Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Laís Molina – Med 102 Saúde da Família II – Prof. Ana Paula Pacto de Gestão – diretrizes para os processos de gestão: 1. Descentralização compartilhada. 2. Regionalização – colegiado de gestão regional. 3. Blocos de financiamento. 4. Planejamento. 5. Programação Pactuada e Integrada. 6. Regulação. 7. Participação e controle social. 8. Gestão do trabalho. 9. Educação em saúde. Regulação do SUS Tem por objetivo o controle e a organização do acesso dos usuários aos serviços assistenciais de média e alta complexidade, por meio das centrais de internação, consultas e exames, articuladas como complexos reguladores. Visa a regulamentação, fiscalização e controle sobre a produção de bens e serviços no setor saúde. A central de regulação beneficia os gestores de saúde ao evidenciar onde existe a maior demanda por atendimento. As informações geradas pelo sistema norteiam ações estratégicas para resolver os gargalos e diminuir as filas de espera. A portaria nº 1.559 de 1º de agosto de 2008, que institui a Política Nacional de Regulação do SUS, prevê as seguintes ações para implantação (Art. 4º): Art. 4º - A Regulação da Atenção à Saúde efetivada pela contratação de serviços de saúde, controle e avaliação de serviços e da produção assistencial, regulação do acesso à assistência e auditoria assistencial contempla as seguintes ações: I - cadastramento de estabelecimentos e profissionais de saúde no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES; II - cadastramento de usuários do SUS no sistema do Cartão Nacional de Saúde - CNS; III - contratualização de serviços de saúde segundo as normas e políticas específicas deste Ministério; IV - credenciamento/habilitação para a prestação de serviços de saúde; V - elaboração e incorporação de protocolos de regulação que ordenam os fluxos assistenciais; VI - supervisão e processamento da produção ambulatorial e hospitalar; VII - Programação Pactuada e Integrada - PPI; VIII - avaliação analítica da produção; IX - avaliação de desempenho dos serviços e da gestão e de satisfação dos usuários - PNASS; X - avaliação das condições sanitárias dos estabelecimentos de saúde; XI - avaliação dos indicadores epidemiológicos e das ações e serviços de saúde nos estabelecimentos de saúde; e XII - utilização de sistemas de informação que subsidiam os cadastros, a produção e a regulação do acesso. Laís Molina – Med 102 Saúde da Família II – Prof. Ana Paula Faz o controle da oferta e demanda por meio de fluxos, protocolos assistenciais, centrais de leitos, consultas e exames. A regulação faz a vigilância do cumprimento das regulamentações. A regulação da atenção à saúde compreende: Contratação. Regulação do Acesso à Assistência. Avaliação da Atenção à Saúde. Controle Assistencial. A Regulação do Acesso tem função de gestão, através da qual se busca promover a equidade do acesso, garantindo a integralidade da assistência e permitindo ajustar a oferta assistencial disponível às necessidades imediatas do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e racional. Princípios Orientadores da Regulação: Cada prestador responde apenas a um gestor. A regulação dos prestadores de serviço deve ser preferencialmente do município, conforme desenho da rede de assistência pactuada na CIB, observado o Termo de Compromisso de Gestão do Pacto. A regulação das referências intermunicipais é responsabilidade do gestor estadual, expressa na coordenação do processo de construção da PPI, do processo de regionalização e do desenho das redes. De acordo com o Pacto de Gestão, todos os municípios, estados e União devem: Desenvolver, a partir da identificação das necessidades, um processo de planejamento, regulação, programação pactuada e integrada da atenção à saúde, monitoramento e avaliação. Todos os municípios devem organizar a regulação do acesso dentro das diretrizes da regulação da atenção à saúde através dos seus complexos reguladores. Assim, no mínimo, todos os municípios devem organizar uma atenção básica resolutiva que faça solicitações padronizadas pelos protocolos, encaminhamentos responsáveis e adequados aos demais níveis de assistência. Responsabilidades sanitárias: Gerais Na regionalização No planejamento e programação Na regulação, controle, avaliação e auditoria Na participação e controle social Na gestão do trabalho Na educação em saúde. Diretrizes da Regulação: Superar a desarticulação e/ou sobreposição que há entre as diversas instancias, como o controle, avaliação, auditoria e vigilância sanitária. Integrar as ações da regulação sobre o sistema e da regulação da atenção à saúde com as demais funções da gestão, como o planejamento, financiamento, orçamento e gestão do trabalho. Laís Molina – Med 102 Saúde da Família II – Prof. Ana Paula Implementar a regulação da atenção à saúde, com ações que incidam sobre os prestadores, públicos e privados, de modo a criar condições para uma produção mais eficiente das ações e serviços de saúde. Tomar a ouvidoria e os conselhos de saúde como fonte para a detecção de problemas no acesso, na qualidade, nos serviços prestados, de desperdícios, irregularidades, negligências e omissões. Auditoria do SUS O Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), órgão integrante da estrutura da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde e componente federal do Sistema Nacional de Auditoria (SNA), exerce atividades de auditoria e fiscalização especializada no âmbito do SUS. A Auditoria é um instrumento de gestão para fortalecer o SUS, contribuindo para a alocação e utilização adequada dos recursos, a garantia do acesso e a qualidade da atenção à saúde oferecida aos cidadãos. O trabalho da auditoria do SUS é extremamente complexo, já que necessita de grande quantidade de informações que precisam ser cuidadosamente extraídas, trabalhadas e interpretadas, uma vez que muitos interesses e responsabilidades estão em foco quando se audita a saúde. O compromisso da auditoria para o fortalecimento da gestão se estabelece na orientação ao gestor quanto à aplicação eficiente do orçamento da saúde, o qual deve refletir na melhoria dos indicadores epidemiológicos e de bem-estar social, no acesso e na humanização dos serviços. Diretrizes da Auditoria: Capilaridade, descentralização e integração, para garantir atuação em todo o território nacional, com divisão e definição de tarefas específicas de cada esfera de gestão do SUS. Integração com outros órgãos das estruturas gestoras do SUS, como planejamento, controle e avaliação, regulação e vigilância em saúde e outros órgãos integrantes do sistema de controle interno e externo. Foco na qualidade das ações e serviços e nas pessoas, com ênfase na mensuração do impacto das ações de saúde, na respectiva aplicação dos recursos, na qualidade de vida e na satisfação do usuário. Compete ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS emitir o parecer conclusivo e relatórios gerenciais para instruir processos de ressarcimento ao Fundo Nacional de Saúde de valores apurados em seus relatórios de auditoria, bem como encaminhar cópias de todos os documentos coletados durante o processo de auditoria que comprovarem a necessidade de ressarcimento. Postura Ética do Agente Público em Atividades de Auditoria o O item X do art. 5º da Constituição Federal Brasileira assegura a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas como garantia para todos os brasileiros. Portanto, os auditores são obrigados triplamente a manter o sigilo e a privacidade do que vierem constatar ou observarpela Constituição Federal, pelo Código de Ética do Servidor Público e pelo código de ética de sua categoria profissional. o Os Códigos de Ética são parâmetros fundamentais, destinados a nortear a conduta profissional quanto aos determinados aspectos: Sigilo. Evitar atos de imperícia, imprudência ou negligência. Responsabilidade pelo ato profissional. Consentimento prévio do paciente. Elaboração do prontuário do paciente. Manuseio do prontuário. Informações do quadro clínico ao paciente.
Compartilhar