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História natural das doenças, processo saúde-doença, conceito de saúde, causualidade em saúde

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po󰈸 @󰈩󰈞f󰇵󰈸󰈛ag󰈎󰈻
His󰉃ó󰈹󰈎󰇽 Nat󰉉󰈸󰇽󰈘 da󰈻 D󰈡󰇵󰈞ças
Conhecido como modelo processual dos fenômenos patológicos. Prevê que os
estímulos patológicos do meio ambiente desencadeiam uma resposta do corpo, e esta
terá como desenlace a cura ou defeito ou invalidez ou morte (ALMEIDA FILHO;
ROUQUAYROL, 2006).
O modelo processual se constitui como um avanço quando comparado ao
modelo biomédico, por reconhecer que as características sociais ou relacionais do
indivíduo interferem na chance de adoecer, na forma como ele adoece e na repercussão
da doença.
po󰈸 @󰈩󰈞f󰇵󰈸󰈛ag󰈎󰈻
Pro󰇹󰈩󰈼s󰈢 󰈻aú󰇶󰈩-d󰈢e󰈝ç󰈀
Trata-se de um processo dinâmico, complexo e multidimensional, pois engloba:
Dimensões biológicas, psicológicas, socioculturais, econômicas, ambientais, políticas e
uma complexa interrelação quando se trata de saúde e doença de uma pessoa, de um
grupo social ou de sociedades.
A epidemiologia é a ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade,
analisando a distribuição e os fatores determinantes das doenças, danos à saúde e
eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção,
controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao
planejamento, à administração e à avaliação das ações de saúde.
Além disso, é importante considerar que os agravos em saúde não ocorrem ao
acaso: sua distribuição desigual é produto da ação de fatores que também se distribuem
desigualmente na população. Assim, o conhecimento dos fatores determinantes das
doenças permite a aplicação de medidas preventivas e curativas alvo específicas,
cientificamente identificadas.
Con󰇹󰈩󰈏󰉄o d󰈩 󰈻󰇽ú󰇶e
A definição de saúde foi proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em
1948: “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a
mera ausência de doença”. Essa definição, embora criticada devido à dificuldade em
definir e mensurar bem-estar, permanece sendo um ideal.
No Brasil, a definição de saúde procura ir além da apresentada pela OMS, ao se
mostrar mais ampla, pela explicitação dos fatores determinantes e condicionantes do
po󰈸 @󰈩󰈞f󰇵󰈸󰈛ag󰈎󰈻
processo saúde-doença. Encontra-se na Lei Orgânica de Saúde, n.8.080, de 19 de
setembro de 1990.
A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, o transporte, o lazer, o acesso a bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da
população expressam a organização social e econômica do país (BRASIL, 1990, Art.3).
Ca󰉉s󰇽󰈗i󰇶󰈀d󰇵 e󰈚 󰈼󰈀úd󰇵
A determinação da causalidade passa por níveis hierárquicos distintos, sendo que
alguns desses fatores causais estão mais próximos do que outros em relação ao
desenvolvimento da doença.
Os fatores que estão próximos à doença (os determinantes proximais), por sua
vez, também podem sofrer a influência daqueles fatores que estão em nível
hierárquico superior (determinantes distais e intermediários) ou agirem diretamente na
determinação da doença. No exemplo da asma, o determinante proximal pode ser um
evento infeccioso prévio (PIZZICHINI; PIZZICHINI, 2001).
Alguns fatores chamados determinantes intermediários podem sofrer tanto a
influência dos determinantes distais como agir em fatores próximos à doença, como
seria o caso dos fatores gestacionais, ambientais, alérgicos e nutricionais na
determinação da asma, por exemplo.
O esquema a seguir representa as fases da doença: a pré-patogênica
(suscetibilidade), a patogênica (patológica clínica e pré-clínica) e a incapacidade residual
(cura, reabilitação, morte). Isso tudo representa a ordem natural das doenças e, não
havendo intervenções, como o uso de medicamentos, melhoria na alimentação, ida ao
médico, dentre outras, o percurso natural de qualquer doença pode ser prolongado ou
acelerado.

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