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POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
Prof. Eduardo Sodré de Souza
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Karina Medina Rodrigues - RA 21314749 - 2º SEM Enfermagem / Mooca.
ATIVIDADE 1: Para esta atividade vamos nos inserir em uma equipe de saúde da família na qual você fará
parte e refletirá sobre o caso familiar a seguir e articulará com a rede de atenção à saúde. Desta forma,
busque compreender as necessidades individuais e da família, reflita e pontue as diferentes possibilidades
dentro da Rede de Atenção à Saúde para coordenar este cuidado.
DADOS FAMILIARES:
- A Sra. Josefa: 61 anos, hipertensa e diabética de longa data (ambos estão atualmente
descompensados), aposentada, dedica-se a cuidar do sogro e das tarefas de casa, frequenta a UBS, é
cadastrada no sistema ACS, é casada há 40 anos e possui dois filhos;
- O Sr. Antônio: 60 anos, hipertenso e diabético de longa data, raramente aparece em consultas e se
necessário prefere utilizar seu plano de saúde, casado há 40 anos e possui dois filhos;
- O Sr. Venceslau: 79 anos, mora com seu filho (Antônio) e sua família, viúvo há 5 anos, sofreu um
AVE (que o deixou paraplégico e afásico) e ficou internado 25 dias;
- A Sra. Veronica: 38 anos, filha mais velha, se casou e foi embora há 18 anos, desde então não
mantém contato com os pais;
- O Sr. Hamilton: 35 anos, filho mais novo, mora com os pais, possui problema com drogas, possui
passagens pela polícia por tráfico de drogas e se nega a fazer qualquer tipo de tratamento;
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE E PROGRAMAS:
1. Unidade Básica de Saúde - UBS;
2. Serviço de Atendimento Domiciliar ao Idoso - SADI;
3. Programa Hiperdia;
4. Unidade de Referência à Saúde do Idoso - URSI;
5. Programa de Atenção ao Idoso - PAI;
6. Programa de Apoio ao Cuidador - PAC;
7. Instituições de Longa Permanência a Idosos - ILPI;
8. Centro Especializado em Reabilitação - CER;
9. Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas - CAPS AD;
10. Programa de Redução de Danos - PRD;
11. Centro de Referência de Assistência Social - CRAS;
12. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF;
13. Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF.
PLANEJAMENTO:
Conforme as redes de apoio levantadas acima, são possíveis alguns tipos de intervenções:
- A visita de um Agente Comunitário de Saúde para levantamento de mais informações sobre o
convívio familiar e situação psicossocial-econômica da família;
- A UBS em associação ao CRAS, PAIF e NASF deverão avaliar a situação desta família - a
descompensação da HAS e diabetes da Srª Josefa e Srº Antonio, a paralisia e afasia do Srº Venceslau e o
vício em drogas do Srº Hamilton, e traçar um plano terapêutico singular (PSI), objetivando o alcance de seus
direitos, o fortalecimento desta unidade familiar e os tratamentos de saúde necessários;
- Investigar as causas da relutância sobre o acompanhamento pela UBS e orientar ao Sr. Antônio
sobre a importância de realizar um acompanhamento de saúde e que o mesmo pode realizar as consultas
com o plano de saúde e com a UBS e suas redes, e que desta forma ele terá um tratamento ainda melhor,
pois os dois sistemas podem se complementar para atender suas necessidades, visando deste modo uma
aderência aos tratamentos;
- Tentar criar o vínculo com o Sr. Hamilton e a UBS;
- Realizar o vínculo com a UBS, por meio de atendimentos domiciliares e visando o atendimento
ambulatorial também;
- Por meio de orientações dadas pela equipe de enfermagem, incentivar o controle correto da
Hipertensão e Diabetes (Josefa e Antonio), como a realização do monitoramento diário por uma semana
para avaliação do grau por conta da descompensação de ambos;
- Realizar o cadastro dos pacientes no programa Hiperdia, onde ambos receberam atendimento
especializado e a medicação necessária para o controle das patologias;
- Direcionar e cadastrar os pacientes (Josefa e Antonio) no PAI, para que tenham um atendimento
mais específico para o Idoso, onde eles podem ter o acesso ao atendimento que promove uma assistência
integral, desta forma poderão desenvolver os aspectos de qualidade de vida relacionada às questões
psicossociais;
- Encaminhar os pacientes para as avaliações multiprofissionais necessárias como das especialidades
médicas de geriatria, cardiologista, endocrinologista, e de outras especialidades como nutricionista,
psicólogo e fisioterapeuta;
- Indicar práticas integrativas e complementares (PIC) de saúde, como realização de terapias
complementares (massoterapia, acupuntura, musicoterapia) e grupos integrativos - aulas/grupos que
desenvolvam assuntos que interessam os pacientes;
- Realizar o cadastro do Sr. Venceslau no URSI, onde são oferecidos tratamentos integrais para
pessoas idosas fragilizadas. Este associado ao CER e ao SADI, irão oferecer um tratamento de reabilitação e
de cuidados domiciliares para a melhora da qualidade de vida do paciente;
- Cadastrar a Sr. Josefa no PAC; a fim de minimizar o impacto, a sobrecarga e estresse da mesma
como cuidadora;
- Analisar a necessidade de incluir o Srº Venceslau na ILPI, visando uma melhor assistência;
- Conforme avaliação da NASF e da equipe multiprofissional, encaminhar o Sr. Hamilton para um
CAPS AD, onde serão oferecidos tratamentos específicos para a reintegração e reabilitação do mesmo e
incluí-lo no programa de PRD.
________________________________________________________________________________________
ATIVIDADE 2: O estudante deverá pesquisar em banco de dados, um artigo científico que relate sobre a
atuação do enfermeiro e sua relação com as Políticas Públicas de Saúde e elaborar uma resenha sobre os
principais pontos do artigo. Essa resenha deverá ser postada no fórum (ambiente virtual).
Rubio Tyrrell MA. Politicas e enfermagem: tendências e desafios na produção de saberes e
de práticas. Rev. iberoam. Educ. investi. Enferm. 2017; 7(3):4-8. Disponivel em:
<https://www.enfermeria21.com/revistas/aladefe/articulo/255/politicas-e-enfermagem-
tendencias-e-desafios-na-producao-de-saberes-e-de-praticas/> Acesso no dia 03 de Junho
de 2021.
Políticas e Enfermagem: Tendências e Desafios na Produção de Saberes e de Práticas.
Maria Antonieta Rubio Tyrrell.
A área da enfermagem pode ser considerada de múltiplas atuações, pois na atuação o
mesmo exerce mais de uma função, como por exemplo dentro de um setor hospitalar ele
atua na área assistencial e no gerenciamento. No entanto, em todas suas vertentes de
trabalho o enfermeiro precisa conhecer suas ferramentas, e podemos dizer que uma das
principais são as políticas públicas e tudo o que as engloba.
Atualmente as investigações sobre políticas públicas encontram-se em constante
consolidação, tanto nacionalmente quanto internacionalmente, pode-se dizer que dentro da
enfermagem tal assunto ainda possui um caráter muito curioso e amplo, sendo que estas
são responsáveis pelo alinhamento entre as informações da Governança do Estado,
Instituições de Saúde,Serviços da Área de Saúde, Organizações e Entidades da própria
área de enfermagem.
Mesmo sendo de suma importância para a atuação do enfermeiro o conhecimento e
desenvolvimento destas políticas, ainda são encontradas limitações para seu avanço e
fortalecimento, como a dificuldade de utilização de métodos adequados e referências
teóricas que sustentam as análises práticas, logo encontramos um “buraco” entre a visão o
macro da atuação e o micro das teorias aplicadas ao cotidiano da classe.
Um plano para que fosse minimizado este distanciamento do conhecimento para a atuação
é que as análises fossem desenvolvidas com base nas experiências práticas e
instrumentais e com base em suas necessidades, fossem desenvolvidas as teses e os
aspectos teóricos, trazendo assim políticas públicas mais fidedignas ao cotidiano da
enfermagem.
As políticas públicas devem ser uma ferramenta da atuação do enfermeiro, em seus
diversos âmbitos e trazendo um desenvolvimento otimizado do trabalho com
fundamentação para as suas atuações e decisões.

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