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Conteudista: Prof. Me. Danilo Cândido Bulgo Revisão Textual: Maiara Stéfani Costa Brandão Objetivos da Unidade: Relacionar os principais subsídios acerca das políticas, órgãos e fomentos que garantam assistência à pessoa idosa; Conceituar os aspectos gerais a luz da Promoção da Saúde, SUS e Agenda 2030 – ODS. ˨ Material Teórico ˨ Material Complementar ˨ Referências Legislação, Órgãos e Políticas Públicas de Saúde para a População Idosa Introdução Olá, aluno (a), vamos iniciar nossa Unidade de estudo! Você perceberá que trabalhar com a pessoa idosa é um campo crescente na sociedade moderna e que, desse modo, é necessária uma equipe multiprofissional capacitada para atuar com esse grupo populacional. Porém, faz parte da competência profissional, conhecer e identificar a importância dos órgãos nacionais e internacionais, das políticas públicas, dos programas assistenciais e das mais variadas leis que protegem a pessoa idosa e os aspectos que envolvem o processo de envelhecimento humano. Para obter um melhor desempenho nesta unidade, você deve percorrer todos os conceitos e materiais complementares disponibilizados, pois eles sintetizam e ampliam as abordagens indispensáveis para compreender a temática proposta. Vamos lá? Bons estudos! Legislação, Órgãos e Políticas Públicas de Saúde para a População Idosa Na sociedade contemporânea, a pessoa idosa vem conquistando diversos direitos e garantias indispensáveis para essa etapa do ciclo vital. Porém, nem sempre a vida do idoso foi assunto central no cenário político, social, educacional, laboral e de saúde. Por muito tempo, houve a visão de que esse grupo populacional não necessitava de direitos e respaldos nos pilares sociais. 1 / 3 ˨ Material Teórico O olhar para a vida global geriátrica no território nacional, teve sua reformulação, por meio das demandas advindas com o fenômeno do envelhecimento da população, devido ao crescimento demográfico, fator impulsionador para se repensar nas condutas que cercam a população idosa. Assim, tal fenômeno contribuiu de modo positivo para delimitar uma visão multidimensional que abarcasse o pensamento ao idoso enquanto sujeito. Antes de iniciarmos uma discussão mais profunda sobre essa temática, antigamente o idoso não era considerado um sujeito que gozava de direitos, porém no cenário contemporâneo, todo indivíduo com 60 anos ou mais, possuí direito a ser atendido, com prioridade, tanto nos órgãos públicos quanto em instituições privadas que prestam serviços à população geral. O atendimento preferencial deve ser prestado nos mais variados cenários, como, por exemplo, em hospitais, bancos, supermercados, cinemas, teatros, aeroportos, lotéricas, lojas de departamento e muitos outros lugares. No território brasileiro, apesar de iniciativas advindas do Governo Federal durante a década de 70 em prol das pessoas idosas, foi apenas no ano de 1994 que foi instituída uma política nacional realmente pautada nas necessidades que o idoso tem para viver com dignidade. Antes desse período, as ações de cunho governamental possuíam em sua essência o caráter exclusivamente caritativo (no sentido de caridade) e protetivo (de proteção), sendo destaque nos anos 70 a edificação dos benefícios não contributivos como as aposentadorias para os trabalhadores rurais e a renda mensal vitalícia para os necessitados urbanos e rurais com idade superior a 70 anos que não recebiam benefício da Previdência Social. Vamos, a seguir, evidenciar por meio de uma linha do tempo, alguns momentos importantes que foram marcos históricos nacionais e internacionais para a pessoa idosa: 1961: criação da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia; A década de 70 se destaca por ser um período revolucionário para a pessoa idosa, pois o Governo Federal começou a identificar, por meio legal, as reais necessidades advindas do processo de envelhecimento. Antes desse período, as ações governamentais eram voltadas exclusivamente para os aspectos filantrópicos e protetivos. 1963: grupos de convivência do SESC (Serviço Social do Comércio); 1976: foi realizado na cidade de Brasília o “I Seminário Nacional de Estratégias de Política Social para o Idoso”, onde começou-se a pensar no direito e na proteção do sujeito idoso. Esse evento foi revolucionário e seria fundamental para a Política Nacional e para o Estatuto do Idoso; 1977: foi elaborado e instituído o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (Lei 6.439/1977); 1982: a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou durante a “Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento”, o “Plano Internacional de Ação sobre o Envelhecimento”, aprovado por meio da resolução 37/51, de 03 de dezembro de 1982. O Plano destaca uma série de recomendações sobre as sete áreas básicas e indispensáveis para o sujeito que envelhece, sendo elas: Saúde e nutrição; Proteção ao consumidor idoso; Moradia e meio ambiente; Bem-estar social; Previdência social, trabalho, educação e família. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Nesse momento, os eventos ocorridos, documentos elaborados e a visão global acerca da pessoa idosa refletiram também na estruturação de um novo modelo de saúde nacional, e assim, a fim de atender as mais variadas demandas da sociedade, começou-se a pensar em um sistema de saúde diferente do que existia na época. Vamos, a seguir, compreender o Sistema Único de Saúde (SUS). Sistema Único de Saúde – SUS Antes da criação do SUS, a saúde pública brasileira era restrita para alguns grupos populacionais, o que dificultava grandemente o atendimento da população, porém vamos compreender alguns aspectos importantes: Leitura Plano Internacional de Ação sobre o Envelhecimento Leia o Plano Internacional de Ação sobre o Envelhecimento na íntegra e perceba a importância desse documento. http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_manual/5.pdf Em 1977, foi criado o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social, popularmente conhecido como Inamps, e tinha como finalidade prestar serviço assistencial em saúde exclusivamente às pessoas que possuíam carteira de trabalho, ou seja, só eram atendidos pelo sistema de saúde trabalhadores e dependentes que contribuíam com a previdência, isto é, só os trabalhadores formais poderiam ter acesso à saúde pública. Figura 1 – Inamps Fonte: redetb.org O Inamps foi constituído após a pressão das grandes companhias e indústrias, que não queriam que seus funcionários se ausentassem dos postos de trabalho por motivo de doença. Tal sistema era mantido por ordem governamental, pelo empregador e também pela população. Os brasileiros que mantinham empregos informais, bem como não trabalhavam e/ou que não se encaixavam na categoria exigida, eram obrigados a recorrer ao atendimento particular, pagando pelas consultas, tratamentos e assistência geral, ou mesmo instituições como as Santas Casas de Misericórdia e os hospitais universitários, que realizavam atendimento gratuito, além de depender de serviços advindos da filantropia. O número dessas instituições era muito pequeno comparado à demanda exigida. Figura 2 – Descaso na saúde pública Fonte: cee.fiocruz Assim, para atender a demanda nacional e reformular o paradigma de assistência em saúde de modo mais abrangente, após diversas reuniões e discussões, o SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, que desmistificou o conceito de atendimento exclusivamente para trabalhadores formais e designou que a saúde é dever do Estado e a assistência deveria abarcar toda a população brasileira. Seu início se deu nos anos 70 e 80, quando diversos setores se movimentaram em prol da revolução do movimento sanitário, com a finalidade de pensar um sistema público voltado para o atendimento da população, sem discriminação e possibilitando o direito universal à saúde. Veja, a seguir, uma linha do tempo para elucidar datas históricas sobre a saúde pública nacional e veja o reflexo na vida da pessoa idosa: Vídeos A História da Saúde Pública no Brasil – 500 Anos na Busca de Soluções Aumente sua curiosidade sobre a saúde pública brasileira assistindo o vídeo a seguir. Aproveite e reflita sobre a temática. A história da saúde pública no Brasil – 500 anos na busca de soluç… 1923 – Criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAP): Garantir pensão em caso de algum acidente ou afastamento do trabalho por doença, e uma futura aposentadoria; https://www.youtube.com/watch?v=7ouSg6oNMe8 1932 – Criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs): As CAP são substituídas pelos IAPs, que eram autarquias de nível nacional centralizadas no governo federal; 1965 – Criação do Instituto Nacional de Providência Social (INPS): Em 1964, foi criada uma comissão para reformular o sistema previdenciário, que culminou com a fusão de todos os IAPs no INPS; 1977 – Criação do SINPAS e do INAMPS: Sistema Nacional de Assistência e Previdência Social e Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (órgão governamental prestador da assistência médica); 1982 – Implantação do PAIS – Programa de Ações Integradas de Saúde: Ênfase na atenção primária, sendo a rede ambulatorial pensada como a “porta de entrada” do sistema; 1986 – 8ª Conferência Nacional de Saúde: Proposta de Criação do SUS (Sistema Único de Saúde); 1987 – Criação dos SUDS – Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde: Universalização e equidade no acesso aos serviços de saúde; integralidade dos cuidados assistenciais; descentralização das ações de saúde; implementação de distritos sanitários; 1988 – Constituição Federal: Prevê entre os artigos 196 e 200 uma seção específica para tratar das políticas de Saúde; 1990 – Lei Orgânica do SUS, Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990: Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes; 1990 – Lei Complementar do SUS, Lei nº 8.142/1990: Deliberação sobre o caráter participativo da comunidade na gestão do SUS e sobre a redefinição das formas de A saúde antes do SUS era centrada e tinha total responsabilidade da esfera federal, sem a participação dos usuários, ou seja, o cidadão não tinha voz, era um sujeito passivo no processo de saúde. A população que poderia usar recebia apenas o serviço de assistência médico- hospitalar. Isso porque, antes da implementação do SUS, a saúde era vista como ausência de doenças. Na época, cerca de 30 milhões de pessoas tinham acesso aos serviços hospitalares. As pessoas que não tinham dinheiro dependiam da caridade e da filantropia. transferência intragovernamentais dos recursos financeiros; 1991 – Criação da CIT e CIB: Comissão de Intergestores Tripartite e Comissão de Intergestores Bipartite, gestão colegiada do SUS, compartilhada entre os vários níveis de governo; 1993 – NOB-SUS 93 – Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde: Estabeleceu normas e procedimentos reguladores com foco no avanço do processo de descentralização. (Fonte: Sabedoria Política) https://bit.ly/3r15KNU Figura 3 – Logo SUS Fonte: Wikimedia Commons Na Constituição Federal de 1988, após diversos desafios, foi enfim implementado o SUS, regulamentado dois anos depois por meio das Leis 8.080, de 19 de setembro de 1990 e 8.142, de 28 de dezembro de 1990, sendo recentemente atualizada pelo Decreto 7.508, de 28 de junho de 2011. O art. 196 define alguns quesitos importantes, destacando: Importante! A Constituição Brasileira de 1988 diz que a Saúde é direito de todos e dever do Estado. Isso deve ser garantido por políticas sociais e econômicas, reduzindo o risco de doença e promovendo acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. A saúde deve ser compreendida como qualidade de vida e não apenas como ausência de doenças. A gestão das ações e dos serviços deve ser participativa e municipalizada. Já pelo art. 198 (BRASIL, 1988), destaca-se que as ações e os serviços públicos de saúde reúnem uma rede regionalizada e hierarquizada e estruturam um sistema unificado, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: O SUS tem em sua essência a formulação de um modelo de saúde pautado para as necessidades e especificidades individuais e coletivas, visando o resgate de firmar o compromisso advindo do Estado para com o bem-estar social, especialmente no que refere à saúde popular, centrada no modelo biopsicossocial e espiritual, sendo esse o mais ideal quando se fala em saúde. Assim, o SUS possui em sua estruturação princípios doutrinários e organizativos, como pode ser visto a seguir: - BRASIL, 1988 “A saúde como sendo direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” “I. Descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II. Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III. Participação da comunidade [...].” Tabela 1 – Princípios do SUS Princípios Doutrinários Princípios Organizativos Universalidade: todo cidadão tem direito e acesso à saúde e a seus serviços e ações, e é dever do Poder Público garantir isso; Equidade: visa diminuir as disparidades regionais e sociais, em busca de maior equilíbrio no acesso e atendimento aos cidadãos; Integridade: as necessidades particulares de uma pessoa ou de um grupo, mesmo que minoritário, devem ser levados em consideração para que haja atendimento integral. Descentralização: os poderes devem ser distribuídos de forma integrada e articulada nas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal; Regionalização e hierarquização: os serviços devem se articular de forma a hierarquizar os casos segundo sua complexidade para atender a demanda de determinada área geográfica de forma integrada; Participação da comunidade: estratégias para estabelecer a participação da comunidade na formulação e avaliação das políticas de saúde, principalmente por meio dos conselhos de saúde. Fonte: Sanar Saúde, 2021 https://bit.ly/3FUhllP Princípios Organizativos Vídeos Princípios Doutrinários A seguir, você poderá identificar a real importância de se compreender os princípios doutrinários e organizativos do SUS. Princípios Doutrinários do SUS Princípios Organizativos do SUS https://www.youtube.com/watch?v=k1J6kBldkGI https://www.youtube.com/watch?v=NmVWpCIQTlE Reflita Um dos princípios do SUS é a equidade, porém vamos observar na prática o real significado dessa terminologia? Reflita sobre a Figura a seguir e tente imaginar você atuando com a pessoa idosa: será que todos devem ser tratados exclusivamente com igualdade? Ou se faz necessário pensar nas particularidades de cada sujeito, baseando-se no princípio da equidade? Boa reflexão! Figura 4 Fonte: Adaptada de interactioninstitute.org O SUS ainda designa o conceito amplo de saúde: “A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a Desde sua criação, é possível notar a evolução do sistema público de saúde para toda população brasileira, atendendo todo cidadão independente de sua religião, gênero, orientação sexual, raça, estado civil, dentre outras características individuais. Hoje em dia, o sistema já se consolidou por ser descentralizado, municipalizado e participativo, e a saúde é vista como qualidade de vida. É imprescindível saber que o SUS não é apenas assistência médico-hospitalar e está em todos os pilares possíveis da sociedade onde tem corresponsabilidade na vigilância permanente das condições sanitárias, do saneamento básico, dos ambientes, da segurança do trabalho e da saúde do trabalhador, assim como da higiene dos estabelecimentos e serviços. Além disso, o SUS atua no registro de medicamentos, insumos e equipamentos, além de controlar a qualidade dos alimentos e sua manipulação até chegar na mesa dos brasileiros, conduta e normaliza serviços e ainda define padrões para garantir maior proteção à saúde dos indivíduos. No início dos estudos sobre a saúde humana, a palavra saúde era traduzida como “ausência de doença”, ou seja, a terminologia era vista dentro do modelo biomédico como algo exclusivamente centrado na ausência de doença, dor, ou defeito, o que torna a condição humana normal "saudável". O foco do modelo sobre os processos físicos, tais como a patologia, a bioquímica e a fisiologia de uma doença, não leva em conta o papel dos fatores sociais ou da subjetividade individual. Porém, com a evolução e a contextualização sobre a saúde, passou-se a considerar outros elementos condicionantes que proporcionam subsídios fundamentais e que implicam diretamente na saúde humana: - BRASIL, 1990a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.” Assim, nessa perspectiva, a OMS define saúde como sendo “um estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual e não apenas a ausência de doença”. Percebeu como essa conceituação ficou mais ampla e envolve o ser humano na sua totalidade e multidimensionalidade? Após conceituar o SUS, vamos continuar os estudos sobre os fatos marcantes que auxiliaram a pessoa idosa ser vista como sujeito de direitos e proteções múltiplas: Meio físico (condições geográficas, água, alimentação, habitação, etc); Meio socioeconômico e cultural (emprego, renda, educação, hábitos, etc); Garantia de acesso aos serviços de saúde responsáveis pela promoção, proteção e recuperação da saúde. 1992: neste ano foi realizada a “Conferência Internacional sobre o Envelhecimento”, onde foi dado seguimento ao Plano de Ação, tendo como base o início da Proclamação do Envelhecimento; 1994: foi instituída uma política nacional destinada para a pessoa idosa. Foi aprovada a Lei 8.842/1994, que estabelece a “Política Nacional do Idoso” (PNI), posteriormente regulamentada por meio do Decreto 1.948/1996, dando início ao Conselho Nacional do Idoso. Essa Lei visa garantir direitos sociais que corroborem para a promoção da autonomia, a integração e a participação de maneira efetiva a pessoa idosa na sociedade, de modo a desempenhar sua cidadania. Figura 5 – Acolhimento entre idosos Fonte: Getty Images Desse modo, a partir desse ano foi considerada a idade de 60 anos ou mais, para um indivíduo ser classificado como uma pessoa idosa. Como elemento das estratégias e diretrizes dessa política, ganha ênfase a descentralização de ações, estreitando laços com os Estados e municípios, em parceria com entidades governamentais e não governamentais. A Lei aponta determinantes aspectos, tais como: assegurar à pessoa idosa todos os direitos de cidadania, com a família, a sociedade e o Estado, os responsáveis em garantir sua participação no meio social, proteger sua dignidade, bem-estar e direito à vida. Importante! Respaldado pela Lei, a pessoa idosa em hipótese alguma deve sofrer discriminação em nenhuma esfera que cerca a sociedade, sendo obrigação dos poderes públicos e da sociedade em geral a aplicação dessa lei, ponderando as diferenças sociais e econômicas, bem como as regionais. 1999: a ONU declarou esse ano como sendo o “Ano Internacional do Idoso” proporcionando uma série de transformações na representação do sujeito idoso, que deixou de ser visto como dependente e vulnerável, passando a ganhar notoriedade social e com uma imagem ativa, mais saudável e longe de ser aquele ser padronizado e frágil; 1999: ainda neste ano foi elaborada a “Política Nacional da Saúde do Idoso” por meio da Portaria 1.395/1999 do Ministério da Saúde, que estruturou diretrizes fundamentais que norteiam a definição e redefinição de planos, programas, projetos e ações no campo de atenção integral às pessoas em processo de envelhecimento e aos idosos. Destacam-se nas diretrizes: a busca pela promoção do envelhecimento ativo e saudável, enfatizando como essencial o foco na prevenção de doenças, a manutenção da capacidade funcional, a assistência às necessidades de saúde da pessoa idosa, à reabilitação da capacidade funcional comprometida, a capacitação de recursos humanos, auxílio ao desenvolvimento de cuidados informais, e fomento para novas pesquisas e estudos, garantindo primordialmente sua permanência no meio social desempenhando as atividades da maneira mais autônoma possível (BRASIL, 1999); 2003: neste ano a pessoa idosa enfrenta positivamente um momento histórico, pois entra em vigor a Lei 10.741/2003, que aprova o “Estatuto do Idoso”, documento nacionalmente conhecido e com objetivo central de viabilizar e regularizar de modo justo os direitos assegurados aos idosos. O Estatuto corrobora os princípios que orientaram as discussões sobre os direitos humanos da pessoa idosa. Este Pensando no Estatuto do Idoso (2003), observe a seguir alguns pontos importantes sobre o documento: documento aponta os direitos fundamentais do idoso relacionados aos aspectos: à vida, à liberdade, ao respeito e à dignidade, a alimentos, saúde, educação, cultura, esporte e lazer, profissionalização do trabalho, previdência social, assistência social, habitação e ao transporte. Ademais, discorre sobre medidas de proteção, política de atendimento ao idoso, acesso à justiça e crimes (BRASIL, 2003). Fica claro a designação na qual o idoso necessita de atenção integral à saúde, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, abarcando ainda a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente a pessoa idosa; Direito a acompanhante em caso de internação ou observação em hospital; Exigir medidas que visam sua proteção sempre que seus direitos estiverem em estado de vulnerabilidade ou ameaça, bem como violados por ação ou omissão da sociedade, do Estado, da família, de seu curador (cuidador) ou de entidades de atendimento; Conceder desconto de, pelo menos, 50% nos ingressos e/ou convites para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer; Proporcionar gratuidade no transporte coletivo público urbano e semiurbano, com reserva de 10% dos assentos, que deverão por obrigação ser identificados com placa de reserva; Reserva de duas vagas gratuitas no transporte interestadual para idosos com renda igual ou inferior a dois salários-mínimos e desconto de 50% para os idosos que excedam as vagas garantidas; Concessão de 5% das vagas nos estacionamentos públicos e privados; Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Prioridade na tramitação dos processos e dos procedimentos na execução de atos e diligências judiciais; Direito de requerer o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a partir dos 65 anos de idade, desde que não possua meios para prover sua própria subsistência ou de tê- la provida pela família; Direito de 25% de acréscimo na aposentadoria por invalidez (casos especiais). Dentre muitos outros direitos disponíveis no Estatuto. Leitura Lei N° 10.741, de 1º de Outubro de 2003 Você já teve a curiosidade de ler o Estatuto do Idoso? O documento está disponível gratuitamente para leitura! http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm Figura 6 – Idosos assistidos de modo biopsicossocial Fonte: Getty Images 2006: criada naquele ano, a Portaria 2.528, consolidou a “Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa” (PNSPI), aprovada no dia 19 de outubro de 2006. A PNSPI tem como finalidade garantir que a pessoa idosa encare essa etapa do ciclo vital, de modo a se ter um envelhecimento ativo e saudável, o que constitui preservar a capacidade funcional, autonomia e manter o máximo da qualidade de vida em acordo com os princípios e diretrizes do SUS, que norteiam medidas individuais e coletivas em todos os níveis de atenção à saúde. “A PNSPI tem como diretrizes: I. Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável; Reforçando os dizeres da PNSPI, a essência basal é: promover, manter e recuperar o máximo da autonomia e independência dos sujeitos com 60 anos ou mais, viabilizando o olhar multidimensional tanto no que tange a individualidade quanto a coletividade humana, de maneira a alcançar como meta, a atenção à saúde adequada e digna para os idosos brasileiros, centrada na capacidade funcional, que se destaca por ser a manutenção total/plena das habilidades físicas e mentais desenvolvidas ao longo das etapas vitais que constituem os seres humanos, necessárias e suficientes para uma vida independente e autônoma. A capacidade funcional auxilia na execução das atividades de vida diária, o que aumenta a capacidade de autocuidado. Clique no botão para conferir o conteúdo. Leitura Portaria N° 2.528 de 19 de Outubro de 2006 Para aprimorar ainda mais seu conhecimento, leia a seguir a PNSPI e reflita sobre sua futura profissão. II. Atenção Integral e integrada à Saúde da Pessoa Idosa; III. Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção; IV. Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa; V. Estímulo à participação e ao fortalecimento do controle social.” ACESSE Considerando que a política de saúde da pessoa idosa deve trabalhar com o paradigma capacidade funcional, se faz necessário a organização dos serviços, olhando para além das doenças, buscando a compreensão dos aspectos funcionais do indivíduo que envelhece, bem como suas condições socioeconômicas e sua capacidade de autocuidado. Figura 7 – Independência funcional Fonte: Getty Images https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt2528_19_10_2006.html Assim, após percorrer por datas e eventos relevantes para a saúde global dos idosos, vamos abordar a relevância de órgãos nacionais e internacionais que auxiliam na manutenção biopsicossocial deste grupo populacional. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) foi fundada no dia 16 de maio de 1961, na cidade do Rio de Janeiro, e se destaca nacionalmente por ser uma associação de cunho civil, sem fins lucrativos, que possui em sua estruturação a finalidade de coligar profissionais multidisciplinares de nível superior e que possuam interesse nos estudos que envolvem a multidimensionalidade do campo da Geriatria e Gerontologia, estimulando e apoiando o desenvolvimento global, além de realizar a divulgação do conhecimento científico na área do envelhecimento humano. Ademais, promove o aperfeiçoamento e a capacitação constante dos seus associados. Figura 8 – Logo da SBGG Fonte: sbgg.org 2006: este ano ainda contou com o evento denominado “I Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa”, que aconteceu na cidade de Brasília e teve como eixo central a pauta de garantir e ampliar os direitos da pessoa idosa com o objetivo de construir a Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (BRASIL, 2006). Organização Mundial de Saúde (OMS) A Organização Mundial de Saúde (OMS) foi fundada no dia 07 de abril de 1948, e teve um crescimento rápido em todo mundo, surgindo com a proposta de zelar de modo amplo e direcionado às questões relacionadas com a saúde do planeta. O objetivo da OMS, de acordo com os dizeres advindos da sua constituição, é garantir para todas as pessoas do mundo o mais elevado nível de saúde, reforçando a ideia de que conceituar a terminologia “saúde” ultrapassa a simples definição de “ausência de doença” e abrange seu contexto para o estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual. Diversas são as funções da OMS, porém leia algumas propostas que essa organização dissemina pelo mundo: Você Sabia? Você sabia que pode fazer parte da SBGG? Para se tornar um associado é necessário possuir ensino superior completo, estar inscrito no conselho profissional de sua categoria, preencher um formulário de vínculo associativo e submeter o cadastro à avaliação da seção da SBGG no seu Estado. Auxiliar os governos mundiais no fortalecimento dos serviços de saúde; Estimular pesquisas para erradicação de doenças; Atuar na promoção de melhoria dos aspectos nutricionais, habitação, saneamento, recreação, condições socioeconômicas e de trabalho da população; Fomentar positivamente a cooperação entre grupos científicos para que estudos na área de saúde avancem; Fornecer informações diversas sobre os aspectos de saúde; Realizar a classificação internacional das doenças; Atuar de modo operante no combate de surtos epidemiológicos que afetam diferentes regiões do mundo; Buscar intervir positivamente em situações de emergência; Prestar assistência na prevenção de doenças por meio do seu Programa Ampliado de Imunização, cujo objetivo é promover a distribuição de vacinas e medicamentos; Enfatizar a importância da prevenção de doenças, manter uma gama de campanhas para promoção da saúde humana; Levantar dados e informações sobre a ocorrência de doenças no planeta; Ser responsável pela Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID), a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e a Classificação Internacional de Intervenções de Saúde (ICHI). Essas classificações são importantes por permitirem a padronização das doenças e eventos de saúde em todo mundo, colaborando para que esses eventos sejam analisados de forma estatística e viabilizem a elaboração de estratégias para combatê-las. Figura 9 – Logo da OMS Fonte: Wikimedia Commons A pessoa idosa se destaca nos pilares da OMS, pois enfatiza mundialmente a relevância de se criar políticas públicas e ações que preconizem o envelhecimento ativo e que sejam pautadas no bem-estar, na qualidade de vida, na autonomia e na independência. Assim, a OMS estabelece como primordial: A independência e a autonomia dos idosos do mundo; O consentimento informado em relação à saúde de modo amplo; O reconhecimento igualitário da lei; A seguridade social, a acessibilidade e a mobilidade individual da pessoa idosa; Evidência e assistência técnica aos países para criar ambientes amigáveis aos idosos, garantindo a inclusão dos mais vulneráveis; A oportunidade para conectar cidades e comunidades; Troca de informações e experiências e facilitar o aprendizado por meio de lideranças nos países, cidades e comunidades sobre o que funciona para promover o envelhecimento saudável em diferentes contextos; A criação de fomentos, estratégias e ferramentas de apoio aos países, cidades e comunidades para monitorar e avaliar o progresso na criação de ambientes amigáveis à pessoa idosa, além de identificar prioridades e oportunidades de ação colaborativa e intercâmbio entre redes e outras partes interessadas. Importante! É indispensável compreender a expressão “Envelhecimento Ativo” que se destaca por ser um processo que otimiza as mais diversas oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de aprimorar positivamente a qualidade de vida à medida que o indivíduo envelhece. A palavra “ativo” tem relação com a participação contínua dos assuntos de cunho social, econômico, cultural, espiritual e cívico, bem como a capacidade de ser fisicamente ativo ou de participar do mercado de trabalho. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Organização das Nações Unidas (ONU) A ONU é uma organização internacional constituída no dia 26/06/1945 por meio da elaboração da Carta de São Francisco, que inicialmente era composta por apenas 51 Estados e atualmente conta com cerca de 193 países, incluindo o Brasil. Sua idealização se dá pelo fato de ser fruto da pós-guerra com o objetivo de atingir a paz e a segurança a nível mundial. No contexto da carta, existem diversos propósitos basais que norteiam os propósitos da ONU, sendo eles: Leitura Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde A OMS lançou em 2015 um relatório muito interessante sobre o envelhecimento humano. Você poderá ler acessando o link a seguir: Manutenção da paz e da segurança internacional; Promover relações amigáveis entre as nações tendo características como o respeito, a igualdade de direitos e autodeterminação dos povos; Colaborar na resolutividade dos problemas internacionais de caráter econômico, cultural e humanitário; https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/186468/WHO_FWC_ALC_15.01_por.pdf;jsessionid=A0AFDBC1BD73589FCB2DA482B56E8DAC?sequence=6 Ademais, tem-se os princípios que norteiam a atuação da ONU: Em relação à pessoa idosa, a ONU possui diversos fomentos que conceituam e reconhecem o sujeito idoso como parte fundamental da sociedade contemporânea. Diversas ações são realizadas, inclusive a ONU declarou por meio da “Assembleia Geral das Nações Unidas” que entre os anos de 2021 a 2030 será reconhecido como a “Década do Envelhecimento Saudável” e assim, considera que diversas medidas e ações urgentes devem ser realizadas para proteger e garantir subsídios reais para esse grupo populacional. A saúde surge como um aspecto indispensável para a experiência geriátrica e para as inúmeras oportunidades que o envelhecimento humano traz em sua essência. Por meio da “Década do Envelhecimento Saudável”, a ONU dissemina para os países a busca por: Estimular o respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais; Elaborar métodos de diálogo entre os povos. Igualdade soberana dos membros; Manter a boa-fé no cumprimento das obrigações internacionais; Resolução de problemas diversos e conflitos por meios pacíficos; Princípios da abstenção do uso da força e da ameaça contra a integridade territorial e a independência política de qualquer Estado; e Não intervenção em assuntos que sejam essencialmente da competência interna dos Estados. Mudanças no modo urgente de pensar, sentir e agir em relação à pessoa idosa; Facilitação na capacidade da pessoa idosa em participar e contribuir com suas comunidades e sociedade; Prestação da atenção integrada e serviços de saúde a nível primário que atendam às necessidades e especificidades do indivíduo; Promoção no acesso aos cuidados multidimensionais e integrais de longa duração para pessoas idosas. Saiba Mais Atualmente, a organização expressa a preocupação de que, apesar do ritmo acelerado do crescimento da população idosa em todo planeta, os países ainda não estão suficientemente preparados para respaldar de modo integral aos direitos e necessidades advindos do processo de envelhecer. Figura 10 – População idosa Fonte: Getty Images Promoção da Saúde e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) A expressão “Promoção da Saúde” foi criada por Henry E. Sigerist, no ano de 1946, destacando- se pela capacidade de associar a influência do momento histórico, cultural e filosófico na saúde e na organização dos serviços de saúde. O precursor define a Promoção da Saúde como estratégia fundamental para o enfrentamento dos múltiplos problemas de saúde que acometem a população humana, partindo de uma concepção ampla e interdisciplinar, propondo associar saberes técnicos, científicos e populares, além da mobilização de recursos públicos, privados, institucionais e comunitários para o enfrentamento do processo saúde-doença e seus determinantes. No decorrer da década de 1960, o conceito de saúde-doença impulsionou a prevenção por meio de estilo de vida e hábitos saudáveis, com a finalidade de atuar nos fatores de risco, e a Promoção da Saúde seria protagonista na atenção primária. Figueiredo et al. (2016) destacam que o conceito de Promoção de Saúde se aplica: Em meados de 1986, a Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde, realizada em Ottawa, no Canadá, estabeleceu uma gama de princípios éticos e políticos, definindo os campos de ação. De acordo com o documento chamado “Carta de Ottawa”, a Promoção da Saúde é o “processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo maior participação no controle desse processo”. Esse documento ainda destaca que para se conceituar a palavra saúde se faz necessário que o indivíduo tenha acesso à: paz, renda, habitação, educação, alimentação adequada, ambiente saudável, recursos sustentáveis, equidade e justiça social. “[...] ao processo que visa aumentar a capacidade dos indivíduos e das comunidades para controlar a sua saúde, no sentido de melhorar sua qualidade de vida e saúde. Para atingir um estado completo de bem-estar físico, mental e social os indivíduos e grupos devem saber estar aptos a identificar e realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e modificar ou adaptar-se ao meio ambiente. A saúde deve ser entendida como um recurso para a vida, e não como uma finalidade de vida. A saúde é um conceito positivo, que acentua os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas. Em consequência, a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor da saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável para atingir o bem-estar.” A Promoção da Saúde ainda se destaca por ser o resultado de um conjunto de fatores sociais, econômicos, políticos e culturais, coletivos e individuais, que se combinam de forma particular em cada sociedade e em conjunturas específicas, resultando em sociedades mais ou menos saudáveis. Conforme podemos observar na imagem 11: Figura 11 – Esquema Promoção da saúde Fonte: Adaptado de doi.org Vídeo História da Promoção da Saúde Assista o vídeo a seguir e compreenda a história da Promoção da Saúde. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) No ano de 2015, a ONU juntamente com os países que integram a organização, viabilizaram estratégias por meio de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável, em que se preconiza que entre os anos de 2015 a 2030, ações mundiais devem ser realizadas na chamada “Agenda 2030”, visando melhorias para o planeta, onde 17 ODS e 169 metas foram elaborados para auxiliar positivamente nessa demanda. A seguir, identifique os ODS: História da Promoção da Saúde https://www.youtube.com/watch?v=DJ2Bbbps5TM Figura 12 – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável Fonte: brasil.un.org Os ODS auxiliam na modulação de estratégias em um plano de ação global para erradicar a pobreza extrema e a fome entre os povos, além de oferecer educação de qualidade para todos, proporcionar proteção ao planeta Terra nos cenários terrestres, climáticos, ambientais e aquáticos/marinhos, além de promover sociedades pacíficas e inclusivas até 2030. Os ODS abarcam aspectos fundamentais para a vida humana sendo eles: sociais, econômicos e ambientais. Objetivos Globais da ONU: A Maior Lição do Mundo Vídeos A ONU tem um Plano: Os Objetivos Globais Os vídeos a seguir, evidencia a importância dos ODS no cenário mundial. Observe atentamente tal relevância: A ONU tem um plano: os Objetivos Globais Objetivos Globais da ONU: A maior lição do mundo https://www.youtube.com/watch?v=ZSrhXP4-aec https://www.youtube.com/watch?v=MKH97nZXRys Assim, chegamos ao final da nossa Unidade de estudo. É importante compreender as questões que envolvem a Promoção da Saúde, os órgãos nacionais e internacionais, os aspectos históricos, bem como as diversas situações que envolvem o processo de envelhecimento humano, pois a profissão de gerontólogo abarca um conhecimento amplo das mais variadas questões que implicam diretamente no ato de envelhecer, sendo esse no contexto contemporâneo considerado o mais ativo e saudável possível. Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Sala de Convidados – Promoção da Saúde 2 / 3 ˨ Material Complementar Sala de Convidados - Promoção da Saúde https://www.youtube.com/watch?v=IoidCnquqoM Início da Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030) nas Américas Envelhecimento Ativo, Como e Quando Começar? Início da Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030) nas A… Envelhecimento ativo, como e quando começar? https://www.youtube.com/watch?v=VwkRk1N2AAg https://www.youtube.com/watch?v=j5fb3-7xRvE Humanização em Saúde Leitura Cartilha Direitos Humanos das Pessoas Idosas Clique no botão ao lado para conferir o conteúdo. ACESSE Humanização em saúde http://%20https//www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2018/marco/CartilhaUNISAL.pdf https://www.youtube.com/watch?v=Hch37zB_z44 Diretrizes para o Cuidado das Pessoas Idosas no SUS: Proposta de Modelo de Atenção Integral Clique no botão ao lado para conferir o conteúdo. ACESSE SUS: A Saúde do Brasil Clique no botão ao lado para conferir o conteúdo. ACESSE OPAS – Envelhecimento Saudável Clique no botão ao lado para conferir o conteúdo. ACESSE https://repositorio.observatoriodocuidado.org/bitstream/handle/handle/2525/Diretrizes%20para%20o%20cuidado%20das%20pessoas%20idosas%20no%20SUS_proposta%20de%20modelo%20de%20aten%c3%a7%c3%a3o%20integral.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sus_saude_brasil_3ed.pdf https://www.paho.org/pt/envelhecimento-saudavel BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, Brasília: DF, 1988. Seção II, p. 33-34. ________. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Art. 196. Diário Oficial da União, Brasília: DF, 1988. Seção II, p. 33-34. ________. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da Saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília: DF, 1990a. Seção 1, p. 18055-18059. ________. Lei 10.741, de 01 de outubro de 2003. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm>. Acesso em: 21/10/2021. FARIAS, J. M. D; MINGHELLI, L. C; SORATTO, J. Promoção da saúde: discursos e concepções na atenção primária à saúde. Cadernos Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 28, n. 3, p. 381-389, 2020. FIGUEIREDO, G. L. A. et al. Recomendações e intenções das conferências internacionais para se pensar a Promoção da Saúde. In: FIGUEIREDO, G. L. A.; MARTINS, C. H. G. Políticas, tecnologias e práticas em Promoção da Saúde. São Paulo: Hucitec, 2016. WORLD HEALTH ORGANIZATION. The Ottawa charter for health promotion. Geneva: WHO, 1986. 3 / 3 ˨ Referências SANAR SAÚDE. Princípios e diretrizes do SUS: quais são e porque o médico veterinário precisa conhecê-los | Colunista, 2021. Disponível em: <https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/colunista-medicina- veterinaria-principios-e-diretrizes-do-sus-quais-sao-e-porque-o-medico-veterinario- precisa-conhece-los>. Acesso em: 12/04/2022.