti Furnas Centrais Elétricas. E-mail: maia.casa@yahoo.com.br Apresentação de um trabalho de Educação Ambiental com intercâmbio de conceitos da Educação Patrimonial e a inserção de uma atividade artística. A atividade foi realizada por 2 anos consecutivos para jovens de Paracatu – MG, dentro do licenciamento ambiental de uma Linha de Transmissão, que indicou o bairro JK como diretamente impactado pelo empreendimento. A atividade foi a realização de um workshop de fotografia de celular, com a inserção do licenciamento e técnicas de fotografia. A fotografia feita com celular foi utilizada como instrumento de investigação sobre o quê o jovem vê e sobre os seus valores com relação à cidade em que mora. Foram adotados os pressupostos de uma Educação Patrimonial crítica que não ensina o que é importante, nem passa valores sobre a história das cidades, mas que investiga, questiona e tenta construir junto com o aprendiz os conceitos. Assim em vez de ensinarmos o que é relevante ou o que é o patrimônio, perguntamos qual era o patrimônio deles, o que eles gostavam de fazer, os hábitos e passatempos. Não existe uma hierarquia de valores, apenas uma investigação sobre os valores e hábitos. A investigação patrimônio individual questiona os hábitos, e não tem um caráter educativo tradicional. Sendo um instrumento para criar um diagnóstico e não material de ensino, como na vertente tradicional. Dentro desse contexto, também podem ser colocadas questões de relevância local. No nosso caso a visita à um museu quilombola na região. Ao mesmo tempo a inserção de atividades artísticas coloca questões de falta de aparelhos culturais na maioria das cidades brasileiras. Palavras-chave: Educação Ambiental; Arte; Educação Patrimonial; Licenciamento. |27| A SEMENTE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UM PERCURSO FORMATIVO DESENVOLVENDO NOVOS OLHARES AO MEIO AMBIENTE Natalia Bagattoli Pedron; Debora Teske Centro de Educação Cantinho Feliz (CETISA). Contato: nbpedron@gmail.com Este resumo trata de um relato de experiência que objetiva descrever o percurso formativo interdisciplinar de uma turma do 6º ano de uma escola referente ao Desafio de Educação Ambiental do IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) de 2020. Esta atividade propunha a interação das crianças com o meio ambiente, mesmo sem sair de casa devido à Pandemia Covid-19. Vale ressaltar que as aulas nesta escola acontecem por meio da plataforma online Skype, assim o professor e os estudantes se encontram semanalmente e realizam atividades em conjunto. Desta forma, a partir das indicações do desafio, desenvolvemos um percurso educativo cooperativo, relacionando as áreas de Ciências e Filosofia, para possibilitar outro modo de compreender e interpretar o mundo e, consequentemente, de transformá-lo. Utilizamos práticas educativas diferentes durante o percurso, para estimular habilidades distintas despertando um olhar sensível ao Meio Ambiente, sendo assim, elaboramos juntos mapas mentais e discutimos sobre o conceito de Meio Ambiente, sua constituição e as nossas ações sobre e com ele. Ainda, utilizamos duas obras literárias para fortificar a relação do cuidado com o meio ambiente. A partir da cartilha ‘A Semente Mágica’ disponibilizada pelo IMA, construímos compreensões de que pequenas ações podem transformar o mundo, e pela leitura da obra ‘O Homem que amava Caixas’ aprofundamos o olhar para o cuidado com o meio em que vivemos, destacando o cuidado com nossos pares. Baseado neste percurso provocamos os estudantes a pensar sobre as atitudes diárias que devemos ter ao sermos protagonistas na construção de um mundo melhor. Assim, os estudantes sistematizaram 18 atitudes que contribuem para o cuidado com o meio ambiente, entre elas surgiram: Conversar com as plantas, separar o lixo, demonstrar amor de diferentes formas, doar roupas e brinquedos, estar presente para aqueles que precisam, evitar o consumismo, dar preferência a idosos e gestantes, optar por sacolas reutilizáveis, andar a pé e de bicicleta, ser gentil, ter uma relação de cuidado com as plantas e animais, economizar a água e não poluir os mares etc. A partir disso, inclusive, algumas ações já foram colocadas em prática como, por exemplo, a campanha de doação de roupas realizada pela turma para famílias que necessitavam. Após realizar as ações, cada aluno criou uma foto que representava uma das atitudes. Com isso, criamos um vídeo para divulgar esta prática e buscar semear a semente da Educação Ambiental em mais pessoas. O vídeo foi publicado nas redes sociais do IMA e pode ser visualizado no link https://www.instagram.com/p/CA891oTAcq7/. Compreendemos que, mediante as práticas educativas coletivas, a utilização de diferentes gêneros discursivos e a discussão que relacionava o cotidiano dos estudantes, o percurso formativo possibilitou a internalização de conceitos significativos respeitando a singularidade de cada indivíduo, além de estimular a cooperação ao percebermos que todos somos responsáveis pelo meio ambiente. Com percursos formativos que reforçam o nosso vínculo com o meio ambiente, proporcionamos o desenvolvimento de pessoas mais sensíveis, compreensivas, reflexivas e ativas em contextos ambientais, políticos, econômicos e sociais. Palavras-chave: Meio Ambiente; Processo Formativo; Educação Ambiental. https://www.instagram.com/p/CA891oTAcq7/ |28| O USO DA HISTÓRIA ORAL NO ESTUDO DA RELAÇÃO PESSOA-AMBIENTE NO CONTEXTO DA URBANIZAÇÃO Renata Vilar de Almeida Especialista em Educação Ambiental pela Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo (USP). Contato: renatavilaralmeida@gmail.com A urbanização no Brasil, movimento que ocorreu nas últimas décadas do século XX, modificou as relações entre o campo e a cidade: de 1950 a 2014 a população urbana mundial aumentou em cinco vezes. Alguns dos grandes incentivos a esse movimento foram a industrialização, expansão do capitalismo e investimento de empresas estrangeiras no Brasil. A maioria dos que migraram para a cidade foi incentivada pelo discurso da oferta de emprego e a revelação de uma vida “melhor”, já que este movimento também esteve associado à desvalorização do trabalho no campo. A partir destas provocações, esta pesquisa reuniu, em dezembro de 2018, relatos de cinco pessoas de uma mesma família, que nasceram (entre 1950 e 1960) em uma área rural do interior do estado de São Paulo, e na juventude mudaram-se para a cidade, cada um em seu tempo e contexto, porém com o mesmo objetivo: buscar um emprego e construir uma vida nova, urbana e moderna. A pesquisa buscou entender como o movimento da urbanização influenciou na relação do ser humano com o ambiente. Para isso, foi usado o método da história oral que trouxe vozes, acontecimentos e experiências deste momento e suas dificuldades e, também, memórias afetivas da vida no campo. Um dos pontos mais marcantes nos relatos foi a saudade da vida no sítio, dos alimentos fresquinhos, diversos e em abundância. Também foi falado sobre o ensino na escola rural, os remédios naturais e as curas realizadas pelas benzedeiras. Porém, com o tempo, alguns hábitos foram se modificando e as idas para a cidade começaram a ser cada vez mais necessárias: a escola rural tinha apenas o ensino básico e a benzedeira começou a ser substituída pela farmácia. Dessa forma o deslocamento passou a ser mais um desafio da vida no campo, somado à desvalorização comercial dos produtos da agricultura familiar e à dificuldade de se encontrar “camaradas” para ajudar no trabalho do sítio. A história oral se mostrou um método eficaz, rico e democrático. As e os participantes puderam se expressar de maneira natural e descontraída, tanto pelas palavras como pelas expressões faciais, pausas, tom da voz e emoções, caracterizandouma participação ativa e verdadeira, de tal forma que esse recurso metodológico tem se tornado recorrente em pesquisas na área de educação ambiental. A análise dessas histórias concluiu que a urbanização teve bastante influência nas escolhas dessas cinco pessoas, na época. A saída do campo para a cidade gerou uma relação diferente com a natureza, sobretudo pelo distanciamento físico do ambiente onde moravam, e gerou mudanças também: na alimentação, no cuidado com a saúde, no tipo de trabalho e em muitos outros fatores. Sendo assim, pode-se dizer que o movimento da urbanização teve (e ainda tem) muitas influências no distanciamento do ser humano com a natureza, porém isso ocorreu de uma forma mais complexa do que apenas com a migração em si. É importante refletir sobre as influências históricas, econômicas, sociais e culturais da nossa sociedade, e trabalhar a educação ambiental de forma sistêmica, considerando esses contextos. Palavras-chave: História oral; Relação com a natureza; Urbanização; Campo e cidade. mailto:renatavilaralmeida@gmail.com |29| ANÁLISE REFLEXIVA SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA FORMADORA DE UM PENSAMENTO CRÍTICO E QUESTIONADOR Gabriela de Mello Campos Machado Unip – Universidade Paulista. gabi_mellos@hotmail.com Os parques estaduais e municipais de São Paulo são áreas verdes dentro de áreas urbanas. Locais que abrigam várias espécies de animais e plantas, além de centros de pesquisa, lazer e educação. Localizados próximas ou dentro de áreas de conservação, são locais que permitem mesmo que com eventos, um maior contato com a natureza. Frequentam esses parques, desde alunos da educação escolar, famílias e até universitários. Famílias, amigos e casais que muitas vezes buscam nessas áreas verdes um local para relaxar e fugir da agitação da cidade, ou para simplesmente admirar suas belezas. Porém toda essa beleza é muitas vezes poluída por seus visitantes que ao passarem pelo local acabam descartando o lixo em locais impróprios, alimentando inadequadamente animais silvestres, degradando plantas e deturpando espaços públicos. Contudo precisa ser analisado se estas pessoas fazem isso por falta de informação ou por achar que é o correto a se fazer, porém é possível que esse pensamento possa ser transformado. A educação ambiental tem como objetivo mostrar toda a problemática ambiental, formar cidadãos que sejam ambientalmente corretos e que aprendam a conviver de forma mais harmônica com o meio em que vivem, transformando esse pensamento ambientalmente errado. Essa educação ambiental feita seja por pessoas formadas ou não formadas é de fundamental importância, sendo o educador ambiental uma ferramenta capaz de transformar o pensamento dessas pessoas e um pensamento mais crítico e questionador sobre suas atitudes. Por meio de apresentações em espaço público, informativos bem explicativos, aulas interativas onde a pessoa tem um contato direto com a natureza, bate-papos sobre o meio ambiente, dentre outras várias formas de ensinar a população sobre como impactar menos a natureza. Contudo, isso deve ser feito de forma a ser uma educação a menos invasiva possível pois deve ter respeito a cultural, o estilo de vida e as limitações de cada pessoa. Focando em não só passar informações, respostas, mas sim fazer com que a pessoa crie dentro de si perguntas, onde ela mesma vai analisar suas atitudes e como pode transformá-las. Por meio de uma análise pessoal teve como resultado esperado, a partir da interação com professores e visitantes, que muitas dos visitantes e alunos não sabia dos impactos que causavam no meio ambiente e após informados começaram a repensar suas atitudes e transforam suas respostas em questionamentos e de como agir diferente, além de repassar isso para as pessoas próximas, fazendo assim uma corrente de educadores ambientais. Palavras-chave: Educação ambiental; pensamento crítico; atitudes ambientais; mailto:gabi_mellos@hotmail.com |30| PROBLEMÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS NO ESPAÇO DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ Maiza Annielle Costa De Carvalho Universidade do estado do Pará. Contato: maizacarvalhocosta@gmail.com Diante de reclamações da comunidade devido ao acúmulo de lixo na frente da Universidade do Estado do Pará, que atrapalhava a movimentação das pessoas, trazendo uma visão negativa da universidade, barulho e da poluição ambiental, dois estudantes e funcionários da UEPA organizaram as ações relatadas neste trabalho. O objetivo foi de trazer uma reflexão sobre educação ambiental para sociedade e destacando a existência de estudos sobre o meio ambiente no campus. Desta forma, o grupo de pesquisa Grupema mobilizou outros grupos como Embrapa, coletivo jovem e Museu Emílio Goeldi, para o desenvolvimento de uma ação na frente da universidade com o objetivo de sensibilizar e, a longo prazo, mobilizar outras atividades em outros locais de Belém que também se encontravam na mesma situação. Inicialmente, foi necessário divulgar à sociedade através de mobilização online e realização de visitas por integrantes do Grupema a turmas de graduação da UEPA para chamar esses estudantes. As ações foram realizadas em dois momentos: No primeiro dia do evento, os membros do coletivo jovem e do grupo de pesquisa Grupema, assim como, dos demais organizadores, realizaram plantio de mudas e pintaram pneus, divulgando a ação, limpando o local, comprando materiais para plantio de espécies de mudas com auxílio de especialistas. Na segunda aplicação ocorreu maior divulgação do evento, assim, obteve um maior número de estudantes de graduação da UEPA e da UFPA. Essas duas ações instigaram uma curiosidade da comunidade no que estava sendo feito, as artes feitas no espaço tornaram-se local de atração, as plantas e a utilização de caixas e pneus. Tornaram o espaço como um todo atrativo e motivo para discussão. No entanto, assim como no primeiro dia da ação em poucos dias já havia acúmulo de lixo trazendo poluição ambiental e visual. Motivo que formulou uma nova pergunta aos organizadores. Do porquê mesmo fazendo atividades não se conseguiu ainda uma sensibilização das questões ambientais na instituição? Isto demonstra a necessidade de projetos e ações locais para motivar mudanças duradouras. Palavras chaves: Ação, Sensibilização; Comunidade; mailto:maizacarvalhocosta@gmail.com |31| PRÁTICAS GEOGRÁFICAS PARA A PERCEPÇÃO E CONCEPÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA SUSTENTABILIDADE José Rafael Freitas Ribeiro Seduc. E-mail: joserafaelfreitas@gmail.com O debate acerca da educação ambiental está em evidência a partir das discussões internacionais do processo de desenvolvimento sustentável que implicou num processo de emancipação humana. O que pressupõe tomar medidas que venham diminuir os impactos negativos no ambiente natural e na sociedade, e assim incorporar como unidade curricular o ensino de educação ambiental. O objetivo deste trabalho é fornecer uma reflexão e análise de como a educação ambiental está sendo trabalhada na disciplina Geografia e como através das metodologias voltadas para o desenvolvimento sustentável, é possível criar práticas que venham interferir de forma positiva nos espaços geográficos e na construção de cidadãos críticos. A educação ambiental deve incorporar o enfoque participativo dos professores e alunos nas escolas, pois a finalidade da disciplina geografia é o centro para problematizar em vários olhares as várias práticas da dinâmica atual do mundo, caso contrário, todos estão sujeitos a sofrer com os problemas que o homem está aceleradamente causando a natureza. Transformar a educação com qualidade é um desafio que abrange toda uma corporação social de uma nação, pois educar não e só tarefa das escolas, mas de todo um conjunto que começa na família e chega ao Estado no que tange ao investimento em instrução e desenvolvimento dos indivíduos.No plano pedagógico, a educação ambiental tem-se caracterizado pela crítica à compartimentalização do conhecimento em disciplinas. É, portanto, uma prática educativa que questiona as pretensas disciplinas e os territórios de saber e poder já estabilizados, provocando com isso mudanças profundas no horizonte das concepções e práticas pedagógicas. Há a importância da temática ambiental e a geografia como disciplina para emancipação dos seres humanos, enquanto ser social e críticos para a compreensão dos espaços geográficos. A educação de qualidade é um desafio para os órgãos educacionais competentes em que devem inserir temáticas sociais e ambientais que o contexto geopolítico mundial convive para a compreensão das transformações do espaço, da urbanização e do desenvolvimento sustentável. A geografia crítica despertará não só ao homem, mas a todos que de forma racional com gestão, manejo e sustentabilidade desejam preservar e conservar o próprio habitat, e isto partirá do princípio da visão crítica na sala de aula a respeito de como evitar consequências catastróficas no espaço geográfico. A geografia e a educação ambiental ensinado nas séries iniciais é um elemento que contribuirá com um enfoque nas questões do próprio espaço em que o aluno está inserido e os seus problemas ambientais. Palavras Chaves: Educação Ambiental; Espaço Geográfico; Desenvolvimento Sustentável; Ser críticos. |32| SOBRE O ORGANIZADOR, AUTORES E AUTORAS |33| ORGANIZADOR Valdir Lamim-Guedes Biólogo e Mestre em Ecologia pela Universidade Federal de Ouro Preto. Especialista em Jornalismo Científico do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor)/UNICAMP, Design Instrucional para Web (UNIFEI) e Educação Ambiental (USP). Doutor em Educação (USP). Foi professor-visitante na Universidade Nacional de Timor-Leste (2012). Currículo: http://lattes.cnpq.br/3473994189361010 Contato: lamimguedes@gmail.com AUTORES E AUTORAS Adriano André Maslowski Mestrado em Filosofia (UFSM); Especialização em Interdisciplinaridade e Práticas Pedagógicas na Educação Básica (UFFS); Especialização em Leituras da Bíblia e Mundo Contemporâneo (URI); Graduação em Filosofia (IFIBE); Graduação em Teologia (URI). Aluno do Doutorado em Filosofia (UFSM); Docente na Faculdade Santo Ângelo – FASA. Contato: adrianolowski13@gmail.com Ana Paula de Oliveira Pause Mestrado em Direito (URI-SAN); Especialização em Docência para o Ensino Superior (CNEC); Especialista em Direito Processual Civil (CNEC); Bacharel em Direito (CNEC). Mediadora Judicial Cível e Familiar, certificada pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul–NUPEMEC. Docente na Faculdade Santo Ângelo – FASA. Currículo: http://lattes.cnpq.br/4735978468198751 Contato: anapaulapause@gmail.com Beatriz Dias da Silva Pedagoga pela Faculdade de Ribeirão Preto – SP, especialista em Neuropsicopedagogia Institucional pela FAMESP e pós-graduanda em Neuropsicopedagogia Clínica pela CENSUPEG. É professora de Ensino Fundamental I na rede municipal da Prefeitura de Cravinhos – SP. Participante do programa de mentoria por pares com enfoque em Educação Ambiental. Currículo: http://lattes.cnpq.br/9222566370660204 http://lattes.cnpq.br/3473994189361010 mailto:lamimguedes@gmail.com mailto:adrianolowski13@gmail.com http://lattes.cnpq.br/4735978468198751 mailto:anapaulapause@gmail.com http://lattes.cnpq.br/9222566370660204 |34| Bianca da Silva Doza Sou uma das coordenadores do Coletivo Caxxyri e estudante de licenciatura em Geografia na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). O coletivo comunitário e a universidade compõem uma das fontes da constante busca em refletir e agir, sendo a educação um dos meus interesses nesse processo. Currículo: http://lattes.cnpq.br/2654373868901574 Contato: bdoza99@gmail.com Bruno Andrade Pinto Monteiro Doutor em Educação em Ciências e Saúde (NUTES/UFRJ) com estágio doutoral sanduíche na Universidade de Aveiro (Ua/PT), mestre em Tecnologia Educacional nas Ciências da Saúde (NUTES/ UFRJ), licenciado em Química (UFRJ) e em Física (UNIS) e técnico em Química. Professor Adjunto (UFRJ/Macaé). Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Saúde (NUTES/UFRJ) e do Mestrado Profissional em Ensino de Química (PEQUI/UFRJ). Currículo: http://lattes.cnpq.br/9891843186400847 Contato: bpmonteiro@gmail.com Cássia Curan Turci Decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN)/UFRJ (07/2018- 06/2022), Professora titular (IQ/UFRJ), Doutora em Ciências - Físico Química pela UFRJ e McMaster University-Canadá (1996), Mestre em Ciências - Físico-Química (1985) pelo ITA-SP e Engenheira Química (1981). Principais linhas de pesquisa: Fotoemissão, Fotoabsorção e Fotofragmentação molecular utilizando-se a luz sincrotron, Ensino de Química com ênfase na Química Ambiental, Educação Ambiental e Acessibilidade. Currículo: http://lattes.cnpq.br/1296702009754084 Contato: cassia@ccmn.ufrj.br Debora Teske Formada em Pedagogia pela Universidade Regional de Blumenau (FURB). Professora do quarto ano e coordenadora do Ensino Fundamental (anos iniciais) do Centro de Educação Cantinho Feliz (CETISA - Timbó, SC). Contato: debora_teske@hotmail.com Deborah Santos Prado Doutora em Ambiente e Sociedade pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com período sanduíche na Universidade Autónoma de Madrid (Espanha). Mestre em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com período sanduíche na Universidade de Manitoba (Canadá) e graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente é pesquisadora colaboradora do grupo de Pesquisa e Extensão em Conservação e Gestão de Recursos Comuns (NEPAM/UNICAMP) e professora do Centro Universitário SENAC na área de Meio Ambiente. http://lattes.cnpq.br/2654373868901574 mailto:bdoza99@gmail.com http://lattes.cnpq.br/9891843186400847 mailto:bpmonteiro@gmail.com http://lattes.cnpq.br/1296702009754084 mailto:cassia@ccmn.ufrj.br mailto:debora_teske@hotmail.com |35| Currículo: http://lattes.cnpq.br/0954087836394024 Contato: deborah.stprado@yahoo.com.br Diógenes Valdanha Neto Biólogo (USP), mestre em Educação Escolar (UNESP) e doutor em Educação (USP). Desenvolve ações de intervenção comunitária e pesquisas de campo na Amazônia desde 2007, iniciando essa trajetória junto ao NAPRA. Atualmente é professor da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, onde coordena o Laboratório de Meio Ambiente, Ciência e Educação (LAMACE-UFTM). Trabalha nas linhas de pesquisa “Educação Ambiental” e “Ensino de Ciências da Natureza”, com a formação de pesquisadores interdisciplinares gestores ambientais e/ou professores de Ciências/Biologia. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8853958256665125 Contato: diogenesvn@gmail.com Edigar Pereira da Silva Filho Graduado em Engenharia Civil pela UNIFOA (1981), graduado em Engenharia Mecânica pela USS (1990), Licenciatura em Matemática pela FERP (1997), pós graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UNIFOA/FUNDACENTRO (1985), pós graduação em Engenharia de Petróleo pela UCL (2006), especialista em Gestão e Gerenciamento de Projetos pela UFRJ (2017), pós graduação em Docência do Ensino Superior pelo IMEAD (2020), Professor da FAETEC desde 2018. Currículo: http://lattes.cnpq.br/3804410909879857 Gabriela de Mello Campos Machado Graduanda em Ciências Biológicas na Universidade Paulista Campus Vergueiro. Já fiz estágio como educadora ambiental no Zoológico de São Paulo, durante 1 ano e 8 meses. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1349296611385947 Contato: gabi_mellos@hotmail.com Janaina Bonini Mestranda em Docência para Educação Básica pela Unesp (2020), Graduada em Geografia pela FIJ (2008), Pedagogia pela Uninove (2010) e Meio Ambiente e
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