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12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&PA… 1/33 PROJETO DE CENOGRAFIA EPROJETO DE CENOGRAFIA E EVENTOSEVENTOS DESENVOLVIMENTO DEDESENVOLVIMENTO DE PROJETO CENOGRÁFICOPROJETO CENOGRÁFICO IIII Autor: Me. Laura Carolina Oliveira Nóbrega Revisor : Ana Carol ina Pere ira de Souza I N I C I A R 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&PA… 2/33 introduçãoIntrodução Ao longo desta unidade, estudaremos sobre como realizar um projeto cenográ�co executivo e o que é uma representação grá�ca, seja um desenho livre, seja um desenho técnico. Veremos também quais os materiais adequados para a sua produção de representações cenográ�cas. Além disso, você irá conhecer um pouco sobre o universo dos desenhos computadorizados feitos por meio de softwares. Atualmente, eles podem e estão sendo aplicados ao projeto de cenogra�a. Outro ponto a ser estudado aqui serão as maquetes, quais as características e utilizações. O objetivo é que você saiba aplicar os conhecimentos obtidos em aula na realização cênica. Sendo assim, a partir do estudo deste conteúdo, será possível compreender todo o processo de realização cenográ�ca no âmbito pro�ssional. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&PA… 3/33 O projeto cenográ�co tem seu início na concepção de ideias, passando pela fase de criação de traços e desenhos, entre outros elementos, e se concretiza no momento em que todo o processo �ca materializado �sicamente, saindo da esfera das ideias e chegando ao mundo da materialização das coisas. O conceito de projeto executivo é emprestado da arquitetura, conhecimento muito utilizado para quem trabalha na área de cenogra�a. De acordo com Mano et al. (2018, p. 297), o projeto executivo é a parte �nal de todo o trabalho, “[...] é o momento de detalhar tudo: plantas técnicas de todo o projeto arquitetônico, cortes, fachadas, muitas plantas baixas, etc.”. Segundo Oliveira (2014, p. 15), o projeto executivo “[...] deve ser considerado o detalhamento construtivo do projeto, pois é nesse documento que deverão constar todas as informações necessárias para a construção da obra”. Ele deve abranger também os detalhamentos de toda a construção. De acordo com Cornetet e Pires (2016, p. 49), “Para a elaboração desta etapa, você deve ter todas as informações geradas em todas as etapas anteriores e ProjetoProjeto Cenográ�coCenográ�co ExecutivoExecutivo 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&PA… 4/33 por todos os colaboradores responsáveis pelas demais disciplinas, compatibilizadas em um conjunto de documentos”. O projeto executivo é a �nalização de todo um trabalho feito em equipe. Ele é fruto da pesquisa e desenvolvimento de um trabalho feito em equipe. Dentro da cenogra�a, ele é o projeto �nal, ou seja, o projeto que será apresentado para a busca de patrocínio, por exemplo. Em um projeto de arquitetura comercial, o levantamento métrico e fotográ�co deve fornecer elementos ao arquiteto para averiguar de que maneira o padrão de identidade visual da loja será implantado. Os estudos preliminares propõem diferentes soluções de layout, reposicionando expositores, balcão, caixa e provadores. O anteprojeto apresenta as soluções consolidadas de layout e fachada, e um projeto executivo com muitos detalhes construtivos orienta os trabalhos de marcenaria, gesso, colocação de piso e luminárias. A instalação de expositores e aplicação dos elementos de comunicação visual precede o trabalho de revisão e ajustes antes da exposição das mercadorias e inauguração da loja (MANO et al., 2018, p. 318). O projeto executivo deve ser muito bem elaborado para que não ocorram erros de interpretação por parte da equipe. A utilização de maquetes ou pequenos modelos tridimensionais auxiliam na criação do projeto cenográ�co, pois demonstram, de uma maneira simpli�cada, como será cada cenário após a �nalização do projeto inteiro. praticarVamos Praticar Leia o trecho a seguir. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&PA… 5/33 “Tudo isso é outro modo de dizer que os meio visuais têm presença extraordinária em nosso ambiente natural. Não existe reprodução tão perfeita de nosso ambiente visual na gênese das ideias visuais, nos projetos e nos croquis. O que domina a pré- visualização é esse elemento simples e extremamente expressivo que é a linha” (DONDIS apud URSSI, 2006, p. 95-96). Considerando o trecho sobre a importância do projeto cenográ�co para o trabalho do cenógrafo, analise as a�rmações a seguir. I. O processo criativo se inicia com a formulação de ideias e do imaginário do cenógrafo. II. O conceito de projeto executivo é originário do design de interiores. III. O projeto cenográ�co, quando �nalizado, deve transmitir ao seu público-alvo toda a identidade visual e a dinâmica expressiva da representação artística. IV. O uso de maquetes auxilia o trabalho do cenógrafo. Está correto o que se a�rma em: a) I, III e IV, apenas. Feedback: alternativa correta, pois toda a criação começa da cabeça de seu criador. Nesse caso, o projeto cenográ�co teve seu início com as ideias do cenógrafo. Quando o projeto cenográ�co chega à sua fase executiva, ele poderá e deverá imprimir a sua identidade para o espectador. Por �m, os cenógrafos usam diversos utensílios que os auxiliam na montagem do projeto cenográ�co, dentre eles a maquete. b) I, II e III, apenas. c) II, III e IV, apenas. d) I e III, apenas. e) I e II, apenas. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&PA… 6/33 Ao projetar um cenário, o cenógrafo deve realizar a veri�cação do espaço em que serão inseridos os elementos cenográ�cos. Após tais observações, o pro�ssional precisa visualizar todo o projeto no papel, portanto é necessário que o cenógrafo tenha noções de desenho. A �m de concretizar o projeto cenográ�co, o cenógrafo utiliza diversos utensílios que vão auxiliar o processo criativo, operacional e organizacional do cenógrafo. Instrumentos de Desenho O cenógrafo deverá usar instrumentos para que possa desenhar suas projeções. Montenegro (2017) lista esses instrumentos em ordem alfabética: ateliê, borracha, caneta, esquadro, compasso, iluminação, lápis, régua e transferidor. O ateliê se trata do espaço físico que contém uma ou várias salas com pranchetas ou mesas para desenho, na qual o cenógrafo irá sentar e começar a fazer o desenho para materializar todo o cenário que será construído. Esse RepresentaçãoRepresentação Grá�caGrá�ca 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&PA… 7/33 espaço também pode ser chamado de o�cina, e não há necessidade de ser uma área reservada exclusivamente para esse propósito, pois pode ser apenas uma mesa qualquer na qual o cenógrafo irá realizar os seus desenhos. Todo desenho, antes de �car efetivamente completo, teve todo um processo de criação anterior com diversos erros e acertos. Por isso a importância da borracha. Ela serve para apagar ou modi�car aquilo que o cenógrafo acredita que não esteja correto. Montenegro (2017) a�rma que antigamente usava-se a borracha chamada de “miolo de pão” nos desenhos feitos à lápis, contudo, hoje, é usada a borracha sintética ou polímero, além do tipo mais áspero que serve para apagar os desenhos feitos à caneta. A caneta é o principal instrumento de desenho, assim como o lápis, pois sem eles não há como o pro�ssional fazer o desenho que representará o cenário do espetáculo. De acordo com Montenegro (2017), dentre as canetas usadas para esse propósitotínhamos a caneta de estilete e a caneta grafos. Contudo, é importante destacar que essas canetas foram substituídas pelas canetas com ponta de náilon e tintas químicas, haja vista que, além de serem mais baratas, são facilmente manipuláveis, pois a tinta seca facilmente e não entope o compartimento da caneta. Outro instrumento usado para fazer um desenho angular reto é o esquadro, que possui diversos tamanhos dependendo do tamanho do desenho. Montenegro (2017) demonstra alguns exemplos: os esquadros com tamanho de 16cm são adequados para desenhos em formato A4, e em A1 o tamanho de 32 cm é melhor usado. O compasso é utilizado para fazer desenhos circulares com certa precisão. Segundo Montenegro (2017), há diferentes tipos de compassos, como o simples, o de balaústre, cintel, de redução e de ampliação, e o compasso de pontas secas. A régua também é um material essencial. Existem as réguas graduadas, com três tipos de escalas. Já o transferidor é o instrumento de desenho que serve para fazer a medição dos ângulos. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&PA… 8/33 Montenegro (2017, p. 12) explica que, para esse tipo de trabalho, não podem ser usados qualquer tipo de lápis. Os lápis comuns, cuja graduação é de 1 a 3, não são usados nos desenhos técnicos. É necessário que se utilize um lápis de boa qualidade. O mesmo autor a�rma que “[...] a mina de gra�te ou de polímero deve ser de boa qualidade, quando não é assim, ela varia de dureza, prejudicando a qualidade do traço”. Desenho Livre O desenho feito sem atender normas técnicas serve para a elaboração de ideias e organização de pensamentos e projetos. Ou seja, é possível a�rmar que o desenho livre faz parte da fase que precede a concretização do projeto, sendo utilizado no desenvolvimento do anteprojeto. De acordo com Netto (2014, p. 75), o anteprojeto é a etapa em que “[...] foi de�nido e aprovado pelo cliente o estudo preliminar com partido arquitetônico de acordo com o programa de necessidades, permitindo a con�guração �nal da solução arquitetônica”. Chamamos de croqui o desenho feito à mão livre, ou seja, sem nenhuma técnica. É o desenho feito para organizar as ideias, podendo ter ou não escala. É a partir dos croquis que muitos cenógrafos materializam, projetam e planejam seus pensamentos. Ele é o esboço de todo o trabalho que será feito pelo cenógrafo. Segundo Yee (2017), os croquis são desenhos feitos rapidamente a �m de representar diversas ideias aleatórias sobre o projeto em si. Esses desenhos podem ter uma característica mais bruta ou até com certo re�namento, e, mesmo tendo natureza de experimento, esses croquis devem representar a realidade do projeto em sua fase inicial. O croqui do plano cênico é considerado o primeiro marco do bom cenógrafo que coletou os dados disponíveis, realizou diversas visitas ao local e comprou novas provisões de lâminas a�adas e placas de espuma sintética laminadas com papel branco dos dois lados para confeccionar sua maquete (HOWARD, 2015, p. 46). 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&PA… 9/33 Nesse sentido, o croqui é a fase inicial do desenho realizado pelo pro�ssional de cenogra�a. Muitas vezes, esse desenho livre é feito na mesma hora em que o cenógrafo está visualizando o espaço reservado para a cena, onde ele faz esboços a �m de registrar as suas ideias iniciais de como ocorrerá todo o projeto. Yee (2017) a�rma que os croquis representam uma espécie de “aquecimento” ou “preparação” do trabalho do arquiteto e do designer, como se eles fossem boxeadores preparando-se para entrar no ringue de luta. Ademais, o mesmo autor explica que “[...] a execução dos croquis age como um exercício de aquecimento para a sua faculdade mão-olho-cérebro a �m de que o “motor de desenho” dê a partida e em preparação para que as ideias �uam”. Desenho Técnico O trabalho do cenógrafo parte do estudo do espaço em que serão inseridos diversos elementos cenográ�cos. Após tais observações, o cenógrafo precisa visualizar todo esse projeto no papel. É necessário que o cenógrafo tenha noções de desenho técnico para que possa realizar um projeto cenográ�co exato. Figura 4.1 - Desenho técnico Fonte: serezniy / 123RF. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 10/33 Marques (2015, p. 2) conceitua desenho técnico como sendo “uma ferramenta utilizada no desenvolvimento e na comunicação de ideias, conceitos e projetos”. O desenho técnico se faz necessário principalmente para que toda a equipe envolvida em um projeto cenográ�co se utilize do desenho para se orientar e compreender o projeto executivo. Segundo Ribeiro et al. apud Marques (2015, p. 2), o desenho técnico “[...] é uma forma de expressão grá�ca que tem por �nalidade a representação, a dimensão e o posicionamento dos objetos de acordo com as necessidades requeridas pela Arquitetura e pelas várias modalidades de Engenharias”. O desenho técnico utiliza-se de regras para representar no papel a realidade do projeto �nal. Portanto, a seguinte pergunta surge: é possível desenhar um palco ou um cenário em suas dimensões reais? Se sim, seria necessária uma grande quantidade de papel para poder realizar esse desenho. Para isso, contamos com a escala. A escala de um desenho, segundo Montenegro (2017, p. 31), é “a relação entre a medida do desenho e a sua dimensão real no objeto”. Ou seja, quando o pro�ssional desenha um espaço, um palco ou cenário, ele irá usar uma numeração que servirá como escala para o real tamanho da coisa que se desenha. Há tanto a escala de redução como a escala de ampliação, na qual a primeira demonstra um objeto ou lugar muito grande para caber no papel, portanto o seu desenho será menor, porém terá ao lado uma escala grá�ca, a �m de demonstrar o seu tamanho real. A mesma coisa ocorre com os objetos muito pequenos, no entanto eles serão desenhados maiores do que realmente são, para que seja possível a sua visualização. Um exemplo de escala é a que se utiliza da numeração 1/5, na qual o número 1 (um) representa o tamanho do desenho e o 5 (cinco) representará a sua real dimensão. Os desenhos técnicos devem indicar todas as suas medidas de maneira correta, caso contrário poderão ocorrer prejuízos e transtornos em grandes 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 11/33 proporções. Diante disso, conforme explica Montenegro (2017, p. 39), “[...] a unidade usada é o metro ou o milímetro, menos utilizado. O centímetro é reservado para medidas inferiores a 1 m. Nos três casos, a cota é escrita sem o símbolo da unidade de medida (m, mm ou cm)”. As cotas são “os números que correspondem às medidas” (MONTENEGRO, 2017, p. 39). Elas precisam ser escritas na mesma direção das linhas de cota. Segundo o autor, há certas regras que precisam ser seguidas para o uso de cotas: ● as cotas de um desenho devem ser expressas em uma única unidade; ● uma cota não deve ser cruzada por uma linha do desenho; ● as linhas de cota são desenhadas paralelas à direção da medida; ● a altura dos algarismos é uniforme dentro do mesmo desenho. Em geral, usa-se 2,5 mm a 3 mm de altura; ● no caso de divergência entre cotas da mesma medida em desenhos diferentes, prevalece a cota do desenho feito em escala maior. Por exemplo: se houver divergência de cotas numa medida indicada nas escalas de 1:10 e 1:200, será válida a cota escrita no desenho feito na escala de 1:10 (MONTENEGRO, 2017, p. 40). Para além dos elementos técnicos, no desenvolvimento de um desenho técnico, é preciso que as informações estejam dispostas de maneira clara. Segundo Netto (2014, p. 29), as folhas do projeto devem conter as seguintes informações: ● Nome da empresa ● Autor do Projeto ● Dados do cliente e endereçodo projeto ● Título da folha e conteúdo ● Número da folha sequencial ● Escala ● Data ● Nome do desenhista ● Número da revisão 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 12/33 Tais informações são importantes para que todos os dados sejam sinalizados e sejam de fácil acesso a todos os pro�ssionais envolvidos no projeto. praticarVamos Praticar Leia o texto a seguir. “A escala é uma relação entre as medidas reais do objeto e as medidas do desenho. Dessa forma conseguimos colocar no papel a planta de uma edi�cação com uma escala de redução das medidas da edi�cação. Existem várias escalas para o desenho arquitetônico e, dependendo do desenho a ser representado, deve-se escolher uma escala que permita representar as informações necessárias para a construção do objeto. Em geral, a escala escolhida para o desenho determina o tamanho da folha a ser utilizada” (NETTO, 2014, p. 31-32). Considerando o trecho apresentado, sobre o uso de escala no desenho técnico, indique quais são os principais exemplos de convenções de desenho. a) Carimbo e escala. Feedback: alternativa correta, pois ambos são exemplos de convenções de desenho. O carimbo é obrigatório para indicar qual a empresa ou pro�ssional que foi responsável pelo desenho técnico, e a escala é a medida usada para comparar o tamanho do desenho com suas dimensões reais. b) Escala e croqui. Feedback: alternativa incorreta, pois somente a escala faz parte da lista exempli�cativa das convenções de desenho, uma vez que o croqui é o desenho feito à mão e sem nenhum uso de técnica, ao passo que a escala é a 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 13/33 medida usada para comparar o tamanho do desenho com as dimensões reais. c) Croqui e Aquarela. Feedback: alternativa incorreta, pois tanto o croqui como a aquarela são tipos de desenhos feitos à mão livre, sem nenhum uso de técnica. A diferença reside no fato que a aquarela utiliza tinta, e o croqui não. d) Cotas e desenho livre. Feedback: alternativa incorreta, pois somente as cotas fazem parte da lista exempli�cativa das convenções de desenho, uma vez que o desenho livre que está inserido no anteprojeto é a maneira livre de desenhar inicialmente, a �m de representar as ideias do pro�ssional. e) Título do desenho e aquarela. Feedback: alternativa incorreta, pois somente o título do desenho faz parte da lista exempli�cativa das convenções de desenho, pois esse é obrigatório constar nos desenhos técnicos realizados pelo pro�ssional. Contudo, não signi�ca que os desenhos livres não possam ter títulos também. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 14/33 Com a evolução e a criação de programas de computador, os processos manuais descritos no capítulo anterior foram mecanizados e se tornaram processos mais ágeis e exatos. A tecnologia de modelagem de informações da construção, popularmente conhecida como BIM (Building Information Modeling), proporcionou aos pro�ssionais a criação digital de modelos precisos de uma construção. DesenhoDesenho ComputadorizadoComputadorizado Figura 4.2 - Desenho sendo feito no CAD Fonte: Juan Jimenez Fernandez / 123RF. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 15/33 Atualmente, os softwares CAD e as ferramentas BIM são capazes de criar desenhos arquitetônicos tridimensionais. Netto (2014) a�rma que foi no início dos anos 90 que a tecnologia CAD começou a ser utilizada em desenhos arquitetônicos. Um ponto importante é que tais programas são exatos, pois consideram as escalas reais. Alguns programas são gratuitos, porém a maioria deles é paga. Yee (2017, p. 91) cita que: [...] os softwares de modelagem de informações de construção (BIM) e desenho para criação de croquis, como o Revit, ArchiCAD, AutoCAD e Bentley, se transformaram não só em ferramentas e�cazes de desenho, mas também em facilitadores de precisão do processo de construção. Existem diferenças entre os programas CAD e BIM. No caso do CAD, os desenhos são feitos através de linhas, formas e textos. Netto (2014) a�rma que os softwares CAD possuem ferramentas para organizar as espessuras de linha e, quando impresso, o desenho se parece com um feito à mão. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 16/33 O BIM é mais complexo e envolve outras informações referentes à análise construtiva, como espessura, medidas, detalhes de materiais e propriedades, entre outras. Um projeto é alterado inúmeras vezes pelos mais diversos fatores. Um ponto vantajoso no uso de novas tecnologias é que, quando há alguma alteração projetual, a tecnologia BIM “[...] habilita os pro�ssionais a atualizarem automaticamente um conjunto inteiro de desenhos quando são feitas alterações no projeto” (YEE, 2017, p. 91). De acordo com Yee (2017), a grande vantagem da computação grá�ca em relação aos desenhos manuais é a questão da e�ciência e do tempo de saibamaisSaiba mais A partir da invenção de programas grá�cos em computadores, o desenho arquitetônico mudou. Atualmente, o CAD (Computer Aided Design) é popularmente utilizado para esse �m. Muito se discute acerca da utilização de tais programas nas representações arquitetônicas. Eles vieram para aperfeiçoar o trabalho de desenho, tornando o processo cada vez mais �exível, exato e ágil. Hoje, eles servem como apoio desde o processo criativo até a �nalização do projeto. Leia mais sobre o assunto no artigo Os três momentos do uso da tecnologia computacional grá�ca em arquitetura a seguir. ACESSAR http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/article/view/387 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 17/33 trabalho. O autor coloca que: Os pontos fortes do desenho feito à mão e da modelagem residem na manipulação intuitiva do lápis ou de outros materiais físicos na criação de modelos e croquis conceituais �uidos. Todavia, à medida que uma equipe de projeto se depara com prazos �nais, o movimento quase sempre é na direção da maior e�ciência presumida da computação grá�ca (YEE, 2017, p. 92). Sobre tais vantagens, Netto (2014) a�rma que tais desenhos podem ser editados e reimpressos rapidamente, o que evitaria retrabalhos. Além disso, é possível imprimir diversas cópias do mesmo projeto e em escalas diferentes do projeto original, trazendo mais �exibilidade ao pro�ssional. Montenegro (2017, p. 28) mostra que os softwares auxiliam o trabalho projetual e seu uso traz diversas vantagens, como: ● agrega instrumentos como lápis, canetas, régua graduada, compasso, esquadros, régua-tê, prancheta e outros, tornando o processo mais rápido e preciso; ● dá a visão global do projeto, inexistente nos desenhos manuais fragmentados de plantas, cortes, fachadas e perspectivas; ● abre a possibilidade da animação grá�ca com o observador circulando dentro ou fora do edifício; ● permite o estudo de alternativas de acabamentos internos e externos (simulação) de modo simples e rápido; ● possibilita grande compatibilidade entre o projeto arquitetônico e os projetos complementares; ● traz facilidade de reprodução e transmissão dos desenhos do projeto. Yee (2017, p. 91) coloca que existem outros softwares que são mais conceituais. O autor cita o 3D Studio Max, Maya, Rhino e SketchUp, que são utilizados no desenvolvimento de prévias do projeto. Ele a�rma que, “Como alguns desses programas foram desenvolvidos originalmente para a indústria do entretenimento, eles são ferramentas maravilhosas para acrescentar detalhes realistas a um projeto diagramático ainda em desenvolvimento”. Tais 12/06/2021Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 18/33 softwares também são utilizados nos processos �nais para �ns de apresentação do projeto ao público e/ou marketing. Para entender o ambiente grá�co digital característico do computador como um ambiente de auxílio ao projeto, é preciso conhecer o que os programas podem ajudar a criar, quais características esses modelos digitais trazem e como eles podem ser desenvolvidos. Depois, essas técnicas poderão ser experimentadas em um processo de projeto, e somente aí suas vantagens e desvantagens serão realmente conhecidas (FERNANDES et al., 2006, p. 38). Atualmente, existe uma in�nidade de softwares que podem ajudar o projeto a ser tornar mais exato, ilustrativo e criativo. É importante estar atento às novas tecnologias, conhecê-las e compreender suas funcionalidades para que o projeto se torne cada vez mais atraente, atual e correto do ponto de vista técnico. praticarVamos Praticar Com as novas tecnologias, o desenho feito à mão foi sendo substituído por desenhos desenvolvidos através de softwares. O desenho computadorizado trouxe mais possibilidades ao cenógrafo. Com ele, é possível realizar desenhos exatos, com escalas, dando uma visão global a um projeto cenográ�co. Sobre os softwares CAD e BIM, é correto a�rmar que: a) O BIM é um software mais simples do que o CAD. Nele, o usuário é capaz de fazer desenhos coloridos e alterar linhas e formas. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 19/33 b) O CAD é um software mais complexo do que o BIM. O CAD envolve outros elementos técnicos como medidas e detalhes de materiais. c) O CAD possibilita a utilização de linhas e formas na construção de um desenho, e o BIM envolve outros elementos técnicos, como medidas e detalhes de materiais. Feedback: alternativa correta, pois O CAD é um software menos complexo do que o BIM. d) Enquanto o BIM possibilita apenas o desenho de linhas, com o CAD é possível desenvolver desenhos muito semelhantes aos manuais. e) O CAD é um software mais simples do que o BIM e envolve elementos como espessuras, medidas e propriedades de materiais, o que o torna mais vantajoso. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 20/33 Após o desenvolvimento do desenho tridimensional, o cenógrafo passa para a etapa de confeccionar uma maquete. [...] o termo maquete ou maqueta, vem do Francês maquette derivado do italiano macchietta, diminutivo de macchia, originário do latim mácula (pequena mancha). Mancha pode ser entendida como uma forma bruta de limites pouco precisos, uma forma bruta ainda pouca elaborada (CUNHA apud ROZESTRATEN, 2003, p. 10). A maquete cenográ�ca tem o objetivo de representar, em dimensões menores, a construção de um cenário. A escala de redução da maquete irá variar principalmente pelo objetivo e pelos detalhes que precisam, ou não, serem representados. Segundo Paese (2018), a maquete física é um instrumento de representação de fácil compreensão por ser tridimensional. A autora coloca que, “Além disso, ela possibilita que o corpo se desloque no espaço, estabelecendo uma MaquetesMaquetes 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 21/33 relação com seus volumes. O contato e a visualização da maquete física a tornam um meio de representação que se aproxima muito da realidade”. É por meio da maquete que o cenógrafo consegue fazer com que os outros pro�ssionais envolvidos no projeto também tenham noção de volume e detalhes de tal construção. Segundo Paese (2018, p. 73), “as maquetes podem representar o resumo de uma pesquisa ou auxiliar no estudo de novas soluções para o projeto”. Mills (2007) a�rma que as maquetes devem fazer parte do projeto. O autor esclarece que talvez a vantagem mais importante da maquete “[...] seja a possibilidade de se observar (vivenciar) a forma, o espaço físico, tridimensional concretamente. Essa presença física permite ao projetista interagir diretamente com a maquete e obter feedback imediato”. Elas materializam as ideias e reproduzem o projeto de modo com que ele possa ser inclusive reavaliado e, se preciso, modi�cado. A maquete de um cenógrafo deve reproduzir uma realidade existente, que é, frequentemente, um espaço bastante usado, sujo e sombrio, com tubos e climatizadores localizados em convenientemente no meio das paredes, sinais de saída iluminados em cantos escuros e paredes que se parecem com colchas de retalhos de tijolos e gesso deteriorados. Todos os obstáculos e di�culdades que o cenógrafo, o diretor e os autores encontraram, incluindo cores e texturas que dão ao espaço sua característica individual, precisam ser indicados (HOWARD, 2015, p. 46). É importante notar que a etapa de confecção de uma maquete vai além de mera representação tridimensional. Ela abrange a linguagem simbólica do contexto cenográ�co. Além das dimensões do espaço e suas características, o cenógrafo estuda a visibilidade do projeto, a movimentação dos atores em cena, quais objetos e onde eles serão dispostos, entre diversos outros elementos. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 22/33 Equipamentos e materiais para a confecção de maquetes Segundo Paese (2018), o material para se confeccionar uma maquete dependerá de como ela será utilizada. Podem ser utilizados papéis, plásticos e madeiras, entre outros elementos. Mills (2007, p. 12) observa que, para a confecção de maquetes, são necessários equipamentos básicos. São eles: ● Instrumentos para desenho ● Régua de aço ● Esquadros ● Escalímetro ● Estiletes e lâminas ● Base para corte ● Cortador circular ● Limpador de ar comprimido ● Tesoura ● Colas (branca, em spray e para acetato) ● Pistola de cola quente ● Al�netes ● Fita mágica ● Alicate ● Lixa ● Pinça ● Furadeira ● Fita adesiva ● Acu-Arc ● Pistola de soldar ● Ferro de soldar ● Terceira mão Em relação aos materiais necessários, para a Mills (2007, p. 18) podem ser utilizados os seguintes exemplos: ● Papelão simples ● Papelão Corrugado ● Papel Foam Core 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 23/33 ● Passepartout Branco ● Papel Gatorborad ● Cartolina ● Papel Fosco Colorido ● Papel vegetal ● Papel Manteiga ● Palitos em plástico e madeira ● Canudos de plástico e madeira ● Arame ● Lâminas de acrílico e de plástico transparente ● Fita adesiva branca ● Linha de costura ● Esmalte Spray ● Tecido ● Folhas de metal Tipos de Maquetes Segundo Farrelly (2014), existem diversos tipos de maquetes convencionais que são empregadas em um projeto. As maquetes de volumes são mais abstratas e têm o objetivo de mostrar o espaço. Para Mills (2007, p. 25), “Essas maquetes podem ser feitas em pequena escala, devido à falta de detalhes, e re�etirão de forma rápida o tamanho e a proporção de uma edi�cação em um estágio preliminar”. Farrelly (2014) a�rma que, nas maquetes de conceito, são utilizados diversos materiais e escalas para que se compreenda a ideia a ser realizada. Mills (2007, p. 25) explica que os conceitos podem ser traduzidos “[...] de diversas formas, como através da dissecação da maquete através de desenhos, pelo uso de geometrias sugeridas, pela interpretação de leituras a partir de qualidades formais ou até mesmo pela interpretação de temas literários”. As maquetes de detalhes exempli�cam elementos especí�cos e não o todo. Mills (2007) a�rma que esse tipo de maquete é desenvolvido para que se representem detalhes de interior ou exterior, janelas, corrimão e fachada, entre outros elementos importantes no projeto. 12/06/2021 Ead.brhttps://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 24/33 Já as maquetes de interiores ilustram todo o espaço e o mobiliário externo. Para Mills (2007, p. 32), “essas maquetes precisam de�nir os limites do espaço e, ao mesmo tempo, permanecer abertas, para a visualização e manuseio”. Escala Em geral, as maquetes podem ser confeccionadas em diversas escalas. Para realizar tal escolha, alguns aspectos devem ser levados em consideração. Primeiramente, é necessário pensar no tamanho físico do local e sobre quantos e quais detalhes precisam ser ilustrados por meio da maquete. Se o projeto for muito detalhado, talvez seja interessante o uso de uma escala maior. Mills (2007, p. 65) comenta que: “Embora a maquete não precise ser elaborada em uma escala predeterminada, ela deve incluir relações de proporções relativas entre suas partes, como as alturas entre os pavimentos”. Etapas de Confecção de Maquetes Panazio e Ferreira apud Paese (2018) a�rmam que as etapas de confecção de maquetes podem ser divididas em: Plani�cação, corte e montagem. Na etapa de plani�cação, são desenhadas as partes da maquete. Os materiais utilizados para a confecção (papéis, plásticos e/ou madeiras) são marcados. Na etapa de corte, as partes riscadas são recortadas. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 25/33 Para cortar materiais em folhas, lâminas e chapas, como madeira aglomerada e papel foam core, aplica-se uma leve pressão com o estilete e com a passagem de sua lâmina diversas vezes, conforme a espessura do material exija. É necessária uma lâmina bem a�ada, assim como uma borda de apoio metálica com base que não escorregue ou uma régua paralela com borda de aço. Nota: esses materiais devem ser cortados sobre uma prancha de corte ou outra superfície protetora, como um papelão grosso (MILLS, 2007). Na etapa de montagem, as partes cortadas serão unidas. Paese (2018, p. 75) a�rma que Algumas partes da maquete podem ser unidas previamente com �ta- crepe para depois serem coladas e unidas à estrutura maior [...]. Quando a posição da peça depois de colada impossibilitar o perfeito reflitaRe�ita O trabalho do cenógrafo envolve a utilização de muitos materiais. Você já imaginou a quantidade de lixo após a realização de uma maquete e/ou de um cenário? Para a confecção de uma nova maquete, é possível que se faça a reciclagem de materiais, reaproveitando suas bases ou recobrindo-as com papel. Fonte: Adaptado de Mills (2007). 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 26/33 acabamento, você deve fazer a pintura ou o revestimento �nal antes da montagem. Para além de tais etapas também podem ser feitos tratamentos de superfícies. Mills (2007, p. 36) explica que existem diversos tipos de acabamentos de superfície, como: ● Lixamento: Cabos são normalmente lixados a �m de uma superfície lisa. ● Limpeza: Pode ser feita através de jato de ar comprimido. ● Pintura: As maquetes são limpas e acabadas com pintura spray. ● Acabamento de Bordas: Fitas são colocadas nas bordas dos painéis. ● Revestimento: Um papel colorido (ou adesivo) é utilizado para revestir partes da maquete. Eles irão incorporar às maquetes cores e texturas. Para deixar a superfície plana, é interessante o uso de lixas. Segundo Paese (2018, p. 76), “A limpeza do pó em uma maquete nunca deve ser feita com água, e sim a seco, com recursos como espanador, secador de cabelo ou jato de ar comprimido”. A autora a�rma ainda que é aconselhável que se passe uma camada de base automotiva antes da pintura da maquete. praticarVamos Praticar Leia o trecho a seguir. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 27/33 “A maquete física, junto ao croqui, aos desenhos técnicos e à maquete eletrônica, forma o conjunto de recursos de representação, estudo e desenvolvimento de um projeto de arquitetura. Antes de iniciar uma maquete, você precisa de desenhos técnicos relativos ao nível de desenvolvimento em que o projeto se encontra. Caso esses desenhos não estejam prontos, ou estejam feitos em escala diferente, você deve reservar um tempo para produzi-los” (PAESE, 2018, p. 74). São etapas da confecção de maquetes: I. análise de componentes; II. corte; III. tratamento de superfícies. É correto o que se a�rma em: a) I, apenas. Feedback: alternativa incorreta, pois a análise de componentes não faz parte da confecção de maquetes. As etapas de plani�cação, corte, montagem e tratamento de superfícies são necessárias para a confecção de maquetes. b) II, apenas. Feedback: alternativa incorreta, pois, apesar de a etapa de corte fazer parte da confecção de maquetes, o tratamento de superfícies é essencial para a plani�cação e bene�ciamento do material. c) I e II, apenas. Feedback: alternativa incorreta, pois a análise de componentes não faz parte do processo de confecção, porém o corte é uma fase essencial para a construção de uma maquete. d) II e III, apenas. Feedback: alternativa correta, pois as etapas de plani�cação, corte, montagem e tratamento de superfícies são necessárias para a confecção de maquetes. e) I, II e III. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 28/33 Feedback: alternativa incorreta, pois a análise de componentes não faz parte do processo de confecção. O corte e o tratamento de superfícies são etapas importantes na concepção de uma maquete física. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 29/33 indicações Material Complementar LIVRO Maquetes cenográ�icas: catálogo da exposição Editora: EDUTFPR Autor: Ismael Sche�er (Org.). ISBN: 9788570141231 Comentário: Trata-se de um catálogo fruto da exposição “Maquetes cenográ�cas”, que ocorreu em Curitiba no ano de 2014. Os trabalhos enfatizam a importância das maquetes dentro do processo de criação da cenogra�a. 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 30/33 WEB Teatro e circunstância: a desconstrução do espaço cênico – pro�issão cenógrafo Ano: 2009 Comentário: O documentário convida pro�ssionais da área de cenogra�a para falarem sobre sua os desa�os de suas vidas pro�ssionais. Eles contam sobre seus projetos e mostram, inclusive, alguns trabalhos desenvolvidos. Para conhecer, assista ao documentário a seguir. A S S I S T I R 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P… 31/33 conclusão Conclusão Foi possível observar pelo conteúdo que o projeto cenográ�co executivo se dá por meio de diversas técnicas que, juntas, formam um arsenal importante de representações grá�cas bidimensionais e tridimensionais. Cada técnica citada possui certa aplicabilidade e será utilizada conforme as características e as necessidades de cada projeto. O desenho livre foi e é um grande aliado em projetos cenográ�cos, principalmente para comunicar ideias e conceitos. O desenho técnico tem o papel de, através de normas, colocar no papel números e dados importantes para a construção de um cenário. O desenho computadorizado vem como uma ótima e vantajosa alternativa na concepção de projetos, inclusive de maneira tridimensional. A maquete, elemento historicamente muito utilizado, tem a função de ilustrar projeções, conceitos e possibilidades. Por �m, tais conhecimentos permitem que você reconheça elementos cênicos, bem como domine sua aplicação de acordo com o projeto cenográ�co em elaboração. referências Referências Bibliográ�cas 12/06/2021 Ead.br https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668758_1&P…32/33 CORNETET, B. C.; PIRES, D. G. M. Arquitetura. Porto Alegre: SAGAH, 2016. FARRELLY, L. Fundamentos de arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. FERNANDES, B. R.; PEREIRA, A. T. C; ISHIDA, A. Os três momentos do uso da tecnologia computacional grá�ca em arquitetura. Oculum Ensaios. Revista de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, PUC/SP, n. 5, 2006. Disponível em: http://periodicos.puc- campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/article/view/387. Acesso em: 13 dez. 2019. HOWARD, P. O que é cenogra�a? Tradução de Carlos Szlak. São Paulo: Edições SESC São Paulo, 2015. MANO, C. M; SCOPEL, V. G; GIORA, T.; WAGNER, J. W. Introdução ao projeto arquitetônico. Porto Alegre: SAGAH, 2018. MARQUES, J. C. O ensino do desenho técnico e suas relações com a história da matemática, da arquitetura e a computação grá�ca. Juiz de Fora: Ebrapem, 2015. Disponível em: http://www.ufjf.br/ebrapem2015/�les/2015/10/gd3_janaina_marques.pdf. Acesso em: 13 dez. 2019 MILLS, C. B. 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