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João Victor Castro Villela Ciclo Celular Dividido em 4 Fases Compreende duas etapas bem coordenadas: uma de crescimento (intérfase) e outra de divisão (fase M). Na intérfase, tem-se três fases: G1,S e G2. Na fase M, tem-se a mitose (divisão do núcleo) e a citocinese (divisão do citoplasma). Intérfase - Fase G1 Reinício da síntese de DNA e PTNs; Cerca de 80% do RNA sintetizado é rRNA; Síntese de enzimas da fase S (ativadoras de genes que codificam histonas; síntese de DEN-polimerases); controlar a decisão celular de continuar no coclo-S, ou entrar em quiescência-G0. - Fase S (síntese): a célula replica o seu DNA do núcleo. Início da síntese do DNA – leva necessariamente à divisão celular. - Fase G2 Preparativos para a próxima mitose; checagem se a replicação foi completada e que possíveis danos no DNA tenham sido reparados; acúmulo de um complexo-proteico citoplasmático, o dímero ciclina-Cdk; síntese de RNA. Sistema de controle Executa o controle mediante de freios moleculares que podem parar o ciclo em vários pontos de checagem. Desse modo, o sistema de controle só permite que a céula para a próxima etapa quando conclui-se que a célula esteja preparada. G1: confere se o meio está favorável para a proliferação celular e o seu DNA está intacto para a fase S. Como a proliferação celular depende de nutrientes e de moléculas de sinalização específicas, caso o meio esteja hostil a célula pode retardar G1 ou entra em G0 (pouco conhecido pela ciência). João Victor Castro Villela G2: assegura que a célula não entre em mitose até que o DNA danificado seja reparado e a replicação esteja completa. O sistema de controle do ciclo celular governa a maquinaria do ciclo celular pela ativação e desativação cíclicas das proteínas-chave e dos complexos proteícos que iniciam ou regulam a replicação de DNA, mitose e citocinese. Fosforilação Defosforilação Proteoquinases: realizam reações de fosforilação. Os efeitos da fosforilação podem ser revertidos com a remoção do grupo fosfato, reações (desfosforilação) realizados pelas proteinofosfatases. Ciclinas: ativação e desativação das quinases. Não possuem atividade enzimática. São produzidas no final da fase S. Assim as quinases são conhecidas como proteinoquinases dependentes de ciclina ou Cdks. Cdks são reguladas pelo acúmulo e pela destruição das ciclinas O aumento da concentração de M-ciclina leva à formação do complexo M-ciclina-Cdk (M-Cdk) ativo, que dirige a entrada na fase M. A concentração de M-ciclina aumenta na fase M. A concentração de M-ciclina constantemente durante a interfase, atinge seu pico na mitose e diminui rapidamente à medida que termina a mitose. Enquanto a atividade de M-Cdk aumenta e diminui com cada mitose, a concentração de Cdk não altera durante o curso só ciclo celular. Fosforilação e desfosforilação regulam a ativiadade de Cdks A remoção dos grupos fosfato inibidores pela fosfatase é a etapa final que ativa a M-Cdk no final da intérfase. Essa retroalimentação positiva produz o súbito aumento explosivo na atividade de M-Cdk que conduz a célula repentinamente para a fase M. Complexos Ciclina-Cdk G1/S-ciclinas: ativam Cdks no final de G1 e, com isso, ajudam a desencadear a progressão ao Início, resultando no comprometimento à entrada no ciclo celular. Seus níveis caem na fase S. S-ciclinas: se ligam a Cdks logo após a progressão ao Início e judam a estimular a duplicação dos cromossomos. Os níveis das S-ciclinas permanecem elevados até a mitose, e essas ciclinas também contribuem ao controle de alguns eventos mitóticos iniciais. João Victor Castro Villela M-ciclinas: ativam Cdks que estimulam a entrada na mitose no ponto de verificação G2/M. As mudanças cíclicas nos níveis de ciclinas resultam na formação cíclica e na ativação dos complexos ciclinas-Cdks, a qual desencadeia os eventos no ciclo celular. Pontos de Checagem O sistema de controle do ciclo celular depende de proteólise cíclica. Enquanto a ativação de complexos específicos de ciclina-Cdk impulsiona a progressão aos pontos de verificação do Início e de G2/M, a progressão à transcrição entre metáfase a anáfase é João Victor Castro Villela desencadeada não pela fosforilação de proteínas, mas pela destruição de proteínas, levando aos estágios finais da divisão celular. O principal regulador da transição entre metáfase e anáfase é o complexo promotor da anafase ou ciclossomo (APC/C). ✔ APC/C: Estimula a destruição proteolítica; cataliza a uniquitinização e destruição das principais proteínas; destrói S-Ciclinas e M-Ciclinas, o que inativa as principais Cdks; não é constate durante o ciclo celular. O sistema de controle do ciclo celular funciona como uma rede de interruptores bioquímicos. Quando as condições para a proliferação celular são adequadas, vários sinais externos e internos estimulam a ativação de G1-Cdk, que por sua vez, estimula a expressão de genes que codificam G1/S-ciclinas e S-ciclinas. A ativação resultante de G1/S-Cdk conduz, então, a progressão ao ponto de verificação do Início. Por meio de certos mecanismos, as G1/S-Cdks desencadeiam uma onda de atividade das S-Cdks, que iniciam a duplicação dos cromossomos na fase S e também contribuem para alguns eventos iniciais da mitose. A ativação dessa M-Cdks desencadeia, então, a progressão ao ponto de verificação G2/M e aos eventos do início da mitose, levando ao alinhamento das cromátides irmãs no equador do fuso mitótico. Finalmente, o APC/C, juntamente com seu ativador Cdc20, provoca a destruição da securina e de ciclinas na transição entre metáfase e anáfase, desencadeando assim a segregação das cromátides-irmãs e a conclusão da mitose. Quando a mitose está completa, múltiplos mecanismos colaboram na supressão da atividade das Cdks após a mitose, resultando em um período estável de G1.
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