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PROCESSO CIVIL

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PROCESSO CIVIL 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
AÇÃO 
As regras processuais servem como um instrumento do direito material. O 
processo é o meio pelo qual leva-se a pretensão à análise do judiciário. 
Há dois tipos de ações: de conhecimento e de execução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPETÊNCIA 
As regras de competência limitam a jurisdição e dividem-se em competência 
absoluta ou relativa. 
A grande divisão diz respeito a competência ESTADUAL e FEDERAL. 
Para fixar a competência federal basta verificar o art. 109 da Constituição Federal 
– ali ficou definido quais seriam as circunstâncias que acarretam a competência federal 
(da Justiça Federal). 
Já a competência estadual (Justiça Estadual) é definida de forma residual – o que 
não for de competência federal, será de competência estatual. 
Ações 
De conhecimento De execução 
Pressupõe a existência de 
uma obrigação reconhecida 
em título executivo, a qual se 
pretende dar cumprimento 
 
Visa à prolação de uma 
decisão judicial constitutiva, 
condenatória ou declaratória 
de direito 
 
 
Cuidado: as regras de competência fixadas pelo CPC são territoriais, ou seja, 
definem o lugar onde deverá ser proposta a ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidado: No JEC e JEF, a competência se dá em razão do valor. No JEC a 
competência é relativa, ou seja, causas com valor menor que 40 salários-mínimos 
podem ser propostas tanto no JEC, quanto no juízo comum. No JEF, por sua vez, a 
competência é absoluta, o que significa que não há essa margem de escolha. 
Preenchidos os requisitos do JEF, não se admite a propositura da ação no juízo federal 
comum. A incompetência no JEC ou no JEF implicam a extinção do processo. 
 
ACESSO À JUSTIÇA 
 
 
Incompetência 
Absoluta Relativa 
Reconhecida a incompetência, a ação será remetida ao juízo 
competente, forte no artigo 64, §3º, do CPC 
 
Pode ser reconhecida de ofício 
e em qualquer grau de 
jurisdição (art. 64, parágrafo 
primeiro, do CPC) - a 
competência absoluta trata dos 
casos de interesses públicos. 
Não pode ser reconhecida de 
ofício (art. 337, parágrafo quinto, 
do CPC) e deve ser alegada em 
preliminar da contestação (art. 
337, II, do CPC), sob pena de 
prorrogação (art. 65 do CPC) - a 
competência relativa disciplina 
os casos de interesses privados. 
Súmula 33 do STJ. 
 
Art. 85 do CPC 
A sentença condenará o vencido a pagar 
honorários ao advogado do vencedor 
 
 
 
 
 
 
Forma de isenção do pagamento de custas: 
Justiça gratuita, prevista no art. 98 e 99 do CPC. Mesmo que isento pela concessão 
do benefício da justiça gratuita, o sucumbente será condenado ao pagamento das 
custas processuais. Contudo, essa condenação será suspensa, na forma do artigo 98, §3º, 
do CPC: 
 
Art. 98, §3º. Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua 
sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente 
poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em 
julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de 
existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de 
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do 
beneficiário. 
 
No período de cinco anos em que a condenação fica suspensa, se sobrevier 
mudança na situação econômica da parte sucumbente, o credor poderá cobrar os 
honorários e as custas processuais. Passado o prazo, não caberá a cobrança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO 
O magistrado, como órgão do Poder Judiciário, deve atuar com imparcialidade. 
No entanto, existem circunstâncias que acarretam a sua parcialidade, as quais são 
definidas como suspeição e impedimento. 
A suspeição é uma causa de parcialidade relativa, enquanto o impedimento é 
uma causa de parcialidade absoluta. 
Art. 82, §2º, do CPC 
A sentença condenará o vencido a pagar 
ao vencedor as despesas que antecipou 
Há presunção relativa de veracidade quanto à 
alegação de hipossuficiência financeira por parte da 
pessoa natural. Entretanto, o magistrado pode 
determinar que a pessoa natural demonstre a 
necessidade da benesse da justiça gratuita. 
Igualmente, pessoa jurídica também pode ser 
beneficiária da gratuidade da justiça, contudo, exige-
se a prova da necessidade. 
 
 
 
Logo, apesar da redação do artigo 146 do CPC, a causa de impedimento pode ser 
alegada a qualquer tempo, inclusive como forma de atacar coisa julgada. 
Diferentemente da suspeição, o impedimento não preclui. 
 
 
AÇÃO DE CONHECIMENTO 
 
PETIÇÃO INICIAL 
A petição inicial é a peça exordial para a inauguração do processo civil, 
independente do rito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidado: Os pedidos constantes na petição inicial vinculam a sentença, uma 
vez que o magistrado não pode decidir sobre algo que não foi pedido. 
Exceção: Art. 322, §1º, do CPC 
A petição inicial deve seguir a estruturação do artigo 319 
do CPC, inclusive com a menção expressa sobre o 
interesse ou desinteresse na realização da audiência de 
conciliação, conforme o artigo 334, §4º e §5º, do CPC 
Na petição inicial e na reconvenção, deve-se indicar o valor da 
causa correspondente ao pedido, nos termos do artigo 292 do CPC 
Outro requisito da petição inicial é o pedido. Nos termos dos 
artigos 322 e 324, caput, do CPC, os pedidos devem ser certos 
e determinados, sendo, porém, admitido pedido genérico nas 
hipóteses elencadas nos incisos do artigo 324, §1º, do CPC: 
 
 
 
 
1. nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens 
demandados; 
2. quando não for possível determinar, desde logo, as 
consequências do ato ou do fato; 
3. quando a determinação do objeto ou do valor da condenação 
depender de ato que deva ser praticado pelo réu. 
 
 
Mesmo que não houver pedido expresso, o juiz pode decidir sobre os juros 
legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários 
advocatícios, porque estão compreendidos no pedido principal por força de lei. 
 
Distribuída a petição inicial, há a possibilidade de modificação dos 
pedidos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando a audiência de conciliação não acontecerá? 
1. Quando a causa não admitir a autocomposição (por decisão do juiz); ou 
2. Por vontade de ambas as partes, a do autor manifestada na petição inicial, 
e a do réu indicada em petição protocolada 10 dias antes da solenidade. 
 
 
 
 
Antes da citação 
poderá aditar a petição 
inicial, alterar o pedido 
ou a causa de pedir, 
independentemente de 
consentimento do réu 
Da citação até o 
saneamento Após o saneamento 
deverá haver a 
concordância do 
réu, assegurado o 
contraditório no 
prazo de 15 dias e o 
requerimento de 
prova suplementar 
não há possibilidade 
Art. 334, § 8º, do CPC: O não comparecimento injustificado do autor ou do réu 
à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça 
e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica 
pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado. 
 
 
SENTENÇA 
É o ato do juiz que extingue o processo, com ou sem resolução de mérito, 
consoante o artigo 316 do CPC. 
Sem resolução do mérito Com resolução do mérito 
Art. 485 do CPC Art. 487 do CPC 
 
 
 
 
 
 O julgamento do processo com resolução de mérito ocasionará a coisa julgada, 
prevista no artigo 502 do CPC. 
O julgamento do processo sem resolução de mérito não impede que a parte 
ingresse novamente com a mesma ação, conforme art. 486 do CPC. 
 
AÇÃO RESCISÓRIA 
Proposta para modificar ou anular parte ou a totalidade de determinada 
decisão de mérito transitada em julgado. 
 
Exemplo 
Quando a decisão de mérito for proferida por juiz impedido ou 
absolutamente incompetente (art. 966, inciso II, do CPC). 
 
A ação rescisória deve ser proposta dentro de dois anos contados do 
trânsito em julgado da decisão de mérito, consoante art. 975 do CPC. 
Lembre-se: a extinção do processopor 
reconhecimento de prescrição ou 
decadência é com resolução de mérito, 
consoante o art. 487, II, do CPC. 
Coisa julgada é a qualidade que reveste a decisão 
de mérito não mais sujeita a recurso (transitada 
em julgado), tornando-a imutável e indiscutível. 
 
Somente tem cabimento quando presente um 
dos requisitos do artigo 966 do CPC. 
 
 
DESISTÊNCIA DA AÇÃO 
Até a contestação, o autor pode desistir da ação. Oferecida a contestação, a 
desistência depende de consentimento do réu, conforme o artigo 485, §4º e 
§5º, do CPC. Veja o esquema: 
 
 
 
 
 
 
 
Quantas vezes determinada pessoa pode entrar com a mesma ação? 
Não existe limite! 
Contudo, cuidado com a perempção: Se o autor der causa, por 3 vezes, a 
sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu 
com o mesmo objeto. Apesar disso, ainda poderá alegar o seu direito em defesa (Art. 
486, §6º, do CPC). 
 
IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DOS PEDIDOS 
Acontece antes da citação do réu. 
A causa deve dispensar a fase instrutória – não tem prova a ser produzida. 
Somente tem cabimento nas hipóteses elencadas nos incisos do artigo 332 do 
CPC, bem como se reconhecida a decadência ou prescrição (art. 332, §1º, do CPC). 
Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da 
citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 
Art. 332, I, do CPC 
enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou 
do Superior Tribunal de Justiça; 
Art. 332, II, do CPC 
acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou 
pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de 
recursos repetitivos; 
Art. 332, III, do CPC 
entendimento firmado em incidente de resolução de 
demandas repetitivas ou de assunção de competência; 
Pode desistir da ação 
Contestação 
Pode desistir da ação, 
desde que o réu concorde 
Petição inicial Sentença 
 
 
Art. 332, VI, do CPC 
enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito 
local. 
Art. 332, §1º, do CPC 
O juiz também poderá julgar liminarmente 
improcedente o pedido se verificar, desde logo, a 
ocorrência de decadência ou de prescrição. 
 
 
Importante: o artigo 9º do CPC dispõe que não se proferirá decisão 
contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida, em 
atenção ao princípio do contraditório. O artigo 10 do CPC menciona 
que o juiz deve dar oportunidade de as partes se manifestarem antes 
de proferir decisão, ainda que se refira a matérias sobre as quais deva 
decidir de ofício, atendendo ao princípio da não surpresa. 
Exceção ao princípio da não surpresa: art. 487, 
parágrafo único, do CPC. Na improcedência liminar do 
pedido, o juiz pode reconhecer prescrição e 
decadência sem dar às partes oportunidade de se 
manifestar. 
Mitigação do princípio do contraditório no CPC: 
Situações que autorizam a prolação de decisão contra 
uma parte sem ouvi-la previamente - art. 9º, parágrafo 
único, do CPC. 
Tutela de urgência: art. 300 do 
CPC. Deve restar demonstrada a 
probabilidade do direito e o risco de 
dano ou ao resultado útil do 
processo. Subdivide-se em cautelar, 
quando a urgência disser respeito a 
matéria processual, e antecipada, 
quando a urgência estiver 
relacionada a direito material. 
Tutela de evidência: Deve restar 
demonstrada a probabilidade do 
direito e pode ser concedida nas 
hipóteses elencadas no artigo 311 
do CPC. 
 
 
 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS 
 
1) ASSISTÊNCIA 
A sentença pode trazer benefícios e prejuízos a terceiros, de forma indireta. 
Portanto, esse terceiro com interesse jurídico poderá intervir no processo. 
 
2) DENUNCIAÇÃO À LIDE 
Medida adequada para buscar direito regressivo na mesma ação. Dessa forma, 
em caso de condenação na sentença, o juízo reconhecerá no mesmo ato o direito 
regressivo - Art. 125 do CPC. 
Se não fizer a denunciação à lide, o direito regressivo ainda poderá ser buscado 
em ação autônoma. 
 
3) CHAMAMENTO AO PROCESSO 
Fiança e responsabilidade solidária. O fiador tem o benefício de ordem, assim 
como pode chamar ao processo o devedor principal e outros fiadores - Art. 130 do CPC. 
 
4) AMICUS CURIAE 
Demanda com repercussão social e relevância da causa. 
 
5) DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
Como regra, o patrimônio do sócio não responde pelas dívidas da pessoa jurídica. 
No entanto, preenchidos os requisitos do artigo 50 do CC ou do artigo 28 do CDC, será 
possível requerer a desconsideração da personalidade jurídica para que o patrimônio do 
sócio responda pelas dívidas da pessoa jurídica - Art. 133 do CPC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO CIVIL 
RECURSOS PELO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recursos: art. 994 do CPC 
2. Agravo de instrumento 
1. Apelação 
3. Agravo interno 
4. Agravo em recurso especial e 
agravo em recurso extraordinário 
recurso extraordinário 
5. Embargos de declaração 
6. Embargos de divergência 
7. Recurso especial 
8. Recurso extraordinário 
9. Recurso ordinário 
Decisões recorríveis 
Decisão interlocutória 
Sentença 
Decisão monocrática 
Acórdão 
Decisão do Presidente ou Vice-
Presidente do Tribunal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidado: Art. 1.001 do CPC - Dos despachos não cabe recurso. 
 
RECURSO DE APELAÇÃO 
 
 
Artigos 1.009 a 1.014 do Código de Processo Civil. 
 
 
Recurso cabível contra sentença. Sentença, conforme conceito do artigo 203, §1º 
do CPC é pronunciamento judicial de Primeiro grau, que, ressalvadas as previsões 
expressas dos procedimentos especiais, coloca fim à fase cognitiva do procedimento 
comum ou extingue a execução, seja sem resolução de mérito (art. 485 do CPC) ou seja 
com resolução de mérito (art. 487 do CPC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Previsão legal 
Cabimento 
Atenção: pode haver sentença antes mesmo da citação. 
improcedência liminar do pedido, indeferimento da 
petição inicial e sentença de extinção do processo por 
desistência. 
 
Decisões interlocutórias e 
sentenças 
são pronunciamento do juiz 
de 1º grau 
Decisões monocráticas e 
acórdãos 
são pronunciamentos dos 
Tribunais 
 
 
 
 
Na fase de conhecimento, as questões resolvidas em decisões interlocutórias que 
não admitam agravo de instrumento não precluem, devendo ser atacadas em 
preliminar de apelação ou nas contrarrazões, conforme previsão do art. 1.009, §1º do CPC. 
 
 
Cuidado: Qualquer matéria prevista no artigo 1.015 do CPC, se decidida na sentença, 
é atacada por recurso de apelação, conforme art. 1.009, §3º do CPC. 
 
Cuidado: O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória 
é impugnável na apelação, conforme art. 1.013, §5º do CPC. 
 
 
Possibilidade de retratação, no prazo de cinco dias. 
Somente é admitida a retratação no recurso de apelação em três situações 
específicas: 
Art. 331 do CPC indeferimento da petição inicial 
Art. 332 do CPC improcedência liminar do pedido 
Art. 485 do CPC extinção do processo sem resolução de mérito 
 
 
 
Suspende a eficácia da decisão recorrida. 
De regra, o único recurso que possui efeito suspensivo automático é a apelação, 
conforme art. 1.012 do CPC. 
 Exceção: no recurso de apelação, não há efeito suspensivo nas decisões 
listadas no art. 1.012, §1º, do CPC: 
Preliminar de Apelação 
Efeito Regressivo 
Efeito Suspensivo 
 
 
Inciso I homologa divisão ou demarcação de terras 
Inciso II condena a pagar alimentos 
Inciso III 
extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes 
os embargos do executado 
Inciso IV julga procedente o pedido de instituição de arbitragem 
Inciso V confirma, concede ou revoga tutela provisória 
Inciso VI decreta a interdição 
 
 
 
 
 
 
 
Nas hipóteses em que o recurso não tenha efeito suspensivo automático, a parte 
pode requerê-lo, demonstrando a probabilidade de provimento do recurso e risco de 
dano grave de difícil ou impossível reparação, conforme o artigo 1.012, §4º, e o artigo 995, 
parágrafo único, ambos do CPC.AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
 
Artigos 1.015 a 1.020 do Código de Processo Civil. 
 
 
 
Recurso adequado para atacar as decisões interlocutórias conforme previsão do 
artigo 1.015 do CPC. Conforme o referido artigo, cabe agravo de instrumento das decisões 
interlocutórias que versarem sobre: 
Do incidente de resolução de demandas repetitivas (vários 
processos discutindo a mesma matéria de direito) cabe recurso 
especial, se ferir lei federal, ou recurso extraordinário, se ferir 
norma constitucional. Nesses casos, os recursos terão efeito 
suspensivo automático, conforme artigo 987, §1º, do CPC. 
Previsão legal 
Cabimento 
 
 
Inciso I tutelas provisórias 
Inciso II mérito do processo 
Inciso III rejeição da alegação de convenção de arbitragem 
Inciso IV incidente de desconsideração da personalidade jurídica 
Inciso V 
rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento 
do pedido de sua revogação 
Inciso VI exibição ou posse de documento ou coisa 
Inciso VII exclusão de litisconsorte 
Inciso VIII rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio 
Inciso IX admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros 
Inciso X 
concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo 
aos embargos à execução 
Inciso XI redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º 
Inciso XII VETADO 
Inciso XIII outros casos expressamente referidos em lei 
Par. único 
Também caberá agravo de instrumento contra decisões 
interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença 
ou de cumprimento de sentença, no processo de execução 
e no processo de inventário 
 
Cuidado: Lembre-se de que, nos casos de agravo de instrumento, o processo 
não acabou (não há decisão terminativa). Logo, ainda que decida sobre o mérito do 
processo, não o resolve como um todo, apenas de forma parcial. 
 
 Cuidado: O STJ em novembro de 2018 manifestou entendimento de que a 
taxatividade do artigo 1.015 é mitigada, sendo que quando for urgente caberá agravo 
de instrumento mesmo que a decisão não esteja no rol do artigo 1.015 do CPC. 
 
 
 
AGRAVO INTERNO 
 
 
Artigo 1.021 do Código de Processo Civil. 
 
 
 
Recurso adequado para atacar decisão monocrática, nos termos do artigo 1.021 do 
CPC. Observar, ainda, que cabe agravo interno ainda de outras situações expressas no 
CPC, tais como por exemplo, art. 1.030, §2º c/c I e III. 
Há possibilidade de retratação, depois de oportunizadas as contrarrazões. Não 
havendo retratação, o recurso é julgado pelo órgão colegiado (que proferirá acordão), 
consoante art. 1.021, §2º, do CPC. 
 
RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO 
 
 
Recurso Especial – art. 105, III da CF; 
Recurso Extraordinário – art. 102, III da CF; 
O CPC a partir do art. 1.029 a 1.035 estabelece o procedimento do recurso especial 
e do recurso extraordinário; 
 
 
 
Será interposto perante o Presidente ou o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça 
que proferiu o acórdão que feriu a lei federal (RECURSO ESPECIAL) ou a norma 
constitucional (RECURSO EXTRAORDINÁRIO). A parte contrária é intimada para oferecer 
contrarrazões no prazo de 15 dias, sendo realizado o juízo de admissibilidade pelo 
Presidente ou Vice-Presidente do tribunal recorrido, podendo tomar uma das condutas 
do art. 1.030 do CPC; 
Não admitindo o recurso, caberá agravo em recurso especial ou agravo em 
recurso extraordinário, salvo quando a decisão estiver fundada na aplicação de 
Previsão legal 
Cabimento 
Previsão legal 
Cabimento 
 
 
entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos 
repetitivos. Nesse caso, será agravo interno (art. 1.030, §2º, do CPC). 
 
Exemplo 
Julgamento de recursos repetitivos (vários recursos especiais ou 
extraordinários versando sobre a mesma matéria). O acórdão do Tribunal 
de Justiça está de acordo com o entendimento firmado no julgamento 
desses recursos repetitivos. Por tal razão, foi inadmitido o RECURSO 
ESPECIAL pelo Presidente do Tribunal. Nesse caso, o recurso adequado 
não será agravo em recurso especial, mas agravo interno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
 
 
Artigo 1.022 do Código de Processo Civil. 
 
 
Atacam qualquer decisão judicial. Recurso adequado para sanar vício de 
contradição, obscuridade, omissão ou erro material. Interrompem o prazo para interpor 
qualquer recurso. O prazo é de 05 dias. Lembrar que os embargos de declaração podem 
ser opostos para fins de pré-questionamento. 
Divergência entre tribunais 
cabe recurso especial 
Divergência no âmbito do 
mesmo tribunal (dentro STJ 
ou dentro do STF) nos termos 
do art. 1.043 do CPC 
cabe embargos de divergência 
Previsão legal 
Cabimento 
 
 
 
RECURSO ORDINÁRIO 
 
 
Artigo 1.027 do Código de Processo Civil e Artigos 102, II, e 105, II, da Constituição 
Federal. 
 
 
Pode ser julgado pelo STF OU STJ. 
Conforme o CPC, caberá ao STF (art. 1.027, I do CPC) o julgamento do recurso 
ordinário quando a decisão for denegatória de mandado de segurança, mandado de 
injunção e habeas data e for em competência originária dos tribunais superiores. Ainda, 
conforme o inciso II, alínea “a” do art. 1.027 do CPC, compete ao STJ o julgamento do 
recurso ordinário quando a decisão for denegatória de mandado de segurança em 
competência originária proferida pelo TJ ou TRF. 
O recurso ordinário pode atacar sentença, desde que envolva as partes referidas 
no inciso II do art. 109 da CF, consoante art. 1.027, II, alínea b, do CPC, ou seja, os processos 
em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de 
outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. 
 
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS: 
 
1. Consignação em Pagamento: 
 
 
 
Arts. 334 a 335 do CC; 
Arts. 339 a 349 do CPC; 
 
 
 
Previsão legal 
Cabimento 
Previsão legal: 
 
 
 
 
 
 
O Código de Processo Civil não traz as hipóteses em que cabe a consignação em 
pagamento, e sim o Código Civil, por exemplo, nas situações do art. 335 do CC. O CPC 
prevê que a consignação pode ser de coisa ou de quantia em dinheiro. E, quando for de 
quantia em dinheiro, pode ser feita mediante ação ou procedimento extrajudicial em 
estabelecimento bancário oficial no local do pagamento. 
 
2. Ação Monitória: 
 
 
Arts. 700 a 702 do CPC; 
 
 
O art. 700 do CPC estabelece que a ação monitória pode ser proposta por aquele 
que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de 
exigir do devedor capaz: 
• O pagamento de quantia em dinheiro; 
• A entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel; 
• O adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. 
 
 Cuidado: Lembre-se de que, a PROVA ESCRITA, pode consistir em prova oral 
documentada, produzida antecipadamente nos termos do art. 381 do CPC; 
 
 Cuidado: Lembre-se de que o meio de defesa do Réu na ação monitória não é 
contestação, e, sim, Embargos à Ação Monitória (embargos monitórios); 
 
 
 
 
 
 
Cabimento: 
Previsão legal: 
 
 
Cabimento: 
 
 
3. Oposição: 
 
Arts. 682 a 686 do CPC; 
 
 Utilizada por terceiro, quando este pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o 
direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer 
oposição contra ambos. 
 Cuidado: As partes na ação de oposição são chamadas de opoente (quem propõe 
a oposição) e opostos (em face de quem se opõe a oposição, sendo os autores e réus 
do processo principal); 
 
4. Embargos de Terceiro: 
 
Arts. 674 a 681 do CPC; 
 
 
Os embargos de terceiro é ajuizado por terceiro, que então não sendo parte no 
processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os 
quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, que poderá requerer seu 
desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro. Os embargos podem 
ser de terceiro proprietário, inclusive fiduciário, ou possuidor. 
Ainda, conforme o § 2º do art. 674 do CPC, considera-seterceiro, para ajuizamento 
dos embargos: 
I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou de sua 
meação, ressalvado o disposto no art. 843 ; 
II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a 
ineficácia da alienação realizada em fraude à execução; 
III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração da 
personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte; 
IV - o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto de direito 
real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dos atos 
expropriatórios respectivos. 
Previsão legal: 
 
 
Cabimento: 
Previsão Legal: 
Cabimento:

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