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Opióide� Analgésicos opióides ópio -> látex de cápsulas imaturas de Papaver somniferum Morfina, Cadeína e Papaverina. Opiáceos: analgésicos estruturalmente relacionados à morfina Opióides: compostos sintéticos, semi-sintéticos, naturais ou endógenos que interagem com receptores de opióides no SNC. 1970- receptores na membrana das células nervosas que interagiam com opióides Morfina e derivados opióides sintéticos não eram os ligantes naturais dos receptores 1975- isolamento de compostos endógenos com atividade opióide Ex: Encefalinas - “Kaphale” - “da cabeça” Principais indicações ➔ Dores agudas severas de origem traumática ( ex: morfina e fentanil) ➔ Dores leve/moderadas de origem inflamatória ( ex: codeína, propoxifeno) ➔ Dores severas crônicas (morfina, oxicodona) ➔ Dor neuropática- não há boa resposta Escala analgésica da OMS Mecanismos e locais da analgesia induzida pelos opióides ➔ Inibição da transmissão ascendente das informações nociceptivas provenientes do corno dorsal da medula espinhal ➔ Ativação da vida descendente inibitória ( mesencéfalo- núcleo ventromedial rostral- corno dorsal da medula espinhal) ➔ Inibição discreta dos nociceptores periféricos Mecanism� moleculare� d� opióide� ➔ Receptores opióides pertencem a família dos receptores acoplados a proteína G. ➔ Inibem adenilciclase e reduzem cAMP ➔ Provocam abertura dos canais de K+ e inibem os de Ca²+ na membrana: diminuem assim atividade neuronal ou aumentam quando inibir sistemas inibitórios. (via descendente) ➔ Diminuem liberação de neurotransmissores. Ações farmacológicas (Ex: morfina) ➔ Dores agudas e crônicas, exceto as neuropáticas (ex: neuralgia do trigêmio) ➔ Além do efeito antinociceptivo também age no componente afetivo (sistema límbico: euforia) ➔ Nalorfina e pentazocina possuem efeitos antinociceptivo porém porém poucos efeitos psicológicos. Tolerância A utilização crônica desses medicamentos podem provocar tolerância. Ocorrendo inativação de receptores. ➔ Redução dos efeitos farmacológicos ➔ Desenvolvimento rápido (12 a 24h) ➔ Tolerância para: euforia ( tolerância rápida), analgesia, depressão respiratória (tolerância moderada), miose e constipação (quase nenhuma tolerância) ➔ Efeito agudo= redução menor da AMPc ➔ Efeito crônico= dessensibilização e interiorização dos receptores Dependência ➔ No estado de tolerância observa-se a dependência ➔ Necessidade de aumentar a dose para atingir o mesmo efeito farmacológico ➔ Responsável: receptores nos sistemas mesolímbico e dopaminérgico. ➔ Fatores psicológicos, sócio-econômicos estão envolvidos. Síndrome de abstinência ➔ Morfina inibe atividade da adenilato ciclase. ➔ Tolerância reverte inibição (Necessidade de dose maior) ➔ Retirada de morfina aumenta atividade. ( irritabilidade perda de peso, febre midríase, náuseas, diarréia, insônia, convulsões…) ➔ Máximo em 3 dias.... desaparece. Principais opióides ➔ Diacetilmorfina (heroína): obtida à partir da morfina, mais lipossolúvel, menor duração, maior dependência. ➔ Codeina: obtida da morfina, bem absorvida por via oral, antitussígeno, baixa potência analgésica (dores de cabeça, costas, etc), não induz euforia, constipação intensa. ➔ Dextropropoxifeno: similar a codeína, com duração mais longa, dependência discutível. ➔ Meperidina: similar a morfina, produz agitação e na sedação, antimuscarínica, euforia e dependência, menor duração de efeito, dependência, útil anestésico no parto, associada a iMAO: hipertermia e convulsões. ➔ Fentanil: derivados da fenilpiperidina, ação similar a morfina de curta duração. Usos em anestesia. ➔ Etorfina: análogo de grande potência (1000 vezes); utilizado para imobilizar grandes animais. Outros fármacos analgésicos ➔ Principalmente para dores neuropáticas: ➔ Tramadol (metabólito da trazodona), agonista fraco nos receptores mu, inibidores da captura de NE. ➔ Tricíclicos (imipramina e amitriptilina), inibidores da captura NE ➔ Carbamazepina e gabapentina Diferenças farmacocinéticas entre os opióides fortes
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