comercial unidade 2

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PROJETO DE INTERIORES - COMERCIALPROJETO DE INTERIORES - COMERCIAL
ESTUDO E EXECUÇÃO DASESTUDO E EXECUÇÃO DAS
ETAPAS DE PROJETO, ETAPAS DE PROJETO, BRIEFINGBRIEFING
E CARACTERIZAÇÃO DASE CARACTERIZAÇÃO DAS
FUNÇÕES DOS AMBIENTESFUNÇÕES DOS AMBIENTES
Autor: Me. Cidomar Biancardi F i lho
Revisor : Danyeverson Phel ipe
I N I C I A R
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introdução
Introdução
Nesta unidade, estudaremos como proceder no caso do seu projeto enfrentar
uma reforma de espaço já existente, coisa muito comum em grandes cidades
do Brasil e do mundo, onde os espaços são mais disputados há vários anos.
Estudaremos também como proceder em uma pesquisa de materiais,
mobiliário e equipamentos para compor um projeto.
Logo após, estudaremos a caracterização e a função dos ambientes à luz de
conceitos de ergonomia.
Por �m, estudaremos como fazer um brie�ng com o cliente, a coleta de
informações necessárias para o desenvolvimento do projeto.
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Nem sempre nós, designers de interiores, temos pela frente um espaço
“virgem”, que nunca antes foi ocupado, como objeto de projeto. Nas grandes
cidades do Brasil, o valor do m é alto, e em lugares de grande concentração
de atividade comercial, a procura pelos espaços tem alta demanda, portanto,
a rotatividade é maior.
Imagine um shopping center tradicional na sua cidade ou uma rua comercial
consolidada, daquelas onde há uma loja ao lado da outra com uma grande
circulação de pessoas que vão para esses lugares sabendo que lá,
seguramente, encontrarão a mercadoria que procuram, um colchão, uma
peça de roupa, uma televisão, um sofá, um novo aparelho celular, uma
bicicleta ou até mesmo um carro.
Esses locais, além da alta procura pela ocupação, sofrem processos de
reforma constantes, às vezes anuais, em busca de proporcionar aos
consumidores e usuários das lojas a melhor e mais atual experiência em
termos de consumo. Como exemplo, tomemos o bairro do Bom Retiro, na
cidade de São Paulo, cujas ruas são, em sua maioria, dedicadas ao comércio
Estudo e Execução das Etapas doEstudo e Execução das Etapas do
Projeto: Reformas (Modi�caçãoProjeto: Reformas (Modi�cação
do Projeto Original)do Projeto Original)
2
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de vestuário, comumente feminino, para o atacado (lojistas que vão à busca
de mercadoria para abastecer seus pequenos negócios em outras
localidades).
Na Rua José Paulino, a mais movimentada e mais famosa do bairro, quase
80% das lojas sofrem reformas anuais em consonância com as tendências da
moda e das coleções que estão nas vitrines. Imagine só as in�nitas
oportunidades de trabalho para um designer de interiores durante esse
processo maluco e ininterrupto.
Para isso, você, designer, deve estar preparado para enfrentar processos de
projeto que não contemplem única e somente o projeto de um espaço 100%
novo, mas reaproveitando, reimaginando e repaginando as estruturas
existentes: isso se chama reformar.
Muitas vezes, a super-estrutura (paredes, pisos, forros, iluminação, mobiliário,
vitrina etc.) de uma loja está em boas condições de manutenção e atendendo
perfeitamente às necessidades comerciais, mas o importante naquele
momento é apenas entender que a loja precisa de novos ares, de uma
repaginação, de uma “maquiagem”, proporcionando ao cliente uma nova
saiba mais
Saiba mais
Há mais de 80 anos, a Rua José Paulino, no bairro do Bom Retiro, cidade de São
Paulo, é o mais importante polo da moda e de fábricas de confecção da cidade.
Desde o início do século 20, com a chegada de imigrantes na região,
principalmente os judeus vindos de vários países da Europa, a região consolidou-
se como a referência nacional em confecção e polo criativo de moda.
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experiência. Com isso, seu cliente quer, através do seu projeto de reformas,
apenas imprimir um aspecto de novidade. Seres humanos são movidos pela
curiosidade, e no ramo comercial, isso não é diferente.
Lembre-se de que o designer de interiores não tem atribuição pro�ssional
para demolir qualquer estrutura, seja ela do material que for. Caso você e seu
cliente entendam que há necessidade de remodelar alguma alvenaria, parede
etc., procure IMEDIATAMENTE um engenheiro civil, que fará a análise correta
e legal da necessidade, e de posse do projeto estrutural assinado por ele, a
mudança então pode caminhar. Exercer uma atividade ilegalmente na sua
pro�ssão é crime, e você e seu cliente devem saber disso sempre.
O seu projeto de interiores deve então seguir as mesmas normatizações de
apresentação que vimos na unidade I, regidas pela NBR 6492, e os mesmos
entregáveis. Para entendermos melhor, veja o quadro abaixo comparativo
entre um projeto “novo” e um projeto de reformas.
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ENTREGÁVEL PROJETO NOVO
PROJETO DE
REFORMA
Plantas
Planta construtiva de
todos os pavimentos,
indicando
construções, layout,
materiais etc.
Planta de reforma de
todos os pavimentos,
indicando elementos
a remanejar, retirada
de mobiliário,
“construir-demolir”
apenas para layout e
elementos de
mobiliário.
Cortes
No mínimo, dois,
indicando os
elementos verticais
da construção a
serem construídos.
No mínimo, dois,
indicando os
revestimentos que
serão substituídos,
os mobiliários
retirados e/ou
substituídos,
especi�cações de
forros e materiais de
acabamento.
Vistas ou elevações
Totalidade das vistas
internas à revelia dos
cortes.
Totalidade das vistas
internas à revelia dos
cortes,
representando
sempre as
substituições de
revestimentos, de
acabamentos e
mobiliários.
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Quadro 2.1. – Comparativo de entregáveis entre projeto novo e projeto de
reforma 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Para �nalizar, lembre-se de que, num projeto de reforma, é sempre MUITO
IMPORTANTE você indicar, tanto em desenhos como em memoriais, aquilo
que é existente e deve ser mantido, e aquilo que é existente e deve ser
substituído. Ocultar essa informação, entendendo que está implícito não
mexer em nada daquilo que não foi mencionado em projeto, é errado e causa
problemas grandes na obra, principalmente na fase de orçamentos. Projeto é
documento!
Detalhes ou
ampliações
Detalhes e
ampliações de todos
os elementos
construtivos
propostos pelo
designer.
Detalhes de todos os
elementos
construtivos
propostos pelo
designer, incluindo o
DE/PARA, ou seja: o
que um elemento
existente vai se
tornar durante o
processo de reforma.
Memoriais e/ou
tabelas
Informações gerais
de quantitativos,
fornecedores,
modelos, fabricantes
etc.
Informações gerais
como no projeto
novo, mas com a
responsabilidade
extra de apontar
TUDO aquilo que é
existente A SER
MANTIDO e a SER
SUBSTITUÍDO.
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praticar
Vamos Praticar
Supondo que um cliente hipotético contrate você para remodelar um espaço
existente no térreo de um edifício antigo, localizado no centro da cidade, para uma
nova loja de roupas. O espaço era uma lanchonete desativada, e a disposição
espacial das funções da nova atividade nada tem a ver com a sua nova ocupação.
Então, juntos,vocês decidem por:
a) Desistir do espaço, já que uma loja de roupas não tem relação nenhuma com a lanchonete,
mesmo sendo um bom ponto comercial.
b) Demolir completamente a estrutura da lanchonete para que o espaço possa comportar uma
loja de roupas com balcão caixa, adequado fluxo de clientes etc., para isso, chama-se um
engenheiro civil.
Feedback: alternativa correta, pois o engenheiro civil – pro�ssional
legalmente habilitado para assinar projetos de demolição e construção –,
juntamente com você e o cliente, poderão decidir a melhor nova
con�guração do espaço.
c) Embora o prédio seja antigo, você e o cliente avaliam visualmente as condições da estrutura e
paredes e decidem por tirar algumas poucas divisórias.
d) A estrutura antiga da lanchonete parece até adequada para a nova função de loja de roupas,
mas os banheiros são inadequados, e você decide propor ao cliente demolir 100% deles,
propondo uma configuração mais adequada, afinal são apenas banheiros.
e) Há uma escada de madeira no local que você entende ser melhor substituir por uma escada
metálica, e como a escada é de madeira, entende que não há problema em retirá-la.
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Imagine a seguinte cena: você e um sócio resolvem abrir um restaurante,
localizado no interior do Estado do Mato Grosso, para atender a uma
demanda crescente de veículos que trafegam por uma importante rodovia de
ligação entre Campo Grande e Cuiabá.
No cardápio desse novo restaurante, vocês sugerem uma variedade de pratos
à base de camarão, mariscos e ostras, pois entendem que esses ingredientes
são muito saborosos e irão atrair muitos clientes.
No primeiro mês de operação, percebem que o custo para que esses
ingredientes cheguem até vocês – frescos e saborosos – é tão alto que
inviabiliza a venda de qualquer prato previsto no cardápio, e como medida de
cautela e responsabilidade, mesmo frustrados, decidem fechar o restaurante,
pois seria o mais sensato a se fazer.
Usei a metáfora acima para que você, designer de interiores, entenda o quão
frustrante é, para você e seu cliente, ter um projeto inviabilizado, pois tudo o
que foi projetado e especi�cado por você não cabe no orçamento, torna o
projeto caro, ine�ciente e inexequível.
Estudo e Execução das Etapas doEstudo e Execução das Etapas do
Projeto: Pesquisa de Materiais,Projeto: Pesquisa de Materiais,
Mobiliário e EquipamentosMobiliário e Equipamentos
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Vamos então entender que a coerência proposta na especi�cação de
materiais, mobiliários e equipamentos é tão ou mais importante que um bom
projeto de interiores.
Primeiramente, é de extrema importância que você e seu cliente tenham
transparência na relação pro�ssional e que o horizonte �nanceiro seja uma
informação compartilhada desde os primeiros momentos da conversa entre
vocês. O horizonte �nanceiro nada mais é do que a expectativa do seu cliente
em gastos totais na execução do projeto e uma das suas responsabilidades
como designer é propor materiais, mobiliários e acabamentos que estejam
dentro do orçamento com prazo de entrega/execução dentro do cronograma
proposto para a obra.
Lembre-se de que, em um projeto comercial, o cronograma é parte integrante
dos seus entregáveis, portanto, respeitar a expectativa do cliente em datas de
inauguração faz parte do seu trabalho. Nesse complexo de trabalho que inicia
na solicitação de um novo projeto pelo seu cliente, o dinheiro usado para
pagar você e todos os outros fornecedores surge da atividade comercial
desenvolvida pelo próprio cliente.
Voltando à coerência das especi�cações, vamos falar agora sobre este tema
abordando item por item.
Materiais
Especi�car materiais depende de uma série de fatores, não apenas o
�nanceiro. Uma vez entendendo que o custo do material está dentro do seu
horizonte orçamentário, você, enquanto designer, deve garantir a
disponibilidade do material pelo fornecedor.
É viável você especi�car um carpete em placa importado, que demora 45 dias
úteis para chegar ao Brasil, se sua obra deve estar pronta em 50 dias?
Absolutamente não, pois o tempo de compra do material pelo cliente deve
também ser considerado, depois a solicitação do material pela empresa que o
vendeu, o desembaraço aduaneiro na importação, o transporte até a obra, a
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disponibilidade da equipe de instalação e a coerência com todas as outras
equipes envolvidas.
Lembre-se de tomar essas decisões sobre materiais enquanto projeta.
Consulte os fornecedores, os prazos de entrega, as condições comerciais e se
assegure de que tudo está dentro do seu escopo. Somente então compartilhe
com o cliente a decisão ou proposta desse material, evitando causar
frustração e o consequente desgaste na sua relação com o cliente.
Vender a ideia de um material bacana, fazer o cliente aprovar e “se apaixonar”
pelo material e depois dar a notícia de que ele não entra no orçamento ou de
que não poderá ser entregue a tempo é extremamente frustrante. Seu cliente
está investindo tempo e dinheiro nesse novo projeto, e contratou você para
guiá-lo durante esse processo, então seja pro�ssional em todos os
momentos. 
Figura 2.1 -  Sala de reuniões corporativa: a especi�cação de materiais é
muito importante para uma perfeita execução 
Fonte: dit26978 / Freepik.
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Mobiliários
Da mesma maneira que os materiais de acabamento, o mobiliário
especi�cado por você deve atender a todas as premissas envolvidas na
execução de um projeto: orçamento, prazo de entrega, montagem,
assistência técnica etc.
Vamos imaginar um grande escritório de uma corretora de valores que
contrata você para desenhar sua nova sede. Os contratantes têm a premissa
de se mudar em 90 dias, incluindo todo o processo de projeto e obras, e
devem, impreterivelmente, deixar o espaço que ocupam hoje no dia XX do
mês YY, pois esse espaço já foi negociado pelo dono do imóvel, sob pena de
multa diária.
O projeto todo desenvolvido por você é aprovado com rapidez e e�ciência
pela equipe responsável com o cliente, e tudo vai bem. A obra começou no
reflitaRe�ita
A gestão de projetos é tão importante quanto à elaboração de um bom projeto.
Não é à toa que o tema gestão de projetos é alvo de pós-graduações, latu e strictu
sensu, voltadas exclusivamente para essa ferramenta de grande importância.
Imagine o volume de dinheiro investido em grandes projetos de interiores, como
prédios inteiros dedicados à sede de um banco, por exemplo, e a importância da
gestão efetiva desse projeto.
Grandes marcas, como a Portokol, fabricante de rejuntes e argamassas, dedicam parte
de sua força para que pro�ssionais da nossa área sejam mais efetivos em controle de
projetos e obras. Re�ita sobre essa responsabilidade!
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dia correto para que tudo seja entregue dentro do cronograma, você
comprou as mesas de trabalho no total de 200, o carpete foi negociado, a
equipe de TI já em contato com os projetos de cabeamento etc., tudo indo
muito bem.
Nesse momento, você é visitado por um representante de cadeiras de
escritório que te apresenta um lançamento: uma cadeira extremamente
bonita, ergonomicamente correta, que se encaixa no orçamento do seu
cliente, mas que talvez não seja entregue com uma semana de antecedência à
mudança. Mesmo assim, você apresenta a cadeira ao seu cliente, ele gosta,
pode pagar por elas, e o vendedor, com a ansiedade de efetivar a venda, não
comenta sobre o prazo de entrega, vocêtambém não comenta, pois entende
que está tudo certo.
A dois dias da entrega da obra, as cadeiras ainda não chegaram e a empresa
que as vendeu informa que houve um imprevisto durante o transporte entre
o porto e a transportadora e que as cadeiras só serão entregues, no mínimo,
cinco dias depois da data combinada para seu cliente mudar: CAOS instalado.
Imagine o desgaste todo que você deverá ter com seu cliente para explicar a
situação, ou então ter de negociar com o vendedor uma substituição de
cadeiras em detrimento da data da mudança, ou ainda ter de arcar como
devedor solidário na multa contratual, caso seu cliente não consiga mudar na
data prevista em seu contrato de aluguel.
Estamos aqui apresentando uma situação bem crítica para que você,
designer, entenda a sua responsabilidade nesta tarefa que é especi�car o
mobiliário para um novo projeto. Todas as suas decisões quanto ao projeto
afetam uma cadeia de acontecimentos, às vezes sem volta.
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Equipamentos
Os equipamentos, tanto como mobiliário quanto como materiais, são parte
integrante e importante da responsabilidade de especi�cação.
Tudo que já vimos acima se aplica também aos equipamentos: eles devem
estar dentro da previsão orçamentária do cliente, devem atender às datas de
entrega em consonância com o cronograma e devem, sobretudo, respeitar as
normativas brasileiras em relação ao uso e à operação.
Talvez o ponto mais crítico na especi�cação de equipamentos para você,
designer, sejam aqueles equipamentos que compõem uma cozinha industrial.
No projeto de um restaurante, por exemplo, é extremamente importante
você, em conjunto com o projetista de cozinhas industriais, especi�carem
equipamentos coerentes com a voltagem disponibilizada, com as dimensões
da cozinha, com a demanda de refeições proposta e com as normas
brasileiras locais.
Em um escritório, por exemplo, a especi�cação correta de impressoras,
centros de cópia, cafeteiras, bebedouros e outros equipamentos demandará,
em alguns casos, projetos complementares, portanto aí está a importância da
correta especi�cação desses itens.
Figura 2.2 - A discussão de um orçamento e cronograma são tão importantes
quanto a elaboração de um bom projeto 
Fonte: Pixabay / Pixabay.
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Nunca se esqueça da importância de compartilhar com seu cliente e as
demais equipes envolvidas no projeto as suas decisões sobre as sugestões
e/ou escolhas de equipamentos, pois elas vão demandar ações
complementares a serem tomadas.
praticar
Vamos Praticar
Considerando a responsabilidade do designer de interiores quanto à especi�cação
de mobiliário correta e o que ela representa na cadeia do projeto de execução de
um escritório, além de como essa especi�cação repercute no projeto, indique qual
seria, das alternativas abaixo, sua melhor decisão durante o processo de
especi�cação de luminárias:
a) Há uma luminária nova apresentada por um bom fornecedor com bom preço, embora ainda
sem prazo de entrega.
Figura 2.3 - Uma cozinha industrial e a importância de equipamentos bem
especi�cados 
Fonte: Free-photos / Pixabay.
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b) Um fornecedor novo, que já está há algum tempo tentando fechar um pedido com você,
apresenta uma proposta de boas peças, mas não compartilha o prazo de entrega, dizendo que
fará de tudo para que a fábrica atenda a sua necessidade.
c) Todos os equipamentos do escritório foram negociados com boa margem de desconto, então
você não vê problema de especificar uma luminária bem mais cara, mesmo sabendo que há
ainda outros itens a serem comprados.
d) Um fornecedor antigo do seu cliente apresenta uma alternativa de equipamento com preço
mais alto, mas propondo que, em caso de fechar o pedido, ele chega no preço unitário da peça,
em virtude da boa relação comercial que pretende manter com seu cliente e também com você.
Feedback: alternativa correta, boas relações comerciais têm cessões dos
dois lados, e uma proposta como essa vai deixar todos mais felizes.
e) Você pede três cotações para três diferentes fornecedores, como seu cliente solicitou, e o
melhor preço é apresentado por uma empresa que está com a reputação manchada no mercado
por ter atrasado entregas. Você omite a informação do seu cliente e pede para fechar o pedido,
pois o preço é muito bom.
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Primeiramente, precisamos saber o que é ergonomia para depois entender
como e onde aplicar seus princípios.
Há uma série de associações e organizações pro�ssionais dedicadas ao
estudo e à aplicação de boas práticas e evolução da ergonomia enquanto
ciência, vale a pena pesquisar e ler mais sobre o assunto.
Temos, no Brasil, vários importantes autores da ergonomia. Um deles, Itiro
Lida, autor de Ergonomia: prática e projeto, de�ne ergonomia como sendo o
estudo do trabalho adaptado ao homem.
Mas por que tantas associações dedicadas à ergonomia e seus estudos? A
de�nição de Lida ajuda a explicar: a humanidade entendeu que estudar sobre
a relação do homem com o seu meio ambiente e tornar esse estudo fonte de
melhora das condições de trabalho e vida fazem parte da nossa evolução
como raça humana e seres sociais.
Lembre-se das condições sub-humanas com as quais as pessoas trabalhavam
em fábricas durante a Revolução Industrial. A interação maior do homem com
Caracterização e Função dosCaracterização e Função dos
Ambientes: Estudos deAmbientes: Estudos de
Ergonomia e Aplicação deErgonomia e Aplicação de
Conceitos de ErgonomiaConceitos de Ergonomia
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seus meios de produção e trabalho começava a se difundir nessa época,
porque as relações de trabalho saíram da o�cina caseira e migraram para as
fábricas. 
Nessa época, começaram a despontar doenças relacionadas com movimentos
repetitivos, acidentes de trabalho nos quais as pessoas perdiam dedos,
braços e outros pedaços do corpo, isso tudo porque, na verdade, a relação
entre o homem e as máquinas era ainda muito recente.
A ergonomia teve seu ápice no período pós-Segunda Guerra Mundial na
Europa, porque a grande parte das cidades foi destruída por bombardeios e
boa parte da população que sobreviveu acabou �cando com sequelas graves,
como membros amputados, di�culdades de audição, visão e locomoção.
No processo de reconstrução das cidades, o homem percebeu o quão
importante era dar mais atenção às relações ergonômicas e antropométricas,
a �m de se construir um mundo melhor.
É aqui que entra a relação entre ergonomia, antropometrtia e design de
interiores.
Entendendo que o design de interiores é uma ciência que cuida da boa relação
do homem com seus espaços de convivência, e aqui nessa disciplina, mais
Figura 2.4 - Carro produzido pela nascente indústria automobilística, fruto da
Revolução Industrial 
Fonte: Wikilimages / Pixabay.
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especi�camente dos ambientes comerciais, entendemos então a importância
da aplicação de conceitos básicos de ergonomia no design de interiores.
Nesta unidade, veremos basicamente essa relação, mas caso queira se
aprofundar nesses estudos, consulte o livro Dimensionamento Humano para
Espaços Interiores, de Julius Panero e Martin Zelnik. Nessa obra, os autores
explicam e se aprofundam nessa relação, chegando até a antropometria, que
pode ser interpretada como um subgrupo da ergonomia, cujos estudos e
propostasbaseiam-se nas dimensões do ser humano como guia para se
projetar e conceber espaços, objetos e experiências.
Ainda sobre a antropometria e a ergonomia, você pode também consultar um
livro que foi elaborado para a reconstrução das cidades pós-Segunda Guerra
Mundial, como mencionado acima. Publicado inicialmente em 1936 pelo
alemão Ernest Neufert, A arte de projetar em Arquitetura é quase uma bíblia,
um trabalho absurdo de coleta de informações ergonométricas e
antropométricas, visando dar aos projetistas de espaços humanos a real
noção das necessidades de cada função exercida pelos seres humanos.
Do começo do século 20 até hoje, muita coisa mudou e, com certeza, as
relações do homem com seus espaços de trabalho também mudou. O design
de interiores acompanhou essa mudança, é óbvio, e aqui no Brasil, temos
também publicações e normatizações a respeito da ergonomia e suas
aplicações em projetos de interiores.
Ao contrário das outras NBRs (Normas Brasileiras), a NBR-9050 (revisão 2015)
é gratuita e pode ser baixada direto do endereço eletrônico da ABNT,
tamanha importância de sua aplicação. Há normas complementares, como a
NR-17 (Norma Regulamentadora), publicada pelo Ministério do Trabalho, que
também apresenta questões referentes à ergonomia.
Como o próprio nome diz, a NBR-9050 refere-se à acessibilidade de
edi�cações, a mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Em outros
termos, tudo que você precisa saber sobre aplicação de acessibilidade no
Brasil está nesta norma, desde inclinações de rampas para cadeirantes até
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dimensões e posicionamento de louças e metais em banheiros especiais para
PCD (Pessoa com De�ciência).
A aplicação desses conceitos, desde a ergonomia até a antropometria,
mostra-se necessária no design de interiores, como já dito, pois nós
projetamos os locais em que o ser humano passará boa parte do seu dia e da
sua vida produtiva, o que demanda, portanto, ter à disposição
dimensionamentos corretos de portas, circulações, janelas, mobiliários,
gavetas, guarda-roupas, araras, mostruários, banheiros e qualquer outro
elemento projetual.
Quando trabalhamos em lugares com preceitos ergonômicos incorretos ou
simplesmente não aplicados, as consequências podem ser bastante graves
em nossos corpos. Um atendente de telemarketing, por exemplo, que passa
boa parte do dia sentado em uma cadeira que promove uma postura
incorreta, poderá �car com graves sequelas na coluna vertebral e postura.
Veja, na �gura a seguir, a planta de um banheiro ideal para um PCD (Pessoa
com De�ciência), segundo a NBR-9050.
Figura 2.5 - Medidas mínimas de um sanitário acessível 
Fonte: ABNT (2015, p. 88).
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praticar
Vamos Praticar
Considerando que a ergonomia e a antropometria são ciências referentes às boas
relações do ser humano com os ambientes de vida e trabalho, qual das alternativas
abaixo corresponde a um elemento-alvo da ergonomia dentro de um projeto de
interiores.
a) Um projeto de marcenaria com as especificações de cores dos acabamentos.
b) Um estudo de planta de forro de uma loja ou escritório, levando em consideração as cores e
os acabamentos.
c) Especificar um piso com textura adequada para o ambiente, proporcionando segurança e um
caminhar confortável.
Feedback: alternativa correta, pensar na segurança do caminhar dentro
de um ambiente é uma preocupação da ergonomia.
d) Uma sugestão de paginação de iluminação para que o forro fique mais bonito.
e) Projetar uma vitrine de loja de brinquedos pensando que as crianças devem ficar encantadas
com muita luz.
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Já falamos anteriormente sobre brie�ng de projeto e da sua importância para
o perfeito desenvolvimento de um projeto de interiores. Agora, nesta
unidade, vamos dar ênfase ao brie�ng e ao per�l do cliente consumidor.
O brie�ng deve ser composto de, basicamente, dois grandes grupos.
Brie�ing do cliente
O seu cliente, como "dono" do projeto, deve fornecer informações
importantes para que você, pro�ssional da área de Design de Interiores, possa
elaborar um projeto adequado e coerente com a realidade dele – cliente que
vai pagar por todo o processo, começando pelos seus honorários.
Você deve conversar com o cliente sobre os pontos descritos a seguir.
Orçamento de projeto e obra
Já vimos em outras unidades que desenvolver e apresentar um projeto de
acordo com o orçamento estimado pelo seu cliente é uma questão de
Brie�ng de Projeto: Per�l doBrie�ng de Projeto: Per�l do
Cliente ConsumidorCliente Consumidor
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respeito e pro�ssionalismo. Crie uma relação de transparência e con�ança
com o seu cliente desde o início, pois você vai gerenciar o investimento dele.
Tempo estimado de execução
Além do orçamento, também já falamos da importância de se cumprir um
cronograma de execução, ainda mais em projetos comerciais. Alguns poucos
dias para o funcionamento de uma loja ou escritório podem signi�car perda
ou ganho de muito dinheiro.
Expectativa de design
Converse com o seu cliente sobre referências que fazem sentido para ele, o
que ele espera que você apresente; busque ter uma conversa longa e franca
sobre tudo o que ele gosta; peça fotos, modelos e referências sempre.
Conceito de projeto
Entenda, junto com o seu cliente, o conceito esperado para o projeto em
questão. Lembre-se de que boa parte do conceito vai ter relação direta com o
serviço prestado ou o produto a ser vendido: você não vai vender celulares de
última geração em uma loja com materiais de demolição e paredes revestidas
com revestimento �oral!
Disponibilidades e/ou restrições do imóvel a ser
ocupado
Converse com o cliente e procure saber se o imóvel no qual o seu projeto será
executado é próprio, alugado, se há alguma restrição de uso de materiais
prevista em contrato de aluguel, se, no caso da devolução do imóvel, algo terá
de ser desfeito, en�m, tente obter informações su�cientes para não
apresentar soluções de projeto incompatíveis com o imóvel.
Fluxo �inanceiro
Entenda, junto com o seu cliente, o �uxo e o planejamento �nanceiro dele. É
importante saber se os materiais e a mão de obra serão pagos à vista,
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negociados, �nanciados etc. Isso vai ter relação direta com as negociações de
compra e valores investidos na obra e também com o cronograma.
Os seis itens anteriores são mandatórios quando for conversar com o cliente
para elaborar o brie�ng, mas informação nunca é demais. Tente sempre obter
o máximo de informação possível com seu cliente e manter a relação
bastante transparente durante o processo de projeto.
Per�il do cliente consumidor
Seu cliente já deve ter uma noção de quem é o público-alvo de sua loja ou
escritório, então é importante que, nessa segunda parte do brie�ng, vocês,
juntos, deixem muito claro quem é o cliente consumidor.
Veja, a seguir, alguns pontos básicos a serem esclarecidos durante a formação
do per�l do cliente consumidor.
Faixa de renda
Entenda muito bem quem é o seu consumidor em termos de renda, pois isso
vai determinar o conceito de projeto a ser adotado em vista do produto a ser
vendido. Imagine que um supermercado de uma vizinhança de baixa renda
não venda produtos importados, pois seus consumidores não podem pagar
por eles. Isso acontece proporcionalmente com todos os segmentos do varejo
e serviços.
Faixa etária
A faixa etária do seu consumidor dirá, de primeira, como deverá ser a
comunicação visual paraque você chame a atenção do público especí�co.
Uma criança, ao contrário de uma pessoa de 70 anos, terá sua atenção retida
em uma vitrine que tenha elementos visuais dinâmicos e muito coloridos, por
exemplo.
Gênero
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Seu consumidor é homem, mulher, transgênero ou não se encaixa em
nenhuma das alternativas? Sem problemas, apenas entenda, respeite as
opções de cada um e saiba proporcionar a melhor experiência de compra,
respeitando as individualidades e gostos de cada pessoa.
Pluralidade cultural
Dependendo dos fatores anteriores, entenda que o Brasil é um país formado
por muitas culturas, e todas devem ser respeitadas e contempladas. Um
imigrante sul-americano, por exemplo, �cará muito feliz em ver uma
referência à sua cultura em uma vitrine de loja, ou mesmo em um
restaurante, sem, no entanto, deixar de lado que está no Brasil.
Regionalismo
Além dos itens acima, entenda que o Brasil também é feito de regionalismos.
Somos um país de dimensões continentais, e por isso mesmo nossa gente é
muito diversa. Uma loja que atende a catarinenses de colonização alemã e
que vivem em clima frio boa parte do ano, muito provavelmente deverá sofrer
uma "adaptação" para ser instalada na Paraíba, um estado que vive o ano
todo com altas temperaturas e tem um povo muito plural.
Lembre-se de que, além dos cinco pontos acima descritos, não há limites para
a informação que você pode coletar sobre seu público consumidor. Quanto
mais informação tiver sobre o público, mais objetivo e realista será seu
projeto, deixando seu cliente mais feliz e proporcionando novos trabalhos
para você.
praticar
Vamos Praticar
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Elaborar um brie�ng de projeto envolve uma série de questões, como vimos na ao
longo da unidade. Trata-se do momento no qual o designer deverá coletar todas as
informações importantes para o desenvolvimento do projeto com o proprietário e
demais envolvidos no processo.
Das alternativas abaixo, qual delas está de acordo com as perguntas a serem feitas
durante a elaboração de um brie�ng de projeto?
a) Quanto tempo devemos levar na fase de projeto?
b) Qual o montante financeiro aproximado você planeja investir?
Feedback: alternativa correta, para apresentar um projeto coerente e
realista, é necessário saber quanto seu cliente pretende investir.
c) Embora seu orçamento seja mais enxuto, podemos propor materiais caros?
d) Você tem algum tipo de restrição de público consumidor?
e) Devemos projetar para excluir algum tipo de público?
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indicações
Material Complementar
FILME
As casas mais extraordinárias do mundo
Ano: 2018
Comentário: uma série da Net�ix dedicada totalmente
à exploração de casas extraordinárias e seus interiores
em diversas partes do mundo. Dois britânicos, um
arquiteto e uma designer, saem em busca por tesouros
escondidos nos cinco continentes. Mais do que uma
série dedicada ao Design de Interiores, é uma série que
ressalta a importância de bons projetos que façam a
melhor transição com o dentro e o fora. Vale a pena
assistir a todos os episódios das duas temporadas
disponíveis.
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer:
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T R A I L E R
LIVRO
Dimensionamento humano para espaços
interiores: um livro de consulta ereferência
para projetos
Julius Panero e Martin Zelnik
Editora: Gustavo Gili
ISBN: 9788584520114
Comentário: baseado nos princípios da antropometria
(ciência que estuda as medidas do corpo humano e sua
relação com os espaços e objetos), os autores
apresentam uma re�exão crítica sobre a importância
de se projetar tendo o ser humano como foco, sem, no
entanto, deixar de lado a construção crítica de um
pensamento projetual. Excelente item de biblioteca.
https://www.youtube.com/watch?v=z3_geJNmYo8
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, entendemos um pouco melhor sobre as fases de execução de
um projeto, a aplicação de conceitos de ergonomia e o brie�ng.
Estamos, pouco a pouco, entendendo mais e melhor como um projeto de
interiores é formatado desde o seu início, passando pelas fases de execução e
aprovação com o cliente, e junto os processos importantes para o designer
nas fases de concepção e desenvolvimento de projeto.
Você vai entender mais e mais que um projeto de interiores é, na verdade, a
compilação de experiências de vida, expectativas e normatizações, aplicadas
simultaneamente na obtenção de um espaço ideal para uma determinada
�nalidade.
referências
Referências Bibliográ�cas
ABERGO – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA. O que é ergonomia?
[S.I.], [2019]. Disponível em: http://www.abergo.org.br/internas.php?
pg=o_que_e_ergonomia. Acesso em: 4 set. 2016.
http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia
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ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-9050:
acessibilidade a edi�cações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio
de Janeiro: ABNT, 2015.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência Social. NR-17: ergonomia. Diário
O�cial da União. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17.pdf.
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CHARTERED INSTITUTE OF ERGONOMICS & HUMAN FACTORS. What is
ergonomics? Birmingham, [2019]. Disponível em:
https://www.ergonomics.org.uk/Public/Resources/What_is_Ergonomics_.aspx.
Acesso em: 2 set. 2016.
IEA – INTERNATIONAL ERGONOMICS ASSOCIATION. De�nition and domains
of ergonomics. [2019]. Disponível em: https://www.iea.cc/whats/. Acesso em:
2 set. 2016.
LIDA, I.; BUARQUE, L. Ergonomia: projeto e produção. 3. ed. São Paulo:
Blucher, 2016.
NEUFERT, E. A arte de projetar em arquitetura. 39. ed. São Paulo: Gustavo
Gili, 2015.
PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços
interiores: um livro de consulta e referência para projetos. São Paulo:
Gustavo Gili, 2014.
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