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Design Thinking
Ultimamente ouve-se muito o termo “pensar fora da caixa”. Não sei ao certo qual a origem do termo, mas com certeza, surgiu de alguém ou de algum grupo, que precisava resolver um problema e já tinha esgotado suas alternativas. A capacidade do ser humano de inovar e tomar decisões criativas para resolução de problemas é o que norteia o “pensar fora da caixa”, ou em outras palavras o design thinking, que nada mais é do que o processo de pensamento criativo e crítico, que possibilita a organização das ideias estimulando as tomadas de decisões e a busca por conhecimento.
Para entendermos melhor o design thinking, precisamos entender seus três valores, ou seja, os três pilares desta forma de abordagem, que são, a empatia, a colaboração e a experimentação.
Empatia significa se colocar no lugar do outro, sentir o que as outras pessoas sentem, compreender as perspectivas e pontos de vista como se fosse a sua.
Colaboração é o ato de pensar conjuntamente, cocriar em equipes, para que nosso pensamento e capacidade de entendimento se multiplique.
Experimentação é sair do campo teórico, de falas e ideias e testar as soluções apresentadas, experimentando para evitar problemas na fase de implementação.
Após entendermos os valores, é necessário seguir os passos para aplicação do design thinking. Ele se baseia em sete passos:
Compreender: analisar o problema por diversos ângulos, sem qualquer tipo de preconceito, julgamento ou pressuposto, abrindo o campo de visão para várias oportunidades.
Observar: nesse passo, precisamos observar os processos que compõem a atividade, especialmente do ponto de vista do realizador. Avaliamos aspectos físicos, psicológicos, sociais e culturais da vida humana.
Definir: aqui convergimos todos os pontos de vista levantados nas etapas anteriores, alinhando os propósitos de tudo que foi coletado para organização dos fatos.
Idealizar: é nesse passo que as ideias são geradas. Nessa etapa, imaginamos a maior quantidade de soluções possíveis para o problema. Por mais absurdo que pareça, aqui todas as ideias são válidas, pois podem oferecer insights que as ideias normais talvez não ofereçam.
Protótipo: Nessa fase, as ideias que mais se aproximam de uma solução, são prototipadas, ou seja, são construídas pequenas miniaturas do projeto para se avaliar a execução das atividades propostas. Aqui tiramos do papel e começamos a tornar real.
Testar: a partir do momento que temos os protótipos, testamos com os clientes se as ideias são válidas. Nesse ponto é possível coletar informações com quem de fato vai utilizar o produto, conseguindo o feedback e sua percepção do produto.
Implementar: as ideias são colocadas em prática de fato, ocorrendo a execução do projeto.
Na construção das sete etapas, três ferramentas são fundamentais para funcionamento do design thinking, são elas:
Cartões de insights: Para facilitar a disposição das ideias e seu ordenamento, precisamos transportar as informações para um local de fácil visualização. Nesse ponto, surgem os cartões de insight, que servem para estruturar todo conteúdo produzido. Com eles, identificamos as ideias, facilitando o acesso aos dados com clareza e objetividade, organizando-as e dividindo em categorias.
Técnica dos mapas conceituais: Consiste em um conjunto de diagramas dispostos de forma gráfica proporcionando ao usuário uma visualização da conexão entre as ideias. Auxilia a organizar o fluxo de ideias e relacionar os conceitos, testando sua compreensão sobre um assunto.
Técnica dos critérios norteadores: Apresentam os itens que não podem deixar de serem cumpridos durante o planejamento de uma solução. Servem para focar no verdadeiro propósito ao qual o projeto de propõe.
No mercado atual, onde reinvenções são necessárias a cada segundo, empresas engessadas e presas a métodos defasados, ficarão em segundo plano. O design thinking, não só auxilia empresas na solução de problemas e inovações como as torna mais competitivas e rentáveis, essencial para sobreviver no mundo globalizado e conectado em que vivemos.

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