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SISTEMAS NERVOSO/CARDIO/RESPIRATÓRIO/DIGESTÓRIO

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cavidade
denominada ventrículo da laringe. A atuação dessas
estruturas conjuntamente à músculos promovem a
aproximação das pregas quando expiramos, fazendo
com que ocorra vibração das mesmas, ocorrendo a
produção do som. Em contrapartida durante nossa
inspiração existe o afastamento das pregas, para que
o ar passe sem resistência (Fig.8), para o próximo
tubo à ser estudo, a Traquéia (9).
A traquéia é continua à laringe, é longa tendo
aproximadamente 15cm. Formada por cerca de 16
arcos de cartilagens traqueais, com o formato da
letra C, sendo posteriormente unidas por uma
parede membranácea e entre si por ligamentos
anulares. Ao nível da sexta vértebra torácica, a
traquéia se bifurca formando dois novos tubos,
os Brônquios principais. Estes brônquios
apresentam diferenças anatômicas que influenciam
objetos estranhos quando aspirados, cheguem com
maior facilidade no pulmão direito. O brônquio
principal direito é mais largo, curto e tem situação
vertical em relação ao esquerdo, que é mais longo,
fino e de situação horizontal.
A partir dos brônquios principais você irá notar uma
séries de ramificação brônquicas, conhecida como
árvore brônquica, em sequência são encontrados os
brônquios lobares e segmentares e depois os
bronquíolos que terminam nos alvéolos pulmonares
(Fig 11). Os alvéolos são constituídos de epitélio
simples pavimentoso.
Lâmina Histológica – Alvéolo Pulmonar
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Glândulas Salivares:
São as primeiras glândulas anexas que atuam
no canal alimentar, produzindo e secretando a
saliva, que digere o amido ainda na cavidade da
oral e umidece o bolo alimentar facilitando a
deglutição. Apesar de numerosas, só
estudaremos as que se localizam fora do canal
alimentar e utilizam ductos para liberação da
secreção no seu interior. Compreendem três
pares de glândulas: parótidas,
submandibulares e sublinguais.
• Glândulas parótidas – Localizadas
lateralmente na face e anterior ao lóbulo
inferior da orelha externa. O ducto parotídeo
abre-se no vestíbulo da boca, ao nível do
segundo molar superior. A infecção da
glândula parótida (parotidite) é conhecida
popularmente por caxumba.
• Glândulas submandibulares – Localizam-se
no terço lateral do corpo da mandíbula
próximo ao ângulo. O ducto submandibular
desemboca no soalho da boca, lateralmente
ao frênulo da língua.
• Glândulas sublinguais – São as menores,
localizadas lateral e inferiormente à língua.
Sua secreção é lançada diretamente na
cavidade da boca em sua porção mais
anterior.
Constituindo o arcabouço da árvore brônquica,
encontramos o pulmão direito e esquerdo. Ambos
apresentam uma região superior chamada de ápice e
uma inferior denominada base.
A parte que relaciona-se com as costelas é chamada
de face costal, com o diafragma, face diafragmática e
com o mediastino, face mediastinal.
O pulmão direito apresenta três lobos, separados
por duas fissuras (Fig. 12). Já o pulmão esquerdo
apresenta dois lobos, separados por uma fissura.
Chamo sua atenção para verificar que existe uma
pequena projeção na parte inferior do lobo superior
denominada língula, por se assemelhar a uma língua.
Ao redor dos pulmões são encontradas membranas
serosas chamadas de pleuras. Em contato direto com
os pulmões encontramos a pleura visceral, que por
sua vez é envolvida pela pleura que tem contato
direto com a parede do tórax, por isso denominada
pleura parietal. Entre as duas existe um espaço
virtual chamado de cavidade pleural, por onde
circula o líquido pleural. Esse é importante para
evitar o excesso de atrito entre as pleuras durante a
respiração.
SISTEMA 
DIGESTÓRIA
Fígado:
É, depois da pele, o segundo maior órgão do corpo humano.
Localizado inferior ao diafragma, em sua maior parte no
quadrante superior direito, o fígado também possui uma
pequena porção localizada no quadrante esquerdo.
Faces do fígado:
Diafragmática –Apenas os lobos direito e esquerdo podem
ser visualizados nesta face do fígado. Estes lobos são
separados por uma prega do peritônio denominada
ligamento falciforme.
Visceral - É a face que fica voltada para várias vísceras 
abdominais. Nesta face distinguem-se quatro lobos que você 
poderá estudar na figura abaixo:
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Na face visceral, entre o lobo hepático quadrado e o
lobo hepático direito pode-se observar a presença
da vesícula biliar que armazena e concentra a bile.
Ainda nesta face pode-se visualizar entre o lobo
hepático direito e o lobo hepático caudado um sulco
que aloja a veia cava inferior, já entre os lobos
hepáticos quadrado e caudado há uma fenda
transversal, o hilo hepático, por onde passam os
elementos que constituem o pedículo
hepático: artéria hepática, veia porta, ducto
hepático comum, além de nervos e linfáticos.
A bile, produzida no fígado, atravessa a porção intra-
hepática pelos dúctulos bilíferos, os quais, após
confluências sucessivas, terminam por formar
os ductos hepáticos, direito e esquerdo que se
unem para formar o ducto hepático comum. O
ducto hepático comum se une ao ducto que drena a
vesícula biliar, chamado de ducto cístico formando
o ducto colédoco (figura 3). Este último se abre no
duodeno juntamente com o ducto pancreático.
O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, com
característica exócrina com glândulas acinosas e endócrina no
qual destacam conjuntos celulares denominados de ilhotas
pancreáticas (ilhotas de Langerhans) onde as células a secretam
glucagon e as células b secretam insulina.
A secreção exócrica o suco pancreático. Este é recolhido por
ductos que confluem, quase sempre em dois canais: o ducto
pancreático e o ducto pancreático assessório. Na sua terminação
o ducto pancreático muitas vezes se une ao ducto colédoco para
desembocar na papila duodenal maior, enquanto, o ducto
pancreático assessório desemboca na papila duodenal menor.
O fígado é constituído por milhares de
células conhecidas com hepatócitos no
qual se organizam em lóbulos.
Vesícula Biliar
Órgão sacular que tem como
função armazenar a bile. Localizado fixo a
face póstero-inferior do fígado.
Pâncreas:
Situa-se posteriormente a curvatura maior
do estomago, em posição retroperitoneal,
estando, portanto fixada á parede
abdominal posterior. Na anatomia externa
do órgão observam-se três regiões (figura
4): uma extremidade dilatada que se
acomoda na porção descendente do
duodeno chamada de cabeça,
um corpo disposto transversalmente, e
uma cauda, extremidade afilada, que
continua diretamente o corpo.
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