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Política Nacional do Idoso (PNI) e Estatuto do Idoso • Preferência para o atendimento do idoso em seu lar em detrimento de instituições; • Estimular a criação de incentivos e de alternativas de atendimento ao idoso, como centros de convivência, centros de cuidados diurnos, casas-lares, atendimentos domiciliares e outros. • A Política Nacional do Idoso é anterior ao Estatuto do Idoso, então, o Decreto nº1.948, 1996: Regulamenta a Lei nº 8.842 (PNI) • Art. 2º. Ao Ministério da Previdência e Assistência Social, pelos seus órgãos compete: IV – estimular a criação de formas alternativas de atendimento não-asilar • Art. 4º. Entende-se por modalidade não-asilar de atendimento: I) CENTRO DE CONVIVÊNCIA: Local destinado à permanência diurna do idoso, onde são desenvolvidas atividades físicas, laborativas, recreativas, culturais, associativas e de educação para cidadania; II) CENTRO DE CUIDADOS DIURNOS (Hospital-dia, Centro-dia): Local destinado à permanência diurna do idoso dependente ou que possua deficiência temporária e necessite de assistência multiprofissional; III) CASA-LAR: Residência, em sistema participativo, cedida por instituições públicas ou privadas destinada a idosos detentores de renda insuficiente para a sua manutenção e sem família; IV) OFICINA ABRIGADA DE TRABALHO: Local destinado ao desenvolvimento, pelo idoso, de atividade produtiva, proporcionando-lhe oportunidade de elevar sua renda, sendo regida por normas específicas V) ATENDIMENTO DOMICILIAR: É o serviço prestado ao idoso dependente, a fim de suprir as suas necessidades da vida diária. Esse serviço é prestado em seu próprio lar, por profissionais da área da saúde ou por pessoas da comunidade; VI) OUTRAS FORMAS DE ATENDIMENTO: Iniciativas surgidas, na própria comunidade, que visem à promoção e Modalidades de atenção ao idoso integração da pessoa idosa na família e na sociedade. Quem é o responsável por cuidar do idoso? • Família + Ministério da Saúde + Ministério do desenvolvimento social SUAS – Sistema Único de Assistência Social (1993) • A política de assistência social, que tem por funções a proteção social, a vigilância socioassistencial e a defesa de direitos, organiza-se sob a forma de sistema público não contributivo, descentralizado e participativo; • O SUAS coloca a assistência social com o objetivo de prover proteção à vida, reduzir danos, prevenir a incidência de riscos sociais, independente de contribuição prévia. Além disso, ela deve ser financiada com recursos previstos no orçamento da Seguridade Social; • O SUAS possui alguns princípios organizadores: universalidade (todos têm direito à proteção socioassistencial), intersetorialidade (integração e articulação da rede socioassistencial com as demais políticas e órgãos setoriais), equidade (respeito às diversidades regionais, culturais, socioeconômicas, políticas e territoriais, priorizando os que estão em situação de vulnerabilidade), gratuidade e integralidade da proteção social (oferecimento de ações integradas/articuladas). • Ademais, esse Sistema Único da Assistência Social é dividido em níveis de proteção social: 1. Proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios da assistência social que visam a prevenir situações de vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Essa Proteção social básica é destinada à população que vive em condições de vulnerabilidade – pobreza, privação (ausência de renda), fragilização de vínculos afetivos. A ideia é que estas pessoas sejam incluídas nas políticas públicas, no mundo do trabalho, e na vida comunitária; prevenção de situações de risco social ou violação do direito; 2. Proteção social especial: conjunto de serviços, programas e projetos que visam contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos. Essa Proteção social especial é destinada mais para indivíduos em situação de alta vulnerabilidade – abandono, maus tratos, abuso/exploração sexual, usuários de drogas, adolescentes e conflito com a lei, moradores de rua, etc. Seu objetivo é o reparo de danos, resinserção social, então a atenção dessa proteção social é mais personalizada e os processos protetivos são de longa duração. Outro fator importante é que ela é dividida em média complexidade e alta complexidade. • Além disso, o SUAS é ofertado: ➔ Nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). O CRAS é uma unidade pública municipal, de base territorial, localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos de proteção social básica às famílias. ➔ Nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). O CREAS é uma unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial. ➔ Pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social. Atenção ao idoso O idoso é o centro do processo de atendimento e a atenção ao idoso deve ser oferecida tanto por serviços de saúde quanto por serviços da assistência social. Ademais, esse idoso sempre deve ser amparado pela família e pela comunidade, além do SUS e do SUAS. Outro ponto relevante é a importância das ações intersetoriais entre as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Assistência Social. Além disso, também temos: a ANVISA que fiscaliza em partes a atenção ao idoso; o Ministério Público Federal (MPF) que ajuda a fiscalizar o oferecimento desses serviços; o Conselho do Idoso e a Delegacia do Idoso. Atenção primária, secundária e terciária SUS – Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) • O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) é regulamentado pela Portaria nº825 de 25 de abril de 2016; • Atenção Domiciliar: modalidade de atenção à saúde integrada a RAS (Rede de Atenção à Saúde). Essa atenção domiciliar tem o objetivo de fornecer um conjunto de ações de prevenção e tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em domicílio, garantindo continuidade do cuidado; • Serviço de Atenção Domiciliar (SAD): serviço complementar aos cuidados realizados na APS (Atenção Primária à Saúde) e em serviços de urgência, substitutivo ou complementar à internação hospitalar, responsável pelo gerenciamento e operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP); • Cuidador: pessoa, com ou sem vínculo familiar com o usuário, apta para auxiliá-lo em suas necessidades e atividades da vida cotidiana e que, dependendo da condição funcional e clínica do usuário, deverá estar presente no atendimento domiciliar; • Objetivos do SAD: - Redução da demanda por atendimento hospitalar; - Redução do período de permanência de usuários internados; - Humanização da atenção à saúde, com a ampliação da autonomia dos usuários; - Desinstitucionalização e otimização dos recursos financeiros e estruturais da RAS. • Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD)1 e 2: composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeuta e/ou assistente social, técnicos de enfermagem. - Tipo 1 ou 2 depende da carga horária da equipe (sendo que, no tipo 1, a carga horária é maior); - Realizam atendimento pelo menos 1x/semana. • Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP): mínimo de três profissionais de nível superior (assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo, farmacêutico, terapeuta ocupacional). - É acionada a partir da indicação clínica da EMAD, para dar suporte e complementar suas ações. Além disso, a atenção domiciliar é dividida em: • AD1: usuários que requeiram cuidados com menor frequência e menor necessidade de intervenções multiprofissionais, pois pressupõe-se estabilidade e cuidados satisfatórios pelos cuidadores, mas não podem ir até UBS. - - Os cuidados são prestados pela equipe de AB (atenção básica) - Apoio do NASF (NASF não existe mais, está se referindo a profissionais que não estão na UBS), ambulatórios, e centros de reabilitação; • AD2: tem o objetivo de abreviar ou evitar hospitalização. É indicada para: - Afecções agudas ou crônicas agudizadas, com necessidade de cuidados intensificados e sequenciais (ex: tratamentos parenterais ou reabilitação); - Afecções crônico-degenerativas que demandem atendimento no mínimo semanal; - Necessidade de cuidados paliativos com acompanhamento clínico no mínimo semanal (controle da dor e do sofrimento); • AD3: usuário com qualquer das situações listadas da AD2 e que necessite: - Cuidado multiprofissional mais frequente; - Equipamento(s)/procedimento(s) de maior complexidade (ex: ventilação mecânica, nutrição parenteral, transfusão sanguínea). • Requisitos para implantação: - População municipal ≥ 20.000 habitantes; - Hospital de referência no Município ou região a qual integra; - Cobertura de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) habilitado e em funcionamento; - O Município solicita a implantação do SAD e recebe uma contrapartida financeira; - O SAD em Três Lagoas (MS) foi implantado em 2019. SUS – Hospital-dia • PORTARIA nº 44, DE 10 DE JANEIRO DE 2001; • Assistência intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial, para realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, que requeiram a permanência do paciente na Unidade por um período máximo de 12 horas (em até 5 dias semanais). Ex: cirurgia eletiva, procedimento diagnóstico que requeira preparação/observação, procedimento terapêutico que requeira observação de até 12 horas; • Equipe de plantão com no mínimo 01 médico, 01 enfermeiro e auxiliares de enfermagem em número suficiente e correspondente aos leitos disponíveis, durante todo o período de funcionamento da unidade; • Se for específico de geriatria: 1 geriatra, 2 enfermeiros, 7 auxiliares de enfermagem, 1 assistente social. - Outros membros da equipe multiprofissional ampliada e equipe consultora, conforme necessidade detectada pela equipe básica - A equipe multiprofissional ampliada não necessita ser exclusiva do serviço (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, farmacêutico e odontólogo). Ex.: profissionais de um hospital geral podem participar e prestar suporte para a equipe do Hospital-dia. Ou seja, o funcionamento deste está ligado a algum hospital geral. SUS – Unidade de Pronto Atendimento (UPA) • UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA) → PORTARIA Nº 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011; • A ideia principal da UPA é o estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde/Saúde da Família e a Rede Hospitalar; • Serviços de Urgência 24 Horas não hospitalares para atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade. SUS – Unidade de Referência à Saúde do Idoso (URSI) • UNIDADE DE REFERÊNCIA À SAÚDE DO IDOSO (URSI) → OBS.: Não existe em todos os municípios; • Unidade especializada para atender ao idoso na sua área de abrangência. Ela se insere no nível secundário da atenção à saúde, oferecendo atendimento por equipe Interprofissional, em âmbito individual e coletivo; • Objetivo: garantir a promoção e atenção integral à saúde do idoso mais fragilizado no nível secundário de assistência do SUS, para que permaneça na comunidade durante o maior tempo possível e com a maior capacidade funcional atingível, obedecendo aos protocolos de encaminhamento; • Desenvolve ações de assistência a doenças, ações preventivas e de promoção à saúde, atividades de treinamento e capacitação de profissionais da AB e pesquisas na área; • Equipe ideal (profissionais com especialização em Gerontologia/Geriatria): Assistente Social, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico, Nutricionista, Psicólogo e Terapeuta Ocupacional. - Outros profissionais: Auxiliar Técnico Administrativo e Auxiliar de Enfermagem. Outros • Essa URSI não existe em todos os municípios, então, existem outros serviços em alguns lugares com serviços semelhantes. Ex.: Clínica do Idoso em Três Lagoas/MS; Centro de especialidades; Ambulatórios de Geriatria. OBS.: são atendimentos intermediários, para os quais os idosos são encaminhados via APS. SUAS – proteção social básica e proteção especial • Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais → RESOLUÇÃO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009; • GRUPO DE CONVIVÊNCIA (consistem em oportunidades para a sociabilidade dos idosos. São ações mais pontuais, como grupos de crochês, entre outras, sendo que estas ações não estão vinculadas ao SUAS) X CENTRO DE CONVIVÊNCIA (é mais regulamentado, é um serviço de proteção social, convivência e fortalecimento de vínculos aos idosos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social) Proteção social básica – Centro de Convivência • Foco: atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e prevenção de situações de risco social; • Intervenção social: pautada nas características, interesses e demandas dos idosos e considerando que a vivência em grupo, as experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização das experiências vividas constituem formas privilegiadas de expressão, interação e proteção social; • Usuários: - Idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada; - Idosos de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda; - Idosos com vivências de isolamento por ausência de acesso a serviços e oportunidades de convívio familiar e comunitário e cujas necessidades, interesses e disponibilidade indiquem a inclusão no serviço; • Objetivos: - Contribuir para um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo; - Assegurar espaço de encontro para os idosos e encontros intergeracionais de modo a promover a sua convivência familiar e comunitária; - Detectar necessidades e motivações e desenvolver potencialidades e capacidades para novos projetos de vida; - Propiciar vivências que valorizam as experiências e que estimulem e potencializem a condição de escolher e decidir, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e protagonismo social dos usuários. Proteção especial – médiacomplexidade: Centro-Dia • Atenção integral às pessoas idosas que, por carências familiares e funcionais, não podem ser atendidas no próprio domicílio ou em serviços comunitários; • Proporciona atendimento das necessidades básicas, mantém o idoso com a família, reforça o aspecto de segurança, autonomia, bem-estar e a própria socialização do idoso; • Não é um espaço apenas de convivência e lazer, oferece também reabilitação; • Destinado a idosos com algum grau de dependência ou com limitações (ex: estresse do cuidador, falta de cuidados adequados, isolamento, etc.); • Funcionamento: período diurno, possibilitando que os idosos retornem para suas casas à noite, pode oferecer transporte; • Os profissionais variam, mas incluem desde assistente social, educador físico, técnico de enfermagem, cuidador, até profissionais da cozinha; • Oferece atividades como confraternizações e excursões, palestras, oficinas, alimentação, cuidados de saúde (ex: medicação, curativos, PA, fisioterapia). Proteção especial – alta complexidade: República • Serviço que oferece proteção, apoio e moradia subsidiada a grupos em estado de abandono, situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou extremamente fragilizados e sem condições de moradia e autossustentação; • O serviço deve ser desenvolvido em sistema de autogestão ou co-gestão, possibilitando gradual autonomia e independência de seus moradores; • Deve contar com equipe técnica de referência para contribuir com a gestão coletiva da moradia (administração financeira e funcionamento) e para acompanhamento psicossocial dos usuários e encaminhamento para outros serviços, programas e benefícios da rede socioassistencial e das demais políticas públicas; • Destinadas a idosos que tenham capacidade de gestão coletiva da moradia e condições de desenvolver, de forma independente, as atividades da vida diária, mesmo que requeiram o uso de equipamentos de autoajuda. Condomínio para idosos • Atualmente, parecido com as repúblicas, existem também os condomínios para idosos. Proteção especial – alta complexidade: ILPI • Normalmente as pessoas não conhecem a Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) por este nome, mas sim por asilo, casa de repouso, lar de idosos, clínica geriátrica; • O que as pessoas imaginam? - É um lugar sujo? Não existem normas para sua regulamentação? Não é um lugar sujo, além disso, todas as instituições são regulamentadas por uma RDC da ANVISA, ou seja, existem normas para o seu funcionamento mínimo; - E se um idoso quiser, por vontade própria, ir para uma instituição? Ele pode ir morar por livre e espontânea vontade; - Só existem idosos dependentes institucionalizados? Não; - A família que institucionaliza um idoso, deve ser julgada por isso? Não, cada situação é diferente, não se deve julgar por isso; - Se destinam somente a idosos sem família e abandonados? Não, existem famílias que não conseguem cuidar e, por isso, institucionalizam o idoso, mas não o abandonam. • É uma instituição de caráter permanente, portanto os idosos que ali vivem precisam: - Se alimentar - Realizar higiene - Ter atividades de lazer - E cuidar da saúde.... Casa-Lar/ILPI • Acolhimento para idosos (as) com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, independentes e/ou com diversos graus de dependência. A natureza do acolhimento deverá ser provisória e, excepcionalmente, de longa permanência quando esgotadas todas as possibilidades de autossustento e convívio com os familiares; • Previsto para idosos (as) que não dispõem de condições para permanecer com a família, em situações de violência e negligência, em situação de rua e de abandono, com vínculos familiares fragilizados ou rompidos; • Idosos(as) com vínculo de parentesco ou afinidade – casais, irmãos, amigos etc. – devem ser atendidos na mesma unidade; • Preferencialmente, deve ser ofertado aos casais de idosos o compartilhamento do mesmo quarto; • Idosos (as) com deficiência devem ser incluídos (as) nesse serviço, de modo a prevenir práticas segregacionistas e o isolamento desse segmento. ILPI – Estatuto do Idoso Devem: • Ter contrato escrito com o idoso; • Observar os direitos previstos no Estatuto; • Fornecer vestuário adequado (se pública) e alimentação suficientes; • Instalações físicas em condições adequadas; • Atendimento personalizado; • Preservação dos vínculos familiares; • Acomodações apropriadas para visitas; • Cuidados de saúde; • Proporcionar atividades educacionais, esportivas, culturais e de lazer; • Assistência religiosa; • Comunicar casos de doenças infectocontagiosas; • Providenciar que o MP requisite documentos necessários; • Fornecer comprovante de depósito dos bens móveis que receberem dos idosos; • Manter arquivo com anotações dos idosos; • Comunicar ao MP situações de abandono por parte dos familiares; • As instituições filantrópicas ou sem fins lucrativos prestadoras de serviço ao idoso terão direito à assistência judiciária gratuita. São fiscalizadas pelos Conselhos do Idoso, Ministério Público, Vigilância Sanitária e outros. Descumprimento da lei: • Governamentais: advertência → leva ao afastamento provisório dos dirigentes → definitivo → fechamento ou interdição; • Não-governamentais: advertência → multa → suspensão parcial ou total do repasse de verbas públicas → interdição → proibição de atendimento a idosos. Dados: • Em 2000: apenas 0,8% dos idosos moravam domicílios coletivos (incluindo ILPI, conventos, hospitais...); • Levantamento realizado em 2008/2009: Maioria das ILPIs era filantrópica (62,5%), seguida das privadas (30,9%) e públicas (6,6%). • Abrigam em média 30 residentes • Gasto mensal médio R$717,91 • Das criadas entre 2000 e 2009 a maioria era é privada (57,8%) OBS.: Apesar de serem fiscalizadas sob as mesmas leis e pelas mesmas entidades, a realidade varia muito. ILPI – Vivace residencial para idosos • Serviços: - Enfermagem 24 horas - Amplo espaço - Tratamento personalizado - Suíte individual, cuidados com a beleza, sala de TV, etc... ILPI – Solar Ville ILPI – ANVISA • Reguladas pela RDC Nº 283, DE 26 DE SETEMBRO DE 2005, da ANVISA; • O manual de Orientações da Vigilância Sanitária para Instituições de Longa Permanência para Idosos da prefeitura de Belo Horizonte faz um resumo da RDC (ver principalmente as páginas 3-18).
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