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1 Natasha Ferreira ATM 25 Neurocrânio É dividido em duas regiões: Calota craniana e Base craniana Possui suturas (articulações imóveis) e Intersecções suturais (encontro das suturas). Em crânios de bebês, essas intersecções, ou fontanelas, encontram-se afastadas, pois o encefalo cresce de maneira mais acelerada que os ossos do crânio ↠ Sutura Fronto-parietal ou Coronal ↠ Sutura Lambdoide: entre osso occiptal e parietal ↠ Sutura Inter-parietal ou Sagital ↠ Intersecções suturais: bregma, lambda, ptério, astério. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DOS OSSOS: Formados a partir do mesênquima (tecido conjuntivo) ao invés do cartilaginoso Só existe periósteo na parte de fora da calota, na interna a dura-máter faz esse papel Calota craniana compreende as seguintes partes: ↠ Tábua externa (osso compacto), ↠ Díploe (osso esponjoso, muito vascularizado) ↠ Tábua interna(osso compacto) Todas as estruturas craniana são do tipo serrilha das com exceção da sutura têmpora-parietal que é do tipo escamosa 2 Natasha Ferreira ATM 25 Fossas Cranianas ⇢ Anterior: Protege o lobo frontal ⇢ Média: Protege o lobo ⇢ Posterior: Protege a parte encefálica Constituintes dos ossos cranianos Frontal ⇢ Testa É dividida em base e escama. Possui correlação com as fossas orbitárias. BASE ↠ Processo zigomático do osso frontal (lateralmente): articula-se com o OSSO ZIGOMÁTICO. (2) ↠ Processo maxilar do osso frontal (medialmente): articula-se com os MAXILARES (2) ↠ Teto orbitário: Depressão lateral: Fossa da glândula lacrimal Depressão medial: Fossa troclear ↠ Chanfradura/Crista etmoidal: Lugar onde se encaixa o osso etmoidal ↠ Glabela: junção base-escama (nos crânios jovens é chamada de SUTURA METÓPICA) ↠ Arcos superciliar ↠ Forame/Incisura supraorbital: Abaixo do arco superciliar. Nele passam as artérias, veias e nervos SUPRAORBITÁRIOS e SUPRATROCLEARES, vascularização da pele e músculos da região. ↠ Násio: intersecção do osso frontal com os ossos nasais na linha média ↠ Seio frontal: é um OSSO PNEUMÁTICO (“seio aéreo”), com uma cavidade óssea, revestida por mucosas que filtram e aquecem o ar vindo das fossas nasais. ↠ Forame cego (“fundo de saco”): inserção da FOICE DO CÉREBRO, estrutura meníngea ESCAMA ↠ Sulco do seio sagital superior: Linha longitudinal deprimida onde se insere um vaso sanguíneo. Seio sagital superior: vaso venoso, com suas paredes constituidas por MENINGES. Drena boa parte do sangue venoso do cérebro. ↠ Crista frontal: encontra-se abaixo do sulco Parietal ⇢ Parede óssea (2) Osso liso e recurvo (convexo). ↠ Margens: relacionada com os ossos em que se articula Frontal: anterior Temporal: inferior Occipital: posterior Interparietal: superior ↠ Linhas temporais inferior e superior: inserção do MÚSCULO TEMPORAL (mastigação) 3 Natasha Ferreira ATM 25 ↠ Eminência/Forames parietais (parte inferior): passagem de vasos ↠ Sulco do seio sagital superior (m.interparietal): Impressões da ARTÉRIA MENÍNGEA MÉDIA Temporal ⇢ Aparelho auditivo (2) EXTERNA ↠ Processo zigomático do temporal: articula-se com o osso zigomático. Possui um TUBÉRCULO ARTICULAR posteriormente. ↠ Fossa mandibular: articula-se com a cabeça da mandíbula. Nessa estrtura, encontra-se uma falha óssea que é chamada de FISSURA PETROTIMPÂNICA, e é por ela que passa o NERVO CORDA DO TÍMPANO (sensações de paladar) ↠ Meato/poro auditivo externo: passagem da coluna de ar ↠ Lâmina timpânica: projeção de ossos ↠ Processo estiloide e mastoide do osso temporal: inserção de músculos, principalmente o M. ESTERNOCLEIDOMASTOÍDEO INTERNA ↠ Porção petrosa do osso temporal: processo estiloide + processo mastoide + forame estilomastóide Grande orifício: Poro acústico interno que dará passagem ao nervo vestíbulo coclear ou estratoacustio (oitavo nervo craniano responsável pela condução de estímulos associados ao equilíbrio e audição) e a artéria labiríntica ↠ Meato auditivo interno: ocupado pelo VESTÍBULO COCLEAR (equilíbrio e som) ↠ Sulco do seio sigmoide: Forma de S, marca o forame mastoideo ↠ Forame e canal carotídeo (inferior): preenchido pela artéria CARÓTIDA INTERNA ↠ Forame estilomastoídeo (inferior): Passagem do NERVO FACIAL ↠ Sulco Digástrico: inserção do tendão do músculo digástrico ↠ Forame/Insisura jugular do temporal (quando se conecta com a jugular occiptal) forma o FORAME JUGULAR*. ↠ Forame lacerado (demarcado pelas paredes do esfenoide e temporal): Seu conteúdo é o NERVO VIGIANO que atravessa-o longitudinalmente Forame Jugular (J.temporal+J.occipital) Passam a veia jugular interna, nervos cranianos glossofaríngeo, vago e acessório https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_glossofar%C3%ADngeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_vago https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_acess%C3%B3rio 4 Natasha Ferreira ATM 25 Occipital ⇢ Nuca Dividido entre base e escama EXTERNA ↠ Protuberância occipital externa: inserção de musculos. Ex: Trapézio ↠ Linhas nucais superior e inferior: inserção de musculos. Ex: Trapézio ↠ Crista occipital externa: inserção de musculos. Ex: Trapézio ↠ Forame Magno: Maior forame do corpo. Se tem o limite entre o encéfalo e medula. Passam as primeiras radículas de C1 (primeiro nervo espinal) e do nervo acessório e as ARTÉRIAS VERTEBRAIS. ↠ Fossas e forames condilares (Condilos occipitais): articulam-se com a primeira vertebra cervical C1 ↠ Tubérculo faríngeo: inserção do musculo CONSTRITOR DA FARINGE INTERNA ↠ Protuberância occipital interna ↠ Crista occipítal interna ↠ Sulco do seio sagital superior ↠ Sulco do seios transversos ↠ Clivo: Suporta o tronco cefálico ↠ Incisura occipital do forame jugular Esfenóide ⇢ Base do crânio Dividido em 4 partes CORPO ↠ Sela Túrcica: Constitui a fossa hipofisária e processos clinóides ASA MENOR ↠ Crista esfenoparietal ↠ Canais ópticos direito e esquerdo: Passa o NERVO ÓPTICO e a ARTÉRIA OFTÁLMICA ASA MAIOR ↠ Forame redondo: porção maxilar do NERVO TRIGÊMEO ↠ Forame oval: porção mandibular do NERVO TRIGÊMEO ↠ Forame espinhoso: ARTÉRIA MENINGEA MEDIA OBS: Espaço entre as duas asas é chamado de fissura orbitária superior, onde passa os 4 nervos cranianos: nervo óculomotor (3º), nervo troclear (4º), porção oftálmica do nervo trigêmeo (5º) e nervo abduscente (6º), e o ramo superior da veia oftálmica. PROCESSO PTERIGÓIDE ↠ Lâmina lateral e medial: insercções musculares abriga ↠ Fossa pterigóide: abriga o PLEXO PTERIGÓIDE (vascular), da passagem a porção maxilar do NERVO TRIGÊMEO e o GANGLIO PTERIOPALATINO Estrutura cruciforme dividida em 4 quadrantes: Fossas cerebrais (sup): lobos occipitais Fossas cerebelares (inf): hem. cerebelares 5 Natasha Ferreira ATM 25 Etimóide ⇢ Peneira ↠ Células etmoidais: CÉLULAS AÉREAS (epitélio respiratório), umidifica e esquenta o ar. ↠ Lâmina crivosa: possui os forames criovosos, dão passagem a vários ramos nervosos que vão originar o NERVO OLFATÓRIO ↠ Processo Crista Galli: inserção da FOICE DO CÉREBRO ↠ Lamina lateral: constitui a CAVIDADE ORBITÁRIA ↠ Lamina perpendicular (dentro da cavidade nasal): Forma o SEPTO NASAL ↠ Conchas nasais (superior e média): correlação com os seios paranasais. Generalidades A coluna vertebral normalmente tem 33 vértebras, organizadas em cinco regiões: 7 vértebras cervicais (C), 12 torácicas (T) e encaixa os pares de costelas, 5 lombares (L), 5 sacrais fusionadas que formam o osso sacro (S) e 3/4 coccígeas fusionadas (CC). Só há movimento significativo entre as 25 vértebras superiores. Das 9 vértebras inferiores, as 5 vértebras sacrais estão fundidas nos adultos formando o sacro e, as 4 vértebras coccígeas se fundem para formar o cóccix. Tem como função a sustentação dos membros, da cabeça e de forma cumulativa sustenta o peso do nosso corpo. Ao chegar no cóccixela transmite esse peso para os ossos do quadril que descende até os membros inferiores. Ademais, ela protege a medula espinal (L1-L2 parte final), pois em cada uma de suas vertebras são encontrados forames (orifícios), que ao juntarmos formam o canal medular por onde atravessa a medula até chegar ao cérebro. Cauda equina: conjunto de nervos, prolongamentos mais distais dessa medula espinal Ela possui 2 tipos de curvatura naturais em 4 regiões, que permitem a posição ereta do corpo: ↠ Lordose Cervical e Lombar: Anterior ↠ Sifose Torácica e Coccígea: Posterior É constituída de múltiplos ligamentos (longitudinais, transversos...) e pelos discos intervertebrais (discos de cartilagem hialina) que ajudam a amortecer os impactos. 6 Natasha Ferreira ATM 25 OBS: Forames intervertebrais permitem a saída dos nervos vertebrais que tem origem na coluna vertebral. Tipos de vértebras Vertebra tipo ⇢ Contituintes em geral de uma vertebra ↠ Corpo vertebral (anterior): osso compacto por fora e esponjoso por dentro. Local onde se apoiam as outras vértebras. ↠ Forame vertebral: forma o canal medular. Seu contúdo é a MEDULA ESPINAL E SEUS ENVOLTÓRIOS MENINGEOS (dura mater, aracnóide e pia mater) ↠ Pedículos vertebrais ↠ Lâminas ↠ Processos transversos: fixação muscular ↠ Processo espinhoso: fixação muscular ↠ Processo articular: restrição de movimento ↠ Formes intervertebrais: passam os nervos vertebrais Vertebras Cervicais ⇢ 7 São as menores das 24 vértebras móveis e estão localizadas entre o crânio e as vértebras torácicas. Seu tamanho menor é devido ao fato de sustentarem menos peso, comparadas as vértebras inferiores maiores. Entretanto, não há uma uniformidade entre elas. Possuem dois processos transversos e neles encontra-sem os forames transversários que dão passagem para as artérias vertebrais, protegendo-as. Formam o ARCO VERTEBRAL, que protege a medula 7 Natasha Ferreira ATM 25 Os discos intervertebrais dessa região são espessos em comparação ao tamanho dos corpos vertebrais que unem. A espessura relativa dos discos intervertebrais, a orientação quase horizontal das faces articulares e a pequena massa corporal adjacente dão à região cervical a maior amplitude e variedade de movimento de todas as regiões vertebrais. ATLAS (C1) ↠ NÃO possui CORPO VERTEBRAL, apenas o arco anterior e posterior ↠ Massas laterias: Sustenta o crânio. ↠ Tubérculo anterior e posterior ↠ Fóvea Dental: Articula-se com o Dente do Axis (PROCESSO ODONTOIDE). ↠ Face Articular Superior: Articula-se com os côndilos do occipital. ↠ Face Articular Inferior: Articula-se com os processos articulares superiores da 2ª vértebra cervical (Axis). AXIS (C2) ↠ Processo odontóide: faz a rotação da cabeça, articulando-se com o Atlas (ARTICULAÇÃO ATLANTOAXIAL) ↠ Face articular superior: articula-se com o atlas ↠ Processo espinhoso: É BÍFIDO, dividindo-se em duas partes, para a inserção muscular, ligamentar C3 ↠ Vértebra RINIFORME (forma de rim) ↠ Forame vertebral TRIANGULAR OBS: As vértebras C4, C5 e C6 seguem a mesma forma. C7 ↠ Processo espinhoso torna-se mais longo e não é mais bífido. Vertebras Toracicas ⇢ 12 As vértebras torácicas estão localizadas na parte superior do dorso e nelas se fixam as costelas. ↠ Corpo MAIOR E REDONDO, pois ageunta mais peso ↠ Forame vertebral arredondado e de MENOR DIÂMETRO ↠ Processos transversos: são mais LONGOS pois articulam a cabeça das costelas e seu tubérculo 8 Natasha Ferreira ATM 25 ↠ Fóveas costais: para articulação com as costelas. ↠ Processo espinhoso: longo, afilado e descendente Vertebras Lombares ⇢ 5 As vértebras lombares estão localizadas na região lombar, entre o tórax e o sacro. Como o peso que sustentam aumenta em direção à extremidade inferior da coluna vertebral, as vértebras lombares têm corpos grandes, sendo responsáveis pela maior parte da espessura da região inferior do tronco no plano mediano. ↠ Corpo ROBUSTO e RINIFORME ↠ Forame vertebral triangular menor ↠ Processo transverso: curto ↠ Processo espinhoso: curto, quadrangular e horizontalizado Vertebras Sacrais O sacro, que é cuneiforme, geralmente é formado por cinco vértebras sacrais fundidas em adultos e está situado entre os ossos do quadril e forma o teto e a parede posterossuperior da metade posterior da cavidade pélvica. Seu formato triangular é resultado da rápida diminuição do tamanho das massas laterais inferiores das vértebras sacrais durante o desenvolvimento. A metade inferior não sustenta peso, portanto, seu volume é bem menor. O sacro garante resistência e estabilidade à pelve e transmite o peso do corpo ao cíngulo do membro inferior, o anel ósseo formado pelos ossos do quadril e o sacro, aos quais estão fixados os membros inferiores. Durante a infância, as vértebras sacrais individuais estão unidas por cartilagem hialina e separadas por discos intervertebrais. A fusão das vértebras sacrais tem início após os 20 anos de idade entretanto, a maioria dos discos intervertebrais permanece não ossificada até a metade da vida ou por mais tempo ainda. ↠ Corpo único ↠ Canal sacral: Continuação do CANAL VERTEBRAL no sacro e contém o feixe de raízes dos nervos espinais ↠ Forames sacrais: SAÍDA DOS RAMOS posteriores e anteriores dos nervos ESPINAIS ↠ Ápice do sacro: Extremidade inferior afilada que possui uma face oval para ARTICULAÇÃO COM O CÓCCIX. ↠ Superfícies da articulação sacro ilíaca: Distribui o peso no íleo direito e esquerdo ↠ Superficie articular superior: Articulado com a última vértebra lombar (L5). Região chamada de PROMONTÓRIO (angulação L5 – S1) ↠ Face pélvica do sacro: Lisa e côncava ↠ Face dorsal do sacro: Rugosa, convexa e caracterizada por cinco cristas longitudinais proeminentes 9 Natasha Ferreira ATM 25 Crista sacral mediana: Central e representa os PROCESSOS ESPINHOSOS RUDIMENTARES fundidos das três ou quatro vértebras sacrais superiores Cristas sacrais mediais: Representam os PROCESSOS ARTICULARES fundidos Cristas sacrais laterais: São as extremidades dos PROCESSOS TRANSVERSOS das vértebras sacrais fundidas. ↠ Hiato sacral: Resulta da ausência das lâminas e do processo espinhoso de S5. Leva ao canal sacral ↠ Cornos sacrais: Representam os PROCESSOS ARTICULARES INFERIORES da vértebra S5, projetam- se inferiormente de cada lado do hiato sacral e são úteis como guia para sua localização. Vertebras Coccígeas O cóccix é um pequeno osso triangular que geralmente é formado pela fusão das quatro vértebras coccígeas rudimentares, embora algumas pessoas possam ter uma vértebra a menos ou a mais. A 1a vértebra coccígea (Co I) pode permanecer separada do grupo fundido. O cóccix é o remanescente do esqueleto da eminência caudal embrionária, que está presente em embriões humanos do fim da 4a semana até o início da 8a semana. Com o avanço da idade, Co I frequentemente se funde ao sacro, e as vértebras coccígeas remanescentes geralmente se fundem para formar um único osso. O cóccix não participa com as outras vértebras na sustentação do peso do corpo na posição ortostática; entretanto, na posição sentada, ele pode sofrer alguma flexão anterior, indicando que está recebendo algum peso. O cóccix permite a fixação de partes dos músculos glúteo máximo e coccígeo e do corpo anococcígeo, a faixa fibrosa mediana dos músculos Pubococcígeos ↠ Face pélvica: Côncava e relativamente lisa ↠ Face dorsal: Processos articulares rudimentares. ↠ Co I: É a maior e mais larga das vértebras coccígeas. Seus processos transversos curtos estão unidos ao sacro. ↠ Cornos coccígeos: Processos articulares rudimentares que se articulam com os cornos sacrais.
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