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DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY NEUROLOGIA CEFALEIA PRIMÁRIA MIGRÂNEA ▪ Mínimo de 5 crises com duração de 4 a 72h; ▪ Exame físico normal, nenhuma outra causa razoável; ▪ Pelo menos 2: Dor unilateral; Latejante; Agravada por movimento; Intensidade moderada a grave. ▪ Pelo menos 1: Náuseas; Vômitos; Foto e fonofobia; ▪ Medidas gerais: - Diário da cefaleia; - Eliminar fatores desencadeantes. ▪ Tratamento das crises: - AINE (Naproxeno sódico); - Vasoconstritores (Neosaldina; Sumatriptano)- pioram náuseas e vômitos; - Antagonistas da Dopamina (Metoclopramida)- melhoram náuseas e vômitos. ▪ Tratamento profilático: > 3 crises por mês; Uso de medicação frequente; Intolerância, ci ou ineficácia de medicação para crises; Crises esparsas mas de grande impacto. - B. Bloq (Propranolol). Ec: cansaço, sintomas posturais; - Antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina). Ec: sonolência; - Topiramato. Ec: parestesias; perda de peso; sintomas cognitivos; - Divalproato. Ec: ganho ponderal; sonolência; queda de cabelo; anormalidades fetais; alt hepáticas. TENSIONAL ▪ Crises repetidas com duração de 30 min a 7 dias; ▪ Exame físico normal, nenhuma outra causa razoável; ▪ Pelo menos 2: Dor bilateral; Aperto ou pressão; Não agravada por movimento; Intensidade leve a moderada. ▪ Pelo menos 1: Foto; Fonofobia; Sem náuseas e/ou vômitos. ▪ Medidas gerais: - Orientação quanto a baixa gravidade; - Auxílio psicológico/ psiquiátrico; - Atividade física; - Mudança de hábitos de vida. ▪ Tratamento das crises: - Analgésicos comuns (Paracetamol; Ibuprofeno); - AINE (Naproxeno sódico). ▪ Tratamento profilático (>12 dias/ano): - Antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina). Ec: sonolência. TRIGÊMINO-AUTONÔMICA: EM SALVAS ▪ 1 episódio/2 dias até 8 episódios/dia, curta duração de 15 a 180 minutos; ▪ Exame físico normal, nenhuma outra causa razoável; ▪ Unilateral; Lancinante; Supraorbitária ou temporal; Sensação de agitação ou inquietação durante as crises; Tendência a ritmicidade circadiana e sazonalidade. ▪ Pelo menos 1 ipsilateral à cefaleia: Lacrimejamento; Hiperemia conjuntival; Rinorreia; Obstrução nasal; Miose; Ptose. ▪ Medidas gerais: - Orientação quanto a baixa gravidade; - Encaminhamento ao neurologista. ▪ Prova terapêutica: - Oxigênio a 100% em máscara, com fluxo de 10 a 12/min- 20 min. ▪ Tratamento das crises: - Sumatriptano 6 mg SC. ▪ Tratamento profilático: - Bloqueadores do canal de cálcio (Verapamil); - Lítio; Divalproato de sódio; Topiramato; Gabapentina. TRIGÊMICO-AUTONÔMICA: HEMICRANIA PAROXÍSTICA ▪ Responde bem a Indometacina. TRIGÊMINO-AUTONÔMICA: SUNA/ SUCT ▪ Mais curta que a “em salvas”; ▪ Não responde a prova terapêutica. CEFALEIA SECUNDÁRIA CEFALEIA SINAIS DE ALERTA? S (sistemic) N (neurologic) O (older) O (onset) P (pattern) Sinais sistêmicos como toxemia, rigidez de nuca, rash cutâneo, portadores de neoplasia ou HIV, usuários de imunossupressores. Presença de déficits neurológicos focais, edema de papila, convulsão Cefaleia que iniciou após os 50 anos Cefaleia de início súbito ou primeira cefaleia Mudança de padrão da cefaleia prévia ou cefaleia progressiva (intensidade, frequência ou duração) ou cefaleia refratária Episódica pouco frequente Episódica Frequente Crônica <12 dias/ ano. >12 dias e <180 dias/ano. >180 dias/ano. Tratamento profilático DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY CRÔNICA PROGRESSIVA SEM FEBRE NEOPLASIA INTRACRANIANA: - Pior pela manhã; - Pode acordar o paciente de madrugada; - Agravada pela tosse ou por inclinar a cabeça pra frente. - Diagnóstico: Neuroimagem (TC ou RM). PSEUDOTUMOR CEREBRAL - Mulheres; Obesas; Dor constante. - Piora ao decúbito e valsalva; - Náusea e/ou vômito; - Diplopia unilateral ou bilateral, estrabismo convergente; - Perda visual progressiva; - Diagnóstico: Fundo de olho (edema de papila); Neuroimagem (sem alterações); LCR; Avaliação oftalmológica. - Tratamento medicamentoso: Acetazolamida/ Topiramato. COM FEBRE MENINGITE CRÔNICA - Rigidez de nuca; - Pode ter sinal focal (ex: Tuberculosa); - Alteração de pares cranianos. ABSCESSO CEREBRAL - Febre; - Sinais de toxemia; - Sintoma de localização. AGUDA EMERGENTE COM FEBRE MENINGITE - Deve ser suspeitada em todo paciente com cefaleia, febre e rigidez de nuca. - É holocraniana, pulsátil e associada a náuseas e vômitos. - Diagnóstico: Punção lombar- LCR. - Acionar CR- encaminhamento à hospital terciário. Observação e jejum. Avaliação do neurologista. ARTERITE DE CÉLULAS GIGANTES - Início tardio (acima de 50 anos); - Acomete ambos os sexos (>Mulher); - Dor latejante, uni ou bilateral, fronto-temporal, forte intensidade; - Manifestações sistêmicas associadas; - Tratamento: Corticoide; - Complicação: Neuropatia óptica isquêmica- amaurose. SINUSITE, RESFRIADO COMUM, GRIPE, DENGUE - Tratamento sintomático e/ou antibiótico e orientação. SEM FEBRE HSA - Pior cefaleia da vida; - Inicialmente pode ser unilateral ou occipital, tornando-se difusa (pode já começar holocraniana). - Cefaleia pulsátil, vômitos, fotofobia, rigidez de nuca e alteração do nível de consciência; - Cefaleia sentinela (pode ocorrer de 1 a 28 dias antes do evento maior); - Diagnóstico: TC de crânio/ LCR/ Arteriografia. DIGITADA POR JÚLIA ROBADEY TCE - Estreita relação com um trauma conhecido (7 dias); - Pode ser aguda ou persistente; - Mais frequente após trauma leve, do que moderado ou grave; - Pode ser acompanhada de tontura, dificuldade de concentração, irritabilidade, insônia, alteração da personalidade (sd pós-traumática); - Pode mimetizar cefaleia tensional ou migrânea; - Aparecem imediatamente ou em alguns dias; - Duração de 3 meses (aguda) ou >3 meses (persistente). AVE ISQUÊMICO OU HEMORRÁGICO* - Quando AVE isquêmico muito extenso. A dor é mais comum quando da obstrução de grandes vasos. Usualmente leve a moderada. Mais comum nos lobares e cerebelares. TROMBOSE VENOSA CEREBRAL - Presente em 80 a 90% dos casos; - Sem características específicas; - Holocraniana, forte intensidade, pode mimetizar uma crise de enxaqueca; - Sinais focais em mais de 90% dos casos; - Diagnóstico: Neuroimagem (angioTC ou angioRM). - “Sinal do delta vazio” na TC; - Iniciar medidas de suporte: Manter jejum, acomodar o paciente em leito de observação, proteger vias aéreas, prover oxigênio, se necessário, disponibilizar acesso venoso periférico. Se necessário, deverá ser feita avaliação pelo especialista (neurologista, e, em alguns casos, neurocirurgião.
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