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O PRINCÍPIO Tributário

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O PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE
A não-cumulatividade é princípio constitucional e, ao mesmo tempo, técnica de cálculo do tributo devido.
Essa técnica permite concretizar o princípio, que tem como pressuposto evitar a cumulação das contribuições sobre o faturamento dos contribuintes que operam ao longo de um ciclo econômico.
Esse principio é como limitador do poder de tributar, impõe que seja assegurado o direito ao crédito físico,  para que o princípio da não cumulatividade se concretize, cabe ao legislador ordinário, em seu espaço de atuação, determinar o seu método de cálculo, seja autorizando o creditamento de despesas que não relativas aos créditos físicos.
Exemplos: IPI, ICMS e PIS/COFINS Não Cumulativos.
O PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE
Em simples conceito, o princípio da seletividade é a possibilidade que se vale o legislador de atuar elevando ou diminuindo a carga tributária, por meio de alíquota, tendo em vista a essencialidade dos bens e serviços.
A atual Constituição Federal não traz rol ou ao menos fala quais produtos e serviços devem ser considerados essenciais, parte-se de uma interpretação do texto constitucional juntamente com os princípios do ordenamento jurídico brasileiro, chegando à conclusão que aquilo que atenda às necessidades básicas e indispensáveis humanas.
Exemplo: como saúde, alimentação, moradia, lazer, serviço de energia elétrica etc. são bens e serviços essenciais.
De acordo com a Constituição Federal, o Princípio da Seletividade serve como base para dois impostos: IPI (art. 153, §3º, I) e ICMS (art. 155, §2º, III).
PRINCÍPIO DA PROGRESSIVIDADE
O princípio da progressividade é um princípio do direito tributário que estabelece que os impostos devem onerar mais aquele que detiver maior riqueza tributária. ... A progressividade do imposto normalmente está associada à noção de uma estrutura tributária com alíquotas crescentes.
A progressividade implica a elevação proporcional de alíquotas de acordo com o aumento do valor de riqueza tributado. Na proporcionalidade, ao contrário, a alíquota é invariável, alterando-se apenas o montante a ser pago na razão direta do aumento da riqueza tributada. A progressividade é a definição que o imposto deve ser cobrado por alíquotas maiores na medida em que descomprimir a base de cálculo.
Exemplo de imposto progressivo é o imposto de renda de pessoa física, em que as alíquotas vão gradativamente aumentando à medida que se aumenta a base de cálculo do imposto.
PRINCÍPIO DA PRATICABILIDADE
A praticidade ou praticabilidade tributária é um princípio constitucional com fins de simplificar a arrecadação, a redução dos custos despendidos pelo poder público em prol da fiscalização, diminuir os custos suportados pelo contribuinte e evitar as fraudes no recolhimento do tributo.
O princípio da praticidade tributária, implícito no ordenamento pátrio, objetiva, com menor custo e maior eficiência, a concretização dos resultados constitucionalmente estabelecidos para o Poder Legislativo e Executivo, nos três níveis da Federação, o que se faz, primordialmente, com a (necessária) simplificação das leis.
 Exemplo: a substituição tributária regressiva e progressiva, o lançamento por homologação, o regime do Simples Nacional, a apuração do IRPJ pelo lucro presumido, etc.
PRINCÍPIOS VEDAÇÃO À BITRIBUTAÇÃO E AO BIS IN IDEM
Quando um tributo é "cobrado" duas vezes, muitas pessoas ficam em dúvida acerca de qual modalidade incidiu sobre aquele ato gerador do crédito tributário, se bitributação ou bis in idem....Isso porque, ambos institutos constituem no pagamento do tributo de forma “duplicada”, porquanto a bitributação ocorre quando dois entes públicos distintos tributam o mesmo fato gerador e o bis in idem...O fenômeno do Bis in Idem, por sua vez, pode ocorrer quando a União tributa tanto o Imposto de Renda como a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido de uma empresa que aufere lucro
A bitributação, por seu turno, trata-se da hipótese de mais de um ente federativo cobrando sobre o mesmo fato jurídico tributário.
Aqui, impera a proibição, pois se uma materialidade é exclusiva de um ente federativo, a cobrança por outro configura invasão de competência.
Desta feita, a análise da competência tributária mostra fundamental para a configuração do bin in idem ou da bitributação. O bis in idem consiste na hipótese em que o mesmo ente federativo cobra duas vezes sobre o mesmo fato.
Pode ocorrer desde que haja previsão legal para tanto. Justifica-se, pois não há invasão de competência, haja vista que a competência para cobrar tributo sobre o fato é dele próprio, há, apenas, a divisão do fato para a incidência de mais de um tributo.

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