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A psicologia hospitalar

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A psicologia hospitalar trabalha para viabilizar uma melhora no acompanhamento do paciente, ajudando-o a enfrentar de forma mais equilibrada o quadro de adoecimento. o psicólogo não pode,e nem conseguiria sozinho, desempenhar bem seu papel de facilitador e promotor de saúde mental, Seu trabalho deve levar em conta vários aspectos, como: a instituição, a equipe multiprofissional, o paciente e sua doença, bem como a família deste.
“Segundo Simonetti (2011), a psicologia hospitalar é o campo de atendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento, onde seu objetivo é a subjetividade. Ele explica que diante de todas as implicações oriundas do estado patológico de um paciente, sua subjetividade é sacudida. É neste momento que o psicólogo hospitalar entra em cena oferecendo algo que os outros profissionais da saúde não puderam dar: atenção e escuta a suas aflições. A psicologia se interessa em dar voz à subjetividade do paciente, restituindo-lhe o lugar de sujeito que a medicina lhe afasta“.
O psicólogo hospitalar participa de várias iniciativas multidisciplinares, desde grupos terapêuticos e cuidados paliativos até programas de humanização e grupos de psicoprofilaxia. A atuação sempre prioriza o reconhecimento do paciente como uma pessoa, muito além do quadro de doença. Além disso, ele pode: promover acolhimento e suporte emocional aos pacientes e familiares, identificar motivações e dificuldades na adesão ao tratamento proposto pela equipe, auxiliar na compreensão e assimilação da condição clínica, diagnóstico e tratamento, identificar e fortalecer recursos de enfrentamento, realizar preparação psicológica para cirurgia, auxiliar a equipe multiprofissional no cuidado integral ao paciente, auxiliar no processo de cuidados paliativos, realizar preparação psicológica para alta hospitalar.
Em contrapartida o psicólogo hospitalar não pode, porém, dar qualquer informação sobre o diagnóstico do paciente, interferir na conduta médica, informar falecimento ou aplicar testes.
REFERÊNCIAS
DOMINGUES, Glaucia Regina et al . A atuação do psicólogo no tratamento de pacientes terminais e seus familiares. Psicol. hosp. (São Paulo), São Paulo , v. 11, n. 1, p. 02-24, jan. 2013 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-74092013000100002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 31 maio 2021.

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