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ECON1ED3- Caroline Xavier

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
DISCIPLINA: ECONOMIA 1 – Manhã Professora: MAIONE ROCHA
Atividade Assíncronas – ESTUDO DIRIGIDO 3 – ED3
Aluna: Caroline Xavier Valdivino
1) Explique, baseado na teoria microeconômica, quanto a TEORIA DO CONSUMIDOR:
a) Produto médio e produto marginal do trabalho.
O Produto Médio de um insumo é o produto total dividido pelo montante do insumo utilizado para produzir este produto. Assim, o produto médio é a proporção produto-insumo para cada nível de produção e o correspondente volume de insumo. 
Produto médio do trabalho = produto total/insumo do trabalho= q/L
O Produto Marginal de um insumo é o acréscimo do produto total atribuível ao aumento de uma unidade de insumo variável no processo de produção, mantendo-se constante todos os demais insumos. Produto marginal refere-se, somente, a comparações dos resultados experimentos simultâneos e não sucessivos aumentos de unidade do insumo variável em um experimento.
Produto marginal do trabalho= variação do produto total/variação do insumo trabalho= ∆q/∆L
b) Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes.
A lei dos rendimentos marginais decrescentes descreve o sentido geral e a taxa de mudança na produção da firma quando varia a quantidade de apenas um recurso. Ela estabelece que "se a quantidade de apenas um recurso for aumentada de quantidades iguais, por unidade de tempo, enquanto a de outros recursos permanecer constante, a quantidade total de produto aumentará, mas além de certo ponto o acréscimo resultante no produto tornar-se-á cada vez menor". Se os aumentos no recurso variável forem grandes, a quantidade do produto alcançará um máximo e pode então decrescer. A lei é constante com a observação de que há limites à produção atingível, quando as quantidades crescentes de um fator são aplicadas a quantidades de outros.
c) Produtividade do trabalho e efeito da inovação tecnológica.
Produtividade do trabalho ou da mão de obra é produto médio da mão de obra em um setor ou na economia como um todo. Sabemos que uma das fontes mais importantes do crescimento da produtividade é o aumento do estoque de capital, isto é, da quantidade total de bens de capital disponíveis para uso produtivo. Outra fonte importante é a mudança tecnológica, isto é, o desenvolvimento de novas tecnologias que permitem um uso mais eficiente da força de trabalho para produzir novos bens e de maior qualidade. A produtividade do trabalho pode aumentar se houver avanços tecnológicos, mesmo que determinado processo produtivo apresente rendimentos decrescentes para o insumo trabalho.
d) Custos: contábil, econômico, oportunidade, irreversíveis, fixos e variáveis.
Custos contábeis – despesas correntes mais as despesas atribuídas à depreciação dos equipamentos de capital.
Custos econômicos – custos para uma empresa de utilizar recursos econômicos na produção.
Custos de oportunidade – custos associados às oportunidades descartadas quando os recursos de uma empresa são utilizados de uma determinada forma.
Custos irreversíveis – despesas realizadas que não podem ser recuperadas.
Custos fixos (CF) – custos que não variam com o nível de produção e só podem ser eliminados se a empresa deixar de operar.
Custos variáveis (CV) – custos que variam quando o nível de produção varia.
e) Determinantes do custo no curto prazo.
A relação entre produção e custo pode ser descrita pelos tipos de rendimentos da produção e custos. Rendimentos crescentes: o produto aumenta relativamente ao insumo; logo, o custo variável e o custo total caem relativamente à produção. Rendimentos decrescentes: o produto diminui relativamente ao insumo; logo, o custo variável e o custo total aumentam relativamente à produção.
f) A lei da utilidade marginal decrescente.
A lei da utilidade marginal decrescente está no âmago da explicação de vários fenômenos econômicos, dentre eles a preferência temporal e o valor dos bens.  Uma outra função crucial sua é mostrar por que o socialismo é ética e economicamente inferior ao capitalismo. A lei da utilidade marginal decrescente, demonstrada por Carl Menger, é axiomática por natureza; isto é, trata-se de uma lei irrefutavelmente verdadeira.  Para os economistas convencionais, entretanto, esta fundamental lei econômica é tipicamente interpretada como se fosse uma lei psicológica.  Eles a confundem com a lei da saciação dos desejos. Tal interpretação, contudo, não entende a lei da utilidade marginal decrescente como sendo uma lei econômica fundamental, isto é, que é verdadeira independente da época e do lugar, mas sim como uma mera e efêmera explicação para certos fenômenos econômicos, explicação essa que pode ser válida ou não para determinadas situações. Dada a importância da lei da utilidade marginal decrescente para a teoria econômica, é importante insistir na afirmação de que a lei da utilidade marginal decrescente é irrefutavelmente verdadeira, pois ela é resultado do axioma da ação humana, isto é, ela é resultado do fato indiscutível de que todo ser humano age. Ignorar essa verdade leva a conclusões falaciosas e errôneas.  Em última instância, leva à adoção de teorias econômicas sem fundamentos e políticas econômicas desastrosas.
g) O que é o equilíbrio do consumidor?
O equilíbrio do consumidor representa a posição na qual o indivíduo, agindo racionalmente, atinge a máxima satisfação ou o máximo de utilidade com um mínimo de esforço, respeitando ou sua restrição orçamentária ou a sua possibilidade de gasto.
h) Como é a dedução da curva de demanda do consumidor?
Os consumidores compõem o lado da demanda de um mercado. A curva de demanda indica, para diferentes preços, quanto de um bem os consumidores estão dispostos a comprar. A curva de demanda é negativamente inclinada (descendente, da esquerda para a direita). Significa que quanto menor for o preço de um bem, maior será a quantidade desejada pelos consumidores. O formato da curva de demanda resulta da ideia de benefício marginal decrescente. Em outras palavras, quanto mais uma pessoa consome de um bem, menos ela está disposta a pagar por uma unidade adicional. Pensando num mercado de comida por quilo, quando uma pessoa está com muita fome, ela estará disposta a pagar muito caro por 100 gramas a mais de comida. Mas, à medida que cresce essa quantidade e a fome é satisfeita, a disposição a gastar vai se reduzindo. No limite, quando a pessoa está saciada, não aceitará mais comida nem de graça.
i) O que são as curvas de indiferença?
As curvas de indiferença são usadas para demonstrar como um consumidor faz sua escolha entre diferentes bens de acordo com a utilidade que os atribui. O consumidor pode atribuir mais utilidade à sua escolha. Neste caso, as curvas de indiferença são mais afastadas da origem. Isso acontece porque a escolha entre os bens apresenta mais utilidade. Caso o agente econômico passe a preferir mais um bem do que outro, a curva de indiferença inclina-se mais ao bem com maior preferência, mantendo o mesmo nível de utilidade.
j) O que é a taxa marginal de substituição?
Em microeconomia, Taxa marginal de substituição, representado por TMgs é o quanto um consumidor está disposto a trocar de um bem que possui por outro, a fim de manter seu grau de utilidade inalterado, permanecendo sob a mesma curva de indiferença.
k) O que é uma curva de indiferença? – REPETIDA
As curvas de indiferença são usadas para demonstrar como um consumidor faz sua escolha entre diferentes bens de acordo com a utilidade que os atribui. O consumidor pode atribuir mais utilidade à sua escolha. Neste caso, as curvas de indiferença são mais afastadas da origem. Isso acontece porque a escolha entre os bens apresenta mais utilidade. Caso o agente econômico passe a preferir mais um bem do que outro, a curva de indiferença inclina-se mais ao bem com maior preferência, mantendo o mesmo nível de utilidade.
l) Quais são as Propriedades das curvas de indiferença?
As curvas mais elevadas (mais distantes da origem) são preferíveis. Consumidores, normalmente, preferem mais bensa menos bens. Logo, curvas de indiferença mais elevadas são preferidas, pois oferecem uma maior quantidade de bens.
As curvas de indiferença se inclinam para baixo. A inclinação reflete a taxa pela qual o consumidor está disposto a substituir um bem por outro. Como, em geral, os consumidores gostam dos dois bens, para reduzir a quantidade consumida de um bem, ele deve receber mais do outro bem.
As curvas de indiferença não se cruzam. O indivíduo seria indiferente entre dois pontos A e B. Mas como o agente prefere mais de um bem a menos deste bem, e um ponto A oferece a mesma quantidade de um bem A e uma maior quantidade de um bem B, o agente prefere o ponto A ao ponto B. Logo, as curvas não podem se cruzar. 
As curvas de indiferença são convexas em relação à origem. A inclinação das curvas de indiferença é dada pela taxa marginal de substituição, e esta, normalmente, depende da quantidade consumida dos bens.
m) O que é e significa a linha de orçamento: Faça a caracterização e construção gráfica.
Linha do Orçamento ou Linha de Restrição Orçamentária indica as combinações de mercadorias que podem ser adquiridas com uma determinada renda do consumidor, em consequência de determinados preços das mercadorias. 
n) O que diz a propriedade da linha de orçamento?
Como resultado, as combinações de itens que podem ser adquiridos encontram -se todas sobre a linha expressa por: px.qx + py.qy = R 
onde “R” é igual a Renda, e “px“e “py“ são os preços do bem X e Y respectivamente
o) Explique e apresente o equilíbrio do consumidor.
Ocorre quando a inclinação da Linha de Restrição é a mesma inclinação de uma Curva de Indiferença. Ele deve equilibrar sua capacidade de gasto (a renda) e suas preferências. Isto ocorre quando a Linha de Orçamento tangencia uma das Curvas do seu Mapa de Indiferenças, no ponto em que a taxa marginal de substituição TMS é idêntica à inclinação da linha de preços (-P2/P1). 
p) Demonstre a Modificação no equilíbrio do consumidor.
As alterações ocorrem devido a mudanças em R, ou Px ou Py. Se P1 aumenta, o consumidor passa a comprar menos do bem 1. Por isto, diminui seu orçamento e sua satisfação, e o equilíbrio passa a uma curva de indiferença mais baixa. Se P2 cai, o consumidor passa a comprar mais do bem 2. Por isto, aumenta seu orçamento e sua satisfação sobe, e o equilíbrio passa a uma curva de indiferença mais alta. Mudanças na renda também influenciam, se a renda sobe o consumidor passa para uma curva de indiferença mais alta. A linha de preço vai para a direita. Já se a renda cai, o consumidor vai para uma curva de indiferença mais baixa. A linha de preços vai para a esquerda.
q) Explique o Efeito-renda e a curva de demanda.
Em economia, efeito renda é a variação no poder de compra do consumidor causada por uma alteração nos preços do mercado. Ou seja, quando o preço de um bem específico aumenta ou diminui, o consumidor acaba sofrendo uma mudança indireta na sua renda, mesmo sem ocorrer nenhuma outra alteração. Sendo assim, com uma alta nos preços (inflação), o dinheiro passaria a valer menos. Dessa forma, o consumidor perderia poder de compra e não conseguiria manter seu nível de consumo, tendo que comprar menos produtos. Já a curva de demanda é um gráfico que mostra a quantidade demandada a cada preço. Em microeconomia, a curva de demanda diz que, para cada nível de preço, existe uma determinada demanda. O efeito renda é um desdobramento desse conceito, mostrando o impacto no consumo quando surgem alterações no poder de compra de um indivíduo. 
r) Explique o efeito-substituição e a curva de demanda.
O efeito substituição é a mudança que um consumidor faz de um bem para o outro, quando algum deles sofre uma alteração no seu preço. A relação acontece com os chamados bens substitutos. Esses bens possuem similaridades um com os outros, “concorrendo” de certa forma pela preferência do consumidor. A lei da oferta e procura diz que a demanda do mercado é inversamente proporcional a variação dos preços. Logo, se o preço de um produto aumentar, haverá uma na demanda e na quantidade de produtos consumida. Essa renda que deixa de ser consumida passa a ser destinada para outros produtos. Como a demanda pelo tipo de produto continua, essa renda provavelmente será consumida em um produto substituto que seja mais barato. Ou seja, dessa forma, o efeito substituição é uma variação na quantidade demandada que se origina apenas na variação do preço relativo. A renda real do consumidor, nesse caso, não é afetada.
s) Explique o efeito-preço sobre a curva de demanda.
O efeito preço diz que se aumentar a produção aumentará a quantidade vendida total, o que diminuirá o preço de um produto e o lucro de todos os demais vendidos. A curva de demanda mostra como a quantidade demandada de um bem depende do preço. De acordo com a lei da demanda, conforme o preço de um bem cai, a quantidade demandada aumenta. Assim, a curva de demanda se inclina para baixo. 
2) Sobre ELASTICIDADE, explique e demonstre (use gráficos, equações e exemplifique, quando necessário):
a) Elasticidade de demanda – o Conceito Genérico da Elasticidade. Qual a representação gráfica da elasticidade preço da demanda, dependendo do grau maior ou menor de elasticidade e os casos extremos?
Elasticidade-preço da demanda é uma medida do quanto a quantidade demandada de um bem reage a uma mudança no preço do bem em questão, calculada como a variação percentual da quantidade demandada dividida pela variação percentual do preço.
b) Elasticidade preço da demanda: Elasticidade no ponto e Elasticidade arco, como se apresenta a elasticidade (modo)?
Elasticidade no ponto: a elasticidade-preço da demanda no ponto é a descrição do grau de sensibilidade da demanda de um produto, face às mudanças no seu preço. Medição Numérica da elasticidade-Preço da Demanda no Ponto é dada por: 
Onde: Epd = Coeficiente de elasticidade 
Δqd = Variação na Quantidade Demandada 
qd = Quantidade Demandada de onde se parte 
Δp = Variação no Preço 
P = Preço de onde se parte 
- O coeficiente de elasticidade no ponto mede a variação percentual na quantidade demandada do produto resultante de uma variação percentual no preço do produto, ou seja, no ponto do qual se partiu.
Elasticidade no arco: A fórmula do coeficiente de elasticidade mostrou um comportamento de variação de um ponto para outro. Significa que ele é válido para pequenos movimentos. Quando os preços forem aumentados ou diminuídos quando às variações nos preços e quantidades forem muito grandes, a fórmula fornecerá diferentes resultados. Para evitar esse tipo de problema, deve-se medir a elasticidade no arco da curva de demanda. Isso é feito usando-se à média dos dois preços e das duas quantidades.
 = x = x 
c) O que é a curva de demanda linear e a Regra gráfica.
Uma curva de demanda representa todas as possíveis combinações de quantidades demandadas e preço. A curva de demanda é linear quando a relação entre preço e quantidade seguem uma proporção fixa. Essa relação ser representada por uma função do primeiro grau: Y = aX + b
No caso da demanda temos Qd = -aP + b
Onde b seria a quantidade que eu demandaria se o meu preço fosse 0. 
E -a vai definir qual é a minha relação entre o preço e a quantidade. O que quero focar aqui é que meu sinal vai ser quase sempre negativo, e isso representa que quanto maior o preço menos eu vou querer comprar. Quando representamos graficamente temos essa linha decrescente. Quanto maior o preço menos produtos vou querer comprar e vice versa.
c) A relação entre Elasticidade x dispêndio total – qual a relação e efeitos da elasticidade preço da demanda e a receita total?
Receita total é a quantidade de dinheiro paga por compradores e recebidas por vendedores após a venda de um bem. Com uma curva de demanda inelástica, um aumento nos preços leva a uma diminuição na quantidade demandada, em menor proporção que o aumento nos preços, assim a receita aumenta. Com uma curva de demanda elástica, um aumento nos preços leva a uma diminuiçãona quantidade demandada, em maior proporção que o aumento nos preços, assim a receita total diminui. Em resumo, a elasticidade preço da demanda mede o quanto a quantidade demandada muda devido a uma alteração nos preços. Se a curva de demanda é elástica, receita total cai quando o preço aumenta. Se a curva de demanda é inelástica, receita total aumenta quando o preço aumenta.
d) O que é a Elasticidade renda da demanda. E o que tem haver com bens normais, superiores, inferiores e saturados?
Elasticidade-Renda da demanda é uma medida do quanto a quantidade de um bem responde a uma variação na renda dos consumidores, calculada como a variação percentual da quantidade demandada dividida pela variação percentual da renda. Normalmente existe uma relação direta entre o rendimento e a quantidade procurada, ou seja, o valor da elasticidade procura rendimento é maior que zero (ou positiva): se a renda aumenta, a demanda aumenta; se a renda diminui, a demanda também diminui, na mesma proporção. Neste caso falamos de bens normais. Mas pode haver uma relação inversa entre o rendimento e a quantidade procurada (quando a renda aumenta, a demanda diminui). Então, diz-se que a elasticidade-renda é menor que zero (ou negativa). É o caso dos chamados bens inferiores. Há também o caso de bens cuja demanda é altamente elástica a renda (elasticidade >1), ou seja, diante de um aumento da renda, há um aumento mais do que proporcional na demanda. É o caso dos chamados bens superiores. Por último, temos que quanto mais essencial é um bem, mais inelástica é a sua demanda. Geralmente são bens de consumo saciado, como por exemplo, sal, açúcar, passagem de ônibus.
e) O que é a Elasticidade-preço cruzada da demanda e a sua relação/interferência com os bens correlacionados, substitutos e complementares.
Elasticidade-preço cruzada da demanda: uma medida do quanto a quantidade demandada de um bem responde a uma variação no preço de outro, calculada como a variação percentual da quantidade demandada do primeiro bem dividida pela variação percentual do preço do segundo bem. Uma mudança no preço de um bem pode deslocar a quantidade demandada para outro bem. Se os dois bens são complementares, como pão e manteiga, então uma queda no preço de um bem levará a um aumento da quantidade demandada do outro bem. No entanto, se os dois bens são substitutos, como passagens de trem e passagens de avião, então uma queda no preço de um bem fará com que as pessoas substituam esse bem, reduzindo o consumo do outro bem. Passagens de avião mais baratas levam a uma quantidade menor de passagens de trem e vice-versa. A elasticidade-preço cruzada da demanda dá mais sustância a estas ideias. O termo preço cruzado refere-se a ideia de que o preço de um bem afeta a quantidade demandada de um bem diferente. Especificamente, a elasticidade-preço cruzada da demanda é a variação percentual na quantidade do bem A que é demandada como resultado de uma variação percentual no preço do bem B. Bens substitutos têm elasticidades-preço cruzada da demanda positivas. Se o bem A é substituto para o bem B — como café e chá — então um preço mais elevado para B significará uma maior quantidade consumida de A. Bens complementares têm elasticidades-preço cruzada negativas. Se o bem A é um complemento para o bem B — como café e açúcar — então um preço mais elevado para B significará uma menor quantidade consumida de A,
f) O que explica maior ou menor elasticidade da demanda?
Se a elasticidade-preço do bem for maior que 1,00 diz-se que a demanda por esse bem é elástica. A variação percentual na quantidade excede a variação percentual no preço. Ou seja, os consumidores são bastante sensíveis a uma variação no preço. Se a elasticidade-preço do bem for menor que 1,00 diz-se que a demanda por esse bem é inelástica. A variação percentual na quantidade é menor que a variação percentual no preço. Ou seja, os consumidores são relativamente insensíveis a variações no preço.
g) O que é e para que serve a elasticidade preço da oferta? Qual a representação gráfica da elasticidade preço da oferta, dependendo do grau maior ou menor de elasticidade?
Elasticidade-preço da oferta: uma medida do quanto a quantidade ofertada de um bem responde a uma variação do seu preço, calculada como a variação percentual da quantidade ofertada dividida pela variação percentual do preço.
h) Quais fatores influenciam maior ou menor elasticidade da oferta?
Uma demanda elástica ou oferta elástica é quando a elasticidade é maior que um, indicando uma elevada capacidade de resposta às mudanças no preço. Uma demanda inelástica ou oferta inelástica é quando a elasticidade é menor do que um, indicando baixa capacidade de resposta às mudanças de preços.
i) Exemplifique e discuta a elasticidade da oferta devido a mudança no preço dos fatores de produção, quando esta é intensiva em mão de obra, se o salário mínimo cresce.
A lei da oferta diz que se eu sou um produtor e tenho um preço qualquer e ele sobe, eu vou aumentar a minha quantidade produzida e se o preço baixar a quantidade que irei produzir também irá diminuir. Se pensarmos em um mercado que produzir mais não irá incorrer tantos custos tão elevados devido a tecnologia não há nenhum problema em aumentar a produção para poder produzir mais e assim vai ganhar mais. O produtor se sente mais motivado a aumentar a capacidade de produção quando vê uma variação de preço mais atraente, se o salário mínimo aumenta o consumidor também vai ter a capacidade de comprar mais e pagar mais pelo produto. De forma geral será expandido a curva de produção já que outros produtores também serão atraídos, haverá então, uma soma dos fatores de produção.
j) Exemplifique e discuta a elasticidade da oferta devido a mudança no preço dos fatores de produção, quando esta é intensiva em madeira, se as leis de proteção ambiental exigem madeira certificada.
Se pensarmos nesse mercado de produção de madeira, que produzir mais irá incorrer custos elevados devido a uma lei mais severa em relação a produção da madeira por haver uma proteção ambiental sobre ela, haverá problemas em aumentar a produção para poder produzir mais e assim vai gastar mais. O produtor se sente desmotivado a aumentar a capacidade de produção quando vê uma variação de preço que não é interessante para ele. De forma geral a curva de produção irá se retrair já que outros produtores também irão se afastar desse mercado.
3) Com relação a TEORIA DA FIRMA, explique e exemplifique, usando gráficos, equações (quando necessário):
a) Do que trata a teoria da firma e como ela está dividida?
Teoria da Firma estuda o comportamento da unidade do setor da produção. Ela procura explicar a forma de proceder da sociedade empresária quando esta desenvolve a sua atividade produtiva, para a produção de bens ou de serviços com mais eficiência. A microeconomia subdivide essa teoria em três partes: Teoria da Produção, que abrange os conceitos de produção e produtividade, a Teoria dos Custos, que aborda conceitos como Custo econômico custo total, custo marginal e custo médio e a Teoria dos Rendimentos, que tem como objetivo focar na minimização dos custos de produção, procurando a maximização dos lucros, abrangendo conceitos como a Receita Total, a Receita Média e a Receita Marginal.
b) O que é a teoria dos custos e pra que serve?
A teoria dos custos de produção relaciona a quantidade física de produtos com os preços dos fatores de produção. Serve de base para a análise das relações existentes entre produção e custo de produção e serve de apoio para a análise da procura da firma em relação aos fatores de produção que utiliza.
c) O que é a teoria da produção e para que serve?
A teoria da produção propriamente dita preocupa-se com a relação técnica ou tecnológica entre a quantidade física de produtos (outputs) e de fatores de produção (imputs), enquanto a teoria dos custos de produção relaciona a quantidade física de produtos com os preços dos fatores de produção. Ou seja, a teoria da produção trata apenas de relaçõesfísicas, enquanto a teoria dos custos de produção envolve também os preços dos insumos.
d) Qual a diferença ou entendimento do curto e longo prazo em microeconomia?
Curto prazo (CP): período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo.
Longo prazo (LP): todos os fatores de produção são variáveis.
e) O que são fatores variáveis e fatores fixos?
Fatores de produção variáveis são aqueles cujas quantidades utilizadas variam quando o volume de produção varia. Por exemplo: quando aumenta a produção é necessário mais trabalhadores e mais matéria prima.
Fatores de produção fixos são aqueles cujas quantidades não variam quando o produto varia. Por exemplo: as instalações da empresa e a tecnologia, que são fatores que só se alteram a longo prazo.
f) O que é a lei dos rendimentos decrescentes e a sua relação a função de produção?
Lei dos Rendimentos Decrescentes pode ser definido como: elevando-se a quantidade do fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção inicialmente aumentará as taxas crescentes; a seguir, depois de certa quantidade utilizada do fator variável, começará a crescer, mas as taxas decrescentes; continuando o incremento da utilização do fator variável, a produção chegará a um máximo, para depois decrescer.
g) O que é e significa a função de produção?
A função de produção não é mais do que a relação que descreve a forma como os fatores produtivos são conjugados no sentido de possibilitar a produção de um determinado produto. Uma função de produção pode ser traduzida numa equação matemática que relacione a quantidade produzida (normalmente designada por Q) e as variáveis K e L. De destacar ainda que a produção é genericamente desenvolvida por empresas, que vão levar em conta nas suas decisões o fato de a utilização dos fatores se refletir diretamente nas suas estruturas de custos e, por consequência, nos seus lucros.
Tendo em conta que existem inúmeras formas de organizar processos produtivos em termos de tipo e quantidade de fatores a utilizar, existem também inúmeras funções de produção, dependendo de vários aspetos.
h) Explique a relação: insumos produtivos x função eficiência x outputs.
A combinação ótima dos insumos e métodos necessários (inputs) no processo produtivo de modo que gerem o máximo de produto (output) é o que se conceitua como eficiência. Isto significa que a eficiência é a capacidade de fazer certo as coisas, de minimizar a relação insumos – produtos. Visa assegurar a otimização da utilização dos recursos e, portanto, relaciona-se com os meios e não com os fins. A eficiência pode ser de dois tipos: eficiência técnica e eficiência econômica. Um método de produção é eficiente do ponto de vista tecnológico, quando se emprega o menor nível de insumos possível para produzir um nível dado de produção, ou quando se obtém o maior nível de produção possível com um dado nível de insumo. Ou ainda, diz-se que um produtor, que produz dois ou mais produtos, é eficiente para certa quantidade de insumo, se ele somente conseguir aumentar a produção de um produto, quando diminuir a produção de algum outro.
i) O que é e qual a diferença entre função produção e função da oferta?
Função de produção é a relação matemática ou técnica que expressa as quantidades dos diversos insumos necessárias à produção de uma unidade do bem final. Seu formato geral é Q= f (N, T, K).
Já a função da oferta relaciona a produção com os preços dos fatores de produção, enquanto a função de produção relaciona com as quantidades físicas dos fatores de produção.
j) O que significa produto total, produto médio e produto marginal?
Produto total= é a quantidade do produto que se obtém da utilização de fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores.
Produto médio= é o resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade utilizada desse fator 
Produto marginal= é a relação entre as variações do produto total e as variações da quantidade utilizada do fator. Ou seja, é a variação do produto total quando ocorre uma variação no fator de produção.
k) O que significa ESCALA DE PRODUÇÃO ou escala de rendimentos?
As economias de escala são aquelas em que o aumento na produção resulta em uma queda do custo médio do produto. Para aumentar sua produção, é comum que a empresa tenha de aumentar também os fatores produtivos utilizados no processo, como sua quantidade de máquinas e seu número de trabalhadores. A economia de escala acontece quando o custo desse investimento cresce menos do que a produção resultante dele. O conceito de economia de escala é, portanto, uma relação não proporcional entre os custos médios dos produtos e o volume de produção.
l) Apresente graficamente e discuta: rendimento decrescente de escala, rendimento crescente de escala e rendimento constante de escala.
Rendimentos crescentes de escala: situação em que a produção cresce mais do que o dobro quando se dobram a quantidade de todos os insumos.
Rendimentos constantes de escala: situação em que a produção dobra quando se dobram a quantidade de todos os insumos.
Rendimentos decrescentes de escala: situação em que a produção aumenta em menos do que o dobro quando se dobram a quantidade de todos os insumos.
m) Quais são os principais custos da firma de curto prazo?
Suponhamos que uma firma realize sua produção por meio da utilização de fatores fixos e variáveis. Considerando como, por exemplo, a existência de apenas um fator fixo identificado pelo tamanho ou dimensão da firma, e de um fator variável: mão de obra. Assim, essa firma só poderá aumentar ou diminuir sua produção por meio da utilização do fator mão de obra, uma vez que seu tamanho é constante, não podendo ser aumentado ou diminuído e curto prazo. Como o custo fixo total permanece inalterado, o custo total de curto prazo variará apenas em decorrência de modificações no custo variável total.
n) O que é o custo de oportunidade e os custos contábeis?
O custo de oportunidade é um conceito teórico que mensura o custo daquilo que se deixa de fazer quando é preciso fazer uma escolha de qualquer tipo. Este custo se diferencia de um custo real, também conhecido como um custo contábil, que acontece de maneira direta e quantitativa. O custo de oportunidade se baseia em um "custo qualitativo" daquilo que poderia ser feito. Enquanto com o levantamento dos custos contábeis, é possível determinar as transações financeiras feitas pela empresa e, com base nessas informações, construir relatórios bem transparentes e objetivos sobre a alocação de verbas da empresa e como elas são utilizadas.  Com essas informações, fica evidente que o objetivo do custo contábil é levantar os dados financeiros da empresa para o público externo.
o) Qual a diferença entre custos privados e custos sociais?
Custo privado é o custo arcado pelo produtor de um bem ou serviço. Custo social é o custo total de produzir um bem ou serviço, incluindo tanto o custo privado quanto qualquer custo externo.
p) O que significa o custo marginal e qual a importância dele?
Custo Marginal: diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo, quando se altera a produção, ou seja, é o custo de se produzir uma unidade extra de produto.

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