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1 Questão Acerto: 0,0 / 0,1 De acordo com o Direito Brasileiro, para que o casamento seja existente, são necessários os seguintes pressupostos: a autorização dos nubentes. ausência de causas suspensivas. Todas as alternativas estão corretas. apenas consenso. diversidade de sexo, consenso e celebração na forma da lei. Respondido em 19/11/2020 14:59:30 Compare com a sua resposta: Sugestão de gabarito: a) João e sua atual esposa possuem parentesco pelo vínculo da afinidade, em linha reta e no primeiro grau, vínculo este que é indissolúvel, conforme art. 1595, §2º do CC. Tal vínculo caracteriza um impedimento matrimonial, conforme art.1521, II do CC, logo o casamento é nulo. B). Tal impedimento pode ser pleiteado a qualquer tempo por qualquer interessado e pelo Ministério Público, no exercício da função custos legis, uma vez que se trata de norma de ordem pública. Tratando- se de causa de nulidade a mesma não convalesce com o decurso do tempo, por isso não se submete a prazo e pode ser arguida mesmo tanto tempo depois do casamento. 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (2016 ¿ CONSULPLAN - TJ-MG) Casamento na festa junina, em que o casal não tem nenhum vínculo, é casamento nulo putativo. nuncupativo. inexistente. Nenhuma das alternativas anteriores Respondido em 19/11/2020 15:01:14 Compare com a sua resposta: A prevalência da paternidade socioafetiva em detrimento da paternidade biológica é relevante sob os pontos de vista econômico, jurídico e social. Devem ser reconhecidas como jurídicas ambas as paternidades, socioafetiva e biológica, em condições de igualdade material, sem hierarquia, a priori, nos casos em que ambas apresentem vínculos socioafetivos relevantes; e que se proclame o reconhecimento jurídico da parentalidade socioafetiva. O sentido contemporâneo de família abarca tanto relacionamentos parentais lastreados em vínculos afetivos quanto em vínculos biológicos. 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (TJSC 2011 Juiz Substituto) Assinale a alternativa correta: I. Não pode casar o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante. II. É da essência do ato a certidão, de modo que o casamento somente pode ser provado por ela. III. É nulo o casamento por violação de impedimento e anulável aquele celebrado em desacordo com as regras da idade núbil. IV. Mesmo o casamento nulo, se celebrado de boa-fé por ambos os cônjuges, produz efeitos em relação a estes e aos respectivos filhos até a data da sentença anulatória. Somente as proposições I, II e IV estão corretas. Somente as proposições III e IV estão corretas. Somente as proposições I, III e IV estão corretas. Somente as proposições II e III estão corretas. Somente as proposições I e III estão corretas. Respondido em 19/11/2020 14:59:43 Compare com a sua resposta: Sugestão de gabarito: a) O casamento é válido, no entanto, o pacto antenupcial quanto ao regime escolhido é inválido porque para afastar a causa suspensiva do art. 1.523, I, CC, não basta a abertura do inventário, é preciso sua finalização. Então, para o caso, impõe-se o regime de separação obrigatóra de bens, conforme art. 1.641, CC. b) Não incide sobre o caso nenhum dos impedimentos dirimentos públicos do art. 1.521, CC. 4 Questão Acerto: 0,0 / 0,1 (2016 ¿ CONSULPLAN - TJ-MG) Sobre a retratação do nubente prevista no Código Civil, assinale a alternativa correta. Recusada a afirmação da vontade de casar, é inadmissível a sua retratação. Uma vez declarado pelo nubente que a sua vontade não é livre, nem espontânea, inadmissível se mostra a sua retratação. O nubente que, por algum dos fatos mencionados no caput do art. 1.538, do Código Civil, der causa à suspensão do ato, não será admitido a retratar-se no mesmo dia. Nenhuma das alternativas anteriores Suspensa a celebração do casamento, a retratação será possível mediante novo processo de habilitação e não poderá ocorrer em prazo menor do que de quinze dias. Respondido em 19/11/2020 15:03:21 Compare com a sua resposta: A) A questão envolve os denominados ¿alimentos suplementares¿, tal como regulados pelo Art. 1.698 do CC. Nesse cenário, diante da insuficiência econômica dos pais, os avós são obrigados a prestar alimentos em favor de sua neta. No entanto, não se trata de obrigação solidária, tal como regulada pelo Art. 264 do CC, mas de obrigação subsidiária, devendo ser diluída entre avós paternos e maternos na medida de seus recursos, diante de sua divisibilidade e possibilidade de fracionamento. B) É possível o exercício da pretensão alimentar contra um ou mais avós. Com efeito, a obrigação alimentar por parte dos avós guarda caracteres de divisibilidade e não há solidariedade, afastando o litisconsórcio necessário (Art. 114 do CPC/15). A exegese do Art. 1.698 do CC explicita tratar-se de litisconsórcio facultativo (Art. 113 do CPC/15), bastando que haja a opção por um dos avós, que suporte o encargo nos limites de suas possibilidades. 5 Questão Acerto: 0,0 / 0,1 Quanto ao princípio da afetividade é correto afirmar é sinônimo de afeto, indispensável em todas as relações familiares é princípio já apregoado no Código Civil de 1916 é princípio consagrado no Estatuto da Criança e do adolescente, sendo sua falta causa de alienação parental é um princípio fundado no princípio constitucional da dignidade da pessoa humana é princípio basear do direito de família, estando expresso na Constituição Federal e Código Civil de 2002 Respondido em 19/11/2020 15:04:16 Compare com a sua resposta: A) Não, pois o Art. 1.723 do Código Civil não prevê a coabitação como requisito para a configuração da união estável. B) Não. O reconhecimento da união estável pela Justiça Federal se deu incidentalmente como questão prejudicial. Considerando que a Justiça Federal não é competente para decidir como questão principal acerca da ocorrência de união estável, sua apreciação não é apta a fazer coisa julgada, nos termos do Art. 503, § 1º, inciso III, do CPC/15. Em consequência, a Justiça Estadual poderá decidir de maneira diversa a respeito da configuração da relação de companheirismo. 1 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Leia a notícia abaixo, publicada na página da Veja.com, em 25 de fevereiro de 2017, e, em seguida analise as assertivas e marque a afirmativa correta, de acordo com o Código Civil brasileiro de 2002. Em 1995, Maryanne e Tommy protagonizaram o primeiro casamento entre pessoas com Síndrome de Down no Reino Unido. Na época, o romance foi alvo de muitas críticas e ceticismo. Vinte e dois anos depois, o casal permanece feliz e conquistou diversos fãs nas redes sociais. A página de Maryanne e Tommy no Facebook já atingiu 7.300 seguidores e foi inundada nos últimos dias por votos de felicidade. Parabéns pelo aniversário de casamento de vocês. Que casal mais feliz e apaixonado, eles são abençoados por terem encontrado um ao outro. Espero que eles permaneçam muitos e muitos anos juntos, escreveu um usuário da rede social. A página é administrada pela irmã de Maryanne e mostra diversas fotos do casal ao longo dos anos, incluindo a visita ao museu do Elvis Presley. Eles namoraram por um um ano e meio antes de Tommy pedir Maryanne em casamento. Meu casamento foi o melhor dia da minha vida¿, disse Maryanne em entrevista ao jornal Independent. Eu fiquei sem palavras quando Tommy pediu a minha mão em casamento, mas eu nem pensei duas vezes. Tommy e eu nunca discutimos. Eu amo meu marido demais. Ele é meu melhor amigo. A irmã de Maryanne contou ao jornal que, embora sua irmã e seu cunhado sejam vistos muitas vezes como um casal incomum, eles dão esperança para os pais de crianças com Síndrome de Down. O casal vive de maneira independente. A famíliamora na casa ao lado para ajudá-los quando eles precisam. Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/headlines/casal-com-sindrome-de-down-comemora-22- anos-de-casamento/ De acordo com o Código Civil brasileiro, sob a perspectiva constitucional, é correto afirmar que: No Brasil, o casamento entre pessoas com síndrome de Down, que não tenha completo desenvolvimento intelectual, é considerado ineficaz por serem elas absolutamente incapazes para atos da vida civil, bem como para o vínculo matrimonial ou união estável. No Brasil, o casamento entre pessoas com síndrome de Down, que não tenha completo desenvolvimento intelectual, é considerado válido, levando em consideração a capacidade para os atos da vida civil. Entretanto, poderá ser considerado anulável nos casos em que um dos nubentes for considerado incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento. No Brasil, o casamento entre pessoas com síndrome de Down, que não tenha completo desenvolvimento intelectual, configura atentado contra a dignidade humana e contra os princípios gerais que regem a família na ordem jurídica contemporânea. No Brasil, o casamento entre pessoas com síndrome de Down, que não tenha completo desenvolvimento intelectual, é considerado absolutamente nulo, levando em consideração a incapacidade para os atos da vida civil. No Brasil, o casamento entre pessoas com síndrome de Down, que não tenha completo desenvolvimento intelectual, é considerado inexistente, levando em consideração a ausência de vontade das pessoas com deficiência mental. Respondido em 19/11/2020 15:08:08 Compare com a sua resposta: a) União estável - requisitos: convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituir família (art. 1.723, CC); b) regime da separação obrigatória ou legal de bens (art. 1.641,II, CC); c) súmula 377 do STF:"No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. " Ocorre que, inobstante a previsão da súmula relativa à comunicação dos bens adquiridos onerosamente na constância do casamento (e também da união estável), o STJ firmou entendimento de que a partilha de bens adquiridos durante a união, quando se tratar do regime em questão não é mais automático, sendo necessária a prova do esforço comum por parte de Caio, a fim de que ele faça jus à partilha do bem. Nesse sentido, o STJ consolidou a seguinte tese: "Na união estável de pessoa maior de setenta anos (art. 1.641, II, do CC/02), impõe-se o regime da separação obrigatória, sendo possível a partilha de bens adquiridos na constância da relação, desde que comprovado o esforço comum." (vide teses consolidadas do STJ). 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Na última semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou entendimento que deverá ser aplicado no julgamento de casos que envolvam o desejo dos cônjuges em rever o regime inicialmente escolhido. Para o STJ, é possível alterar o regime de bens do casamento, desde que respeitados os efeitos da opção anterior feita pelo casal. As decisões da Corte sobre esse tema foram disponibilizadas pela ferramenta online ¿Pesquisa Pronta¿. O tema "Alteração do regime de bens na constância do casamento" possui 14 acórdãos. Para os ministros do STJ, o Judiciário deve aceitar o desejo do casal de alterar o regime conjugal, uma vez que ¿a paz conjugal precisa e deve ser preservada¿. É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges, quando então o pedido, devidamente motivado e assinado por ambos os cônjuges, será objeto de autorização judicial, com a ressalva dos direitos de terceiros, inclusive dos entes públicos, após perquirição de inexistência de dívida de qualquer natureza, exigida ampla publicidade Não é possível alterar o regime de bens do casamento No entendimento da Corte, diante de manifestação expressa dos cônjuges, há óbice legal, por exemplo, de um casal partilhar os bens adquiridos no regime de comunhão parcial, na hipótese de mudança para separação total, desde que não acarrete prejuízo para ambos É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges em cartório É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges, quando então o pedido, devidamente motivado e assinado por ambos os cônjuges Respondido em 19/11/2020 15:17:43 Compare com a sua resposta: O conceito de família é tomado a partir de sua constituição. Hoje são pais e mães, biológico e socioafetivo. 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (FAURGS-TJRS-PSICOLOGO JUDICIARIO-2016) Com relação ao casamento, e considerando as disposições do Código Civil, assinale a alternativa INCORRETA. O tutor ou o curador, seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos não devem casar com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela e não estiverem saldadas as respectivas contas. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil. A pessoa com deficiência mental ou intelectual, mesmo em idade núbil, não poderá contrair matrimônio. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz. O casamento religioso que atender às exigências da lei para a validade do casamento civil equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da data de sua celebração. Respondido em 19/11/2020 15:18:31 Compare com a sua resposta: Sim. Haverá o impedimento previsto no art. 1.521, VII do CC. 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Considere as seguintes afirmações, relativas a vedações, impedimentos e suspensões à capacidade para contrair casamento: I. São impedidos de casar o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante. II. O divorciado não poderá casar enquanto não houver sido homologada a partilha do casal, podendo essa condição suspensiva ter sua aplicação afastada pelo juiz, se comprovada a inexistência de prejuízo para o ex-conjuge. III. Os impedimentos e causas suspensivas para celebração de casamento podem ser arguidas por qualquer pessoa, independentemente da existência de vínculo com os nubentes. De acordo com o Código Civil, está correto o que se afirma APENAS em I e II. II II e III I III. Respondido em 19/11/2020 15:20:13 Compare com a sua resposta: Art. 1.52 que trata sobre os impedimentos. 5 Questão Acerto: 0,0 / 0,1 Assinale a alternativa que indica a única pessoa que NÃO se encontra sob uma causa suspensiva do casamento. A viúva que pretende se casar com o homem condenado por homicídio contra o seu consorte. O divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal. A) A viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros. Nenhuma das alternativas O descendente do tutor que pretende se casar com o tutelado. Respondido em 19/11/2020 15:20:53 Compare com a sua resposta: No primeiro tópico o candidato deve destacar que a Emenda Constitucional 66/2010 deu nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição Federal, excluindo a exigência do prazo de 2 (dois) anos da separação de fato para o divórcio direto, motivo pelo qual o magistrado poderá decretar o divórcio como pretende Maria, já que o dispositivo da Constituição prevalece sobre o artigo 40 da Lei 6515/77, por se tratar de norma hierarquicamente superior à legislação federal. No segundo tópico o candidato deve ressaltar que a Lei 11.441/2007 acrescentou o artigo 1.124-A ao Código de Processo Civil possibilitando a separação consensual e o divórcio consensual em cartório, através de escritura pública e observados os requisitos legais quanto aos prazos,como uma forma alternativa de resolução de conflitos de interesses ao Poder Judiciário. Assim, o ex-casal, por não haver filhos melhores e haver consenso no Divórcio, já que a Emenda Constitucional 66/2010, que deu nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Constituição Federal, acabou com a exigência do decurso do prazo de 2 (dois) anos da separação de fato para a dissolução do casamento pelo divórcio, poderá efetivar o divórcio direto em cartório, valendo-se da autorização dada pelo artigo 1.124-A do CPC. 1 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Sr. Maninho é casado com D. Lourdes. Sr. Maninho, apesar de casado, sempre teve um relacionamento extraconjugal com D. Maria. Após algum tempo, ele saiu de casa, sem se divorciar e foi viver seu romance e paixão com d.Maria. Viveram assim, morando juntos, por 20 anos. Qual o relacionamento que Sr. Maninho vive com D. Maria? Qual o estado civil de Lourdes? Assinale a alternativa correta: União estável; separada judicialmente; União estável; divorciada; Concubinato puro; casada. Concubinato impuro; separado judicialmente. Concubinato impuro; casada. Respondido em 19/11/2020 15:27:03 Compare com a sua resposta: Enquanto Livia e Renato eram namorados, eles viveram uma sociedade de fato, assim, em uma partilha, só terão direito aos bens que efetivamente comprovarem que ajudaram no pagamento. Então, em relação ao quarto e sala, Livia terá direito à R$50.000,00 e Renato R$130.000,00, mesmo o imóvel estando somente em nome de Renato. Após junho de 2011, o casal começou a viver em união estável. Como a questão não fala qual regime de bens escolhido, pressupõe-se o subsidiário, qual seja, comunhão parcial. Neste período, ter-se-á a divisão: - o terreno em Juiz de Fora, mesmo estando somente no nome de Renato e comprado com seu salário, terá que ser dividido igualmente por dois, sem Lívia precisar mostrar esforço comum. Cada um ficará com R$23.000,00. - O terreno comprado por Lívia, em Matias Barbosa, no valor de R$70.000,00 foi subrogado do que ela ganhou de doação de seu tio, no valor de R$50.000,00. Assim, somente será partilhado com Renato o excesso: R$20.000. Então, Lívia ficará com R$60.000,00 do terreno e Renato com R$10.000,00. A conversão da união estável em casamento não possui efeito retroativo. Assim, somente após 2014 é que passou a vigorar o regime de bens escolhido pelo casal: comunhão universal de bens. Neste período: - tanto a casa herdada por renato no valor de R$400.000,00 quanto o terreno recebido por doação, a Livia, no valor de R$25.000,00, por não possuírem cláusula de incomunicabilidade, têm que ser divididos por ambos igualmente. O sítio comprado por Renato, no valor de R$150.000,00 também deverá ser partilhado em 50% para cada. 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 ((XXI Exame Unificado/OAB/27/11/2016 - adaptada) - João e Maria casaram-se, no regime de comunhão parcial de bens, em 2004. Contudo, em 2008, João conheceu Vânia e eles passaram a ter um relacionamento amoroso. Separandose de fato de Maria, João saiu da casa em que morava com Maria e foi viver com Vânia, apesar de continuar casado com Maria. Em 2016, João, muito feliz em seu novo relacionamento, resolve dar de presente um carro 0 km da marca X para Vânia. Considerando a narrativa apresentada, sobre o contrato de doação celebrado entre João, doador, e Vânia, donatária, assinale a afirmativa correta. É plenamente válido, porém João deverá pagar perdas e danos à Maria. É nulo, pois o casal já estava separado no momento da doação. É plenamente válido, pois João e Maria já estavam separados de fato no momento da doação É nulo, pois é hipótese de doação de cônjuge adúltero ao seu cúmplice. Poderá ser anulado, desde que Maria pleiteie a anulação até dois anos depois da assinatura do contrato Respondido em 19/11/2020 15:25:16 Compare com a sua resposta: a) União estável - requisitos: convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituir família (art. 1.723, CC); b) regime da separação obrigatória ou legal de bens (art. 1.641,II, CC); c) súmula 377 do STF:"No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. " Ocorre que, inobstante a previsão da súmula relativa à comunicação dos bens adquiridos onerosamente na constância do casamento (e também da união estável), o STJ firmou entendimento de que a partilha de bens adquiridos durante a união, quando se tratar do regime em questão não é mais automático, sendo necessária a prova do esforço comum por parte de Caio, a fim de que ele faça jus à partilha do bem. Nesse sentido, o STJ consolidou a seguinte tese: "Na união estável de pessoa maior de setenta anos (art. 1.641, II, do CC/02), impõe-se o regime da separação obrigatória, sendo possível a partilha de bens adquiridos na constância da relação, desde que comprovado o esforço comum." (vide teses consolidadas do STJ). 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Não constitui característica do casamento: ato solene condicionalidade monogamia ato pessoal dissolubilidade Respondido em 19/11/2020 15:28:33 Compare com a sua resposta: É um tipo especial de casamento, onde os próprios nubentes realizam a cerimônia sem que tenha havido qualquer procedimento prévio de habilitação, isto porque um deles está correndo risco de vida e deseja casar antes do seu provável óbito. O casamento será realizado na presença de seis testemunhas que não podem ser parentes na linha reta ou colateral de segundo grau. Após a realização do ato e dentro de um prazo de 10 dias, o cônjuge sobrevivente deverá comparecer, com as seis testemunhas, perante o juiz mais próximo, e requerer o reconhecimento do casamento. Deverão as testemunhas comprovar que, apesar da gravidade em que se encontrava, o cônjuge enfermo estava em seu juízo perfeito e que declarou de livre e espontânea vontade que desejava se casar. Autuado o pedido, e tomada as declarações, o juiz procederá as diligências necessárias para verificar se os contraentes podiam ter se habilitado para o casamento, e não havendo nenhum impedimento, reconhecerá por sentença, retroagindo os efeitos do casamento, quanto ao estado dos cônjuges, à data da celebração. conforme artigos 1540 e 1541 do CC/02 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Juliana e Mateus, às vésperas do casamento, firmaram um documento particular, pelo qual optaram pelo regime de Separação de Bens. Viveram aparentemente bem durante 6 (seis) anos e 4 (quatro) meses, e, a seguir, no início de 2009, Juliana requereu Divórcio Litigioso , tendo em vista as inúmeras traições do marido, que foi julgado procedente. Como deve proceder o Juiz na fase da partilha de bens? Nenhuma das alternativas Declarar nulo o pacto particular e aplicar as regras da Comunhão Parcial de Bens. Decidir pela divisão do patrimônio, em partes iguais, independentemente de sua forma e da data de aquisição. Determinar a retificação do pacto antenupcial; Determinar o cumprimento do pacto antenupcial; Respondido em 19/11/2020 15:29:01 Compare com a sua resposta: O poder familiar é exercido pelos pais ou responsáveis. Pelos pais em decorrência da filiação. Pelos responsáveis em decorrência da responsabilidade legal do seu exercício. Perde-se o poder familiar por causa da violência exercida pelos pais. 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 São regras que CORRESPONDEM ao sistema de princípios constitucionais vigentes para o Direito de Família: I. A classificação dos filhos em legítimos e ilegítimos (espúrios: adulterinos e incestuosos). II. A manutenção do poder familiar concentrada na mão do cabeça do casal. III. O entendimento de que a Lei Maria da Penha só deve ser aplicada à mulher vítima de violência doméstica. IV. O princípio da paternidade responsável orientador, entre outras questões,da Lei dos Alimentos Gravídicos. Apenas as alternativas II e III correspondem ao sistema de princípios constitucionais. Apenas as alternativas I e III correspondem ao sistema de princípios constitucionais Apenas as alternativas II e IV correspondem ao sistema de princípios constitucionais. Apenas a alternativa IV corresponde ao sistema de princípios constitucionais. Apenas a alternativa III corresponde ao sistema de princípios constitucionais. Respondido em 19/11/2020 15:27:30 Compare com a sua resposta: sugestão de gabarito: a) A CF/88 reconhece expressamente a família matrimonial (constituída com o casamento civil válido); a família monoparental (formada por um dos genitores e a prole) e a família decorrente de união estável (constituída entre homem e mulher desimpedidos e que convivem publicamente, de forma contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de constituição de família ¿ art. 1.723, CC). b) Uma vez que a CF/88 prevê a proteção da família considerando-a base da sociedade é de se entender que qualquer forma de constituição de família que não contrarie ordem pública, moral e bons costumes, merece igual proteção e, por isso, o caput do art. 226, CF, deve ser entendido como uma cláusula geral de inclusão, de interpretação extensiva, abrangendo outras formas de constituição de família como, por exemplo, a família homoafetiva. 1 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Os pais de dois menores Impúberes (aqueles abaixo dos 16 anos) faleceram em um grave acidente automobilístico. Em decorrência deste fato, Pedro, avô materno dos menores foi nomeado tutor dos mesmos e restou incumbido, nos termos do testamento, do dever de administrar o patrimônio dos netos, avaliado em dois milhões de reais. De acordo com o testamento, o tutor foi dispensado de prestar contas de sua administração. Diante dos fatos narrados e considerando as regras de Direito Civil sobre prestação de contas no exercício da tutela, assinale a opção CORRETA: Pedro tem a obrigação de prestar contas da administração da tutela de dois em dois anos e também quando deixar o exercício da tutela, ou sempre que for determinado judicialmente. natural em linha colateral de primeiro grau. Caso Pedro falecesse no exercício da tutela, haveria dispensa de seus herdeiros prestarem contas da administração dos bens de Isabel e Marcelo. Pedro está dispensado de prestar contas do exercício da tutela, tendo em vista o disposto no testamento deixado pelos pais de Isabel e Marcelo, por ser um direito disponível. A responsabilidade de Pedro de prestar contas da administração da tutela cessará quando Isabel e Marcelo atingirem a maioridade e derem a devida quitação Respondido em 19/11/2020 15:29:21 Compare com a sua resposta: Sugestão de gabarito: O bem de família de João é o legal, protegido pela Lei n. 8.009/90. No entanto, João é fiador de contrato de locação e, por autorização expressa da mesma lei, seu imóvel poderá ser penhorado pelo locador (art. 3º., VII, Lei n. 8.009/90). Artigo considerado constitucional pelo STF: ¿Constitucionalidade da penhora do bem de família do fiador. Ratificação da jurisprudência firmada por esta Suprema Corte. Existência de repercussão geral.¿ Repercussão Geral em RE n. 612.360-SP, Rel.ª Min.ª Ellen Gracie. 2 Questão Acerto: 0,0 / 0,1 Os alimentos são as prestações devidas, feitas para quem as recebe possa subsistir, isto é, manter sua existência, realizar o direito à vida, tanto física (sustento do corpo) como intelectual e moral. Quanto a classificação os alimentos podem ser: definitivos ou esporádicos legítimos e legitimados Legais ou gravídicos Naturais, civis ou côngruos. Legítimos ou côngruos. Respondido em 19/11/2020 15:33:17 Compare com a sua resposta: Art. 226, CF. § 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. CC. Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. Sim, é possível a conversão. 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (Questão 25 30º Exame OAB-RJ) ALBERTO, casado, reconheceu filho havido de relacionamento extraconjugal e, agora, pretende revogar tal ato. Assim sendo, é correto afirmar: O reconhecimento do filho é irrevogável. ALBERTO somente poderá revogar o reconhecimento, caso tenha sido feito por testamento; ALBERTO poderá revogar o reconhecimento, uma vez que realizado durante a constância da sociedade conjugal; Trata-se de crime formal ou de consumação antecipada. A revogação do reconhecimento, direito consolidado em lei, in casu não produz efeitos, pois, mesmo antes do reconhecimento, já se aplicava a presunção de paternidade; Respondido em 19/11/2020 15:31:19 Compare com a sua resposta: Roubo próprio. art. 157, caput do CP 4 Questão Acerto: 0,0 / 0,1 Júlio, casado com Isabela durante 23 anos, com quem teve 3 filhos, durante audiência realizada em ação de divórcio cumulada com partilha de bens proposta por Isabela, reconhece, perante o Juízo de Família, um filho havido de relacionamento extraconjugal. Posteriormente, arrependido, Júlio deseja revogar tal reconhecimento. Sobre os fatos narrados, assinale a afirmativa correta. Júlio só poderia revogar o ato se este tivesse sido realizado por testamento. O reconhecimento de filho em Juízo só tem validade em ação própria com essa finalidade Nenhuma das alternativas está correta O reconhecimento de filho só é válido se for realizado por escritura pública ou testamento. O reconhecimento de filho realizado por Júlio perante o Juízo de Família é ato irrevogável. Respondido em 19/11/2020 15:33:05 Compare com a sua resposta: A) É possível a adoção de maiores de dezoito anos, não se aplicando, entretanto, o Estatuto da Criança e do Adolescente. Quando a pessoa adotanda for maior de 18 anos, a norma aplicável será a prevista no Código Civil e dependerá da assistência efetiva do poder público e formará sentença constitutiva. As normas previstas na legislação especial (ECA) terão aplicabilidade subsidiária. Fundamentação legal: Art. 1.619 do CC. B) Não é possível a adoção na situação narrada no enunciado, ante o óbice previsto no Art. 42, § 1° da Lei n. 8.069/90 (ECA), por meio do qual o legislador estabeleceu que ascendentes não podem adotar descendentes. 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (Questão 12 28º Exame OAB-RJ) Silvia Carvalho Pinho e Rui Pinho casaram em 15 de dezembro de 1996, pelo Regime da Comunhão Parcial de Bens. Têm 3 filhos: Júlia, 5 anos, Rafael, 3 anos, e Marina, 2 anos. Em 18 de fevereiro de 2004, Rui Pinho sofre um AVC, ficando impossibilitado para os atos da vida civil. Sua interdição se faz necessária. Trata-se de crime formal ou de consumação antecipada. Silvia, mulher de Rui, será sua curadora; A curatela de Rui se estenderá a seus 3 filhos; Carlos Pinho, pai de Rui, será de direito o seu curador; Silvia, em virtude do regime de bens que preside seu casamento, não poderá exercer a curatela. Respondido em 19/11/2020 15:33:31 Compare com a sua resposta: Roubo próprio. art. 157, caput do CP
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