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4 Transtornos de Ansiedade

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1 Luísa Soares 
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE 
DEPRESSÃO E ANSIEDADE: O QUE SÃO E QUAIS SÃO OS SINTOMAS? 
• Depressão: transtorno mental no qual a pessoa apresenta por, pelo menos duas semanas, na 
maior parte do tempo, sintomas profundos de tristeza ou perda do prazer nas atividades que 
a deixavam bem, acompanhado de sintomas como sentimentos exagerados de culpa, de 
baixa autoestima, de inutilidade e falta de energia; cansaço, alterações do sono, alterações 
menstruais, perda ou ganho de peso, perda da libido e outros sintomas físicos são comuns. 
• Ansiedade: 
o Transtorno de ansiedade generalizada: sensação difusa de ansiedade, que em geral 
cursa com preocupações relacionadas a situações cotidianas; pensamentos 
intrusivos e repetitivos são parte do quadro, que também pode cursar com sintomas 
físicos (taquicardia, palpitações, falta de ar, alterações gastrointestinais, sudorese, 
tremores, dentre outros). 
▪ Quadro crônico > 6 meses. 
o Transtorno do pânico: inclui ataques recorrentes de pânico, além de preocupações 
persistentes com ter novos ataques. 
▪ Ataques de pânico: é o início abrupto de um período circunscrito breve de 
intenso desconforto, ansiedade ou medo, acompanhado por sintomas 
somáticos e/ou cognitivos. 
o Transtorno de ansiedade social/ fobia social: envolve o medo de situações sociais, 
incluindo aquelas que envolvem escrutínio ou contato com estranhos. 
▪ Medo de ter seu comportamento reprovado frente às pessoas. 
o Agorafobia: refere-se a um medo ou uma ansiedade em relação a lugares dos quais 
a fuga possa ser difícil. 
ATENÇÃO! Sintomas de ansiedade podem acompanhar quadros depressivos. 
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA 
• Transtorno crônico que cursa com pensamentos intrusivos e sintomas físicos e emocionais. 
TRANSTORNO DO PÂNICO 
• O transtorno de pânico é a ocorrência de ataques de pânico repetidos, normalmente 
acompanhados de medo sobre futuros ataques ou de mudanças comportamentais para 
evitar situações que poderiam predispor aos ataques. 
FOBIA SOCIAL 
• Transtorno crônico no qual o paciente se sente com muita ansiedade em situações sociais. 
AGORAFOBIA 
• Medo de ter ataques de pânico ou passar mal e isso ser humilhante em situações que não 
conseguiria escapar (lugares abertos/fechados, meios de transporte). 
FOBIAS ESPECÍFICAS 
• Situações de bastante ansiedade decorrentes de episódios específicos. 
2 Luísa Soares 
DEFINIÇÕES 
Ansiedade Medo Pânico 
Humor negativo; 
Sintomas físicos; 
Apreensão em relação ao 
futuro (impossibilidade de 
prever e controlar); 
Reação de alarme imediata ao 
perigo atual; 
Ativação do SNC Simpático; 
Tendência à fuga; 
Medo intenso e inadequado; 
Sintomas físicos: palpitação, 
dor no peito, falta de ar, 
vertigens; 
Ataque: esperado (FE) ou 
inesperado (TP); 
• A ansiedade é caracterizada por sintomas físicos + humor negativo (desagradável) + 
apreensão em relação ao futuro (preocupação); “excesso de futuro”. 
o Medo em relação a um estímulo que não está presente; 
• O medo é caracterizado por uma reação de alarme com ativação do SN simpático (reações 
de luta ou fuga); 
o Medo em relação a um estímulo que está presente; 
• O pânico é um medo intenso e inadequado; 
o Fobia específica: ataque esperado; 
o Transtorno do pânico: ataque inesperado; 
ANSIEDADE 
NORMAL 
• Associada à sobrevivência; 
• Desempenho social, físico e intelectual: aumenta o nível de vigilância e os estímulos mais 
importantes não passam batido. 
Ansiedade (normal) = maior atenção. 
PATOLÓGICA 
• Contexto que não faz sentido: ter medo de cachorrinhos que vivem contigo, por exemplo, e 
passar a evitar todo e qualquer contato com eles por puro medo de que algo possa acontecer. 
• Fora de controle: não desaparece, mesmo sabendo que não há o que temer: o medo não pode 
ser contido, apesar do insight do indivíduo. 
Eixo X: ansiedade | Eixo Y: desempenho. 
Existe um “ponto ótimo”, em que a ansiedade (normal) está 
associada a um maior desempenho; passando esse ponto, 
entretanto, a ansiedade deixa de ser produtiva e passa a ser 
patológica (desempenho cai devido à tensão). 
CONCEITO 
Eles podem ser vistos como uma família de transtornos mentais relacionados, mas distintos, que 
inclui (1) transtorno de pânico, (2) agorafobia, (3) fobia específica, (4) transtorno de ansiedade social 
ou fobia e (5) transtorno de ansiedade generalizada. 
• A ansiedade representa um fenômeno fundamental em torno do qual diversas teorias 
psiquiátricas foram organizadas. Os transtornos de ansiedade estão associados com 
morbidade significativa e com frequência são crônicos e resistentes a tratamento. 
3 Luísa Soares 
TRANSTORNO DE PÂNICO 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
A. Ataques de pânico recorrentes e inesperados. Um ataque de pânico é um surto abrupto de 
medo intenso ou desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual 
ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas: 
1 Palpitações, coração acelerado, taquicardia 
2. Sudorese. 
3. Tremores ou abalos. 
4. Sensações de falta de ar ou sufocamento (hiperventilação); 
5. Sensações de asfixia. 
6. Dor ou desconforto torácico. 
7. Náusea ou desconforto abdominal. 
8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio. 
9. Calafrios ou ondas de calor. 
10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento). 
11. Desreatização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de 
estar distanciado de si mesmo). 
12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer". 
13. Medo de morrer. 
B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês (ou más) de uma ou de ambas as 
seguintes características; 
a. Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques de pânico adicionais ou 
sobre suas consequências (p. ex., perder o controle, ter um ataque cardíaco, 
“enlouquecer"). 
b. Uma mudança desadaptativa significativa no comportamento relacionada aos 
ataques (p. ex. comportamentos que tem por finalidade evitar ter ataques de 
pânico, como a esquiva de exercícios ou situações desconhecidas). 
C. A perturbação não é consequência dos efeitos psicológicos de uma substância (p. ex.. droga 
de abuso, medicamento) ou de outra condição medica (p. ex.. hipertireoidismo. doenças 
cardiopulmonares). 
D. A perturbação não ê mais bem explicado por outro transtorno mental (p. ex.. os ataques de 
pânico não ocorrem apenas em resposta a situações sociais temidas, como no transtorno de 
ansiedade social', em resposta a objetos ou situações fubicas circunscritas. como na fobia 
especifica; em resposta a obsessoeá como no transtorno obsessivo-compulsivo; em resposta 
a evocação de eventos traumáticos. como no transtorno de estresse pós-traumático; ou em 
resposta à separação de figuras de apego, como no transtorno de ansiedade de separação). 
Esquivas: agorafobia (esquiva grave), drogas e esquiva introceptiva. 
 
4 Luísa Soares 
ATAQUES DE PÂNICO 
Ataque de pânico não é um transtorno mental! 
• Podem ocorrer no contexto de um transtorno de ansiedade, além de outros transtornos 
mentais (p. ex., transtornos depressivos, TEPT, transtornos por uso de substâbicias) e 
algumas condições médicas (p. ex., cardíaca, respiratória, vestibular, gastrintestinal). 
Quando a presença de um ataque de pânico é identificada, ela deve ser anotada como um 
especificador (p. ex., "TEPT com ataques de pânico"). 
• Para transtorno de pânico, a presença de ataque de pânico está inclusa nos critérios 
diagnósticos, e o ataque de pânico não é usado como especificador. 
O indivíduo pode ter qualquer quadro psiquiátrico e ter um ataque de pânico, uma comorbidade de 
transtorno de pânico, apenas o transtorno de pânico, etc. 
PREVALÊNCIA, INÍCIO E DURAÇÃO 
• Prevalência: 
o 5% dos que apresentam ataque do pânico desenvolvem o transtorno de pânico; 
o 4,7% fecha critérios para transtorno de pânico ao longo davida; 
o 2/3 são mulheres (mais aceitável culturalmente que as mulheres assumam os ataques 
de pânico; homens + ingesta de álcool); 
• Início: 
o A partir do meio da adolescência até 40 anos; 
o Idade média de inicio: 20-24 anos; 
• Duração típica: 
o Se não tratado: crônico com oscilações 
TRATAMENTO 
• Primeira opção: psicoterapia: 
o TCC: exposição interoceptiva (ou provocar sensações corporais ou acompanhar 
momentos de exposição a essas sensações) + reestruturação cognitiva (técnicas 
cognitivas e comportamentais); 
o Melhor resultado que medicação isolada em 6 meses de follow-up; 
• Segunda opção: tratamento sequencial: 
o Apenas se resposta ao tratamento isolado não for satisfatória; 
o ISRS: 60% em remissão completa se tratamento completo, 50% de recaída se 
interrompe; 
o Benzodiazepínicos: 90% de recaída em caso de interrupção (prejuízo cognitivo 
interfere na psicoterapia → como faremos exposição introceptiva se a pessoa 
simplesmente não vai desencadear a reação corporal? É por isso que a terapia com 
benzodiazepínico é uma das últimas opções ); 
AGORAFOBIA 
• Agorafobia refere-se a um medo ou uma ansiedade em relação a lugares dos quais a fuga 
possa ser difícil. 
• É possível que seja a mais incapacitante das fobias: pode interferir de maneira significativa 
na capacidade de uma pessoa funcionar no trabalho e em situações sociais fora de casa. 
Acredita-se que o medo de ter um ataque de pânico em um lugar público do qual a fuga seria 
angustiante e difícil é que cause a agorafobia. 
5 Luísa Soares 
EPIDEMIOLOGIA 
• A prevalência de agorafobia ao longo da vida é um pouco controversa, variando entre 2 e 6% 
entre os estudos. 
Em muitos casos, o início da agorafobia segue-se a um acontecimento traumático. 
DIAGNÓSTICO E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
A. Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas (ou mais) das cinco situações seguintes: 
1. Uso de transporte público (p. ex., automóveis, ônibus, trens, navios, aviões). 
2. Permanecer em espaços abertos (p. ex., áreas de estacionamentos, mercados, 
pontes). 
3. Permanecer em locais fechados (p. ex., lojas, teatros, cinemas). 
4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão. 
5. Sair de casa sozinho. 
B. O indivíduo tem medo ou evita essas situações devido a pensamentos de que pode ser difícil 
escapar ou de que o auxílio pode não estar disponível no caso de desenvolver sintomas do 
tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou constrangedores (p. ex., medo de cair nos 
idosos; medo de incontinência). 
C. As situações agorafóbicas quase sempre provocam medo ou ansiedade. 
D. As situações agorafóbicas são ativamente evitadas, requerem a presença de uma companhia 
ou são suportadas com intenso medo ou ansiedade. 
E. O medo ou ansiedade é desproporcional ao perigo real apresentado pelas situações 
agorafóbicas e ao contexto sociocultural. 
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses. 
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no 
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. 
H. Se outra condição médica (p. ex. doença inflamatória intestinal, doença de Parkinson) está 
presente, o medo, ansiedade ou esquiva é claramente excessivo. 
I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno 
mental – por exemplo, os sintomas não estão restritos a fobia específica, tipo situacional; não 
envolvem apenas situações sociais (como no transtorno de ansiedade social); e não estão 
relacionados exclusivamente a obsessões (como no transtorno obsessivo-compulsivo), 
percepção de defeitos ou falhas na aparência física (como no transtorno dismórfico corporal) 
ou medo de separação (como no transtorno de ansiedade de separação). 
Nota: A agorafobia é diagnosticada independentemente da presença de transtorno de pânico. Se a 
apresentação de um indivíduo satisfaz os critérios para transtorno de pânico e agorafobia, ambos os 
diagnósticos devem ser dados. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
• O diagnóstico diferencial psiquiátrico inclui transtorno depressivo maior, esquizofrenia, 
transtorno da personalidade paranoide, transtorno da personalidade esquiva e transtorno da 
personalidade dependente. 
CURSO E PROGNÓSTICO 
• Acredita-se que a maioria dos casos de agorafobia seja causada por transtorno de pânico. 
• Quando esse transtorno é tratado, a agorafobia muitas vezes melhora com o tempo. 
• Para uma redução rápida e completa dessa condição, a terapia comportamental é, às vezes, 
indicada. 
6 Luísa Soares 
TRATAMENTO 
• Benzodiazepínicos: agentes de ação rápida contra pânico; 
o Alprazolam e lorazepam: mais frequentemente prescritos; 
o Clozanepam também se demonstrou eficaz; 
As maiores reservas entre os médicos em relação à administração de benzodiazepínicos são o 
potencial para dependência, comprometimento cognitivo e abuso, sobretudo com uso a longo 
prazo. Entretanto, quando usados de forma apropriada sob supervisão médica, esses 
medicamentos são eficazes e, em geral, bem tolerados. 
• Inibidores seletivos da recaptação de serotonina: ajudam a reduzir ou prevenir recaídas de 
várias formas de ansiedade, incluindo agorafobia. 
As doses efetivas são essencialmente as mesmas que para o tratamento de depressão, embora seja 
costumeiro iniciar com doses mais baixas do que na depressão para minimizar um efeito ansiolítico 
inicial, que é quase sempre de curta duração, e elevá-las de modo gradual até uma dose 
terapêutica. 
• Medicamentos tricíclicos e tetracíclicos: os medicamentos tricíclicos clomipramina e 
imipramina são os mais eficazes no tratamento desses transtornos. 
As dosagens devem ser elevadas gradual e lentamente para evitar estimulação excessiva (p. ex., 
síndrome de “nervosismo”), e o benefício clínico total requer dosagens plenas e pode não ser 
alcançado por 8 a 12 semanas. 
• Psicoterapia de apoio: 
o envolve o uso de conceitos psicodinâmicos e uma aliança terapêutica para promover 
o enfrentamento adaptativo; 
• Psicoterapia orientada ao insight: 
o O objetivo é aumentar o desenvolvimento de insight do paciente a respeito dos 
conflitos psicológicos, que, se não resolvidos, podem se manifestar como sintomas 
comportamentais. 
• Terapia comportamental: 
o O pressuposto básico é o de que a mudança pode ocorrer sem o desenvolvimento de 
insight psicológico das causas subjacentes. 
o As técnicas incluem reforço positivo e negativo, dessensibilização sistemática, 
inundação, implosão, exposição gradual, prevenção de resposta, interrupção de 
pensamento, técnicas de relaxamento, terapia de controle do pânico, 
automonitoração e hipnose. 
• Terapia cognitiva: 
o baseada na premissa de que o comportamento mal-adaptativo é secundário a 
distorções em como as pessoas se percebem e em como os outros as percebem. 
o O tratamento é de curto prazo e interativo, com atribuição de lição de casa e tarefas 
a serem realizadas entre as sessões enfocando a correção de suposições e cognições 
distorcidas. 
o A ênfase é em confrontar e examinar situações que evocam ansiedade interpessoal e 
depressão leve associada. 
• Terapia virtual: 
o Foram desenvolvidos programas de computador que permitem que os pacientes se 
vejam como avatares que são, então, colocados em espaços abertos ou superlotados. 
o À medida que se identificam com os avatares em sessões virtuais repetidas, eles são 
capazes de dominar sua ansiedade por meio de descondicionamento. 
7 Luísa Soares 
FOBIA ESPECÍFICA 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de um objeto ou situação (p. ex., voar, alturas, 
animais, tomar uma injeção, ver sangue). 
B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma resposta imediata de medo 
ou ansiedade. 
o Praticamente todas as situações daquele tipo causam resposta imediata(todos os 
cães, todas as galinhas, todos os aviões); 
C. O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com intensa ansiedade ou 
sofrimento. 
o Se o paciente tem fobia específica de galinhas, ou ele evita sempre o contato com 
galinhas ou suporta a situação com muita ansiedade e sofrimento. 
D. O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real imposto pelo objeto ou 
situação especifica e ao contexto sociocultural. 
o Fobia específica de palhaços, por exemplo, não faz muito sentido – não há perigo real 
envolvido na situação fóbica, mas o sofrimento é imenso. 
E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente com duração mínima de seis 
meses. 
F. O medo, ansiedade ou esquiva causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no 
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. 
G. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno mental, 
incluindo medo, ansiedade e esquiva de situações associadas a sintomas do tipo pânico ou 
outros sintomas incapacitantes (como na agorafobia); objetos ou situações relacionados a 
obsessões (como no transtorno obsessivo-compulsivo); evocação de eventos traumáticos 
(como no transtorno de estresse pós-traumático); separação de casa ou de figuras de apego 
(como no transtorno de ansiedade de separação); ou situações sociais (como no transtorno 
de ansiedade social). 
ESPECIFICAR ESTÍMULO FÓBICO 
ANIMAL 
• Fobia específica é relacionada a um animal em especial (e não a todos os animais!); os mais 
comuns são aranhas, cobras e cachorros (e aí, para quem tem fobia específica, não importa 
se é um pastor alemão ou se é um poodle muito fofo). 
• Ataque de pânico, se houver, ocorre apenas na presença de estímulo fóbico. 
ATENÇÃO! Medo é completamente diferente de repulsa; olhar uma foto do estímulo fóbico, para o 
paciente, pode causar extremo sofrimento. 
AMBIENTE NATURAL 
• Estímulos fóbicos: água, chuva, altura, trovão, altura, dentre outros; 
• Evita viagens de barco, férias nas montanhas, dentre outros. 
SANGUE-INJEÇÃO-FERIMENTOS 
• Reação fisiológica diferente dos outros tipos de fobia: é o único que causa desmaio efetivo. 
• Resposta vaso-vagal: desmaio, provocado pela diminuição da pressão arterial e dos 
batimentos cardíacos por ação do nervo vago. 
 
8 Luísa Soares 
SITUACIONAL 
• Ataque de pânico, se houver, apenas na presença do estímulo fóbico: 
o Dirigir, andar de avião, pegar elevador, locais fechados... 
o Não ocorre em outras situações! É apenas na presença do estímulo fóbico; 
• 30% dos parentes de 1º grau possuem a mesma fobia ou semelhante; 
OUTRO 
• Situações que podem levar a asfixia ou vômitos, personagens vestidos com trajes de fantasia 
(em crianças); 
PREVALÊNCIA, INÍCIO E DURAÇÃO 
• Prevalência: maior prevalência dentre os transtornos de ansiedade; 
o 12,25% em algum momento na vida; 
o Mais comum em mulheres: 4:1; 
• Início: 
o Animal: 7 anos; 
o Ambiente natural: 7 anos; 
o Sangue-injeção-ferimentos: 9 anos; 
o Situacional: adolescência — 20 anos; 
• Duração típica: 
o Crônica se não tratada; 
Técnica de inundação: a exposição ao estímulo fóbico, de forma não-terapêutica, pode causar dano. 
Exposição terapêutica pode levar à habituação (estímulo é identificado como não-danoso). 
CAUSAS 
• Tipos de condicionamento existentes: 
o Experiência direta: perigo real ou dor gera resposta de alarme; 
▪ Ex. acidente de carro → condicionamento direto. 
o Alarme falso: ataque de pânico em situação especifica; 
▪ Ex. ataque de pânico enquanto dirige → medo de dirigir → condicionamento 
indireto (associa o pânico à direção – o estímulo neutro torna-se negativo). 
o Experiência vicária: ver alguém em situação traumática ou com medo intenso; 
▪ Ex. clinica odontológica infantil; 
o Fobia de transmissão da informação: ouvir falar sobre o perigo; 
▪ Ex. nunca ter visto uma cobra, mas crescer ouvindo sobre os perigos dela na 
grama alta e necessidade de usar botas de borracha; 
TRATAMENTO 
• Psicoterapia: 
o Exposição gradual: processo que visa reduzir o medo e ansiedade; na terapia de 
exposição, uma pessoa é gradual e lentamente exposta a uma situação ou objeto 
temido, aprendendo a se tornar menos sensível ao longo do tempo 
o Inundação: é uma modalidade de exposição in vivo em que um indivíduo fóbico é 
exposto ao objeto ou situação mais temido por um período prolongado sem 
oportunidade de fugir. 
 
9 Luísa Soares 
FOBIA SOCIAL 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
Para atender os critérios do DSM-5 para o diagnóstico, os pacientes devem ter: 
A. Medo ou ansiedade acentuado e persistente (≥ 6 meses) ou ansiedade em uma ou mais 
situações sociais em que podem ser julgadas por outras pessoas. 
a. Interações sociais (conversar ou encontrar com pessoas desconhecidas); 
b. Ser observado (comendo, bebendo); 
c. Situações de desempenho (proferir palestras); 
B. O indivíduo tende a agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade que serão avaliados 
negativamente (será humilhante ou constrangedor; provocará rejeição ou ofenderá a 
outros); 
a. O medo deve envolver uma avaliação negativa por outras pessoas (p. ex., de que os 
pacientes serão humilhados, envergonhados ou rejeitados ou ofenderão outros). 
C. As mesmas situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade. 
D. As situações sociais são evitadas ou suportadas com intenso medo ou ansiedade; 
a. Pacientes evitam ativamente a situação. O contato com o estímulo fóbico causam 
intenso sofrimento se não forem evitadas. 
E. O medo ou a ansiedade é desproporcional à ameaça real apresentada pela situação social e 
o contexto sociocultural. 
a. Exemplo: professores amigáveis, em ambientes tranquilos, fazem uma pergunta ao 
aluno que apresenta o trabalho e isso desencadeia o medo; 
F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses. 
G. O medo, a ansiedade e/ou esquiva causam sofrimento significativo ou prejudicam muito o 
funcionamento social ou ocupacional. 
H. O medo, a ansiedade ou a esquiva não é consequência dos efeitos fisiológicos de uma 
substância (medicamentos ou drogas de abuso) ou de outra condição médica; 
I. Além disso, o medo e a ansiedade não podem ser caracterizados mais corretamente como 
um transtorno mental diferente (como agorafobia, transtorno do pânico, transtorno 
dismórfico corporal). 
a. Transtorno de pânico: ataques de pânico em situações variadas, não apenas em 
contextos sociais; dificuldade de identificar o gatilho. 
b. Transtorno dismórfico corporal: a pessoa identifica algo de errado com seu corpo, e 
o medo de situações sociais tem a ver com a condição; 
J. Se outra condição médica (doença de Parkinson, obesidade, desfiguração por queimaduras 
ou ferimentos) está presente, o medo, a ansiedade e a esquiva é claramente não relacionado 
ou é excessivo. 
ESPECIFICADOR 
• Somente desempenho: se o medo está restrito à fala ou ao desempenhar em público (sem 
dificuldades para interações sociais). 
o Falar em público; 
o Comer ou beber; 
o Escrever ou assinar em público; 
o Usar mictórios públicos; 
o Iniciar e manter conversas; 
o Participar de festas; 
o Dirigir, estacionar um carro 
enquanto é observado; 
o Cantar ou tocar um instrumento 
social; 
o Ser fotografado ou filmado; 
o Dizer não a uma pessoa insistente; 
o Terminar um relacionamento; 
10 Luísa Soares 
RELEMBRE: SINTOMAS DA ANSIEDADE 
• Taquicardia; 
• Tremores; 
• Sudorese; 
• Náusea; 
• Gagueira 
• Desconforto gastrointestinal; 
• Diarreia; 
• Boca seca; 
• Tensão muscular; 
• Rubor facial; 
• Confusão; 
Fator importante: medo de que os outros notem a ansiedade! 
CARACTERÍSTICAS DA ANSIEDADE SOCIAL (AS) 
• Adultos jovens: níveis mais altos de AS para situações específicas; 
• Adultos mais velhos: AS em níveis mais baixos, mas variedade mais ampla de situações; 
• Idosos: declínio do funcionamentosensorial (audição, visão), vergonha em relação à própria 
aparência (tremor como um sintoma da doença de Parkinson) ou funcionamento devido a 
condições médicas, incontinência ou prejuízo cognitivo (esquecer os nomes das pessoas). 
o Paciente evita situações para não passar por constrangimento, como o tremor na 
doença de Parkinson; 
PREVALÊNCIA, INÍCIO E DURAÇÃO 
• Prevalência: 
o 12,1%; 
o Proporção equivalente entre sexos; 
Informação da prática clínica: quanto mais as pessoas jogam ou se relacionam on-line, por terem 
menos relação social real, tem uma ansiedade social aumentada. 
A baixa habilidade social motiva o comportamento on-line ou o comportamento on-line faz com 
que o indivíduo se desenvolva com baixa habilidade social? 
• Início : 
o Aproximadamente 13 anos; 
o Início agudo a partir de experiência estressante ou humilhante (bullying, vomitar 
durante palestra pública) ou insidioso, desenvolvendo-se lentamente; 
• Duração típica: 
o 30% experimentam remissão dos sintomas no espaço de um ano; 
o 50% experimentam remissão em poucos anos; 
o 60% dos indivíduos sem tratamento permanecem com FS por vários anos; 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
• Visão de si: 
o Sou incapaz; 
o Não sei me relacionar; 
• Visão dos outros: 
o Intolerantes; 
o Rígidos; 
• Visão do futuro: 
o Ameaçador; 
o Serei rejeitado se cometer erros; 
11 Luísa Soares 
TRATAMENTO 
• Medicações: ISRS (fluoxetina, paroxetina, 
sertralina e venlafaxina) 
• Terapia Cognitivo-Comportamental: 
protocolo enfatizou experiências da vida real 
para desfazer percepções automáticas de 
perigo 
o Beneficiou 84% dos participantes; 
o Resultados mantidos depois de 1 ano 
(algumas bibliografias falam em 5 
anos); 
o Melhor resultado até o momento; 
Intensidade dos sintomas x tempo de tratamento: TCC é top! 
 
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS 
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos 
dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como 
desempenho escolar ou profissional). 
B. O indivíduo considera difícil controlar a preocupação; 
a. A preocupação toma conta, paralisa e incapacita o indivíduo; 
b. Preocupação catastrofista! 
C. A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais sintomas): 
a. Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele; 
b. Fatigabilidade: cansaço mental; 
c. Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente: dificuldade em 
prestar atenção e reproduzir informações; 
d. Irritabilidade: por estar sempre alerta, o indivíduo se irrita com muita facilidade; 
e. Tensão muscular: sintoma muito comum; dores muito fortes; 
f. Perturbação do sono (dificuldade em manter o sono ou sono insatisfatório/ inquieto): 
a ansiedade ativa o SNS, que impede o relaxamento necessário para o sono. 
D. A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimento clinicamente 
significativo ou prejuízo no funcionamento. 
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, 
medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo). 
F. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex., ansiedade ou 
preocupação quanto a ter ataques de pânico no transtorno de pânico, avaliação negativa no 
transtorno de ansiedade social [fobia social], contaminação ou outras obsessões no 
transtorno obsessivo-compulsivo, separação das figuras de apego no transtorno de 
ansiedade de separação, lembranças de eventos traumáticos no transtorno de estresse pós-
traumático, ganho de peso na anorexia nervosa, queixas físicas no transtorno de sintomas 
somáticos, percepção de problemas na aparência no transtorno dismórfico corporal, ter uma 
doença séria no transtorno de ansiedade de doença ou o conteúdo de crenças delirantes na 
esquizofrenia ou transtorno delirante). 
 
12 Luísa Soares 
CARACTERÍSTICAS DO TRANSTORNO 
Preocupação patológica: difícil de controlar; diferente de pequenas preocupações cotidianas, 
causa sofrimento intenso e clinicamente significativo. 
• Preocupações comuns: eventos cotidianos menores (diferente de outros transtornos de 
ansiedade), tais como possível infelicidade dos filhos, saúde da família, responsabilidades 
com o trabalho, tarefas domésticas, chegar a tempo nos compromissos, etc. 
• Diferenças importantes: os sintomas, em outros transtornos de ansiedade, são mais 
relacionados a excitação autonômica do que alterações físicas; 
Tensão muscular e agitação mental são exclusivos do transtorno de ansiedade generalizada! 
 
PREVALÊNCIA, INÍCIO E DURAÇÃO 
• Prevalência: 
o 5,7% em algum momento da vida; 
o 2/3 são mulheres; 
• Início: 
o Início da vida adulta em resposta a um estressor; 
o Início precoce e mais gradual do que outros transtornos de ansiedade; 
o Idade média: 31 anos; 
• Duração típica: 
o Crônico → tendência à ansiedade → faz “parte da personalidade”; 
o Probabilidade de remissão dos sintomas em 2 anos de tratamento: 8%; 
o 45% dos indivíduos que se recuperam apresentam recaída. 
CAUSAS 
• Herda-se a tendência para se tornar ansioso, e não o TAG em si; 
• Em termos fisiológicos, diferem-se de indivíduos saudáveis pela tensão muscular crônica; 
• Restritores autônomicos: 
o Respostas autonômicas menos intensas frente a estressores; 
▪ Diferentes pessoas, sem transtorno, quando frente a estressores, terão 
resposta autonômica com ativação do sistema nervoso simpático; pacientes 
com TAG, quando expostos aos estressores, terão menor ativação do SNS. 
o Processo cognitivo: 
▪ O processamento da informação é mais intenso! 
o Processo cognitivo intenso no lobo frontal esquerdo (preocupações s/ criação de 
imagens); 
▪ Ocorre preocupação com o conteúdo, sem a formação de imagem; a 
preocupação intensa, sem a formação de imagem, é semelhante à evitação 
nos transtornos de ansiedade, mas não é direcionada a um objeto específico 
(pois não forma imagem!!!!!). 
Não existe objeto específico: tudo é motivo de preocupação. 
13 Luísa Soares 
o Preocupação intensa = evitação em quadros de fobia: impede que a pessoa encare 
situação ameaçadora e, por consequência, adaptação/habituação a ela; 
o Resultado: preocupação crônica + inflexibilidade autonômica + tensão muscular 
grave → como não há um objeto específico para a TAG, não há uma 
dessenssibilização ao estímulo. 
• "Mundo perigoso e fora de controle" moldam viés atencional: pacientes estão mais atentos 
a estímulos que não são importantes, pois tudo pode ser perigoso. 
o Resposta mais lenta ao stroop test: teste com palavras diferentes, em cores 
diferentes – ao invés de ler a palavra no quadro, dizer a cor dela. 
▪ Pessoas com TAG demoram mais tempo a dizer a cor da palavra, pois o 
conteúdo gera mais medo! 
MODELO INTEGRADO 
 
Vulnerabilidade biológica generalizada (temperamento) + vulnerabilidade psicológica generalizada: 
(entendimento de que o mundo é um local perigoso) = o paciente vive momentos estressores na 
vida, pode sofrer condicionamentos (alarmes falsos) e pode desencadear o TAG. 
TRATAMENTO 
• Medicação: 
o Benzodiazepínicos: alívio da ansiedade em curto prazo; atentar para prejuízos 
funcionais e dependência. 
▪ Dificulta a formação de novas memórias e a recuperação de memórias 
antigas = pior desempenho; 
▪ Dependência; 
o Antidepressivos: sertralina, paroxetina, venlafaxina; demoram mais para fazer efeito, 
mas são úteis para tratamento a longo prazo; 
• Psicoterapia: 
o Curto prazo: tem o mesmo benefício que as medicações; 
o Longo prazo: mais efetiva que as medicações! 
o TCC: resultados superiores a ausência de tratamento e alternativos (psicodinâmica); 
o Mindfulness:TCC de terceira geração; 
• Tratamento combinado: 
o TCC + sertralina: 80% dos pacientes apresentaram melhora substancial contra 24% 
do grupo controle. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASAula: profº Vitor Calegaro e profª Clarissa Tochetto. 
DSM-5, American Psychiatric Association, 2014.

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