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GENÉTICA MUTAÇÃO

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Resumo aula
GENÉTICA - MUTAÇÃO
· Mutação é uma alteração. Pode ser na estrutura do cromossomo com as inversões, deleções, mas também pode ser dentro de uma sequência de genes.
· A mutação de um modo geral ela leva a uma diversidade, ela leva a uma diversidade genética. Essa diversidade genética não necessariamente irá causar doenças. Mutação não é uma coisa ruim necessariamente, ao longo do tempo foi necessário que acontecesse as mutações, os crossing que acontecem gerando indivíduos com uma carga genética diferente dos pais, vai criando indivíduos que serão adaptados ou não a uma realidade. Durante toda a seleção natural do organismo do homem, a mutação foi necessária. A mutação não é sempre problemática, muitas vezes é necessária. Traz a variabilidade genética.
· Mutação é uma alteração na composição cromossômica, no posicionamento do material genético nos cromossomos ou dentro do gene pode levar a variantes diferentes. É uma alteração no arranjo ou na sequência do DNA. Esse arranjo pode ser tanto no número quanto na estrutura do cromossomo.
· ALTERAÇÕES NAS BASES NITROGENADAS:
· Também são chamadas de deleções, inserções, substituições.
· As mutações genéticas levam a um polimorfismo genético. As aneuploidías e as estruturais elas não necessariamente vão levar a um polimorfismo genético.
· As anomalias cromossômicas estruturais são alterações muito grandes, são pedaços muito grandes de DNA que são ou perdidos ou ganhos, então terá ou uma incompatibilidade com a vida ou uma desorganização morfológica muito grande no ser humano.
· As mutações gênicas são fontes de variabilidade genética, elas geram indivíduos mais tolerantes a um determinado ambiente porque são alterações pequenas. Podem algumas mutações passarem despercebidas no organismo, isso porque podem não dar como consequência uma proteína diferente (redundância do código genético). As mutações gênicas estão envolvidas com a diversidade, com a variabilidade individual que se tem no ser humano.
· Transplantes:
· Quando se precisa fazer um transplante em uma paciente e não tem pessoas na família para fazer a doação, busca em um banco de medula óssea. Isso acontece porque precisa encontrar um indivíduo que seja geneticamente compatível, o mais idêntico possível com o paciente que irá receber o transplante. A identidade genética é buscada no complexo de histocompatibilidade, mais especificamente nas classes I e II, que são os genes que apresentam os antígenos para as células, são os receptores que ficam na superfície da célula e que vão realmente receber a informação do antígeno presente no ambiente.
· O complexo de histocompatibilidade está presente no cromossomo 6, ele é um lócus, é uma região. Tem – se a banda que é a região do complexo de histocompatibilidade. 
· É a classe mais polimórfica de genes humanos. Dentro desse complexo tem – se muitos polimorfismos, significa que tem muitas mutações. Isso faz com que o indivíduo seja pior que o outro? Não, isso só será importante no momento do transplante, mas para a vida isso não faz diferença. É apenas uma característica.
· As mutações genéticas levam aos polimorfismos e esse polimorfismo leva a uma variabilidade genética, sendo boa ou não.
· POLIMORFISMO:
· É quando se tem um alelo, tem – se os dois cromossomos homólogos, um é diferente do outro, então eles são polimórficos. Tem uma sequência de DNA de um determinado gene diferente nos dos cromossomos. Quando essa diferença é encontrada em mais de 1% dentro da população, diz então que ele é um polimorfismo genético. Quando não se encontra menos que 1% na população, fala – se que uma variante rara (alelos recessivos).
· Quando se tem os alelos raros, consegue identificar famílias específicas que carregam. 
· Como essas mutações vão acontecer:
· Os genes possuem região promotora, códon de iniciação, tem uma região codificante (éxons e íntrons), uma região de término e o sinal de terminação.
· A mutação genética pode acontecer em qualquer momento, dependendo de onde ela ocorre terá um resultado diferente.
· Se acontecer na região promotora, o gene não será transcrito porque a RNA polimerase não identifica a região promotora e não vai acontecer a transcrição e consequentemente não terá o produto.
· Se acontecer no código de iniciação, não ocorre a tradução. O RNA ribossômico não enxerga onde ele precisa começar a tradução.
· Se acontecer a mutação nos éxons, vai formar uma proteína diferente porque a sequência de DNA será diferente.
· Se acontecer nas regiões dos íntrons, não irá acontecer nada.
· Se acontecer no código de terminação vai ocorrer o aumento da cadeia polipeptídica, porque na hora da tradução o RNA transportador e ribossômico não irão parar.
· Se acontecer no sinal de poliadenilação não irá acontecer a síntese da cauda POLI A e o RNA não será transportado para o citoplasma.
· Existem pontos quentes (hotspots) de mutação dentro do DNA que são os de dinucleotídeos CG. As mutações que acontecem ocorrem mais frequentemente em uma dessas bases nitrogenadas.
· Mutação de sentido trocado:
· O aminoácido que foi codificado no final é diferente do aminoácido normal.
· Se os aminoácidos finais tiverem o mesmo sentido biológico, não terá alteração na proteína em si, mas se elas tiverem irá acontecer.
· Acontece a geração da proteína, mas não se sabe se ela vai ser útil ou não. Depende do aminoácido que for inserido na mutação.
· Não tem perda e nem ganho de base nitrogenada.
· O aminoácido muda no momento da tradução, se os aminoácidos não tiverem a mesma função, terá um déficit de proteínas para esse indivíduo, porque a proteína certa não foi produzida.
· Mutação sem sentido:
· Ela não forma proteína. Quando a mutação ocorre, é criado o códon de terminação. Se esse códon de iniciação vier no começo ou no meio da proteína, se terá uma proteína encurtada e muitas vezes isso não será funcional para a célula.
· É quanto tem a terminação antecipada da proteína.
· Tem – se um efeito ruim porque não tem a produção da proteína inteira. Dessa forma, o pedaço dela não irá agir como a inteira agiria.
· Mutação com mudança no quadro e leitura:
· A mutação na fase de leitura, são as trincas de nucleotídeos que vão codificar para um aminoácido. Se é inserida alguma base nitrogenada no meio da sequência normal ou se retira alguma base nitrogenada da sequência normal, irá mudar o quadro de leitura.
· Pode ser de uma base ou mais.
· Mutação de inserção:
· Pode desconfigurar a proteína, porque quando isso for traduzido, os aminoácidos que serão incluídos na proteína referente a essa sequência, podem desestruturar a função da proteína.
· Mutação de deleção:
· Ela é parecida com a mutação da fase de leitura, porque será alterado o quadro de leitura das trincas.
· Dependendo do agente mutágeno agindo na célula, pode ter mais de um tipo de deleção e em vários lugares diferentes.
· VER SLIDE:
· Os filhos têm as características fenotípicas da doença mais precocemente que os pais tiverem e tem relação com a expansão dos trinucleotídeos.
· Nada mais é que o DNA repetitivo.
· Aumentando o número de repetições trinucleotídicas vai aumentar o número dos aminoácidos e vai descaracterizar a proteína e deixar de fazer sua função.
· Um gene normal gera uma proteína normal. Se acontecer dentro da sequência de genes uma mutação que não altera a função da proteína, terá uma mutação silenciosa. Quando se tem a troca de aminoácidos muito distintos, se tem então uma alteração que é significativa para a célula.
· Tem as mutações nulas que são as mutações no códon de terminação. Se tem uma mutação que seja lido um códon de terminação em um determinado ponto da formação das proteínas, tem uma proteína encurtada, então tem uma proteína sem função, uma proteína nula.
· Uma mutação pode prejudicar a função. 
· Uma nova mutação, dá uma nova proteína com uma nova função. Pode ser que a nova proteína formada não sirva para a célula, então tem um prejuízo fenotípico.
· DOENÇAS: SLIDES
· Distrofia Muscular de Duchenne:
· Tem várias origens genéticas
· Hipercolesterolemia familiar:· Algumas mutações são por conta de grandes inserções
· Hemoglobinopatia:
· Mutações de ponto.
· Só uma base é mudada.
· Anemia falciforme:
· Tem uma troca de base nitrogenada, ocorre uma transcrição. A troca faz com que a trinca não codifique mais para o mesmo aminoácido.
· É uma doença recessiva.
· Em regiões onde a malária tem muita incidência, os indivíduos heterozigotos são mais selecionados para o ambiente. Isso faz com que o alelo recessivo se perpetue no local, porque vão ter uma condição.
· Slide:
· Expansão dos trinucleotídeos.
· Repetições fora do padrão do gene. 
· Fenômeno de antecipação. Eles têm um número muito maior de repetições, filhos de doentes.
· O que vai causar prejuízo para o indivíduo é quando a quantidade de repetições for maior do que o normal!

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