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MITOCÔNDRIAS - Processo de transformação de energia que está armazenada dentro da célula em moléculas de carboidrato ou em moléculas de ácido graxo. O ATP (adenosina trifosfato) é uma molécula energética de utilização. As células têm várias formas para produção de ATP, mas a mais eficaz é a via mitocondrial. GLICOLISE: Quebra da molécula de glicose em 02 moléculas de piruvato, ou seja, uma molécula de 06 carbonos se transformará em 02 moléculas com 03 carbonos. Evento que envolve 10 etapas (extração da energia potencial das ligações entre os átomos de carbono que compõe esse substrato orgânico). Precisa, inicialmente, gastar energia, investir ATP, e depois extrai-se da reação receptores de elétrons NADH carregados e extrai-se ATP. ATP utilizados pela célula. NADH potencialmente carregados energeticamente 02 piruvatos – “problema” para a célula. Características morfológicas da mitocôndria. - Possui uma membrana externa (mais regular) e a membrana interna é mais irregular. Dentro das 02 membranas há um espaço que é chamado de espaço intermembranoso (chamado também de câmara mitocondrial externa). Suas dobras (cristas mitocondriais) aumentam a superfície de contato (apresentação de invaginações). O espaço mais interno é chamado de câmara mitocondrial interna (mais amplo) e está preenchido sempre por uma solução que é a matriz mitocondrial. Grânulo elétron densos – acúmulos iônicos que residem na matriz mitocondrial. Matriz mitocondrial: Contém enzimas que metabolizam piruvato e ácido graxo produzindo acetilcoenzima A. Contém enzimas do ácido cítrico, RNA, mRNA e rRNA. A membrana mitocondrial externa é pouco seletiva. Assim, ela é muito permeável. Já a membrana mitocondrial interna é muito seletiva (pouco permeável). Piruvato e ácido graxo importados a partir do citosol para as mitocôndrias. Transformados em Acetil-CoA (primeiro passo – ocorre na matriz mitocondrial); depois de produzida irá alimentar o ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs), contendo um complexo de reações; infinidade de aceptores de elétrons carregados (tanto NADH quanto FAD), que são utilizados para produzir a fosforilação oxidativa através da cadeia transportadora de elétrons, processo este que ocorre na membrana interna da mitocôndria (utiliza também o espaço intermembranoso). Assim, o bombeamento de prótons tende a voltar para a matriz mitocondrial (devido a concentração), tendo a produção de ATP. Produção a partir de carboidratos: glicólise Produção a partir de lipídeos: beta oxidação Acetil-CoA é o “combustível” do ciclo de Krebs. Oxidação do piruvato: ocorrência na matriz mitocondrial Conversão do piruvato em acetil-CoA (descarboxilação oxidativa) ATPsintetase: As sintetases usam a energia do ATP (ou outro nucleotídeo- fosfato, como o GTP, UTP, ou mesmo a coenzima A, como no exemplo abaixo, onde a energia da "separação" da coenzima A gera a formação de um GTP) para unir duas moléculas, formando uma maior. São ligases. Se aumentarmos o número de mitocôndrias, haverá maior síntese de ATP. Dessa maneira, haverá mais gasto de energia. Possui várias formas. A energia armazenada em forma de carboidrato ou de gordura não faz diferença para a mitocôndria. As moléculas precisam ser quebradas até o tamanho ideal para entrada na célula (quando atingem a matriz mitocondrial acontece a primeira etapa de produção de ATP). A primeira etapa é a produção do Acetil CoA – acontece na matriz mitocondrial. - A energia que estava no carboidrato será transferida até que essa energia produza o ATP. Fosfato inorgânico com adenosina trifosfato. A segunda etapa é o Ciclo de Krebs (produção do ácido cítrico). A produção acontece na matriz mitocondrial e a energia é transferida para os elétrons. A terceira etapa é a cadeia transportadora de elétrons (produção de H+). A quarta etapa é a produção de ATP. O H+ faz a ligação do fosfato inorgânico com o ATP por meio do ATP sintetase (reação química que gera a formação do ATP). As 02 primeiras etapas acontecem na matriz e as 02 ultimas na membrana mitocondrial interna (formada pelas proteínas que existem na membrana mitocondrial interna). O número de mitocôndrias é diretamente proporcional à atividade da célula, bem como o número de cristas mitocondriais. Forma pode variar de célula para célula, mas não existe uma relação forma da organela e nem forma das cristas mitocondriais com a atividade que ela irá desempenhar. Fosforilação (adição de fosfato) subdividida em 04 etapas. ADP recebendo um fosfato para se transformar em ATP; processo de oxidação, lento, em etapas fracionadas. H+ muito concentrado no espaço intermembranoso (bomba de sódio e potássio), passagem pelo processo proteico de ATPsintetase. O H+ recebe a energia e precisa conseguir passar para a matriz mitocondrial. Como a membrana é altamente seletiva, ele precisa se ligar com a proteína (ATPsintetase) complexo proteico (conjunto de proteínas associadas). A reação química ocorre, levando a produção de ATP. A proteína a mais na membrana mitocondrial interna é chamada de termogenina (é uma proteína transmembranar encontrada na mitocôndria do tecido adiposo marrom; compete com o ATPsintetase), ou seja, também deixa o H+ passar para a matriz mitocondrial. Porém, ela não leva a produção de ATP e a energia que está no H+ é liberada na forma de calor (tecido adiposo multilocular). O calor liberado irá para a acorrente sanguínea e é usado para conter a temperatura corporal. Ocorrência do calor metabólico. Não precisamos produzir calor para manter a temperatura corporal. Temos na matriz mitocondrial DNA. As mitocôndrias não residem na célula em um lugar fixo. Alta concentração na cabeça do espermatozoide, devido ao fato de ocorrer maior gasto de energia. DNA mitocondrial é um DNA circular. Se concentra onde ocorre maior gasto de energia. O espermatozoide inteiro entra no ovócito no momento de fertilização. Existe uma tendência natural do ovócito a destruir as mitocôndrias do espermatozoide. As mitocôndrias não são exclusivamente da mãe, sendo passadas também parte das mitocôndrias de origem paterna. As mitocôndrias que residem hoje dentro das células eram bactérias que residiam próxima a célula eucariota – processo de interdependência, fazendo com que a célula eucariota fagocitasse a bactéria. Processo de endosimbiose, uma produz alimenta e a outra produz energia (relação mutua, de interdependência). Papel do DNA dentro da mitocôndria – a mitocôndria produz algumas proteínas para seu próprio uso (faz com que ela reproduza essas proteínas); dê suporte à célula para aumento e diminuição. Área mais clara dentro da crista significa que está ocorrendo uma ramificação na crista. Membrana mitocondrial externa parece com a membrana plasmática dos eucariotos e a interna com a membrana plasmática das bactérias. Célula bastante ativa, devido à grande composição de cristas mitocondriais. Grande quantidade de mitocôndria no flagelo devido batimento flagelar. Aumento da atividade celular, modificações ocorrendo. As mitocôndrias aumentam e diminuem de quantidade de acordo com as atividades celulares. Obedece a demanda da célula. Pontos pretos representam os ribossomos. Só consegue visualizar o ribossomo quando está ocorrendo a síntese proteica. Subunidades ribossômicas: proteínas associadas. A célula muito ativa precisa demuitas proteínas. Consegue-se visualizar a quantidade de ribossomos (síntese proteica). Presença de bastantes ribossomos no retículo endoplasmático rugoso. Saco de membrana com ribossomos associados à sua superfície. Ribossomos presos a face citoplasmática do retículo endoplasmático. Reticulo endoplasmático rugoso: quando as proteínas acabarem de serem produzidas passará a ser denominado de reticulo endoplasmático liso (ausência de proteínas). Há algumas cisternas que não possuem receptores, fazendo com que o retículo seja sempre liso. Reticulo endoplasmático liso: produção de alguns lipídios (fosfolípides; hormônios lipídicos chamados de esteroides; armazenamento de cálcio na célula muscular; metabolização de drogas, principalmente de células hepáticas). Destruição de drogas medicamentosas e não medicamentosas (será metabolizada, destruída) nas células hepáticas; degradação de bilirrubina (hemácias anucleadas, produzidas na medula óssea). A bilirrubina é um pigmento esverdeado (quando há hepatite, o fígado não consegue trabalhar normalmente, fazendo com que ela fique no sangue e alterando a coloração da pele). Aumento de células reticulares lisas no fígado devido a dosagem de medicamento. Troca de medicamentos quando a renovação celular é bastante frequente (alteração da condição celular). O reticulo é uma continuidade do envoltório nuclear. O envoltório nuclear gera a formação do poro com a fusão da membrana interna + externa. Dessa maneira, a cisterna do retículo e membrana perinuclear possuem as mesmas substâncias. Comunicam entre si. PROTEINA IMPORTINA: proteína que está dispersa no citoplasma; proteínas livres, também chamadas de citosólicas, residem soltas no liquido denominado de citoplasma. Consegue passar pelo poro com a carga e volta sem carga no citosol. No nucleoplasma também pode contar proteínas livres (dispersas). Algumas proteínas também conseguem viver livremente na matriz mitocondrial. Proteína não livre ou não citosólica: se encontra associada a algum tipo de membrana, reticulo endoplasmático. Encontradas no núcleo, citosol. OBS: Quando o ribossomo está produzindo proteína livre, ele estará trabalhando sozinho. Assim, ele produz proteína livre sem acoplar a nenhuma membrana. Grande quantidade de ribossomos no citoplasma celular. Quando o ribossomo se adere a membrana do reticulo e forma o RER, a proteína que está sendo produzida é uma proteína não livre ou citosólica. Toda a célula produz proteína livre e não livre o tempo todo. Porém, em determinados momentos, alguma função se destacará mais que a outra. Depois de produzidas, a proteína passará para o complexo de Golgi (proteínas não livres). Se o ribossomo não está contando com a participação de nenhuma outra organela diretamente, ele estará produzindo uma proteína que estará dispersa no citosol, podendo ir para o citosol ou citoplasma. - Exemplos de concentração ribossomática: aumento da produção de proteínas no eritroblasto (grande concentração de ribossomos). Secreção de neurotransmissores (grande quantidade de RER, mitocôndrias). Verificar o local sempre onde a proteína está sendo produzida (diferenciar a proteína livre e não livre). Ribossomos: relação de várias características para formação. Os aminoácidos se prendem especificamente à molécula de RNA transportador, de acordo com as 03 bases nitrogenadas do códon, formando- se, assim, um conjunto de anticódon, completando-se e acertando o aminoácido da proteína especifica do local de interesse. O anticódon está ligado ao aminoácido para codificar a fita de interesse e ser caracterizada. O papel do ribossomo é de permitir o RNA transportador entender e perceber que existe alguma informação no RNA mensageiro, não ocorrendo a síntese proteica. Assim, os códons precisam ser “abraçados” pelo ribossomo. Então, o RNA transportador passa por um sulco dentro da proteína, atingindo ao códon que se encontra acima do ribossomo. A ligação realizada soltará o ribossomo para que ele passe para o próximo códon a ser traduzido. RNA transportador com todos os anticódons. Fita de DNA sendo montada para a produção de proteína. Chaperonas finalizam a proteína corretamente. OBS: Ligação peptídica – associação entre os aminoácidos. Quebra da molécula de ATP – fornecimento de energia. Subunidade menor – subunidade maior – começam a produzir a fita – ribossomos se ligam a receptores que estão na membrana do reticulo. Os aminoácidos iniciais da proteína é que irão sinalizar o início da síntese proteica. PRS (proteína reconhecedora de sinal): sequência inicial de aminoácidos das proteínas não citosólicas. Liga no ribossomo (ao acaso) até ser retirada por uma enzima. Assim, esse ribossomo passara para a próxima trinca a ser traduzida, dando continuidade no processo de produção proteica. Essa proteína se liga no ribossomo para que ele não fique livre no citosol. A PRS ajuda o processo, mas quem informa é a própria proteína (garante o desenvolvimento). Depois de produzida, a organela irá para o complexo de Golgi. Durante a transição pelo complexo de Golgi, essa proteína será modificada (modificação pós traducionais na proteína), acontecendo sempre nesse local. A proteína chega no complexo de Golgi vinda de vesículas transportadoras. Rede de vesículas antes da cisterna – pre golgiana / durante é a face cis e pós é a face trans, após é a trans golgianas e entre as cisternas é a cisterna mediana.
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