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Natureza Juridica contrato de trabalho

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SUSAN C. VALVEDE ASSUNÇÃO 
 
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NATUREZA JURIDICA 
Do contrato de trabalho 
TEORIA CONTRATUALISTA TRADICIONAL 
Tendência civilista defende que o contrato de trabalho poderia ser 
comparado às figuras clássicas e tradicionais do contratualismo do Direito 
Civil. Nesse caso, a teoria tem sua essência na liberdade de contratar. O 
elemento vontade é essencial para a configuração, sendo determinante 
para separar a relação contratual (relação empregatícia ) dos trabalhos 
servis e escravos. 
TEORIA CONTRATUALISTA MODERNA 
O contrato de trabalho não se aproximava a nenhuma figura contratual 
civilista, mas mantinha seu caráter contratual sui generis. Essa teoria defende 
que o contrato de trabalho é um modelo contratual novo que não guarda 
qualquer semelhança com a figura civilista. Assim, esta figura jurídica nova não 
deve comportar um novo modelo contratual especial para esta nova relação 
jurídica subordinada, que tem como objeto uma obrigação de fazer. 
TEORIA ACONTRATUALISTA 
 Em meados do século XX surgiu uma teoria dissociada da doutrina 
contratualista dividindo-se em: a teoria da relação de trabalho e a teoria 
institucionalista. Maurício Godinho Delgado destaca essa importante 
evolução da relação de trabalho na história. “A presença dessa equação 
(liberdade/vontade) é que tem permitido à relação empregatícia dar origem 
a vertentes tão variadas e às vezes apartadas de gestão empresarial 
interna”. 
TEORIA DA RELAÇÃO DE TRABALHO 
Parte do princípio de que a liberdade não é elemento essencial do vínculo do 
trabalho subordinado. A prestação de serviço de forma subordinada com 
características típicas da relação de emprego é que seria a fonte deste tipo de 
relação jurídica de trabalho. Nesse caso, a relação empregatícia seria uma 
situação jurídica objetiva, cristalizada entre trabalhador e empregador, para a 
prestação de serviços subordinados, independentemente do ato ou causa de 
sua origem e detonação (vontade). 
TEORIA INSTITUCIONALISTA 
 
Assemelha-se a teoria da relação de emprego no tocante à tese de que 
eventual ato de vontade entre as partes não é essencial para a configuração 
da relação de emprego. Portanto, não há em que se cogitar em liberdade 
do empregado no ato da celebração do contrato de trabalho. Por esta 
teoria a empresa é uma instituição e o empregado, ao ingressar nesse 
contexto institucional, aceita todas as regras de conduta deste ente 
empresarial. 
 
CONCLUSÃO 
Contrato trata-se de um limite entre todas as teorias, assim, para uma vertente 
tradicional a relação empregatícia teria caráter contratual, sendo assimilada a 
uma das figuras contratuais existentes no universo do direito civil, ao passo 
que para teoria CONTRATUALISTA considera a relação entre empregado e 
empregador um contrato; o seu fundamento reside numa tese; a vontade das 
partes é a causa insubstituível e única que pode constituir o vínculo jurídico. Já 
para as teorias ACONTRATUALISTA sustenta que a empresa é uma instituição, 
na qual há uma situação estatutária e não contratual; o estatuto prevê as 
condições de trabalho, que são prestadas sob a autoridade do empregador, 
que é detentor do poder disciplinar; O art. 442 da CLT foi influenciado por 
ambas as teorias (contratualista e acontratualista “acordo tácito e expresso”)

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