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Sociologia- A Ética Protestante e o "Espírito" Capitalista

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O trabalho e a sociologia de Max Weber
Partiremos do pressuposto que a ideia de Auguste Comte persiste, logo 
deve haver um modo de conhecer a sociedade análogo ao expediente 
desenvolvido por um físico. Nesse sentido vamos observar algumas 
contribuições de Max Weber para as Ciências Sociais, em particular observando 
sua obra A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. Nesse texto Weber 
aponta para uma relação entre o conceito protestante de trabalho e a expansão 
do capitalismo. Segundo ele, na modernidade o trabalho ganhou valor e se 
tornou um meio de salvação. 
Vale lembrar que durante a antiguidade e o período medieval o trabalho 
sempre esteve ligado a atividades inferiores, o trabalho braçal, por 
exemplo, sempre era destinado aos escravizados. 
Na modernidade esse conceito muda e o trabalho passa a ser fonte de 
dignidade e realização pessoal e social. 
Essa é a tese de Weber: após a reforma protestante os trabalhadores, agora 
livres, poderiam exercer no trabalho uma maneira de alcançar a salvação. 
Weber propõe uma análise do capitalismo a partir do âmbito cultural e não econômico. 
Observação empírica: Weber analisou os puritanos e calvinistas, seguidores da 
reforma no cristianismo ocorrida na Inglaterra no século XVI. 
Resultados: Presença muito significativa de protestantes entre os empresários e 
os trabalhadores qualificados nos países mais industrializados. 
Voltamos à tese de Weber: após a reforma protestante os trabalhadores, agora 
livres, poderiam exercer no trabalho uma maneira de alcançar a salvação. 
FATORES DETERMINATES DA CULTURA PROTESTANTE NA 
IMPLEMENTAÇÃO DO CAPITALISMO
1. O protestantismo criou uma disposição para o trabalho. 
2. O trabalho se torna um valor em si, é a própria finalidade da vida.
3. Negação do prazer como meio para a salvação, vida social comedida. 
4. O sucesso no trabalho indica salvação, a prosperidade como sinal 
divino. 
5. A riqueza é sinal de salvação. O trabalho produz a glória divina.
6. A desigualdade social é explicada através da obra do trabalhador e 
da preguiça dos miseráveis. 
7. O trabalho feito para acumulação e não para gastos supérfluos

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