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arcadismo, neoclassicismo ou setecentismo 1 arcadismo, neoclassicismo ou setecentismo século XVIII contexto histórico: Século das Luzes - Iluminismo ou Enciclopedismo busca por mudanças sociopolíticas através dos ideais de igualdade, fraternidade e liberdade valorização do antropocentrismo e razão Independência dos Estados Unidos Revolução Francesa, 1789 Revolução Industrial contexto histórico no Brasil: ciclo da mineração - crescimento de Ouro Preto/Vila Rica crise da produção de açúcar Inconfidência ou Conjuração Mineira movimento influenciado pelo Iluminismo expulsão dos jesuítas características gerais: bucolismo: valorização do ambiente campestre inspiração greco-romana: equilíbrio, simplicidade e harmonia mitologia pagã - deuses com defeitos e virtudes desconstrução com o ideal pregado pela ICAR Inutilia Truncat: acabe com as inutilidades (rebuscamento barroco) linguagem objetiva, simples e clara sem preocupação com a estrutura do texto Fugere Urbem: fuja das cidades, do urbano Carpe Diem: aproveite o momento Aurea Mediocritas: vida simples sem muito luxo arcadismo, neoclassicismo ou setecentismo 2 Locus Amoenus: lugar tranquilo = campo pseudônimos (pastoralismo) fingimento poético: os poetas eram burgueses vivendo nas cidades mas pregavam a vida no campo Tomás Antônio Gonzaga autor português apaixonado por Maria Dorotéia Joaquina de Seixas (chamada de Marília) participou da Conjuração Mineira - foi deportado para a África temas comuns: Marília e o bucolismo/campo poesia lírica e satírica (mais suave que a de Gregório de Matos) a poesia lírica teve duas fases: felicidade vivida por causa do casamento com sua musa sofrimento pela distância da sua amada pseudônimos: Dirceu (lírica) e Critilo (sátira) Lira I Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado, De tosco trato, d’expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas lãs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha estrela! Eu vi o meu semblante numa fonte, Dos anos inda não está cortado; Os pastores, que habitam este monte, Respeitam o poder do meu cajado. Com tal destreza toco a sanfoninha, Que inveja até me tem o próprio Alceste: Ao som dela concerto a voz celeste Nem canto letra, que não seja minha. Cláudio Manoel da Costa introdutor do arcadismo no Brasil com "Obras Poéticas" poeta de transição entre barroco e arcadismo poesia lírica Soneto XIV Quem deixa o trato pastoril amado Pela ingrata, civil correspondência, Ou desconhece o rosto da violência, Ou do retiro a paz não tem provado. arcadismo, neoclassicismo ou setecentismo 3 poesia épica Vila Rica): história de MG para a poesia pseudônimos: Glauceste Satúrnio, Alceste, Doroteu prisão e suicídio - participou da Inconfidência Mineira aparece na obra O Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles linguagem simples, pastoralismo, bucolismo e culto à natureza musa: Nise Que bem é ver nos campos transladado No gênio do pastor, o da inocência! E que mal é no trato, e na aparência Ver sempre o cortesão dissimulado! Ali respira amor sinceridade; Aqui sempre a traição seu rosto encobre; Um só trata a mentira, outro a verdade. Ali não há fortuna, que soçobre; Aqui quanto se observa, é variedade: Oh ventura do rico! Oh bem do pobre! Santa Rita Durão
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