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1 Nome dos Acadêmicos 2 Nome do Professor Tutor Externo Centro Universitário Leonardo da Vinci–UNIASSELVI - Administração (ADG 1328)–Prática do Módulo VII – 23/06/21 DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO: A primeira fase do Planejamento Organizacional Tathiana Silva Oliveira¹ Luciano Basso 2 RESUMO O diagnóstico estratégico corresponde à primeira fase do processo de planejamento estratégico e procura verificar qual é a real situação da empresa em relação a seus aspectos internos e externos. A temática trabalhada visou analisar uma empresa no ramo de Pneumáticos, de vendas e serviços. Para realizar esta tarefa utilizou-se a Análise SWOT que identifica as forças e fraquezas, oportunidades e ameaças do ambiente. Para cumprir o objetivo do trabalho foi realizada uma pesquisa através de um questionário para saber e conhecer melhor as estratégias da empresa. Para a identificação das principais forças e fraquezas do ambiente interno realizou-se uma análise através das principais funções da empresa. Observado este contexto, conclui-se que para manter-se competitiva no mercado a empresa necessita realizar uma análise de mercado e de equipe, para se manter sempre conectada ao dinamismo do mercado que está cada vez mais complexo. Palavras-chave: Diagnóstico. Estratégia. Pneumáticos. 1. INTRODUÇÃO Em um mercado em constantes transformações, na qual a tecnologia e a economia tornam – se importantes, chegando a influenciar o comportamento do consumidor e consequentemente exige mais das empresas para que tenham mais qualidade em seus produtos e/ou serviços. Para isso, é de extrema importância que as organizações conheçam seu negócio, buscando melhorar diariamente para realização de suas atividades, identificando quais as oportunidades, as ameaças de mercado e principalmente saber seus pontos fortes e pontos fracos, realizando um planejamento estratégico que favoreça o crescimento continuo da empresa. O planejamento estratégico tem como objetivo realizar um diagnóstico do ambiente externo e interno da empresa para detectar tudo que ajudará e atrapalhará no seu crescimento e consequentemente estabelecer sua missão, visão, os objetivos e as estratégias da empresa. Neste sentido, a empresa de Revenda de Pneumáticos Bridgestone e Firestone, antes mesmo da crise pandêmica, estava em busca de melhorias tanto externas quanto internas para maior crescimento no mercado e não deixar de ser uma das melhores em seu setor. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Segundo Oliveira (2007), o diagnóstico estratégico é a primeira fase para o processo do planejamento estratégico de uma empresa. É com ele que se possibilita verificar em qual estágio está 2 sua empresa quanto aos seus aspectos internos e externos. Os gestores precisam ser habilitados e saber identificar as oportunidades e as ameaças existentes no ambiente, para poder ter condições de formular e implementar as estratégias adequadas. O diagnóstico empresarial apresenta uma metodologia de avaliação de empresas que possibilita uma análise aprofundada das principais áreas de gestão de um negócio. A partir do entendimento mais especifico sobre organização em avaliação, é possível solucionar problemas de maneira prática e direcionada para o que realmente importa e sem perder tempo com itens pouco relevantes. Com o diagnostico empresarial é possível avaliar as cinco principais áreas que toda instituição possui: estratégia, finanças, marketing, recursos humanos e operações. (Reis e da Silva, 2018) Soma–se esse conceito os argumentos de Tavares (1991, p.68), que diz ser o “planejamento é um conjunto previamente ordenado de ações com o fim de alcançar os objetivos, compreendendo a alocação de recursos humanos, materiais, financeiros e procedimentos de avaliação. ” Precisa–se entender o processo, a rotina da empresa, resumindo a sua cultura organizacional, como.: Missão, Visão e Valores adotados, dentre sua política de qualidade e seus departamentos. Para Chiavenato (2005, p. 6), “o Comportamento Organizacional (CO) refere-se ao estudo de indivíduos e grupos atuando em organizações. Preocupa-se com a influência das pessoas e grupos sobre a organização e, vice-versa, com a influência das organizações sobre as pessoas e grupos. ” Luz (2003, p. 14) complementa que a cultura corporativa representa o conjunto de crenças, valores, estilos de trabalho e relacionamentos, que distingue uma organização das outras. A cultura molda a identidade de uma organização, assim como a identidade e o reconhecimento dos próprios funcionários. ” Assim como cada país tem sua cultura, as empresas se caracterizam por culturas organizacionais específicas, em que cada uma possui sua própria Cultura Organizacional ou Cultura Corporativa. Desta forma, para se conhecer uma organização, primeiramente deve ter conhecimento de sua cultura. Trabalhar em uma organização, atuar em suas atividades, desenvolver sua carreira nela é estar participando da cultura organizacional (CHIAVENATO, 2005). Contudo, pode-se afirmar que a cultura de uma organização está diretamente ligada às ações e decisões da empresa, assim determinando o comportamento de seus membros e colaboradores no ambiente de trabalho. Na visão de Lacombe e Heilborn (2003), o planejamento estratégico tem início ao topo da hierarquia e corresponde ao planejamento sistêmico das metas em longo prazo e dos mecanismos disponíveis para conseguir alcança-las. O seu objetivo não é focalizar os mínimos detalhes, mas sim executar aquilo que é necessário para empresa, fazendo a coisa certa para alcançar os resultados esperados. As mudanças no ambiente passaram a ocorrer com maior velocidade obrigando as empresas a repensar sua maneira de administrar. Estas passaram a estabelecer metas, alocar recursos, criar planos de ação para atingir seus objetivos e vencer as adversidades. Portanto foi a partir deste cenário que emergiu os conceitos de Planejamento Estratégico. Assim para Kotler (1998, p. 71), “planejamento estratégico orientado para o mercado é o processo gerencial de desenvolver e manter um ajuste viável entre os objetivos, experiências e recursos da organização e suas oportunidades de mercados mutantes”. Desta forma, a realização de um Planejamento Estratégico bem alinhado coloca à empresa uma visão ampla para o futuro, pois as decisões tomadas no presente irão refletir no futuro, e influenciarão diretamente nos resultados e objetivos traçados. Assim como Drucker (1998, p. 131) sintetiza que “a esse respeito, a direção não tem escolha: precisa prever o futuro, tentar moldá-lo e equilibrar as metas a curto e a longo prazo. ” 3 Pode–se observar ao longo do trabalho que, o diagnóstico estratégico precisa ter um enfoque no momento atual, na realidade do mercado e da empresa e estar sempre preparado para novos desafios e situações inesperadas, a fim de constituir a dimensão crítica par ao sucesso contínuo da empresa. O maior objetivo no momento é analisar o que ajuda e o que atrapalha um crescimento maior da empresa. Para isso, utiliza – se a análise de SWOT, em português conhecida como análise FOFA, um método de planejamento estratégico que engloba a análise de cenários para as tomadas de decisões, observando 4 fatores: Strenghts (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades e Threats (Ameaças). (Casarotto, 2019) A análise SWOT é um inventário das forças e fraquezas da organização (seu ambiente interno) e das oportunidades e ameaças existentes no seu ambiente externo, e do grau de adequação entre elas. Os objetivos são efetuar uma síntese das análises internas e externas e identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que implica estabelecer prioridades de atuação. A análise SWOT aplica-se a primeira fase do processo de planejamento estratégico e busca responder à pergunta básica “qual a real situação da empresa quanto a seus aspectosinternos e externos? ”, verificando o que a empresa tem de bom, regular ou ruim no seu processo administrativo. Esta análise deve ter enfoque no momento atual, bem como no próximo momento ou desafio, com a finalidade de constituir-se na dimensão crítica para o sucesso permanente. Entretanto todas as empresas devem fazer revisões periódicas de suas estratégias, dentro de um processo contínuo de identificação das ameaças e oportunidades externas (OLIVEIRA, 2007). Assim, dentro do processo da análise SWOT, pode-se subdividi-la em fatores ligados ao ambiente interno e ambiente externo da organização. A análise interna é uma das principais etapas na elaboração do planejamento estratégico, porque o seu monitoramento pode identificar os pontos fortes e fracos da organização e constitui de recursos físicos, humanos e financeiros. Conforme Oliveira (2007), os pontos fortes e fracos compõem a análise interna da empresa e representam as variáveis controláveis, sendo que as forças propiciam uma condição favorável para a empresa e as fraquezas condicionam a uma situação desfavorável, em relação ao seu ambiente. As forças podem ser definidas como os pontos positivos e os diferenciais do seu produto/projeto/processo. Já as fraquezas são o oposto disso, ou seja, os pontos fracos e as desvantagens da empresa perante ao seu produto/projeto e dele mesmo. Podemos dizer que são os pontos que atrapalham o desenvolvimento do produto/projeto/processo dos quais se tem controle e podem mudar. As oportunidades são analisadas tendo como base o comportamento do mercado, elas são definidas por meio de acontecimentos externos e não temos como prever. E as ameaças, como o próprio nome sugere são as situações externas que podem atrapalhar o desenvolvimento do seu projeto. Elas também não podem ser controladas, mas devemos prever o máximo de situações possíveis e ter medidas preventivas planejadas. Assim, minimizamos possíveis prejuízos. (https://blog.smlbrasil.com.br/analise-swot/) Oliveira (2007) propõe que deverá ser analisada uma série de aspectos para o estabelecimento dos pontos fortes e fracos e, uma maneira de se analisar a empresa é através de suas principais áreas funcionais como, por exemplo: marketing, finanças, produção e operações e recursos humanos. Vale ressaltar que outras funções poderão ser analisadas dependendo do ramo de atividade da empresa. a) Função marketing: sistema de distribuição, produtos e serviços, satisfação dos clientes, promoção e propaganda, e também da própria organização do departamento de Marketing. https://blog.smlbrasil.com.br/analise-swot/ 4 b) Função finanças: em relação à essa função podem ser feitas as análises dos índices financeiros e análise do sistema de planejamento e controle financeiro e do sistema de registro e de análise contábil. c) Manutenção e reposição de peças: certos aspectos devem ser levados em consideração como: o perfil e o quadro de mecânicos, mensuração do desempenho dos mecânicos, treinamento destes profissionais, a estrutura do local onde são efetuados os reparos, controle de gastos por veículos, juntamente com seu histórico de manutenção, entre outros fatores. d) Função recursos humanos: Fernandes e Berton (2005) aconselham que na análise da função recursos humanos sejam verificados o grau de motivação dos funcionários, bem como o nível de treinamento que a empresa proporciona, o grau de absenteísmo e a rotatividade dos funcionários e, Oliveira (2007) recomenda analisar a remuneração e o plano de benefícios, políticas de recrutamento e seleção. A análise do ambiente é o processo de monitoração do ambiente organizacional para identificar os riscos e oportunidades, tanto presentes quanto futuros, que possam influenciar a capacidade das empresas de atingir as suas metas. Aqui, o ambiente organizacional é o conjunto de todos os fatores, tanto internos quanto externos à organização, que possam afetar o seu processo para atingir essas metas. (CERTO & PETER, 1993, p. 38) Deve-se levar dentro da função recursos humanos o turnover da empresa, que é a taxa de rotatividade de funcionários, que mede o número de funcionários que saem de uma organização durante um período de tempo especificado (normalmente um ano). E também não é bom um turnover muito baixo. Segundo artigo da Forbes, "este é um exemplo extremo de um desafio comum nas organizações: a inércia do pensamento de grupo - um termo que descreve como a pressão para se conformar em um grupo pode interferir no pensamento crítico individual, resultando em decisões erradas." A análise externa possui como finalidade avaliar o ambiente externo da organização, verificando as oportunidades e ameaças, assim como sua posição no mercado. Ao contrário da análise interna, a análise externa não é controlável. Oliveira (2007, p. 92) relata que “o ambiente pode oferecer para a empresa oportunidades e ameaças. As empresas devem procurar aproveitar as oportunidades, bem como procurar amortecer ou absorver as ameaças ou, simplesmente, adaptar-se a elas. ” E ainda Oliveira (2007) diz que, para obter informações importantes que servirão de base para esta análise, o executivo poderá utilizar-se de fontes primárias (pesquisas realizadas no ambiente pela própria empresa) ou fontes secundárias (pesquisas já existentes realizadas por agências governamentais como IBGE, Universidades, Bolsa de valores, jornais, sites na internet, sociedades de classe). A utilização destas informações depende do ramo de atuação da empresa, mas auxiliam a empresa a traçar o cenário futuro e conhecer as tendências de mercado. Segundo Chiavenato (1994), para a empresa atingir seus objetivos de bens e serviços, ela necessita de recursos, que podem ser classificados em: recursos materiais ou físicos, recursos financeiros, recursos humanos, recursos mercadológicos e recursos administrativos, não esquecendo ainda do recurso informação primordial (Recursos Humanos) para que cada um desses funcione. É importante que se tenha conhecimento de todos os processos e muita competência dentro do ambiente empresarial. A análise inicial da situação estratégica feita dentro da empresa pode ser considerada razoável, e os itens apontados como problemas ou deficiências devem ser abordados de forma a minimizar possíveis vulnerabilidades. Verifica-se que muitas ameaças e oportunidades são comuns a muitas empresas brasileiras que atuam no mercado business to business, mesmo em setores distintos. A empresa possui excelentes profissionais que acreditam nela e na marca e que querem https://www.forbes.com/sites/forbeslacouncil/2019/06/03/why-low-employee-turnover-isnt-always-a-good-thing/#67aaee4b618b 5 crescimento profissional, ter competências e habilidades para novos conhecimentos e começando e ter uma grande comunicação entre si, com a consultoria empresarial, equipe de Marketing e principalmente buscando uma melhor Gestão de Recursos Humanos. 3. MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia que se utilizou para o desenvolvimento do artigo consistiu-se na realização de uma pesquisa bibliográfica através de livros sobre Planejamento Estratégico e Análise de Swot e uma busca através das redes sociais para conhecimento do Diagnostico Estratégico. Utilizando de questionário com 16 perguntas respondidas pela Gestora Administrativa e Financeira da empresa. De acordo com Bruyne (1991), o estudo de caso é um método de investigação que através da coleta de numerosas e detalhadas informações, visa a aprender a totalidade de uma situação, utilizando-se de diferentes técnicas de coletas de informações – entrevistas, observações, documentos, etc. O estudo de caso é frequentemente de natureza qualitativa e geralmente descreve situações, apresenta problemas e ilustra teorias, mas sem gerá-las. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES O que os gestores devem ter em mente é que toda empresa precisa de uma gestão conscientee isso se consegue realizando estudos e buscando informações a todo o momento. Não importa se trata de um grande ou um pequeno empresário. A gestão de seu negócio pode ser um sucesso ou um fracasso. Dessa forma podemos concluir que o estudo aqui realizado, deixou isso muito claro quando podemos ver que atrás de uma marca, ainda que muito bem administrada, problemas existem e tê-los sob controle faz toda a diferença. A partir desta análise é possível traçar seus objetivos, selecionar ações a serem seguidas e alocar os recursos necessários para que seja possível alcançar os objetivos desejados. Diagnóstico da situação estratégica da empresa. 1. A empresa utiliza conceitos de responsabilidade social-empresarial em seu planejamento estratégico? Quais conceitos são utilizados pela empresa? R.: Não Utiliza até o momento pela empresa. Porém, os sócios possuem o hábito de doações. 2. A empresa realiza investimentos financeiros a longo prazo? Em que áreas a empresa costuma realizar estes investimentos? R.: Sim. A empresa realiza investimentos a longo prazo. Podemos citar como exemplo a criação de usinas de energia solar. 3. A empresa investe na capacitação de seus colaboradores? Que tipo de investimento são realizados? R.: A empresa investe na capacitação de seus colaboradores através de treinamentos que são disponibilizados. Temos treinamentos gerenciais, como o treinamento de Liderança Empresarias e outros treinamentos disponibilizados pela plataforma BRIDGESTONE. 6 4. A empresa pretende atuar em outros mercados? Estes mercados possuem aderência ao mercado que a mesma atende atualmente? R.: A empresa não pretende atuar em outros mercados. 5. A empresa busca desenvolver seus produtos com base em tendências de mercado, ou apenas nas necessidades imediatas? R.: Se trata de uma revenda de pneus. Logo, revendemos os produtos oriundos da Fábrica. A fábrica quem possui o planejamento estratégico para desenvolvimento de produtos que atenda as novas tendências de mercado. 6. A empresa acompanha os resultados e possui metas estratégicas de longo prazo? R.: Sim. A empresa acompanha os resultados financeiros e traça planos e metas estratégicas para longo prazo. 7. A empresa busca atender novos segmentos de clientes com seus produtos atuais? Que segmento a empresa atende atualmente e em quais segmentos pretende atuar? R.: A empresa busca atender a todos os segmentos de clientes. Mesmo porque, os produtos os quais revendendo, atendem a todo o nicho de mercado. 8. A empresa busca manter seus produtos atualizados, possui uma cultura de inovação? Que o tipo de inovação costuma aplicar, incremental, radical ou disruptiva? R.: A fábrica sempre atua na atualização e modernização de seus produtos. Logo, revendemos produtos que atendem clientes conservadores e clientes mais antenados nas inovações. Procuramos inovamos e melhorar a cada dia a nossa prestação de serviço, através de novidades de atendam melhor o cliente. 9. A empresa investe no branding de sua marca? Com a mesma é vista por seus clientes? R.: A empresa tem investido no branding de sua marca. Atualmente, tem reforçado seu branding com investimentos maiores no segmento de marketing. A empresa é vista como confiável, com produtos de primeira linha e prestação de serviços de qualidade. 10. A empresa busca fidelizar seus clientes? Quais são as estratégias utilizadas pela mesma? R.: A empresa busca fidelizar o seu cliente utilizando as estratégias de qualidade na prestação de serviço, honestidade e transparência com o cliente, preços competitivos no mercado. 11. A empresa acompanha os resultados e possui metas estratégicas de médio prazo? R.: Sim, a empresa acompanha seus resultados financeiros e possui estratégias de longo e médio prazo. 12. As diretrizes estratégicas da empresa são claras e compreendidas por todos da empresa? R.: As diretrizes da empresa são claras e repassadas para toda a equipe gerencial para que sejam compartilhadas para obtermos os resultados que precisamos. 7 13. Como a empresa comunica as ações de seu planejamento estratégico a todos os colaboradores? R.: A empresa promove reuniões gerenciais com a equipe para repassar as informações pertinentes aos planos de ações estratégicos elaborados. 14. A empresa utiliza métodos de análise de informações para elaboração de suas estratégias de curto prazo? R.: Sim. A empresa analisa busca as informações de seu fluxo de caixa e DRE para elaborar seus objetivos estratégicos de curto e médio prazo. 15. A empresa possui metas previstas em seu planejamento estratégico de curto prazo? R.: Sim. A empresa possui metas estratégicas de curto prazo. 16. A empresa utiliza métodos de acompanhamento e controle dos resultados previstos em seu planejamento estratégico de curto prazo? R.: Sim. A empresa possui controles gerenciais que possibilitam o planejamento estratégico de curo prazo. A empresa pesquisada, iniciou suas atividades na cidade de Edeia, interior de Goiás, em 1º de setembro de 1991, comercializando pneus multimarcas, câmaras de ar e protetores. Em sua trajetória, agregou a vendas de produtos a prestação de serviços. A expansão iniciou – se em 1993 com ponto de vendas na cidade de Vicentinópolis. Hoje possui 11 unidades, sendo a Matriz localizada em Itumbiara – GO e demais no sudoeste Goiano. Há 18 anos, possui a parceria com a marca Bridgestone e a 11 com a Bandag, uma das líderes de vendas de recapagem de pneus no Brasil. A empresa, como toda organização, possui os pontos fortes (que ajudam) e os pontos fracos (que atrapalham) bem característicos de seu ramo e, após toda analise, podemos perceber: Pontos Fortes: 1) Qualidade do produto, juntamente com o nome reconhecido e respeitado no estado de Goiás e utilizando de parceria com a Bridgestone, uma marca reconhecida em todo Brasil; 2) Flexibilidade de negociação com os clientes; 3) Carteira de clientes fidelizados; 4) Estrutura física (maquinas, estoques); 5) Tradição; 6) Cumprimento dos compromissos com clientes e colaboradores; 7) Nome/Marca 8) Credibilidade. 9) Política de Qualidade. Pontos Fracos: 1) Treinamento da área Comercial; 2) Fragilidade de recebimento à vista; 3) Vendas mal – feitas; 4) Baixo investimento em tecnologia; 5) Acompanhamento de Plano de ação; 6) Marketing agressivo; 7) Reuniões semanais com equipe; 8 8) Trabalhos Motivacionais; 9) Feedback; 10) Plano de Carreira; 11) TurnOver. As organizações empresariais, enquanto sistemas abertos sofrem intensa influência do ambiente externo com as quais interagem e interdependem. E o setor de pneumáticos, assim como os demais, está envolvido em um mercado extremamente competitivo e, que vem sendo influenciado por fortes alterações provenientes das inovações tecnológicas e da globalização da economia. Logo, é fundamental a análise das oportunidades e ameaças que o ambiente externo oferece, para que assim essas organizações compreendam a amplitude dos fatores que permeiam o mercado com o qual interagem. Oportunidades: 1) Vendas On line e Telemarketing; 2) Realização de Check – list; 3) Rastreamento Veicular; 4) Melhoria no processo de produção (Recapagem de Pneus) 5) Energia Solar; 6) Elétrica de auto; 7) Novas Unidades, como DNA Pneus, Vicentinopolis, Recapadora em Goiatuba; 8) Vendas de Acessórios; 9) Serviços de Funilaria. 10) Lava jato. Ameaças: 1) Concorrência; 2) Falta de mercadoria da fábrica; 3) Falta de Planejamento; 4) Pandemia; 5) Colaboradores sendo treinados e indo para concorrência; 6) Guerra do preço. A empresa, como outra qualquer, apresenta dificuldades e necessidades de melhorar a sua gestão, porém, através de uma parceria com uma empresa de Consultoria, está se organizando e se estruturando. Sendo este, um investimento que está proporcionalizando crescimentos em todos os setores, principalmenteo de Recursos Humanos e Finanças. Além de começar a atuar com o Marketing, através também da contratação de uma empresa especializada, sendo traçados novos projetos e métodos para atrair novos clientes, com campanhas de incentivo e promoções através das redes sociais, que hoje são destaques no mundo digital. O marketing dentro da organização tem a função de observar as necessidades e desejos dos consumidores e a capacidade da empresa em satisfazê-los. Além disso, pode – se trabalhar o Endomarketing, que é uma estratégia de marketing institucional voltada para ações internas na empresa. É também chamado de Marketing Interno e visa melhorar imagem da empresa entre os seus colaboradores, culminando em uma equipe motivada e reduzindo o turnover, sendo esse um dos pontos fracos da organização, que está com índice elevado de entrada e saída de colaboradores. Abaixo temos a Matriz de SWOT da empresa detalhadamente: 9 Figura 1 – Matriz de SWOT empresa entrevistada Fonte: Smart Boss (2021) 10 5. CONCLUSÃO Devido às constantes mudanças que ocorrem no ambiente organizacional, as empresas precisam estar preparadas para enfrentar e melhorar sua posição competitiva no mercado, portanto, surge à necessidade de realizar um planejamento estratégico. É através do planejamento estratégico que é possível analisar o ambiente externo e interno da empresa da empresa em seu ramo de atuação, conhecendo seus pontos fracos, fortes, as oportunidades e ameaças, mostrado através da Análise de Swot. Através do projeto traçado pela empresa para tais melhorias e a implementação que ela possui de missão, visão e seus valores, juntamente com suas parcerias deve permitir uma melhor acessibilidade de recursos com sua equipe e uma geração de ideias e inovações, proporcionando maior investimento para cada etapa de ação após o diagnóstico. A empresa geralmente deve adotar critérios e medidas de desempenho baseadas nas informações de resultados obtidos no mercado e com os clientes, sendo flexível ao ponto de reconhecer e incentivar mudanças, bem como valorizar as informações obtidas pelos vendedores ou outros departamentos mais próximos ao cliente. Pela visão que a empresa vem adotado no último ano e apesar das dificuldades pandêmicas, ela está se sobre saindo dentro do mercado competitivo e olhando mais para sua estrutura interna, tanto na área física quando na humana e a expectativa é de cada vez mais crescer e valorizar quem esteve sempre fidelizado e buscando novas oportunidades, parcerias e clientes. 6. REFERÊNCIAS BRUYNE, Paul de. Dinâmica da Pesquisa em Ciências Sociais: os pólos da prática metodológica. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991. CASAROTTO, CAMILA. Aprenda o que é Analise SWOT, ou analise FOFA: e saiba como fazer uma análise estratégica dos eu negócio. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/como- fazer-uma-analise-swot/. Acesso em 30 de maio de 2021 CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. Tradução: Flavio Deni Steffen. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1993. CHIAVENATO, Idalberto. 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