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CIVIL IV - AV1

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1.Disserte sobre a posição do Supremo Tribunal de Justiça quanto às uniões paralelas e analise os fundamentos da decisão com argumentos jurídicos. Justifique e se posicione, tecnicamente, a respeito da temática. Fundamente sua posição.
Para o Supremo Tribunal Federal (STF) é considerado ilegítima a existência de duas uniões estáveis, ou de um casamento e uma união estável. Para todos os efeitos.
O STF entende que quando já se tem um reconhecimento judicial definitivo de uma união estável fica impedido o reconhecimento de outra união estável ou casamento.
Inclusive para direitos previdenciários. Assegura que mesmo que as partes tenham conhecimento da relação paralela, ainda sim, não será perdoada pelo STF, caracterizando a má fé.
Para o STF o reconhecimento de uma união paralela iria de encontro contra os princípios de família assegurados no art.226 par. 3º, da Constituição Federal e com código civil que impede a concretização de união estável com pessoa já casada disposto no artigo 1.521, IV e no artigo 1.723, § 1o. c.p.c.
Sob pena de ser considerado bigamia, disposto no artigo 235 do código penal, sendo tipificado como crime penal.
Existem três principais correntes.
A primeira defende que as uniões paralelas não podem ser reconhecidas; a segunda corrente defende a possibilidade de reconhecimento da união estável de quem estiver de boa-fé e a terceira diz que todas as uniões poderiam ser reconhecidas. A primeira é a defendida pelo STF.
 
Esses pontos de vista podem mudar de acordo com a pessoa que a interpretar, e é claro que todas as interpretações merecem respeito.
É claro que a primeira visão é a mais aceita por grande parte da comunidade uma vez que a união paralela significa a traição e concubinato.
2.Disserte sobre o princípio da mutabilidade do regime de bens no ordenamento brasileiro, justificando sua possibilidade ou não, bem como, identificando os critérios adotados pela legislação sobre o tema. JUSTIFIQUE E FUNDAMENTE SUA RESPOSTA.
O princípio da mutabilidade do regime de bens brasileiro, assegura que uma vez que a celebração do casamento ocorre, o regime escolhido entra em vigor, não podendo mais ser modificado, a não ser mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, conforme dispõe o artigo 1639, parágrafo 2º, do Código Civil.
Só é admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido de comum acordo motivado de ambos os cônjuges, sendo analisado a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
3.É obrigatório o regime de bens quando se trate de núpcias de pessoas com mais de 60 anos de idade? Justifique sua resposta, inclusive informando qual o entendimento legal e doutrinário sobre o tema. Bem como, disserte sobre: como ficam as relações constituídas por pessoas que antes da idade limite, conviviam e requerem a conversão em casamento? Justifique e fundamente.
Não, o artigo 1.641, II do novo código civil foi alterado pela lei 12.344/2010 que, aumentou a idade para 70 anos, onde antes dessa alteração a idade era de 60 anos.
A separação obrigatória do regime de bens quando se trada de núpcias de pessoas com mais de 60 anos de idade não é mais obrigatório, essa regra só passa a valer para pessoas com mais de 70 anos, que já tem um regime de separação obrigatória de bens, definidos pelo código civil.
Essa separação obrigatória é manifestamente inconstitucional, ferindo o princípio da dignidade da pessoa humana, art. 1º, III, CF/88)
Para, Nelson Rosenvald, o artigo 1.641, II do código civil é uma grande violação de princípios constitucionais, no seu ponto de vista o artigo tem a preocupação apenas com os bens patrimoniais da pessoas maior de 70 anos e não com ela. Para o legislador levar em consideração o disposto acima é a mesma coisa que afirma que toda pessoa que pretende se casar com uma pessoa maior de 70 anos, tem total interesse em seu patrimônio e não na relação. Conclui que essa é uma medida absurda uma vez que o idoso também tem a capacidade do que quer e do que é bom pra ele.
Segundo decisão unânime da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O regime de separação de bens deixa de ser obrigatório no casamento de idosos se o casal já vivia um relacionamento em união estável antes de completar os 70 anos, para isso, deverá requerer a conversão da união estável em casamento, o que pode ser feito em cartório ou judicialmente.
4.Analisando as seguintes situações abaixo: 
I. Inadmite-se alteração de regime de bens na constância do casamento. E
II. A solenidade do casamento realizar-se-á na presença de duas testemunhas, mas este número chegará a sete, estando um ou os dois nubentes em situação de perigo. E 
III. O casamento efetuado com infringência dos impedimentos é válido, havendo apenas imposição do regime da separação de bens. E IV. A separação judicial continua existindo no ordenamento jurídico mesmo após a EC 66/2010, mas a separação de fato inexiste. C
IV. Os cônjuges podem celebrar um pacto particular entre si estipulando regras patrimoniais específicas que irão vigorar naquela união estável. c
V. Um casal realizou pacto antenupcial sobre regime de bens. Mais tarde, esse pacto foi declarado nulo por defeito de forma. Nesse caso, vigorará o regime de comunhão parcial de bens. C
Indique a quantidade de assertivas CORRETAS: (A) 00 (B) 01 (C) 02 (D) 03 (E) 04Texto Multilinha.
(1 Ponto)
3 certas
5.Analisando as seguintes situações abaixo: 
I. Inadmite-se alteração de regime de bens na constância do casamento. E
II. A solenidade do casamento realizar-se-á na presença de duas testemunhas, mas este número chegará a sete, estando um ou os dois nubentes em situação de perigo. E
III. O casamento efetuado com infringência dos impedimentos é válido, havendo apenas imposição do regime da separação de bens. C
IV. O certificado de habilitação concedido pelo oficial de registro terá eficácia de 180 dias, a contar da data em que foi extraído o certificado. E
V. O controle sobre a existência de impedimentos matrimoniais na conversão da união estável em casamento é feito pelo juiz na medida em que pressupõe a existência da convivência sem esses obstáculos, salvo ser algum deles casado, mas encontrando-se separado de fato ou judicialmente. C
VI. Os companheiros podem celebrar um contrato escrito entre si estipulando regras patrimoniais específicas que irão vigorar naquela união estável. C
VII. Um casal realizou pacto antenupcial sobre regime de bens. Mais tarde, esse pacto foi declarado nulo por defeito de forma. Nesse caso, vigorará o regime obrigatório de separação de bens. E
VIII. O casamento realizado diante de uma situação de urgência ou "iminente perigo de vida", em que um dos nubentes, face ao seu estado demasiadamente grave, não possui tempo suficiente para se submeter às formalidades preliminares ordinariamente exigidas, nem para aguardar o comparecimento da autoridade celebrante é conhecido como putativo. E
Indique a quantidade de assertivas CORRETAS: (A) 01 (B) 02 (C) 03 (D) 04 (E) 05Texto Multilinha.
(1 Ponto)
3 certas
6.Analisando as seguintes situações abaixo e julgando-as em Verdadeiras e Falsas, justifique cada uma: 
I.O namoro qualificado havido antes da celebração do matrimônio se confunde com o instituto da união estável com a mera coabitabilidade, não havendo a necessidade de o relacionamento projetar para o futuro o propósito de constituir uma entidade familiar, no entender do STJ. E
II. Segundo o STJ, não é lícito aos conviventes atribuírem efeitos retroativos ao contrato de união estável, a fim de eleger o regime de bens aplicável ao período de convivência anterior à sua assinatura. C III. César, casado sob o regime da comunhão universal de bens, separou-se de fato de sua esposa, Lina, em 2003. No ano de 2005, após o falecimento de seus pais, César iniciou união estável com Lídia. Posteriormente, no ano de 2006, Hugo, irmão de César, que não possuía vínculo matrimonial ou de convivência, sem descendentes, faleceu, deixando bens. Iniciado o processo de inventáriopor César, Lina ingressou pleiteando o reconhecimento da sua qualidade de meeira. Considerando essa situação hipotética à luz do Código Civil, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ, entende-se que a separação de fato de César e Lina é causa que enseja o encerramento do regime de bens entre eles. C
IV. Paulo e Ana moram juntos há 10 anos, em convivência estável e como se fossem casados. Ademais, Paulo é separado de fato de Camila, tendo nascido desta união Mauro. Paulo e Ana, durante a profícua união, de comum adquiriram um apartamento no valor de R$ 500.000,00, uma moto no valor de R$ 100.000,00. Destaque-se que ambos contribuíram financeiramente para a aquisição dos bens, unidos seus esforços e patrimônio para tanto, todavia decidiram romper o convívio afetivo por incompatibilidades. Em relação à situação fática exposta, ressalvando-se contrato escrito entre os companheiros, na união estável, aplica-se às relações patrimoniais, o regime da separação de bens. E
V. Eduardo, embora casado com Maria, encontra-se separado de fato há três anos, sendo que há um ano e meio vive maritalmente com Alessandra, mantendo convivência pública, duradoura e contínua. Considerando que Alessandra, em virtude de um acidente, não pode ter filhos, é correto afirmar que inexiste união estável entre Eduardo e Alessandra, já que ele se mantém casado. E
VI. Sobre a pluralidade do conceito de família, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em sua redação original, reconheceu expressamente como entidades familiares apenas as matrimoniais, informais e monoparentais, mas não impede o reconhecimento de outros possíveis arranjos familiares como decorrência dos princípios e direitos fundamentais. C
VII. Pedro e Mariana, filha de Judite, viveram juntos por 27 anos em união estável, período após o qual dissolveram a união. Nessa situação, o vínculo de afinidade entre Pedro, ex- companheiro de Mariana, e Judite, mãe de Mariana e, portanto, sogra, também se extinguiu. E
IX.A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com todas as suas consequências patrimoniais e extrapatrimoniais. C
 Indique a quantidade de assertivas CORRETAS: (A) 01 (B) 02 (C) 03 (D) 04 (E) 05Texto Multilinha.
(1 Ponto)
4 certas

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