Buscar

Legislação e gestão do SUS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O QUE É O SUS? 
• “Art. 4º - O conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas federais, 
estaduais e municipais, da administração direta e 
indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, 
constitui o Sistema Único de Saúde-SUS”. (Lei nº 
8.080/90) 
• O Sistema foi criado para oferecer atendimento 
igualitário, se constituindo como um projeto social 
único que se materializa por meio de ações de 
promoção, prevenção e assistência à saúde dos 
brasileiros 
• O fundamento legal do SUS é a Constituição Federal 
de 1988, regulamentado na Lei Federal n.º 8.080/90, 
que dispõe sobre a organização e regulação das 
ações de saúde, e na Lei Federal n.º 8.142/90, que 
trata do financiamento da saúde e da participação 
popular. 
• Os três níveis de governo são responsáveis pela 
gestão e financiamento do SUS, de forma articulada 
e solidária. 
MARCO LEGAL DO SUS 
Constituição federal do Brasil de 1988: 
• Título II – dos direitos e garantias fundamentais/ 
Capítulo II – dos direitos sociais: 
➔ Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a 
alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a 
segurança, a previdência social, a proteção à 
maternidade e à infância, a assistência aos 
desamparados, na forma desta Constituição. 
• Título VIII Da Ordem Social/ Capítulo II Da Seguridade 
Social Seção/ I – Art. 194 
➔ A seguridade social compreende um conjunto 
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos 
e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à previdência e à assistência social 
↳ Seguridade social: 
➔ Saúde: 
 
• Direito de todos e dever do estado 
• Independente de contribuição 
➔ Previdência social: 
• Direito do trabalhador e seus dependentes 
• Caráter contributivo e compulsório 
➔ Assistência social: 
• Direitos de todos que necessitarem 
• Independente de contribuição 
• Seção II da saúde/ artigos 196 a 200 
➔ Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do 
Estado, garantido mediante políticas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de doença 
e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário 
às ações e serviços para sua promoção, proteção e 
recuperação. (BRASIL,2020) 
➔ Art. 197. São de relevância pública as ações e 
serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, 
nos termos da lei, sobre sua regulamentação, 
fiscalização e controle, devendo sua execução ser 
feita diretamente ou através de terceiros e, também, 
por pessoa física ou jurídica de direito privado 
(BRASIL,2015) 
➔ Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde 
integram uma rede regionalizada e hierarquizada e 
constituem um sistema único, organizado de acordo 
com as seguintes diretrizes: 
I - descentralização, com direção única em cada 
esfera de governo; 
 II - atendimento integral, com prioridade para as 
atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços 
assistenciais; 
III - participação da comunidade (BRASIL,2015). 
➔ Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa 
privada: 
§ 1º - As instituições privadas poderão participar de 
forma complementar do sistema único de saúde, 
[Digite aqui] 
 
@dentistastudious 
 
segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito 
público ou convênio, tendo preferência as entidades 
filantrópicas e as sem fins lucrativos (BRASIL,2015). 
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos 
para auxílios ou subvenções às instituições privadas 
com fins lucrativos. 
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de 
empresas ou capitais estrangeiros na assistência à 
saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos 
que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e 
substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa 
e tratamento, bem como processamento de 
transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado 
todo tipo de comercialização (BRASIL,2020) 
➔ Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, 
além de outras atribuições, nos termos da lei: 
I - Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e 
substâncias de interesse para a saúde e participar da 
produção de medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; 
II - Executar as ações de vigilância sanitária e 
epidemiológica, bem como as de saúde do 
trabalhador; 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área 
de saúde; IV - participar da formulação da política e 
da execução das ações de saneamento básico; 
IV - Participar da formulação da política e da execução 
das ações de saneamento básico; 
V - Incrementar em sua área de atuação o 
desenvolvimento científico e tecnológico; 
VI - Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido 
o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas 
e águas para consumo humano; 
VII - participar do controle e fiscalização da produção, 
transporte, guarda e utilização de substâncias e 
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII - 
colaborar na proteção do meio ambiente, nele 
compreendido o do trabalho. 
 
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE 
➔ LEI Nº 8.080/90 
• Operacionaliza as disposições constitucionais; 
• Dispõe sobre promoção, proteção e recuperação 
da saúde; 
• Define Objetivos do SUS; 
• Detalha Princípios e Diretrizes; 
• Dispõe sobre a organização, direção, funcionamento 
e gestão dos serviços; 
• Define as atribuições do SUS em suas três esferas 
de governo; 
• Dispõe (em partes) sobre o financiamento; 
• Aborda a questão dos consórcios intermunicipais. 
➔ Do Sistema Único de Saúde – Disposição 
Preliminar 
Art. 4º - O conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas federais, 
estaduais e municipais, da administração direta e 
indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, 
constitui o Sistema Único de Saúde-SUS. 
 § 1º - Estão incluídas no disposto neste artigo as 
instituições públicas federais, estaduais e municipais de 
controle de qualidade, pesquisa e produção de 
insumos, medicamentos inclusive de sangue e 
hemoderivados, e de equipamentos para a saúde. 
§ 2º - A iniciativa privada poderá participar do Sistema 
Único de Saúde-SUS, em caráter complementa 
➔ Dos Princípios e Diretrizes 
• Art. 7º. As ações e serviços públicos de saúde e os 
serviços privados contratados ou conveniados que 
integram o Sistema Único de Saúde - SUS são 
[Digite aqui] 
 
@dentistastudious 
 
desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas 
no artigo 198 da Constituição Federal, obedecendo 
ainda aos seguintes PRINCÍPIOS: 
I- universalidade de acesso aos serviços de saúde em 
todos os níveis de assistência; 
 II - integralidade de assistência, entendida como um 
conjunto articulado e contínuo das ações e serviços 
preventivos e curativos, individuais e coletivos, 
exigidos para cada caso em todos os níveis de 
complexidade do sistema; 
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa 
de sua integridade física e moral; 
 IV - igualdade da assistência à saúde, sem 
preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; 
 V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre 
sua saúde; 
VI - divulgação de informações quanto ao potencial 
dos serviços de saúde e sua utilização pelo usuário; 
VII - utilização da epidemiologia para o 
estabelecimento de prioridades, a alocação de 
recursos e a orientação programática; 
VIII - participação da comunidade; 
IX - descentralização político-administrativa, com 
direção única em cada esfera de governo: a) ênfase 
na descentralização dos serviços para os municípios; 
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços 
de saúde; 
X - integração, em nível executivo, das ações de 
saúde, meio ambiente e saneamento básico; 
 XI - conjugação dos recursos financeiros, 
tecnológicos, materiais e humanos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na 
prestação de serviços de assistência à saúde da 
população; 
 XII - capacidade de resolução dos serviços em todos 
os níveis de assistência; 
XIII - organizaçãodos serviços públicos de modo a 
evitar duplicidade de meios para fins idênticos 
 
 
LEI Nº 8.142/90 
• Dispõe sobre a participação da comunidade na 
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as 
transferências intergovernamentais de recursos 
financeiros na área da saúde e dá outras providências 
• Art. 1°O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata 
a Lei n°8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em 
cada esfera de governo, sem prejuízo das funções 
do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias 
colegiadas: I - a Conferência de Saúde; e II - o 
Conselho de Saúde. 
➔ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 
quatro anos com a representação dos vários 
segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e 
propor as diretrizes para a formulação da política de 
saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo 
Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou 
pelo Conselho de Saúde. 
➔ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente 
e deliberativo, órgão colegiado composto por 
representantes do governo, prestadores de serviço, 
profissionais de saúde e usuários, atua na formulação 
de estratégias e no controle da execução da política 
de saúde na instância correspondente, inclusive nos 
aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões 
serão homologadas pelo chefe do poder legalmente 
constituído em cada esfera do governo. 
➔ 3°O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - 
CONASS e o Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde - CONASEMS terão 
representação no Conselho Nacional de Saúde. 
➔ 4°A representação dos usuários nos Conselhos 
de Saúde e Conferências será paritária em relação 
ao conjunto dos demais segmentos. 
➔ 5°As Conferências de Saúde e os Conselhos de 
Saúde terão sua organização e normas de 
funcionamento definidas em regimento próprio, 
aprovadas pelo respectivo conselho 
 
 
 
[Digite aqui] 
 
@dentistastudious 
 
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS 
• Com a criação do SUS, o Ministério da Saúde 
assume a área e, para superar as lacunas 
constitucionais, edita as Normas Operacionais Básicas 
(NOBs). 
• São instrumentos utilizados para a definição de 
estratégias e movimentos táticooperacionais que 
reorientam a operacionalidade do SUS, a partir da 
avaliação periódica de sua implantação e desempenho. 
• Tais normas definiram as competências de cada 
esfera de governo e as condições necessárias para 
que estados e municípios (descentralização) 
pudessem assumir as novas atribuições no processo 
de implantação do SUS. Ex: NOB 01/93 e NOB 01/96 
NOB 91 e 92: 
➔ Ganham impulso a descentralização dos serviços 
e ações de saúde – enfoque ainda na assistência 
médica, individual e curativa – INAMPS como instância 
ordenadora; 
➔ Com forte conotação centralizadora, objetivou 
regularizar o processo de descentralização político-
administrativa, estabelecendo parâmetros para sua 
garantia, responsabilidades e critérios de 
financiamento das ações e serviços, instituindo um 
sistema de alocação de recursos determinada pela 
capacidade instalada, retirando dos gestores estaduais 
e municipais do SUS qualquer poder na definição do 
processo alocativo (MARQUES; MENDES, 2003). 
 ➔ Introduziu a relação direta do Ministério da Saúde 
com as secretarias municipais de saúde através de 
convênios de municipalização, que transformavam os 
serviços de natureza pública – municipais – em 
prestadores ressarcidos financeiramente de acordo 
com a produção. Ou seja, as transferências de 
recursos do Ministério da Saúde somente por 
remuneração da produção de serviços, inibindo a 
autonomia gestora dos governos locais 
NOB 93: 
➔ Verdadeiro impulso rumo à descentralização – 
orientação progressiva, gradual, flexível e 
Democrática dos Sistemas Municipal e Estadual de 
saúde, com três níveis de autonomia de gestão 
infranacionais, ou seja, condições de gestão incipiente, 
parcial e semiplena. 
➔ Estabelece a relação entre o grau de 
municipalização correspondente à condição de 
gestão do sistema local de saúde e sua 
responsabilidade no SUS. 
➔ Os enquadramentos dos municípios às condições 
de gestão eram aprovados pelas novas arenas de 
pactuação institucionalizadas pela NOB 93: 
- Comissão Intergestora Bipartite (CIB); 
- Conselhos Estaduais de Secretários Municipais de 
Saúde (COSEMS); 
- Comissão Intergestora Tripartite (CIT); 
- Conselho Nacional de Secretários Estaduais de 
Saúde (CONASS). 
➔ A partir da NOB de 1993, o SUS convive com dois 
instrumentos de gestão: o primeiro é o que 
estabelece o subsídio à demanda, através de um 
sistema de pré-pagamento per capita; o segundo 
mantém o tradicional sistema de manutenção do 
subsídio à oferta por meio da remuneração por 
produção. 
NOB 96: 
➔ Consolidar e aprofundar os avanços na direção da 
descentralização, sendo o município o responsável 
imediato pelo atendimento das necessidades e 
demandas de seu povo e das exigências de 
intervenções saneadoras em seu território, propondo 
a modificação do modelo assistencial (BRASIL, 1996). 
➔ Modifica as condições de Gestão do SUS para 
Estados e Municípios: Gestão Plena da Atenção 
Básica e Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde; 
➔ Houve mudanças no sistema de transferências 
intergovernamentais, através do Piso de Atenção 
Básica (PAB) – fixo (per capita) e variável; 
➔ Cria incentivos diversos, por programas, 
especialmente para o PACS e o PSF ou Projetos 
Similares. 
 
[Digite aqui] 
 
@dentistastudious 
 
 NOAS – SUS 01/2001 
➔ Com o objetivo de aprofundar o processo de 
regionalização como forma de “garantir o acesso a 
todas as ações e serviços de saúde necessários, 
otimizando os recursos disponíveis”. (BRASIL, 2001, p. 
23). 
➔ Avança no processo de responsabilização dos 
gestores estaduais e municipais pela atenção integral 
aos seus cidadãos e está assentada em três 
estratégias principais: 
- A regionalização da assistência; 
- O fortalecimento da capacidade de gestão do SUS; 
- E a atualização dos critérios de habilitação de estados 
e municípios. 
➔ Secretarias estaduais de saúde elaborar o Plano 
Diretor de Regionalização (PDR) para garantir acesso 
ao cidadão, o mais próximo possível à residência de 
um ‘conjunto mínimo de ações e serviços’, 
estabelecendo também o compromisso entre os 
municípios para o atendimento de referências 
intermunicipais. 
 ➔ O PDR obedece alguns pontos básicos como: 
- Módulos Assistenciais que representam um conjunto 
de municípios que atuam referenciados; 
 - Município-sede que está apto a oferecer um elenco 
de serviços de média complexidade. 
 - Município polo que atende os demais do módulo 
em qualquer nível de atenção. Os módulos constituem 
regiões e microrregiões de Saúde conforme as suas 
possibilidades de atendimento. 
➔ Redes Hierarquizada de serviços; 
➔ Promoveu a redefinição das funções das esferas 
de governo e fragmentou a gestão do sistema 
segundo níveis de complexidade da assistência e 
atenção do sistema – básica, média e alta 
complexidade, diminuindo assim o poder de decisão 
do gestor municipal sobre determinadas áreas do 
sistema (MARQUES; MENDES, 2003). 
 
 NOAS – SUS 01/2002 
➔ Atualiza a 01/2001, tem o mesmo objetivo: de um 
lado, efetivar a regionalização do sistema de saúde, 
fortalecendo o acesso e a integralidade da atenção à 
saúde, especialmente no tocante à melhoria do fluxo 
dos níveis de média e alta complexidade; e, de outro, 
manter a responsabilidade dos serviços de alta 
complexidade com governo federal. 
➔ PDR - instrumento de organização dos territórios 
estaduais em regiões e microrregiões e módulos 
assistenciais; de conformação de redes hierarquizadas 
de serviços; de estabelecimento de mecanismos e 
fluxos de referência e contra referência 
intermunicipais. 
➔ A partir do PDR, elaboraram-se as PPI anuais. 
 
EMENDA CONSTITUCIONAL 29 – 2000 
• Os estados devem disponibilizar obrigatoriamente 
para a Saúde 12% de suas receitas, enquanto 
municípios devem aplicar uma soma de 15%. 
• O desrespeito à leiautoriza a União a intervir nos 
estados e estes nos seus respectivos municípios. 
• A fiscalização da Emenda Constitucional deve ser 
feita pelos Conselhos de Saúde e pelas assembleias 
legislativas e câmaras municipais. 
• Atualmente já foi incorporada à Constituição 
Federal. 
 
PACTO PELA SAÚDE – 2006 
• Publicado na Portaria/GM nº 399, de 22 de fevereiro 
de 2006 (BRASIL, 2006b), contempla o pacto firmado 
entre os gestores – União, Estados e Municípios do 
SUS, em suas três dimensões: 
Pela Vida 
Defesa do SUS 
Gestão. 
• Estabelece que esse acordo seja feito com base na 
formalização, com assinatura do Termo de 
[Digite aqui] 
 
@dentistastudious 
 
Compromisso de Gestão (TCG), que compreendem 
responsabilidades sanitárias e de gestão, e a 
pactuação de metas prioritárias relacionadas a 
indicadores que possam servir para o controle mútuo, 
o monitoramento e a avaliação dos compromissos 
assumidos (PREUSS, 2011). 
➔ Pacto pela Vida estabelece compromissos para 
atingir metas sanitárias entre os gestores do SUS, 
com base na definição de prioridades que resultem 
em real impacto no nível de vida e saúde da 
população brasileira. 
➔ Pacto em Defesa do SUS estabelece 
compromissos políticos envolvendo o Estado e a 
sociedade civil, objetivando consolidar a Reforma 
Sanitária Brasileira, nos moldes em que foi inscrito na 
Constituição Federal. 
➔ Pacto de Gestão define as responsabilidades 
sanitárias das três esferas de gestão (municipal, 
estadual e federal) para a gestão do SUS, nos 
aspectos da gestão do trabalho, educação na saúde, 
descentralização, regionalização, financiamento, 
planejamento, programação pactuada e integrada, 
regulação das ações e serviços, monitoramento e 
avaliação, auditoria e participação e controle social 
(BRASIL, 2006) 
• No que se refere à transferência dos recursos, estes 
passam a ser divididos em seis blocos de 
financiamento: 
- Atenção Básica 
- Média e Alta Complexidade da Assistência 
- Vigilância em Saúde 
- Assistência Farmacêutica 
- Gestão do SUS 
- Investimentos em Saúde 
 
GESTÃO DO SUS 
• São entidades encarregadas de fazer com que o 
SUS seja implantado e funcione adequadamente 
dentro das diretrizes doutrinárias e da lógica 
organizacional, e seja operacionalizado dentro dos 
princípios anteriormente esclarecidos 
 
INSTRUMENTOS DE GESTÃO DO SUS 
• Plano Plurianual Municipal de Saúde (PPS) – 04/04 
anos; 
• Programação Anual em Saúde (PAS) – anual; 
• Relatório Anual de Gestão (RAG) – anual (Portaria 
2.135/2013); 
• Programação Pactuada Integrada (PPI); 
• Relatório quadrimestral da execução orçamentária 
(3x) (Lei 141/2012, artigo 41º) 
 
GESTÃO MUNICIPAL 
• Programar, executar, controlar e avaliar as ações 
de promoção, proteção e recuperação da saúde, na 
sua própria área de abrangência 
• Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada 
- Atenção Básica; 
- Alimentação dos Sistemas de informação; 
 - O estado é o gestor dos recursos da MC e AC; 
• Gestão Plena do Sistema Municipal 
- Responsável pela totalidade dos serviços; 
 - É gestor de todos os recursos. 
OBS: Condição de Gestão - capacidade de exercer 
a gestão das ações e dos serviços de saúde, com 
comando único em sua esfera de governo, segundo 
estabelece as LOS 
 
GESTÃO ESTADUAL 
• Propósitos: formulação, implementação e avaliação 
da política estadual de saúde. 
 
 
[Digite aqui] 
 
@dentistastudious 
 
• Atribuições: 
- Cooperar tecnicamente com os municípios, 
planejar e formular estratégias, planos, programas e 
projetos em saúde; 
- Normatizar, regulamentar, acompanhar e avaliar o 
sistema estadual de saúde; 
- Promover a articulação regional; 
- Consolidar as necessidades propostas de cada 
município; 
- Induzir municípios ao desenvolvimento das ações; 
- Executar ações de saúde que os municípios não 
forem capazes de executar; 
- Contribuir com o desenvolvimento de recursos 
humanos em saúde; 
- Participar de seu financiamento; 
- Promover o desenvolvimento científico e 
tecnológico em saúde. 
 
GESTÃO FEDERAL 
• O gestor é o Ministério da Saúde, e sua missão é 
liderar o conjunto de ações de promoção, proteção 
e recuperação da saúde, identificando riscos e 
necessidades nas diferentes regiões para a melhoria 
da qualidade de vida do povo brasileiro, contribuindo 
para o seu desenvolvimento. 
• Responsável pela formulação, coordenação e 
controle da política nacional de saúde. 
• Tem importantes funções no planejamento, 
financiamento e cooperação técnica no controle do 
SUS. 
 
 
 
 
 
 
 
GESTORES DO SUS 
 
 
DECRETO Nº 7.508/2011 
↳ Níveis de organização do espaço da gestão 
interfederativa do SUS 
 
HIERERQUIA DOS SERVIÇOS SEGUNDO PDR 
• Municípios: 
➔ atenção básica (saúde da família) 
• Módulo assistencial: 
➔ Média complexida 
➔ Internações básica em clínica médica, pediátrica e 
obstetrícia (parto normal) 
 
 
[Digite aqui] 
 
@dentistastudious 
 
• Microrregiões: 
➔ Pré-natal alto risco 
➔ Urgências 
• Regiões: 
➔ Médica complexidade II, III 
➔ Internação geral 
➔ Alta complexidade/hospital 
 
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA 
 
Essa concepção hierárquica e piramidal deve ser 
substituída por uma outra, a das redes poliárquicas de 
atenção à saúde, em que, respeitando-se as 
diferenças nas densidades tecnológicas rompem-se as 
relações verticalizadas, conformando-se redes 
policêntricas horizontais (MENDES, 2011) 
 
REDES DE ATENÇÃO 
FONTE: Ministério da saúde, 2014.

Outros materiais