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Capim Brachiaria Além de oferecer forragem aos rebanhos, os capins do gênero Brachiaria também contribuem para a estruturação do solo e, em consórcio com culturas agrícolas como milho e café, proporcionam mais sanidade ao solo e ganhos de produtividade das culturas. Mas, até a algum tempo atrás, era comum pensar que braquiária servia apenas para alimentar o gado. “O papel dela vai muito além desse. Ela proporciona um sinergismo na produção de grãos. O fato de o agricultor contar com a braquiária no sistema aumenta a sua produtividade de 5 a 10 sacos de grãos por hectare”, afirma o pesquisador da Embrapa, João Kluthcouski. A braquiária, originária da África Equatorial, atualmente é uma das espécies mais plantadas no Brasil. No cerrado, a espécie ideal e mais usada é a Brachiaria decumbens, pois se adapta bem a solos de média e baixa fertilidade, além de ser uma planta agressiva e que colabora com a contensão de erosões. Ela é indicada para uso de sistemas de cria, recria e engorda, suporta pisoteio de gados e permite os primeiros pastejos após 90 dias. Já a brachiaria humidicola tem muita tolerância à seca e bom desenvolvimento em solos de fertilidade média e baixa, sendo tolerante a alagamentos e solos encharcados e indicada para manejos intensivos. Essa espécie suporta alta carga animal e podendo receber animais de 120 a 150 dias após o plantio. Em potencial produtivo, os tipos de forrageiras para pastagem que mais produzem são as brizanthas: Cultivares Marandu, Xaraés, Piatã, Paiaguás.
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