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		1.
		Em certo dia, enquanto passava um ônibus em uma via pública reconhecidamente violenta na cidade, local de vários assaltos, inclusive contra a frota da empresa e seus empregados, quando um saco de lixo pesado foi arremessado por passageiro que o carregava, gritando que era um assalto. Nesse evento, o cobrador ficou ferido no olho direito. Apesar de passar por procedimento cirúrgico, o empregado acabou perdendo o órgão, sendo forçado a usar prótese. Isso motivou o afastamento do trabalho e o percebimento de benefício previdenciário. O trabalhador procura um advogado paa saber qual o tipo de responsabilidade que o empregador possui diante do ato sofrido enquanto cumpria jornada de trabalho.
Marque a resposta correta.
	
	
			
	
	Trata-se de responsabilidade que independe do elemento culpa, a não gerar o dever de compensar os danos morais sofridos, muito embora sejam devidos os danos estéticos pela perda do olho, pois sua natureza é distinta dos danos extrapatrimoniais.
	
	Trata-se de excludente de ilicitude o ato perpetrado pelo passageiro que anunciou o assalto, rompendo com o nexo de causalidade a não gerar qualquer responsabilidade do empregador.
	
	Trata-se de responsabilidade em que a culpa do empregador deve ser demonstrada, uma vez que o ato ilícito cometido por terceiro, estranho à relação trabalhista, torna forçosa a demonstração do nexo de causalidade que teria gerado a lesão do empregado.
	
	Trata-se de responsabilidade subjetiva, devendo estar provados, numa demanda judicial, o ato ilícito, o dano, o nexo causal e o elemento subjetivo no cometimento do ato, que naquele fato geraria a consequência de indenizar o empregado.
	
	Trata-se de responsabilidade objetiva do empregador gerar indenização por danos morais e estéticos, tanto pelo fato criminoso sofrido pelo cobrador, quanto pela notoriedade dos fatos violentos na via em que passava o ônibus, bem como pela perda do olho do empregado.
	
	
	
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		2.
		Em certo dia, enquanto passava um ônibus em uma via pública reconhecidamente violenta na cidade, local de vários assaltos, inclusive contra a frota da empresa e seus empregados, um saco de lixo pesado foi arremessado por passageiro que o carregava, ao gritar que era um assalto. Nesse evento, o cobrador ficou ferido no olho direito. Apesar de passar por procedimento cirúrgico, o empregado acabou perdendo o órgão, sendo forçado a usar prótese, em razão do peso do objeto e da força do impacto. Isso motivou o afastamento do trabalho e o percebimento de benefício previdenciário. O trabalhador procura um advogado e questiona qual tipo de responsabilidade o empregador possui diante do ato sofrido enquanto cumpria jornada de trabalho e a resposta é de que:
	
	
			
	
	trata-se de responsabilidade que independe do elemento culpa, a não gerar o dever de compensar os danos morais sofridos, muito embora sejam devidos os danos estéticos pela perda do olho, pois sua natureza é distinta dos danos extrapatrimoniais.
	
	trata-se de responsabilidade subjetiva, devendo estar provados, numa demanda judicial, o ato ilícito, o dano, o nexo causal e o elemento subjetivo no cometimento do ato, que naquele fato geraria a consequência de indenizar o empregado.
	
	não há como responsabilizar-se o empregador, de forma alguma, tendo em vista que o ato cometido por terceiro o exime completa e absolutamente de responsabilidade civil-trabalhista pelo fato sofrido pelo empregado.
	
	trata-se de responsabilidade em que a culpa do empregador deve ser demonstrada, uma vez que o ato ilícito cometido por terceiro estranho à relação trabalhista torna forçosa a demonstração do nexo de causalidade que teria gerado a lesão do empregado.
	
	trata-se de responsabilidade objetiva do empregador a gerar a indenização por danos morais e estéticos, tanto pelo fato criminoso sofrido pelo cobrador, quanto pela notoriedade dos fatos violentos na via em que passava o ônibus, bem como pela perda do olho do empregado.
	
	
	
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		3.
		A ideia de responsabilidade civil objetiva surgiu no seio do Direito Trabalhista em face da grande quantidade de acidentes ocorridos no período da Revolução Industrial, em meados do século XIX, tendo a ideia de culpa, restado insuficiente, como leciona CAVALIERI (2009), ao afirmar que, a medida que a produção passou a ser mecanizada, aumentou vertiginosamente o número de acidentes, não só em razão do despreparo dos empregados, mas, também, e principalmente, pelo empirismo das máquinas então utilizadas, expondo os trabalhadores a grandes riscos. O operário ficava desamparado diante da dificuldade. Não era raro a impossibilidade de provar a culpa do patrão.
Atualmente, com relação aos acidentes de trabalho, vigora a responsabilidade civil subjetiva, nos moldes do art. 7º, XXVIII, da Constituição Federal de 1988, que afirma como direito dos trabalhadores seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
Acerca dessa responsabilização, a Lei 13.467/2017 trouxe inovações ao discorrer sobre o dano extrapatrimonial, impondo limites e tarifações ao ressarcimento do dano sofrido pelo empregado.
Sobre essas inovações é correto afirmar que:
	
	
			
	
	Se o ofendido for pessoa jurídica, a indenização será fixada com observância dos parâmetros estabelecidos no § 1° do art. 223-G da CLT, mas em relação ao salário contratual do ofensor.
	
	A ofensa de natureza leve ficará limitada a até 10 vezes o último salário contratual do ofendido.
	
	A ofensa de natureza gravíssima ficará limitada a até cem vezes o último salário contratual do ofendido.
	
	Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga nos moldes previstos no art. 223-G da CLT, podendo ocorrer acumulação de indenizações baseadas no mesmo fato gerador.
	
	Na hipótese de reincidência entre partes idênticas, o juízo poderá elevar ao triplo o valor da indenização. 
	
	
	
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		4.
		O adoecimento físico e mental do trabalhador, em razão do exercício da atividade laborativa, quando comprovado, poderá acarretar a responsabilidade civil do empregador em reparar civilmente os danos causados ao empregado. A respeito do tema aqui apresentado, assinale a alternativa correta:
	
	
			
	
	A simples comprovação por parte do empregado que foi acometido pela síndrome de burnout gera automaticamente o dever do empregador de indenizá-lo, tendo em vista que o dano nesse caso é presumido.
	
	A legislação brasileira autoriza apenas a responsabilidade civil do empregador em razão do adoecimento físico do empregado, inadmitindo-se a possibilidade de reparação civil em caso de adoecimento mental do trabalhador.
	
	A Constituição brasileira de 1988 não prevê expressamente o direito à reparação civil decorrente do adoecimento do trabalhador, possibilidade essa apenas viável quando houver previsão expressa em convenção coletiva do trabalho.
	
	O adoecimento físico e mental não é hipótese ensejadora de reparação civil, já que tal possibilidade não se encontra prevista no contrato de trabalho e nem nas normas regentes do direito brasileiro.
	
	O não oferecimento de equipamento de proteção individual, por parte do empregador, seguida da comprovação de dano suportado pelo empregado, tornará viável o direito à reparação civil.
	
	
	
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		5.
		Considerando a relação entre responsabilidade civil e acidente de trabalho, assinale a alternativa correta:
	
	
			
	
	O risco da atividade econômica, que o empregador deve assumir, deixa de fora a responsabilidade civil objetiva em razão de acidente de trabalho e doença ocupacional.
	
	Cabe somente à vítima, excluídos seus herdeiros, em caso de morte do empregado, comprovar a conduta ilícita do empregador, o dano sofrido e o nexo de causalidade.
	
	O § 1, do art. 19 da Lei n. 8213/91 é claro ao estabelecer que a empresa divide como trabalhador a responsabilidade pela adoção e uso de medidas coletivas para segurança da saúde do trabalhador.
	
	A extensão do dano sofrido não definirá o quanto indenizatório a ser pago pelo empregador.
	
	Levando em conta que a atividade empresarial é explorada diretamente pelo empregador, conclui-se que ele é quem assumirá todo risco da atividade econômica.
	
	
	
		1,25 pts.
	
		6.
		O assédio moral é uma prática habitual que se realiza no ambiente de trabalho e decorre de relações de emprego. Caracteriza-se pela pressão psicológica habitual exercida pelo empregador a fim de forçar o empregado a abandonar o emprego; por condutas e atos frequentes de humilhação; pelo uso do psicoterror como prática voltada ao isolamento da vítima no ambiente de trabalho; pelo rigor excessivo nas cobranças e metas do empregado assediado; pela intimidação frequente do assediado, com chantagens e humilhações. No que diz respeito à responsabilidade civil decorrente do assédio moral, assinale a alternativa correta:
	
	
			
	
	Uma conduta ilícita isolada, humilhante e degradante, praticada pelo empregador contra o empregado, quando comprovada juntamente com o dano sofrido e o nexo de causalidade, possibilita a reparação civil por assédio moral.
	
	A comprovação da conduta ilícita omissiva e/ou comissiva, reiteração na conduta, dano e nexo de causalidade são suficientes para reconhecer o direito à reparação civil por assédio moral.
	
	A reponsabilidade civil do empregador pela prática do assédio moral é objetiva, não dispensando a comprovação da conduta dolosa do empregado assediador e a omissão do empregador em evitar a prática da conduta danosa.
	
	Uma vez comprovada a prática do assédio moral no ambiente de trabalho o dano é presumido legalmente.
	
	A condenação do empregador à indenização decorrente da prática de assédio moral exige a comprovação da conduta dolosa do assediador.
	
	
	
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		7.
		O assédio sexual é uma prática e fenômeno decorrente das estruturas sociais patriarcais que naturalizam a desigualdade da mulher, colocando-a em posição de subserviência e marginalidade diante da dominação masculina. Constitui obrigação das organizações o planejamento e a execução de politicas no sentido de prevenir e reprimir tais condutas, ressaltando-se que a omissão do empregador poderá ter como consequência a reparação civil. Com relação ao tema exposto, assinale a alternativa correta:
	
	
			
	
	Para que a vítima tenha direito à reparação civil em razão do assédio sexual é necessário que haja previsão expressa nesse sentido no contrato de trabalho ou na convenção coletiva de trabalho.
	
	É imprescindível que a vítima de assédio sexual comprove com robustez e efetividade o dolo do agente no que tange à prática da conduta ilícita, ressaltando-se a importância de demonstrar o nexo de causalidade.
	
	A simples alegação de assédio sexual é suficiente para que a vítima tenha direito à reparação civil na proporção do dano sofrido, tendo em vista os princípios da proteção, dignidade humana e não discriminação, que estabelecem o dano moral presumido.
	
	A reparação civil da vítima de assédio sexual exige a comprovação do ato ilícito comissivo ou omissivo, o dolo do agente, o dano efetivamente sofrido e o nexo de causalidade.
	
	A obrigação de prevenir e reprimir condutas de assédio sexual no âmbito organizacional é cláusula contratual implícita e decorrente da interpretação sistemática e integrativa dos princípios da boa-fé objetiva, isonomia contratual, dignidade humana e não discriminação.
	
	
	
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		8.
		O acidente de trabalho é uma das formas hábeis para a configuração da responsabilidade civil objetiva do empregador, que se materializa mediante a obrigação de reparação civil do dano sofrido pela vítima. No contexto da presente temática apresentada, assinale a alternativa correta:
	
	
			
	
	Considera-se acidente de trabalho toda conduta ilícita comissiva ou omissiva praticada pelo empregador em face do empregado, ressaltando-se que o direito brasileiro restringe o conceito de acidente de trabalho apenas aos eventos ocorridos dentro das dependências da empresa.
	
	A legitimidade processual ativa para pleitear indenização por acidente do trabalho é exclusiva do trabalhador vítima do evento dano, já que a legislação não estende essa legitimidade para outros sujeitos além do próprio trabalhador.
	
	O quantum indenizatório decorrente do acidente de trabalho deve ser calculado proporcionalmente à extensão do dano, exigindo-se a comprovação do nexo causal, conduta ilícita do agente e o dano efetivamente comprovado e sofrido pela vítima.
	
	Se o empregador receber auxílio-acidente pago diretamente pelo INSS, consequentemente não terá direito de receber indenização proporcional ao dano sofrido e causado pelo empregador.
	
	O meio ambiente de trabalho é um direito fundamental do empregado e obrigação constitucional do empregador e, por isso, a simples comprovação de que esse ambiente é adoecedor para os trabalhadores é suficiente para acarretar automaticamente a responsabilidade civil do empregador.
	
	
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