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Behaviorismo - Seminários Integrados AV1

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Behaviorismo
Universidade Estácio de sá 
Disciplina: SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM PSICOLOGIA
Professora: FATIMA REGINA BRITO UHR 
JÉSSICA CARLA DE ALMEIDA MOREIRA 
LUCIANA DIAS CALIXTO
RAYANNE GEIGER DANTAS PONTES
Objetivo:
Este trabalho tem como objetivo falar sobre o behaviorismo, assunto estudado ao longo do curso de psicologia por se tratar de uma abordagem teórica que contribuiu para a evolução da psicologia enquanto ciência. 
De forma resumida, trataremos sobre o que é o behaviorismo, os principais behavioristas e seus experimentos, os dois tipos de behaviorismo e suas características, bem como as principais críticas e contribuições dessa abordagem.
Behaviorismo
O termo é um neologismo criado a partir da palavra em inglês behavior, que significa comportamento. Por isso, pode ser traduzido como Comportamentalismo. 
Tem como objeto de estudo o comportamento, visa a compreensão e análise científica do comportamento humano e animal, para entender os fatores relevantes que fizeram o comportamento ser instalado, os fatores que permitiram sua permanência no repertório comportamental e o que seria necessário fazer para alterar tal comportamento.
É um campo da psicologia que se baseia na observação do comportamento, metodologia objetiva e científica embasada na comprovação experimental. Atualmente é bastante presente na análise do comportamento ou terapia analítica comportamental.
A origem do Behaviorismo
O pensamento behaviorista surgiu como oposição ao estruturalismo e ao funcionalismo. Apesar disso, preservou algumas heranças do funcionalismo como a base evolucionista, a psicologia animal e a visão de homem como organismo em interação com o ambiente.
Para John Broadus Watson, pai do behaviorismo, o problema da Psicologia era ser definida como uma “psicologia da consciência” e tentar explicar o comportamento humano com base em estados mentais. Pode-se ver as pessoas andarem, comerem, conversarem, mas é difícil observar seus pensamentos e sentimentos. Nesse sentido, ele propôs recusar qualquer termo que remetesse à mente e à consciência e redefinir o objeto de estudo da psicologia para algo objetivo, observável e mensurável: o comportamento. 
Esta linha de pensamento recebeu influências e sofreu diversas ramificações ao longo do tempo, cada uma delas com suas peculiaridades. Vamos abordar os três principais autores das teorias científicas behavioristas: Pavlov, que descobriu o reflexo condicionado e condicionamento clássico; Watson, que fundou o behaviorismo na vertente metodológica; e Skinner, que desenvolveu o behaviorismo radical e o condicionamento operante.
Ivan Pavlov
Um dos conceitos mais básicos do behaviorismo, o reflexo condicionado, foi descoberto pelo conceituado fisiologista russo Ivan Petrovich Pavlov. 
Ele estava fazendo uma pesquisa sobre os processos digestivos de animais e fez um experimento para estudar o processo de salivação de cães. 
Pavlov percebeu que quando apresentava o estímulo comida aos cães, eles automaticamente emitiam o comportamento reflexo (inato) de salivação como reposta. Alguns deles começavam a salivar ao ouvir os passos do tratador que levava o alimento. 
O cão de Pavlov
Em sua experiência, Pavlov percebeu que o comportamento podia ser condicionado e buscou explicar como os reflexos condicionados eram adquiridos. Para comprovar sua teoria, ele decidiu adicionar um outro estímulo qualquer junto com a comida, uma simples sineta, a qual chamamos de estímulo neutro. Sempre que Pavlov apresentava o estímulo comida, tocava a sineta. 
Logo, com o passar do tempo o cão começou a associar o som da sineta com a presença de comida, emitindo o comportamento de salivação apenas por escutar o seu som. Assim, a sineta foi um estímulo condicionado capaz de provocar o comportamento reflexo salivação. 
Condicionamento clássico
Através deste experimento, Pavlov criou o reflexo condicionado e se tornou responsável por criar a teoria do conhecido condicionamento clássico. 
O condicionamento clássico é uma técnica comportamental que consiste em associar um estímulo não condicionado com a apresentação de um estímulo neutro. 
Após a repetição desta associação, há uma aprendizagem onde o estímulo que antes não provocava qualquer resposta (neutro) passa a ser condicionado por provocar a mesma resposta anteriormente incondicionada, mesmo sem a presença do estímulo não condicionado. 
Com este tipo de condicionamento, estímulos neutros podem ser transformados em estímulos condicionados por causarem uma resposta condicionada.
John Watson
Inspirado nos estudos de Pavlov, em 1913 o psicólogo John B. Watson publicou o artigo “A Psicologia como um behaviorista a vê”, estabelecendo assim o início do behaviorismo metodológico. 
Esta perspectiva da psicologia fundada por Watson baseava-se na crença de que os comportamentos podem ser medidos, treinados e mudados. 
Os behavioristas rigorosos acreditavam que qualquer pessoa poderia ser treinada para agir de maneira particular, dado o condicionamento correto. 
Behaviorismo metodológico ou clássico
O behaviorismo clássico de John Watson, é conhecido como “Psicologia S-R” (relação estímulo e resposta) por acreditar que um comportamento é sempre resposta a um estímulo. Nesta perspectiva metodológica, a psicologia é um viés das ciências naturais, têm como base a objetividade e a experimentação, e como finalidade prever e controlar o comportamento.
O behaviorismo de Watson possui como foco os chamados comportamentos reflexos e descarta o estudo de pensamentos e sentimentos, pois não são comportamentos observáveis. Sua visão acabou se tornando um pouco limitada devido a essa ideia, abrindo caminho para o surgimento do chamado behaviorismo radical.
Behaviorismo radical
O psicólogo americano Burrhus Frederic Skinner, inspirado pelo behaviorismo filosófico, publica em 1953 o livro “Ciência e Comportamento Humano”, marcando o início do behaviorismo radical. 
O behaviorismo de Skinner teve seu desenvolvimento como uma filosofia da ciência do comportamento humano que se interessava na função que o comportamento exerce na experiência do indivíduo. 
O behaviorismo radical se opõe ao behaviorismo metodológico de Watson, que desconsidera a existência de pensamentos e emoções em seus estudos.
Frederic Skinner
Skinner, um antimentalista, não nega a existência dos processos mentais, mas nega que eles são causas do comportamento, pois ele considera pensamentos e sentimentos como comportamentos encobertos. 
Skinner não desconsiderou pensamentos e emoções como fez Watson, porém os estudou como comportamentos e não como eventos isolados que possam explicar nossas ações. 
Segundo a visão de Skinner, o ser humano é uma entidade única e não é dividido entre corpo e mente. Para explicar o comportamento, ele desenvolveu o condicionamento operante.
Condicionamento operante
O condicionamento operante é um método de aprendizagem e modificação de comportamento que ocorre através de reforços e punições. Através deste condicionamento, uma associação é feita entre um comportamento e uma consequência para esse comportamento. 
Skinner estabelece que todo comportamento é influenciado por seus resultados, havendo um estímulo reforçador. Se explica através do esquema Sd-R-Sr, onde Sd é um estímulo discriminativo, aumenta a probabilidade de ocorrência de uma resposta R. Após a resposta segue o estímulo reforçador Sr. 
Quando o resultado desejável segue uma ação, o comportamento torna-se mais provável de ocorrer de novo no futuro. Respostas seguidas de efeitos adversos, por outro lado, tornam-se menos prováveis de acontecer novamente.
Reforço e punição
O reforço aumenta a probabilidade de que o comportamento ocorra novamente. Já a punição diminui a probabilidade de que o comportamento se repita.
• No reforço positivo estímulos satisfatórios são adicionados.
• No reforço negativo estímulos aversivos são retirados. 
• Na punição positiva os estímulos aversivos são adicionados.
• Na punição negativa os estímulos satisfatórios são retirados.
O esquema aolado ajuda a compreender este modelo de condicionamento.
Críticas ao Behaviorismo
Muitos críticos argumentam que o behaviorismo é uma abordagem unidimensional para a compreensão do comportamento humano. 
Freud, por exemplo, sentiu que o behaviorismo falhou ao não contabilizar pensamentos, sentimentos e desejos que exercem uma influência sobre as ações das pessoas. 
Carl Rogers e outros psicólogos humanistas acreditavam que o behaviorismo era muito rígido e limitado, pois não levavam em consideração o livre arbítrio.
É importante destacar que a crítica do behaviorismo não considerar processos mentais é válida ao se falar do behaviorismo metodológico de Watson, mas não do behaviorismo radical de Skinner, que considera os comportamentos encobertos.
Contribuições do Behaviorismo
Uma das principais contribuições do behaviorismo é que ele permitiu importantes pesquisas sobre o comportamento observável de forma científica e sistemática. 
Tais pesquisas fundamentaram diversas teorias da aprendizagem e técnicas terapêuticas que visam a modificação de comportamento, como por exemplo a dessensibilização sistemática. 
O behaviorismo também embasou outras abordagens da psicologia, como a Terapia Cognitivo Comportamental, que se mostra muito eficaz na mudança de comportamento desadaptativos (ou disfuncionais) por outros mais funcionais. 
Princípios do behaviorismo também são bastante usados em treinamentos de animais, como o uso de reforços positivos em adestramento.

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