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Acúmulos intracelulares - Corresponde a acúmulos de substâncias em quantidades anormais que podem ser inofensivas ou causar lesões. Essas substâncias podem estar localizadas no citoplasma, no interior de organelas (tipicamente nos lisossomos) ou no núcleo. - Podem ser sintetizadas pelas células afetadas ou produzida em qualquer outro lugar. Além disso, podem ser um constituinte normal da célula (Glicogênio, por exemplo) ou ser uma molécula ‘’anormal’’ como material particulado inalado pelo indivíduo. Introdução Vias de acúmulo intracelular: Metabolismo anormal: Remoção inadequada de uma substância, secundária a defeitos no mecanismo de empacotamento e transporte. Exemplo: Degeneração gordurosa do fígado, esteatose hepática. -Defeito no dobramento e transporte de uma proteína, resultante de defeitos adquiridos ou genéticos. Exemplo: Mutações da a1-antitripsina e distúrbios degenerativos do SNC. -Ausência de uma enzima: Resulta na deficiência da degradação de metabólitos devido à ausência de certa enzima, resultando em doenças de depósito. - Ingestão pela célula de materiais indigeríveis. Exemplo Os acúmulos de partículas de carbono e sílica são exemplos desse tipo de alteração. Larissa Dantas Acúmulos intracelulares - Podem se acumular na forma de colesterol/ésteres de colesterol ou triglicerídeos - Ocorre no interior das células parenquimatosas são conhecidos como esteatose ou degeneração gordurosa. - Causas: Toxinas (como o álcool), desnutrição proteica, diabetes mellitus, obesidade e anóxia. - Exemplo: Doença hepática gordurosa não alcoólica. - Obs: Macroscopicamente, o órgão acometido se apresenta amarelado e gorduroso. -O metabolismo celular do colesterol é regulado para assegurar a síntese normal de membranas celulares sem acúmulo intracelular significativo. Entretanto, as células fagocíticas podem tornar-se sobrecarregadas com lipídios (triglicerídeos, colesterol e ésteres de colesterol) em vários processos patológicos diferentes. -Exemplo: Aterosclerose, xantomas (Acúmulo de colesterol no tecido conjuntivo subepitelial) Tipos de acúmulos: - Acúmulo de lipídios: - Acúmulo de colesterol: Exemplo de xantomas Larissa Dantas Acúmulos intracelulares Apresenta-se como gotículas eosinofílicas arredondadas, vacúolos ou agregados citoplasmáticos. Além disso, possui aspecto translúcido e homogêneo. - Causas: Gotículas de reabsorção nos túbulos renais proximais (Proteinúrias), Proteínas normais em quantidades excessivas, Defeitos no dobramento, Transporte intracelular e secreção defeituosa de proteínas fundamentais como a alfa-1- antitripsina, Agregação de proteínas anormais . - Acúmulo de proteínas: Larissa Dantas -Acúmulo de glicogênio: -Depósitos intracelulares excessivos de glicogênio estão associados a anormalidades no metabolismo da glicose ou do glicogênio. - Causas:Nos hepatócitos, ocorre por hiperglicemia, doença metabólica induzida por fármacos (ex: corticosteróides); deficiência enzimática relacionada a doenças de armazenamento de glicogênio, ou por tumores hepatocelulares.Acúmulos de proteínas endocitadas. Corpúsculos de Hussel (Acúmulo de Imunoglobulina no citoplasma das células plasmáticas ) Acúmulos intracelulares Doenças de armazenamento de glicogênio: O glicogênio também se acumula dentro de células devido a defeitos enzimáticos na sua síntese e degradação. - Ao microscópio apresenta vacúolos claros (presentes no interior do citoplasma) mal delimitados de diferentes tamanhos, levando ao aumento de volume celular e a um aspecto fosco, podendo estar dentro do núcleo; - Exemplos: Diabetes melito: O glicogênio se acumula no epitélio dos túbulos renais, nos miócitos cardíacos e nas células b das ilhotas de Langerhans. -Acúmulo de glicogênio: - Degeneração hialina: - É um termo descritivo histológico usado para descrever várias alterações de deposição que possuem aspecto semelhante (Róseo, vítreo e homogêneo). Larissa Dantas Presença de hepatócitos vacuolizados (Acúmulo de glicogênco Acúmulos intracelulares Larissa Dantas Vaso com a presença de acúmulo de material hialino, eosinofilico, amorfo entre a parede endotelial e muscular do vaso, caracterizando uma degeneração hialina. Cristais de colesterol que se apresentam com formato de fenda.