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Gestão de Resíduos Hospitalares - FEELT31825 Prof° Selma Milagre Terezinha Atividade 6 São Paulo, 5 de abril de 2021 Raul Nicolini Rodrigues Matrícula 12011EBI027 1. Resumo da Resolução CONAMA n° 358, de 29 de abril de 2005 Com a Lei n° 6.938 de 31 de Agosto de 1981, que dispõe da Política Nacional do Meio Ambiente, criaram o Conselho Nacional do Meio Ambiente, CONAMA. Esse conselho é responsável principalmente por ajudar o Presidente da República a formular as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente, PNMA. (FIGUEIREDO, 1981). Dessa forma, uma das regulamentações, da PNMA, é a Resolução CONAMA n° 358, de 29 de abril de 2005. Em que parte de princípios como: licenciamento e fiscalização das diretrizes ; minimização dos riscos no trabalho e da população no geral; separação correta de resíduos e diminuição dos mesmos e ação integrada dos órgãos de meio ambiente, da saúde e da limpeza urbana, de alcance municipal, estadual e federal para o gerenciamento dos resíduos de serviços da saúde, GRSS (SILVA,2005). A partir disso, o primeiro artigo direciona para onde a Resolução, como um todo, se aplica. Logo os lugares citados são: locais onde há serviços de saúde para humanos ou animais; locais de ensino da área da saúde; estúdios de tatuagem; serviços de saúde alternativos como acupuntura. Além disso, é citado que esse documento não se aplica para áreas que emitem radiação e recomenda a Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN como base para tal exercício. (SILVA, 2005) O segundo artigo caracteriza como alguns termos serão compreendidos no documento. Por exemplo: o príon será entendido como “estrutura protéica alterada relacionada como agente etiológico das diversas formas de encefalite espongiforme.” (SILVA, Art. 2°, IV, 2005); resíduos de serviços de saúde como excessos produzidos pelas atividades do artigo 1; e redução na fonte é definida como uma forma de reduzir o volume ou de evitar as propriedades dos resíduos de emitirem riscos. (SILVA,2005) O 3° artigo indica que os responsáveis legais e gerenciadores dos resíduos de serviços de saúde, definidos pelas atividades do artigo 1, precisam seguir desde a geração dos excessos até a disposição final. Ademais, é necessário que eles sigam a Lei n° 6.938 de 31 de Agosto de 1981. (SILVA, 2005) O quarto artigo dispõe que os geradores de resíduos de serviços de saúde, segundo os locais do Art. 1°, devem elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, PGRSS, segundo a legislação contemporânea. Além disso, o órgão ambiental responsável pelo local, seja ele municipal, estadual ou federal, quando necessário pode requisitar novas informações ao plano e ,também, que precisam estabelecer prazos fixos dos serviços em andamento. (SILVA, 2005) Do quinto artigo, o PGRSS deverá ser elaborado por um profissional reconhecido pela classe e de nível superior, apresentando algum documento que declare sua Responsabilidade Técnica. (SILVA, 2005) O sexto artigo estabelece que em todo ano no dia 31 de março, os geradores de resíduos de serviços de saúde devem apresentar aos órgãos responsáveis, um documento que comprove o cumprimento da Resolução n°358 da CONAMA. (CONAMA) Os Arts. 7° ao 11° ditam que os fatores: acondicionamento dos resíduos; veículos para as coletas dos excessos; estações de transferências desses restos; sistemas de tratamento e disposição final dos resíduo; e os efluentes líquidos lançados em esgoto, respectivamente, devem obedecer às normas da ABNT ou ao licenciamento dos órgãos ambientais. (SILVA, 2005) Os Arts. 12° ao 14° citam a necessidade de como os resíduos dos serviços de saúde devem ser classificados, segundo o Anexo I, caso não estejam inscritos devem ser adicionados ao PGRSS. Com a finalidade de reduzir o volume dos excessos e processá-los e prevenir a população e o meio ambiente. (SILVA, 2005) Os resíduos do grupo A1, segundo o Art. 15°, devem ser tratados para reduzir a carga microbiana, com o objetivo da inativação desses organismos. A partir disso, devem ser enviados para um local licenciado para sua disposição final, preferencialmente, para os aterros sanitários autorizados. (SILVA, 2005) Pelo Art. 16°, os resíduos do grupo A2 depois de que suas cargas microbianas tenham sido inativadas devem ser enviados para um dos seguintes lugares licenciados: aterro sanitário ou cemitério de animais. (SILVA, 2005) O Art. 17° trata dos excessos do grupo A3, em que caso não tenha valor científico ou não seja requisitado pela família, esse resíduo poderá ser enviado para o cemitério para ser sepultado, se aprovado órgão responsável, ou para um tratamento térmico aprovado. Caso um desses locais esteja inviável cabe ao órgão competente resolver. (SILVA, 2005) Tem a possibilidade que os resíduos do grupo A4 sejam enviados para um local autorizado para disposição final, sem que tenham passado por um tratamento, segundo o Art. 18°. Fora isso cabe ao órgão local a responsabilidade de classificar o lugar em que será depositado. (SILVA, 2005) Já os resíduos do grupo A5, segundo o décimo nono artigo, devem ser tratados segundo as diretrizes da ANVISA. Ademais, pelo o Art. 20°, qualquer resíduo do grupo A não pode ser reciclado ou reutilizado. (SILVA, 2005) No Art. 21° algumas normas são exigidas para os excessos produzidos classificados no grupo B perigosos, como: se sólidos e não tratados devem ser enviados para um aterro de resíduos perigosos de classe I; se líquidos não podem ser mandados para aterros. (SILVA, 2005) Entretanto, no Art. 22° os resíduos do grupo B não-perigosos podem ser dispostos em aterros licenciados, se sólidos, e caso estejam em estado líquido podem ser lançados na rede de esgoto. (SILVA, 2005) O Art. 23° especifica normas para rejeitos radioativos, grupo C, e eles devem estar dentro das normas da CNEN, atingindo o limite de eliminação para serem considerados como resíduos. (SILVA, 2005) Pelo Art. 24° os resíduos comuns do grupo D podem ser encaminhados para aterros sanitários urbanos autorizados, se não puderem ser reciclados ou reutilizados. (SILVA, 2005) Para os perfurocortantes, os resíduos do Grupo E, segundo o Art. 25°, devem ser tratados conforme o tipo de contaminação seja químico, biológico ou radioativo. (SILVA, 2005) Caso os órgãos ambientais, integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente, não sigam essa Resolução, estarão sujeitos a multas administrativas da legislação contemporânea, garantidos pelo Art. 26°. (SILVA, 2005) Para municípios com até 30.000 habitantes, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e que não tenham aterros sanitários licenciados, poderá com no máximo 3 anos recorrer à deposição final em solo segundo as prioridades estabelecidas no Anexo II, em vista do Art. 27°. (SILVA, 2005) Pelo Art. 28°, o órgão ambiental pode estabelecer 2 anos para os geradores de resíduos de saúde e órgãos de limpeza urbana para estarem de acordo com a Resolução da CONAMA n° 358. (SILVA, 2005) Caso essa Resolução não seja seguida pelos dispostos, eles serão multados pela legislação atual, principalmente pela Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. (SILVA, 2005) Por fim, essa Resolução demonstra interesse ambiental, sendo instaurada em em 29 de abril de 2005, revogando a Resolução n° 283, de 12 de julho de 2001.(SILVA, 2005) Anexos No primeiro anexo especifica os objetos de cada grupo de resíduos sólidos, simplificadamente como: - Grupo A: Resíduos que podem apresentar riscos de infecção, pois possuem agentes biológicos; - Grupo B: Resíduos Químicos; - Grupo C: Resíduos Radioativos; - Grupo D: Resíduos comuns; - Grupo E: resíduos perfurocortantes. (SILVA, 2005) No anexo II específica: a seleção da área, da segurança, da sinalização, dos aspectos técnicos e processos de disposição final dos resíduos, para municípios com até 30.000 habitantes, que não tenham aterro sanitário. (SILVA, 2005) Referências SILVA, Marina. Resolução CONAMA n° 358, de 29 de abril de 2005. Diário oficial da união, 2005. Disponível em < Resolução CONAMA nº358, de 29 de abril de 2005 (siam.mg.gov.br)>. Acesso em: 12/04/2021. FIGUEIREDO, J. e ANDREAZZA, M. Legislação: Legislação informatizada - Lei n° 6.938, de 31 de Agosto de 1981 - Publicação Original. Diário Oficial da União, 2/9/1981, pág. 16509. Disponível em: <Portal da Câmara dos Deputados (camara.leg.br)>. Acesso em: 12/04/2021. http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5046 http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5046 https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1980-1987/lei-6938-31-agosto-1981-366135-publicacaooriginal-1-pl.html#:~:text=LEI%20N%C2%BA%206.938%2C%20DE%2031%20DE%20AGOSTO%20DE,estabelece%20a%20Pol%C3%ADtica%20Nacional%20do%20Meio%20Ambiente%2C%20 https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1980-1987/lei-6938-31-agosto-1981-366135-publicacaooriginal-1-pl.html#:~:text=LEI%20N%C2%BA%206.938%2C%20DE%2031%20DE%20AGOSTO%20DE,estabelece%20a%20Pol%C3%ADtica%20Nacional%20do%20Meio%20Ambiente%2C%20
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