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Psicanálise (1)

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Psicanálise
Unidade II
26/04/2021
Objetivos
Estudar a história da Psicanálise.
Analisar os principais conceitos teóricos desta Escola.
Compreender os princípios da técnica psicanalítica.
Sigmund Freud (1856 – 1939)
Médico neurologista, nasceu em Freiberg na Áustria, em uma família judaica, primogênito entre 8 irmãos.
Cresceu e viveu em Viena, migrou para Londres no período do nazismo, teve livros queimados e perdeu 4 irmãs em campos de concentração.
Na universidade (1873 – 1881) dedicou maior empenho à pesquisa científica até se apaixonar por Martha Bernays e assumir o trabalho no Hospital Geral a fim de obter recursos para o casamento.
Recebe uma licença para estudar em Paris, com Jean-Martin Charcot, no hospital universitário de Salpêtrière, estudando a histeria por meio da hipnose.
Após os estudos com Charcot, retorna ao hospital e passa a atender jovens senhoras judias que apresentavam paralisia, cegueira, alucinações e outros sintomas físicos que não podiam ser explicados por causas orgânicas. 
Casa-se com Martha em 1886 e tem 6 filhos em 8 anos. Neste ano inicia os atendimento em casa.
26/04/2021
Sigmund Freud - psicanálise
Desenvolveu a primeira teoria sistemática da personalidade .
O núcleo de sua teoria é a defesa de um modelo conflitual de motivação: o comportamento é provocado por impulsos inconscientes, com base biológica, que exigem gratificação.
Todo comportamento ocorre por uma razão e a tarefa do analista é descobrir esses determinantes acessando conteúdos inconscientes: determinismo psíquico.
Construiu sua teoria por meio de trocas de correspondência com outros estudiosos, autoanálise e prática clínica, o que provocou algumas reformulações em sua obra.
Polêmico, revolucionou o conhecimento (3° ferida narcísica da humanidade), e influencia diferentes disciplinas até a atualidade.
Criticado pela ênfase na sexualidade e impossibilidade de verificar seus achados pelo método científico.
Morre em Londres (1939), acometido por câncer aos 83 anos.
26/04/2021
Não há descontinuidade na vida mental. Para todo evento há uma causa, consciente ou inconsciente, determinada pelos fatos que o precederam. Onde estariam os elos ocultos?
Sigmund Freud: estudos da histeria
Trabalha com Breuer a dinâmica da histeria (1895):
Os sintomas são baseados em traumas (cenas do passado intensas, mas esquecidas).
Tratamento: lembrar e reproduzir essas experiências sob hipnose (método catártico).
Tornar o trauma consciente alivia o sintomas mas não cura.
Os dois publicam juntos até o rompimento quando Freud conclui que a causa da histeria são traumas sexuais e Breuer discorda.
Inicia o trabalho de cura através da fala: a associação livre é o caminho para o inconsciente.
1897 – inicia sua autoanálise.
1900 – publica “A Interpretação dos Sonhos”.
26/04/2021
Os sintomas são anatomicamente inviáveis
Elimina os sintomas através da hipnose (sugestão)
Conclusão: histeria é uma doença psíquica
“ A Psicanálise propõe mostrar que o Eu não somente não é senhor na sua própria casa, mas também está reduzido a contentar-se com informações raras e fragmentadas daquilo que se passa fora da consciência, no restante da vida psíquica... A divisão do psíquico num psíquico consciente e num psíquico inconsciente constitui a premissa fundamental da psicanálise, sem a qual ela seria incapaz de compreender os processos patológicos, tão frequentes quanto graves, da vida psíquica e fazê-lo entrar no quadro da ciência... A psicanálise se recusa a considerar a consciência como constituindo a essência da vida psíquica, mas nela vê apenas uma qualidade desta, podendo coexistir com outras qualidades e até mesmo faltar” (Freud, 1905).
26/04/2021
Aparelho psíquico 
1° tópica - Interpretação dos sonhos (1900)
Valor descritivo.
Modelo topográfico
Não dá conta de explicar modelos psíquicos que emergem na prática.
2 ° tópica – Além do Princípio do Prazer e O Ego e o Id (1923)
26/04/2021
Modelo estrutural ou dinâmico do aparelho psíquico.
ID – (regido pelo princípio do prazer) inconsciente, pulsões, polo psico-biológico.
EGO – (abrange o id e o superego, regido pelo princípio da realidade) mediador, polo defensivo da personalidade.
SUPEREGO – moral, auto-observação, formação de ideais.
Consciente- tudo que estamos cientes num dado momento.
Pré-consciente – parte do inconsciente que acessamos com facilidade. Memórias úteis para funcionalidade.
Inconsciente – desejos, instintos, ideias não acessíveis à consciência. Caótico e atemporal. O conteúdo interfere na consciência.
26/04/2021
Aparelho psíquico
1° tópica: consciente, pré-consciente e inconsciente.
2° tópica: id, ego e superego.
26/04/2021
Princípio do prazer (id, sensível às necessidades) – redução de tensão, realização de desejos e evitação do desprazer.
Princípio da realidade (ego, responde às oportunidades) – garante saúde, segurança e sanidade. Atende ao id de forma realista e menos imediata.
SUPEREGO É DERIVADO DO EGO A PARTIR DO ÉDIPO.
ANÁLISE FORTALECE O EGO.
Prazer – redução da excitação psíquica.
Desprazer – aumento de excitações.
Formação de compromisso
Formação de compromisso: algo é “esquecido” mas o afeto permanece e faz pressão para descarregar, se disfarçado ultrapassa a censura; permite que conteúdos inconsciente venham à tona desde que distorcidos para não causar desprazer.
Se o sintoma tem a mesma formação do sonho, logo é possível interpretá-lo através da associação livre (método científico).
O trabalho do sonho envolve: condensação, deslocamento, representação e elaboração secundária.
26/04/2021
Desejos inconscientes se ligam a restos diurnos
Relaxamento da atividade crítica mais distorção
Censura
Sonho
Formação de compromisso
Sintoma 
Acordo entre os sistemas
Comunica o conteúdo inconsciente
Combina a realização de um desejo inconsciente e a estrutura psíquica que reage à este desejo (esboço do superego).
Vias de acesso ao inconsciente
Sonho
Ato falho
Chiste
Sintoma 
26/04/2021
Mecanismos de defesa do ego
Processos psíquicos inconscientes, realizados pelo ego, que deformam ou suprimem a realidade excluindo da consciência os conteúdos indesejáveis e protegendo o aparelho psíquico do desprazer. Aliviam o ego do estado de tensão psíquica entre as pulsões do id, o superego ameaçador e as fortes pressões da realidade externa. 
Todos utilizamos, a patologia é caracterizada pela intensidade, excesso e as limitações que colocam ao sujeito.
São inconscientes.
Situações semelhantes podem desencadear mecanismos de defesa diferentes em pessoas diferentes.
Os mais eficazes na resolução de conflitos anteriores tendem a serem usados nas resoluções de novos conflitos.
26/04/2021
“Não existe distinção qualitativa entre os fatores determinantes de saúde e as da neurose, e que, pelo contrário, as pessoas sadias tem de avir-se com as mesmas tarefas de dominação de sua libido – simplesmente saíram-se melhor nelas”. 
Mecanismos de defesa do ego
Regressão 
Indivíduo retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento, é uma passagem para modos de expressão mais primitivos.
Formação reativa
O ego procura afastar do desejo que vai em uma determinada direção e, para isto, o indivíduo adota uma atitude oposta a ele. Essa atitude visa esconder do próprio indivíduo suas verdadeiras motivações para preservá-lo de uma descoberta acerca de si mesmo que poderia ser bastante dolorosa.
26/04/2021
Mecanismos de defesa do ego
Anulação 
Mecanismo no qual o indivíduo invalida um pensamento ou desejo anteriormente válido através da realização de um comportamento que acredita ser capaz de anular os efeitos desse desejo ou pensamento.
Negação 
O indivíduo tenta não aceitar na realidade um fato que perturba o ego. Consiste na recusa do sujeito em aceitar a existência de uma situação penosa demais, ou seja, o indivíduo dá como inexistente um pensamento ou sentimento que, caso ele admitisse causaria grande angústia.
26/04/2021
Mecanismos de defesa do ego
Introjeção 
O indivíduo toma para a própria personalidadecaracterísticas de outra pessoa. Uma ordem externa passa a fazer parte do próprio indivíduo como um valor seu.
Projeção 
É uma confluência de distorções do mundo externo ou interno. O indivíduo localiza, projeta, algo de si no mundo externo e não percebe o que foi projetado como algo seu que considera indesejável. 
26/04/2021
Mecanismos de defesa do ego
Racionalização 
O indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável que justifica os estados deformados da consciência. O ego coloca a razão a serviço do irracional e utiliza, para isso, o material oferecido pela cultura.
Sublimação 
O mais eficaz na medida em que canaliza impulsos sexuais para algo socialmente útil e aceitável. É o processo pelo qual a energia originalmente dirigida para propósitos sexuais ou agressivos é direcionada para novas finalidades, com frequência, metas artísticas, intelectuais ou culturais. Diferente dos outros mecanismos que bloqueiam a expressão direta das necessidades, neste a tensão é eliminada e, por isso, a defesa é bem sucedida.
26/04/2021
Mecanismos de defesa do ego
Recalque 
Um parte da realidade é suprimida pelo indivíduo, são retiradas ideias ou desejos perturbadores da consciência, pressionando-os para o inconsciente. É o mais radical dos mecanismos de defesa. Não lida com as pulsões em si, mas com seus representantes, imagens ou ideias, nos quais, apesar de recalcados, continuam ativos no inconsciente.
Inaugura o inconsciente no momento em que a criança é inserida no campo simbólico.
 É devido há uma necessidade de defesa que a criança lança mão do mecanismo do recalque que irá lhe proporcionar se ver livre daquilo que momentaneamente escapa sua capacidade de ordenação simbólica da realidade. 
Questões relativas a sexualidade e a morte, permanecem, sem possibilidade de elaboração simbólica e tem, portanto, seus representantes psíquicos levados para o inconsciente, de modo que o sujeito possa protelar o enfrentamento de tais questões.
26/04/2021
“[...] a repressão não é um mecanismo defensivo que esteja presente desde o início; ela só pode surgir quando tiver ocorrido uma cisão marcante entre a atividade mental consciente e a inconsciente;” (Freud, 1915, p. 170)
Formações do inconsciente
O retorno do recalcado
Um representante ideativo após passar por condensações e deslocamentos pode, ludibriando a barreira do recalque retornar a consciência de maneira disfarçada, aparentemente sem qualquer ligação com o representante ideativo recalcado. Aquilo que retorna a consciência são, portanto, formações do inconsciente. 
26/04/2021
Sonhos
Atos falhos
Sintoma
Chistes
Sexualidade 
A sexualidade para Freud não se resume ao coito ou ao ato sexual. Sexualidade não diz respeito somente ao que os corpos fazem quando se encontram, ao que pode ser observado como prática.
 Para Freud não há a primazia da genitalidade que visa instintivamente a reprodução.
A sexualidade é inseparável das fantasias que criamos desde a infância para entendê-la. Freud designa “teoria sexual” as tentativas de uma criança de explicar os enigmas:da concepção,do nascimento,da diferença anatômica entre os sexos.
“Em psicanálise, o termo sexualidade comporta um sentido bem mais amplo, ele se afasta totalmente do sentido popular. [...] Nós consideramos como pertencentes ao domínio da sexualidade todas as manifestações de sentimentos afetuosos decorrentes da fonte das emoções sexuais primitivas. [...] Servimo-nos da palavra sexualidade atribuindo-lhe o sentido ampliado da palavra alemã lieben (amar)” (FREUD, 1910, p. 208 e 209).
26/04/2021
Pulsão 
“Um conceito situado na fronteira entre o mental e o somático; ou ainda, é o representante psíquico dos estímulos que se originam dentro do organismo e alcançam a mente” (Freud, 1915).
Toda pulsão apresenta:
Fonte: corporal, não psíquica
Pressão: fator motor.
Meta: satisfação (redução da tensão provocada pela pressão).
Objeto: coisa através da qual a pulsão pretende atingir seu objetivo. 
Sempre busca a satisfação, mas nunca pode ser totalmente satisfeita.
26/04/2021
Desenvolvimento psicossexual
A função sexual existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento.
Início – funções sexuais ligadas à sobrevivência, posteriormente associadas ao prazer.
A sexualidade infantil é autoerótica, ou seja, o prazer é encontrado no próprio corpo.
O desenvolvimento psicossexual se dá através da concentração de libido em diferentes zonas erógenas do corpo.
26/04/2021
Complexo de Édipo
Conjunto organizado de desejos amorosos e hostis que a criança sente em relação aos pais. Sob a sua forma dita positiva, o complexo apresenta-se como na história de Édipo-Rei: desejo da morte do rival que é a personagem do mesmo sexo e desejo sexual pela personagem do sexo oposto. Sob a sua forma negativa, apresenta-se de modo inverso: amor pelo progenitor do mesmo sexo e ódio ciumento ao progenitor do sexo oposto. Na realidade, essas duas formas encontram-se em graus diversos na chamada forma completa do complexo de Édipo. Segundo Freud, o apogeu do complexo de Édipo é vivido entre os três e os cinco anos, durante a fase fálica; o seu declínio marca a entrada no período de latência. É revivido na puberdade e é superado com maior ou menor êxito num tipo especial de escolha de objeto. O complexo de Édipo desempenha papel fundamental na estruturação da personalidade e na orientação do desejo humano. Para os psicanalistas, ele é o principal eixo de referência da psicopatologia. (Laplanche e Pontalis, 1992, p. 77)
Fase oral
Fase anal
Fase fálica
Período de latência
Fase genital
Libido
“O fato da existência de necessidades sexuais no homem e no animal expressa-se na biologia pelo pressuposto de uma “pulsão sexual”. Segue-se nisso a analogia com a pulsão de nutrição: a fome. Falta a linguagem vulgar (no caso da pulsão sexual) uma designação equivalente à palavra “fome”; a ciência vale-se para isso de libido” (Freud, 1905).
É a energia inerente aos movimentos e transformações dos impulsos sexuais. É a contrapartida psíquica da excitação sexual somática. Palavra latina que significa desejo, vontade.
26/04/2021
NARCISISMO – Por referência ao mito de Narciso, é o amor pela imagem de si mesmo. 
O narcisismo primário designa um estado precoce em que a criança investe toda a sua libido em si mesma. 
O narcisismo secundário designa um retorno ao ego da libido retirada dos seus investimentos objetais.
Sobre o início do tratamento
Força motivadora: sofrimento e desejo de cura.
Ego encontra-se enfraquecido pelo conflito interno entre id e superego.
Antes de iniciar a análise acordar com o paciente sessões preliminares para avaliação se o caso pode ser tratado com psicanálise.
Não tratar amigos ou familiares, custará a relação.
26/04/2021
Associação livre – regra fundamental
Atenção flutuante – contrapartida do analista
Resistência – tudo que interrompe o progresso do tratamento analítico. Devem ser interpretadas e superadas.
Sobre o início do tratamento
Tempo 
A hora pertence ao paciente e é de sua responsabilidade.
Faltas e atrasos são manifestações da resistência.
A duração da análise é imprevisível e é dever do analista avisar que pode durar mais do que espera.
Dinheiro 
O tratamento deve representar esforço. O analista possui domínio sobre métodos de tratamento úteis e, por isso, deve ser valorizado.
Deve comunicar sem pudor em quanto avalia seu tempo e seu trabalho.
26/04/2021
Sobre o início do tratamento
Setting ou enquadre terapêutico
Funciona como elemento do tratamento.
O analisável é o que ocorre no setting.
Divã – não suportava ser observado muito tempo e não quer que os gestos influenciem o paciente.
Envolve a sala e sua organização; o paciente que comunica sua demanda através da fala e da atuação; o analista com seu percurso, análise pessoal e teorias, que busca escutar o inconsciente do paciente, interpretar e comunicar essa interpretação ao paciente a fim de eliminar as resistências e tornar consciente o reprimido.
Quando começar a comunicara interpretação ao paciente?
Após o estabelecimento da transferência.
Quando o paciente estiver tão próximo que falte apenas um passo para o insight.
Jamais fazer diagnósticos-relâmpagos. 
Se comunicamos na hora certa o paciente concorda, recorda e faz novas associações.
26/04/2021
Sobre o início do tratamento
Transferência 
Ideia de substituição, deslocamento, transporte sem alterar a integridade do objeto.
Forma de resistência ao tratamento, indício da proximidade do retorno de elementos recalcados. Impedido de recordar o paciente atua a realidade do inconsciente e, por isso, é uma forma de resistência ao tratamento.
“ Processo constitutivo do tratamento psicanalítico mediante o qual os desejos externos passam a se repetir no âmbito da relação analítica, na pessoa do analista, colocado na posição desses diversos objetos” (Roudinesco – Dicionário de Psicanálise).
26/04/2021
Sobre o início do tratamento
Contratransferência
Deve ser identificada e manejada.
Deixa claro o quanto é fundamental o processo de autoanálise do analista.
“Conjunto de manifestações do inconsciente do analista relacionadas com a transferência de seu paciente” (Roudinesco – Dicionário de Psicanálise).
26/04/2021
Tratamento
O ego está enfraquecido pelo conflito interno entre id e superego.
Objetivo da análise: fortalecer o ego, devolver o domínio sobre a vida mental.
O tratamento psicanalítico procura rastrear a libido, torna-la acessível à consciência e útil à realidade.
As forças que fizeram a libido regredir se erguerão como resistências ao trabalho da análise.
O paciente não só recorda, ele atua, ele representa sua história na transferência.
“Cada associação isolada, cada ato, deve levar em conta a resistência e representa uma conciliação entre as forças que estão lutando no sentido restabelecimento e as que se lhe opõem” (Freud, 1940).
26/04/2021
Recordar, repetir e elaborar
Hipnose – catarse – foco no sintoma e momento de formação. Técnica: ab-reação – descarga emocional que liberando o afeto ligado à lembrança de um trauma anula seus efeitos patogênicos.
Associação livre – descobrir o que o paciente deixava de recordar. O foco ainda é o sintoma e a doença.
Estuda tudo e usa a interpretação para identificar resistências e torna-las conscientes para o paciente.
Esquecer quase sempre é interceptar, o paciente não recorda o que reprimiu, ele expressa pela atuação.
É importante que as manifestações sejam dentro da transferência para que esta se torne uma neurose de transferência que ao ser curada, cura o paciente.
Há compulsão à repetição: reprodução inconsciente do que gerou sofrimento, como uma maneira de recordar.
Elaborar: trabalho do inconsciente, próprio da análise, é a integração de uma interpretação e superar as resistências que ela desperta.
26/04/2021
Repetir é recordar o reprimido: transferência é um fragmento da repetição, repetição é transferência do passado esquecido, é resistência porque impede o recordar.
26/04/2021

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