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Os testes que visam a avaliação da força muscular são extensivamente empregados no esporte, em reabilitação física, ergonomia e na prática clínica (JARIC, 2002). Em esporte, os testes, são utilizados para investigar desempenho atlético, evolução do condicionamento físico, efeitos do treinamento físico, entre outras variáveis (MURPHY, SPINKS, 2000). No campo da medicina, a força muscular tem sido testada a fim de avaliar a função muscular, fornecer valores normativos para populações saudáveis, avaliar resultados de procedimentos cirúrgicos ou terapêuticos, ou ainda, para estimar o risco de lesões ou problemas de saúde (VAN WILGEN, WIERINGA, DIJKSTRA, 2003). A popularidade dos testes de força é baseada em sua óbvia validade para as funções de avaliação muscular e relativa simplicidade. No entanto, os métodos utilizados, bem como a confiabilidade e a validade dos testes de força são freqüentemente questionados. Uma série de fatores afeta o resultado dos testes de força, por exemplo, as diferenças de sexo, idade, atividade física e composição corporal. Outros fatores estão predominantemente relacionados a aspectos metodológicos, tais como o tipo de contração muscular, o número de contrações, o tempo de cada contração e o intervalo entre elas (KEATING; MATYAS, 1996). De acordo com Brown; Weir (2001) uma variedade de fatores deve ser considerada quando um teste isométrico é escolhido para avaliar a força muscular. Isto inclui o ângulo da articulação ao se executar o teste, o intervalo de descanso entre as repetições consecutivas, o número de repetições executadas, a duração da contração, e o intervalo de tempo sobre o qual a força ou a torque é calculada. Não existem diretrizes específicas para estes fatores, e poucos dados existem que avaliam diferentes procedimentos. De acordo com Jaric (2002) a força muscular pode ser registrada em diferentes tipos de contração muscular, sendo que a maior parte dos testes são realizados de forma isométrica a partir de contrações voluntárias máximas (CVM) porém, muitos estudos avaliam a força muscular por meio de contrações isotônicas (concêntrica e excêntrica) e isocinéticas. O objetivo do presente estudo foi identificar protocolos utilizados na avaliação da força muscular isométrica considerando o 
A mensuração da força muscular é fundamental para a avaliação funcional dos indivíduos, sendo utilizada na prática clínica com diversos objetivos, dentre eles o diagnóstico funcional para avaliação da melhora ou piora ao longo do tempo, e como medida preditiva ou prognóstica (1, 2) para a ocorrência de quedas (3) e de limitações na realização de atividades de vida diária (4, 5, 6). O Teste Muscular Manual (TMM) é o método mais utilizado na clínica para a mensuração da força muscular (7) por ser de fácil e rápida execução e não apresentar custo com nenhum tipo de instrumentação (1). Apesar dessas vantagens, o TMM é um método descritivo, subjetivo (8) e de pouca responsividade (1). Especificamente, as suas graduações mais elevadas têm demonstrado inabilidade na discriminação de indivíduos com variações importantes da força muscular (9), além de superestimar a força mensurada (10). Um equipamento que também pode ser utilizado na clínica para mensurar a força muscular é o dinamômetro portátil, um instrumento que fornece mensurações objetivas, válidas, precisas e sensíveis da força muscular com procedimentos similares aos adotados pelo TMM (11). Entretanto, quando comparado ao TMM, o dinamômetro portátil apresenta como desvantagens o alto custo para a utilização na
No campo da medicina, a força muscular tem sido testada a fim de avaliar a função muscular, fornecer valores normativos para populações saudáveis, avaliar resultados de procedimentos cirúrgicos ou terapêuticos, ou ainda, para estimar o risco de lesões ou problemas de saúde
Os testes de força muscular podem ser definidos como a maneira de mensurar a capacidade de um indivíduo de produzir força com isso, podemos avaliar se houve uma melhora ou piora do sujeito ao longo do tempo. No esporte, os testes de força podem ser aplicados para buscar o entendimento através de investigações o desempenho do atleta, como está sendo a evolução e os efeitos do treinamento para a performance. (CORTEZ; FRANCO, TOMAZINI, 2008; SOUZA et al.,2013). 
	
Os testes de força muscular fornecem valores normativos para o público que possui estilo de vida saudável que ao realizarem as avaliações, são o obtidos resultados e estimativas sobre riscos à saúde e lesões. O envelhecimento contribui de forma significativa para a perda da força muscular prejudicando o funcionamento motor, diminuição da força máxima, perda da coordenação motora fina e lentidão dos movimentos. Quando utilizamos testes de força máxima para mensurar uma variável, podemos constatar que os protocolos de treinamento são eficientes para o aumento da força muscular dos idosos. (CAROMANO; JUNG, 1999; CORTEZ; FRANCO, TOMAZINI, 2008, ZAGO et al.,2012)
 
CORTEZ; Paulo José Oliveira, FRANCO; Ticiane, TOMAZINI; José Elias. Protocolos de avaliação da força muscular isométrica.in: XII Encontro Latino-Americano de Iniciação Científica e VIII Encontro Latino-Americano de Pós-Graduação, 2008, Itajubá – MG, Guaratinguetá – SP. Anais... Itajubá – MG: Centro Universitário de Itajubá, Guaratinguetá – SP: Universidade Estadual Paulista, 2008.p1-3 
 
SOUZA, Lucas Araújo Castro; MARTINS, Júlia Caetano; SALMELA, Luci Fuscaldi Teixeira; GODOY, Mariana Resende; AGUIAR, Larissa Tavares; FARIA, Christina Danielli coelho de Moraes. Avaliação da força muscular pelo teste do esfigmomanômetro modificado: uma revisão da literatura. Fisioterapia em Movimento, v.6, n.2, p. 432-52, 2013
CAROMANO, F. A.; JUNG, T. C. Estudo Comparativo do Desempenho em Testes de Força Muscular Entre Indivíduos Jovens e Idosos Através da Miometria. Fisioterapia e Pesquisa, v.6,n1, p.101-112,1999
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 ZAGO, A. S; POLASTRI, P. F; VILLAR, R; SILVA, V. D. S; GOBBI, S. Efeito de um Programa Geral de Atividade Física de intensidade Moderada Sobre os Níveis de Resistência de Força em Pessoas da Terceira Idade. Brasileira Revista Atividade Física e Saúde, v.5, n3, p.43-51, 2012 
PAULA FAvARO POLASTRI
RODRIGO VILLAR
VERONICA MIYASIKE DA SILVA
SEBASTIAo GOBBi
Poucos estudos controlados têm reportado valores de confiabilidade de testes de força e, apesar de esta ser considerada boa na maioria dos estudos publicados (0,79 a 0,99), as diferenças entre teste e reteste têm sido observadas como estatisticamente significativas. Dessa forma, sugere-se a utilização dos valores de um segundo teste, pelo menos, em estudos de pesquisa, de modo que eventuais modificações nos valores de força possam ser atribuídas ao efeito dos tratamentos realizados e não à simples adaptação ao protocolo de teste. As relações entre testes de força máxima e testes submáximos ou variáveis antropométricas têm sido investigadas com o intuito de predizer a força máxima sem que o indivíduo tenha que ser submetido a um teste de carga máxima, evitando possíveis riscos de lesão Uma das utilidades dos testes submáximos é a sua utilização na prescrição do exercício. No entanto, quando se prescreve uma carga adequada para um número determinado de repetições máximas, pode-se estar prescrevendo intensidades diferentes para grupamentos diferentes, pois um mesmo número de repetições máximas representa diferentes percentuais de 1RM, de A crescente demanda pelo treinamento contra resistência (musculação) tem incentivado a procura de parâmetros bem estabelecidos para a prescrição dos exercícios. O American College of Sports Medicine (ACSM) recomenda que o treinamento contra resistência seja parte integrante de um programa de aptidão física para adultos1 e idosos2 . Suas recomendações incluem pelo menos uma série de oito a 10 exercícios para os principais grupamentos musculares, com freqüência de duas a três vezes por semana. Cada exercício deve ser executado com oito a 12 repetições, sendo que, para os mais idosos e frágeis, 10-15 repetições talvez sejam maisapropriadaspendendo do movimento, ou mesmo da forma de execução e do equipamento
Poucos estudos foram feitos para demonstrar a confiabilidade de testes de força, porém, está pode ser considera boa na maioria das pesquisas publicadas, ao observar as diferenças entre teste e reteste podemos citar que são estatisticamente significativas, sendo assim, a sugestão é fazer a utilização de dos valores de um segundo teste. Os teste de 1RM pode ser utilizados como parâmetros de medida de deslocamento de carga e para monitorar um determinado exercício, este teste possui método prático é considerado padrão ouro para avalições de cargas através da força dinâmica, desta forma, podemos avaliar e comparar os valores de carga deslocamento durante a execução do teste de 1RM.( PEREIRA; GOMES,2003; MAIOR et al.,2006)
O teste de uma repetição máxima (1RM) vem sendo amplamente utilizado, seja como medida diagnóstica de deslocamento de carga, em que apresenta correlação com a força muscular, ou como parâmetro para a prescrição e monitoração de um determinado exercício8,12. De acordo com a literatura, verifica-se que o teste de uma repetição máxima (1-RM) é considerado padrão-ouro na avaliação do deslocamento de carga através da força dinâmica, uma vez que é um método prático, de baixo custo operacional e aparentemente seguro para a sua aplicabilidade
Marta Inez Rodrigues Pereira1,2 e Paulo Sergio Chagas Gomes1
MARTA, Rodrigues Pereira; GOMES, Paulo Sergio Chagas. Testes de força e resistência: confiabilidade e predição de uma repetição máxima – Revisão e novas evidências. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v9, n5, p. 325-355, 2003
 Alex Souto Maior 1,2 Ângelo Testa Varallo 1 André Gustavo De Paula Santos Matoso 1 Danilo Andrade Edmundo 1 Moises Marinho De Oliveira 1 Valquiria Aparecida Minar
MAIOR, Alex Souto; VARALLO, Ângelo Testa; MATOSO, André Gustavo De Paula Santos; EDMUNDO, Danilo Andrade; OLIVIERA, Moises Marinho; MINAR, Valquiria Aparecida. RESPOSTA DA FORÇA MUSCULAR EM HOMENS COM A UTILIZAÇÃO DE DUAS METODOLOGIAS PARA O TESTE DE 1RM. Rev. Bras.Cineantropom. Desempenho Hum, V9, n2, p. 177-182

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