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RESUMO CAP 1 TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
Manuella Fernandes Alves Santos Sobral – 202001607161
Teorias e técnicas psicoterápicas
Profª Sérgio Junior
RIO DE JANEIRO
SETEMBRO, 2023
RESUMO LIVRO DE TEORIA E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS.
Teoria e técnicas são duas modalidades da Psicologia Clínica, que se complementam, pois tratam da aplicação dos conhecimentos psicológicos para fins de pesquisa e tratamento.
A psicologia clínica tem por finalidade o desenvolvimento e a aplicação de práticas de diagnóstico psicoterapeutas. Tem como objetivo identificar e tratar os desajustes e distúrbios do comportamento
O termo de Psicoterapia teve seu surgimento na escola de Nancy. Que usava hipnose no século XIX, até o surgimento da psicanálise e outras abordagens após a Primeira Guerra Mundial. Destaca-se que a psicoterapia envolve intervenção dialética, focada na resolução de conflitos.
Além disso, o texto fala sobre o conceito de "setting" que é o ambiente onde ocorre o encontro entre terapeuta e paciente, dando ênfase a importância da empatia do terapeuta. Também destaca a necessidade de estabelecer um vínculo terapêutico sólido entre terapeuta e paciente.
A psicoterapia está determinada pela relação de terapeuta versus paciente, sem a ligação e a entrega de ambos não tem como dar continuidade e avanço no tratamento, todos devem estar comprometidos. 
O vínculo terapêutico é um ponto central tanto na psicologia quanto na psicanálise. Freud definiu o conceito de aliança terapêutica entre terapeuta e paciente como a necessidade de estabelecer uma ligação positiva para desenvolver o trabalho analítico.
As pessoas procuram psicólogos por diversos motivos, como problemas de comunicação, crises existenciais e confusão mental. O psicólogo atua como ouvinte, analisando a origem das queixas e garantindo que sua própria saúde mental esteja apta para o tratamento. É necessário verificar se as queixas do cliente não esbarram com algum conflito existente no psicólogo, analisando suas condições técnicas e psíquicas para tratar o caso, pois se o terapeuta se mostra ansioso, inseguro o paciente poderá perceber e não colocará de forma aberta, podendo se colocar numa posição de defesa. 
Manter neutralidade, não julgar e não compartilhar sua vida pessoal com o paciente é uma das funções do profissional de psicologia que atende na clínica. 
O terapeuta deverá se colocar como uma outra alma. Assim como Jung acredita, conforme está escrito na pag 11, cap 1 do livro que está sendo resumido. (“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” Carl Gustav Jung.) 
A palavra psicoterapia veio das palavras gregas therapeia, therapeuein. Nome dado ao processo que buscam a cura por meio de um método. Como psyché representa alma, a palavra psicoterapia significa cura da alma.
A saúde mental foi encarada de diferentes formas, em função do desenvolvimento da sociedade.
Na Grécia Antiga, a loucura era vista como uma expressão divina, pois os loucos eram tidos como profetas, pois falavam coisas que ninguém conseguia entender, já outros diziam que eles tinham excesso de paixão por serem muito passionais. Eles tinham a liberdade para se movimentar pela cidade.
Com os feitos de Hipódrates, a doença surgia quando a phisis que significa conexão com a natureza era alterada, o que fazia com que o equilíbrio da natureza fosse modificado. Assim a loucura passou a ser vista pelos gregos como um estado de mau funcionamento dela. O tratamento era feito com drogas e purgativos que eliminassem esses efeitos.
Já na Era Medieval, a Igreja conservava as regras. Os padres eram donos do saber, pois eles acreditavam que a igreja era a casa de Deus, e somente o clero tinha o poder de transmiti-lo ou de usá-lo. As doenças mentais eram vistas como castigo divinos, além de doente a pessoa podia ser considerada pecadora e a doença era o castigo pelo pecado. Por serem considerados como demoníacos, o processo de cura era feito através da palavra de Deus e de rituais que iam do exorcismo a ser queimado na fogueira. Qualquer manifestação que era considerada anormal, mediante aos padrões estabelecidos pela igreja, era definido como impuro.
Era do Renascimento, o homem era considerado o centro de tudo, ao contrário do que acontecia anteriormente onde Deus era o centro.
No período renascentista todos os que não contribuíam para o avanço do desenvolvimento social e cultural ou não estavam nos mercados de trabalho, tais como mendigos, velhos, prostitutas, leprosos, sifilíticos e loucos, todos eram banidos do convívio social. O tratamento então era de ser banido e asilado do convívio social, pois estes acreditavam que afetava o “bom convívio” da sociedade. 
Na Idade Moderna, surge novas ideias e teorias, substituem os cárceres pelos espaços nos quais os loucos não seriam mais um problema da sociedade e sim do domínio científico. Nasce a psiquiatria e o desenvolvimento do campo científico, a loucura ganha categoria de doença e passa a ser estudada.
Instala-se na Europa a partir do século XVII uma forma universal e hegemônica de abordagem.
Instala-se na Europa a partir do século XVIII uma forma universal e hegemônica de abordagem dos transtornos mentais: internação em instituições psiquiátricas, para todos os que tem alteração de ordem racional, moral e social. Michael Foucault chama esse processo de Grande Internação.
O grande fundador da psiquiatria é o Dr. Philippe Pinel (1745-1826). Fundou a psiquiatria a partir dos métodos clínicos.
Pinel afirma que as alienações mentais se devem aos distúrbios funcionais do sistema nervoso, independentemente de haver ou não lesões no mesmo. Estabelecendo assim uma intervenção nos manicômios chamada de tratamento moral. O louco não era propriamente percebido como doente e sim como alguém que havia abandonado o caminho da razão e do bem.
Para pinel o doente só conseguiria ser curado se conseguisse reaprender a diferenciar o certo do erado, o mal do bem e cada ato indevido deveria ser punido e advertido, para poder reconhecer seus erros. Para ele o convívio social que foi responsável pela alienação. O doente deveria ser protegido da sociedade que o afetou.
O aparecimento de Donald Laing (1927-1989), psiquiatra inglês no cenário da psiquiatria provocou uma reviravolta para o tratamento das doenças mentais especialmente nos casos de psicose. Era incentivado pela filosofia medieval e pelo treinamento recebido em um instituto de Londres, e seu tratamento era o olhar para os expressos dos sentimentos dos seus pacientes e os analisava como formas de experiências vividas e não somente como sintomas. 
Donald Laing é citado como um psiquiatra inglês que trouxe uma abordagem inovadora para o tratamento das doenças mentais, enfatizando a importância das experiências vividas e o papel da família e da sociedade.
O texto destaca a contribuição de Sigmund Freud na psicoterapia, enfocando a restauração da subjetividade. Também aborda a natureza dos transtornos mentais, que podem ser causados por fatores biológicos, ambientais e psicológicos, com categorias que incluem transtornos neuróticos e psicóticos.

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