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APS 1/2021 - POLÍTICAS PÚBLICA EM SAÚDE

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APS
ATIVIDADE 1: 
Para esta atividade vamos nos inserir em uma equipe de saúde da família na qual você fará parte e refletirá sobre o caso familiar a seguir e articulará com a rede de atenção à saúde. 
Essa família é constituída por Sra. Josefa, 61 anos, aposentada; seu marido, Sr. Antônio, de 60 anos, torneiro mecânico; seu sogro, Sr. Venceslau, 79 anos; e por seu filho, Hamilton, 35 anos. O Sr. Venceslau, mora com eles desde que ficou viúvo há 5 anos, teve um acidente vascular encefálico há 10 meses. Ficou internado no hospital do plano de saúde de Sr. Antônio por 25 dias. Está paraplégico e afásico. A Sra. Josefa e Sr. Antônio são hipertensos e diabéticos de longa data. Ela trabalhou muitos anos como costureira numa fábrica de camisetas. Está aposentada há 6 anos. Sempre frequentou a Unidade Básica de Saúde onde residiam anteriormente. Por outro lado, Sr. Antônio, raramente, comparecia às consultas agendadas em seu plano de saúde e não faz controle regular de seus níveis tensionais e glicêmicos. No entanto, atualmente, a Sra. Josefa está com sua hipertensão arterial e diabetes descompensados. Ela se dedica apenas às tarefas domésticas e aos cuidados com seu sogro. Estão casados há 40 anos e tiveram 2 filhos. A filha mais velha, Verônica, 38 anos, se casou e mudou-se para outro estado há 18 anos. Desde então, tiveram muito pouco contato com ela. O filho mais novo, Hamilton, é usuário de drogas e teve várias passagens pela polícia por questões relativas a tráfico de drogas. Na visita domiciliar que o ACS Carlos fez a essa família, conseguiu cadastrar apenas Sra. Josefa e o Sr. Venceslau. Ela disse que o Sr. Antônio prefere ir ao médico do plano de saúde e que não necessitaria ser cadastrado. Seu filho Hamilton se recusa a fazer qualquer tratamento médico. 
A apresentação da família de Dona Josefa e necessidades nos dá uma pequena ideia da complexidade do cuidado integral aos usuários e seus familiares. Uma das estratégias utilizadas no SUS para responder à essa complexidade é a atenção à saúde em rede. 
A possibilidade de estar perto das pessoas que são cuidadas pelos serviços de Atenção Básica, como a família de D. Josefa, nos coloca diante da necessidade de articular outros serviços de saúde e planejar, caso a caso, os recursos que são acessados como resposta a cada situação. Cria-se a perspectiva de olhar os serviços de saúde como uma rede estruturada a partir da Atenção Básica.
RESPOSTAS:
Estratégias na Atenção Básica:
· Mostrar que a atenção primária tem o objetivo de promoção, prevenção, proteção, diagnosticar, realizar o tratamento e a reabilitação da sua saúde;
· Encaminhá-lo e orientá-lo a passar com o especialista geriátrico;
· Manter sempre o controle da Hipertensão Arterial e Diabetes;
· Monitorar a Hipertensão todos os dias na UBS com a Enfermeira;
· Incluí-lo ao Programa de Glicêmico (AMC);
· O tratamento do HAS deve ser contínuo, fazendo o controle constante PA e de FR associados, modificando o estilo de vida e o uso regular de medicamentos;
· Passar com um Clinico Geral para fazer o controle metabólico, com insulina da diabetes (DM) ou outros meios; 
· Encaminhar a uma atenção especializada para o controle do HAS e diabetes, em serviços de urgências, ambulatorial, consultas com cardiovascular, endocrinologista;
· Encaminha-lo ao nutricionista para realizar acompanhamento e planejamento da sua nova alimentação; 
· Orientar a praticas integrativas e complementares (PICS) que o SUS oferece de forma integral e gratuita. Essas práticas são: yoga, acupuntura, musicoterapia, cromoterapia, reiki, dança circular, biodança, constelação familiar, terapia de florais e práticas regulares de atividades física;
· Orientar a importância de cuidar de si mesmo, mantendo sempre sua saúde em dia;
· Orientar a importância da paciente passa sempre com psicólogo para relatar seus sentimentos, os problemas com seu filho e por estar sobrecarregada com seu sogro e pouco contato com sua filha Veronica.
Estratégias na Atenção Básica:
· Estimular e criar vínculo com o paciente, para poder criar confiança e fazer com que o mesmo frequente constantemente a UBS;
· Mostrar que a atenção primária tem o objetivo de promoção, prevenção, proteção, diagnosticar, realizar o tratamento, a reabilitação da sua saúde;
· Realizar orientação do ACS sobre o cadastro ao SUS, informando que mesmo ele tendo o cadastro único, poderá frequentar constantemente o seu plano de saúde privado;
· Investigar o motivo dele não comparecer as consultas agendados ao seu convênio, tirar todas dúvidas que ele possa ter, e mostrar a importância de estar com acompanhamento em dia com seu médico;
· Encaminha-lo e orienta-lo a passar com o especialista geriátrico;
· Manter sempre o controle da Hipertensão Arterial e Diabetes;
· Monitorar a Hipertensão todos os dias na UBS com a Enfermeira;
· Inclui-lo ao Programa de Glicêmico (AMC);
· O tratamento do HAS deve ser contínuo, fazendo o controle constante PA e de FR associados, modificando o estilo de vida e o uso regular de medicamentos;
· Encaminhar a uma atenção especializada para o controle do HAS e diabetes, em serviços de urgências, ambulatorial, consultas com cardiovascular, endocrinologista;
· Passa com um Clinico Geral para fazer o controle metabólico, com insulina da diabetes (DM) ou outros meios; 
· Encaminha-lo ao nutricionista para realizar acompanhamento e planejamento da sua nova alimentação; 
· Orientar a praticas integrativas e complementares (PICS) que o SUS oferece de forma integral e gratuita. Essas práticas são: yoga, acupuntura, musicoterapia, cromoterapia, reiki, dança circular, biodança, constelação familiar, terapia de florais e práticas regulares de atividades física.
Estratégias na Atenção Básica:
· Acompanhamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) de forma presencial e visitas domiciliar com os Agentes Comunitário de Saúde (ACS) e a equipe multidisciplinar;
· Acompanhamento com neurologista para promoção, prevenção, tratamento e reabilitação de seu AVE
· Consulta pública na linha do Cuidado do Adulto com AVC;
· A Atenção primaria encaminha-lo a uma consulta com o geriátrico, para que possa avaliar o paciente e realizar exames de rotina, como falos de um paciente idoso e com possíveis comorbidades;
· Encaminha-lo ao CER – Centro Especializado em Reabilitação, para realizar o tratamento da paralisia e afasia;
· Encaminha-lo ao Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, para proteção social;
· A equipe multidisciplinar da atenção premeria deve: -
- Falar de frente para o paciente, com redução da velocidade de fala;
- Manter a calma e esperar pela resposta do paciente;
- Fazer uso de frases curtas, claras e diretas
- Aprestar tarefas de cada vez, estimando-o a realizar as atividades e mostrando a importância;
- Usar de simplicidade e objetividade durante a fala que é direcionado ao paciente afásico; 
- Garantir que a atividade esteja dentro do alcance e das capacidades do paciente.
Estratégias na Atenção Básica:
· Orienta-la a importância de manter o vínculo familiar, mostrando que seus pais nunca estão sozinhos e abandonados, que eles se sintam acolhidos;
· Orientar a importância de sempre realizar chamadas de vídeo (como reside em outro estado), e tentar visitas seus pais periodicamente.
Estratégias na Atenção Básica:
· O Agente Comunitário deve mostrar a sua família a importância do acolhimento singular de todos;
· O agente de Saúde Comunitário (ACS) orientar o paciente a importância dele está vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS);
· Ganhar a confiança do paciente para mostrar que o SUS está aqui para acolhe-lo e ter uma saúde qualificada;
· Orientar a importância de realizar exames de rotina para que tenha um acompanhamento todo ano com um médico;
· Encaminha-lo a Rede de Atenção Psicossocial (Raps);
· Encaminha-lo ao Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD);
· Inclui-lo ao Programa de Reabilitação de Dependentes Químicos;
· Inclui-lo ao Projeto Terapêutico Singular (PTS) que é configurado como uma ferramenta de cuidado única;· Aplicar ao Programa de Redução de Danos (RD), esse programado tem o objetivo de reduzir o risco social, individual e comunitário, decorrente do uso, abuso e dependência química de drogas.
Referências:
- https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/15/Guia-Estrat--gico-para-o-Cuidado-de-Pessoas-com-Necessidades-Relacionadas-ao-Consumo-de---lcool-e-Outras-Drogas--Guia-AD-.pdf
- http://aps.saude.gov.br/noticia/6714;
- Diretriz de atenção á reabilitação da pessoa com AVC;
 - Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia / 7ª Diretriz Brasileira da Hipertensão Arterial;
 - Diretriz Brasileira de Diabetes 2019-2020;
- http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/hiperdia/Cad_Acomp_Hipert_Diabet_2002.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_especializada_cardiologia_v_II.pdf;
- http://aps.saude.gov.br/noticia/6714;
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_acidente_vascular_cerebral.pdf.
APS
 
 
ATIVIDADE 1: 
 
 
Para esta atividade vamos nos inserir em uma equipe de saúde da família 
na qual você fará parte e refletirá sobre o caso familiar a seguir e articulará 
com a rede de atenção à saúde. 
 
Essa família é constituída por Sra. Josefa, 61 anos, aposentada; seu mar
ido, Sr. 
Antônio, de 60 anos, torneiro mecânico; seu sogro, Sr. Venceslau, 79 anos; e 
por seu filho, Hamilton, 35 anos. O Sr. Venceslau, mora com eles desde que 
ficou viúvo há 5 anos, teve um acidente vascular encefálico há 10 meses. Ficou 
internado no hos
pital do plano de saúde de Sr. Antônio por 25 dias. Está 
paraplégico e afásico. A Sra. Josefa e Sr. Antônio são hipertensos e diabéticos 
de longa data. Ela trabalhou muitos anos como costureira numa fábrica de 
camisetas. Está aposentada há 6 anos. Sempre f
requentou a Unidade Básica de 
Saúde onde residiam anteriormente. Por outro lado, Sr. Antônio, raramente, 
comparecia às consultas agendadas em seu plano de saúde e não faz controle 
regular de seus níveis tensionais e glicêmicos. No entanto, atualmente, a Sr
a. 
Josefa está com sua hipertensão arterial e diabetes descompensados. Ela se 
dedica apenas às tarefas domésticas e aos cuidados com seu sogro. Estão 
casados há 40 anos e tiveram 2 filhos. A filha mais velha, Verônica, 38 anos, se 
casou e mudou
-
se para out
ro estado há 18 anos. Desde então, tiveram muito 
pouco contato com ela. O filho mais novo, Hamilton, é usuário de drogas e teve 
várias passagens pela polícia por questões relativas a tráfico de drogas. Na visita 
domiciliar que o ACS Carlos fez a essa famíl
ia, conseguiu cadastrar apenas Sra. 
Josefa e o Sr. Venceslau. Ela disse que o Sr. Antônio prefere ir ao médico do 
plano de saúde e que não necessitaria ser cadastrado. Seu filho Hamilton se 
recusa a fazer qualquer tratamento médico. 
 
A apresentação da famí
lia de Dona Josefa e necessidades nos dá uma pequena 
ideia da complexidade do cuidado integral aos usuários e seus familiares. Uma 
das estratégias utilizadas no SUS para responder à essa complexidade é a 
atenção à saúde em rede. 
 
A possibilidade de estar p
erto das pessoas que são cuidadas pelos serviços de 
Atenção Básica, como a família de D. Josefa, nos coloca diante da necessidade 
de articular outros serviços de saúde e planejar, caso a caso, os recursos que 
APS 
 
ATIVIDADE 1: 
 
Para esta atividade vamos nos inserir em uma equipe de saúde da família 
na qual você fará parte e refletirá sobre o caso familiar a seguir e articulará 
com a rede de atenção à saúde. 
Essa família é constituída por Sra. Josefa, 61 anos, aposentada; seu marido, Sr. 
Antônio, de 60 anos, torneiro mecânico; seu sogro, Sr. Venceslau, 79 anos; e 
por seu filho, Hamilton, 35 anos. O Sr. Venceslau, mora com eles desde que 
ficou viúvo há 5 anos, teve um acidente vascular encefálico há 10 meses. Ficou 
internado no hospital do plano de saúde de Sr. Antônio por 25 dias. Está 
paraplégico e afásico. A Sra. Josefa e Sr. Antônio são hipertensos e diabéticos 
de longa data. Ela trabalhou muitos anos como costureira numa fábrica de 
camisetas. Está aposentada há 6 anos. Sempre frequentou a Unidade Básica de 
Saúde onde residiam anteriormente. Por outro lado, Sr. Antônio, raramente, 
comparecia às consultas agendadas em seu plano de saúde e não faz controle 
regular de seus níveis tensionais e glicêmicos. No entanto, atualmente, a Sra. 
Josefa está com sua hipertensão arterial e diabetes descompensados. Ela se 
dedica apenas às tarefas domésticas e aos cuidados com seu sogro. Estão 
casados há 40 anos e tiveram 2 filhos. A filha mais velha, Verônica, 38 anos, se 
casou e mudou-se para outro estado há 18 anos. Desde então, tiveram muito 
pouco contato com ela. O filho mais novo, Hamilton, é usuário de drogas e teve 
várias passagens pela polícia por questões relativas a tráfico de drogas. Na visita 
domiciliar que o ACS Carlos fez a essa família, conseguiu cadastrar apenas Sra. 
Josefa e o Sr. Venceslau. Ela disse que o Sr. Antônio prefere ir ao médico do 
plano de saúde e que não necessitaria ser cadastrado. Seu filho Hamilton se 
recusa a fazer qualquer tratamento médico. 
A apresentação da família de Dona Josefa e necessidades nos dá uma pequena 
ideia da complexidade do cuidado integral aos usuários e seus familiares. Uma 
das estratégias utilizadas no SUS para responder à essa complexidade é a 
atenção à saúde em rede. 
A possibilidade de estar perto das pessoas que são cuidadas pelos serviços de 
Atenção Básica, como a família de D. Josefa, nos coloca diante da necessidade 
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