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Educacao em saude na Saúde da Familia

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Educação em Saúde na Saúde da Família
Introdução 
 
O Programa da Saúde da Família foi criado em 1994, como uma estratégia para atender a população de forma integral, baseado no trabalho de equipes multiprofissionais com intuito de estabelecer um cuidado centrado no paciente. Assim a família passa a ser objeto de estudo, abarcada de acordo com o contexto histórico e social, tendo como objetivo a melhoria do acesso e a participação ativa dos usuários.
Desenvolvimento
O Programa da Saúde da Família visa à promoção da saúde por meio de ações educativas. A educação na saúde é composta pela educação continuada e educação permanente.
A educação continuada tem intuito de criar saberes por meio do aperfeiçoamento dos profissionais, já a educação permanente advém da aprendizagem das demandas e processos de trabalho. Aprendizagem e ensino fazem parte do cotidiano dos serviços de saúde.
A educação permanente tem como finalidade estimular os profissionais a desenvolverem ações para melhoria da qualidade dos serviços, voltada para uma aprendizagem e problematização das questões apresentadas no dia a dia, para uma construção coletiva de saberes, visando à construção de relações horizontais e desenvolver ações educativas voltadas para os usuários e profissionais envolvidos.
A problematização é o fio condutor para iniciar a organização de uma ação, verificando as questões a serem resolvidas, estabelecendo o ponto de partida, quais ações serão desenvolvidas, e onde pretende chegar com as ações propostas. Esta maneira de condução dos problemas pode auxiliar nas mudanças para as demandas existentes.
As ferramentas mais utilizadas para transmissão de saberes são as palestras, diálogo, treinamentos, rodas de conversa, que são organizadas de acordo com temas específicos.
Cabe á equipe da ESF e NASF colaborar de forma ativa na elaboração do projeto para melhorar a comunição dos ACS com a comunidade. Segundo Peruzzo et al. (2018):
[...] para que o trabalho em equipe aconteça é necessário que haja colaboração entre seus membros, que exista troca entre os diferentes saberes e a complementaridade nas atividades. Pressupõe ainda relações que promovam a colaboração e a comunicação a fim de contribuir para o desenvolvimento do trabalho, pautando nas relações dialógicas e horizontalizadas.
Para elaborar um projeto de educação eficaz e solido faz se necessário à consulta na base de dados, coleta de dados com os usuários através de entrevistas e questionários e coleta de informações com profissionais e gestores para estabelecer o diagnóstico situacional, dando sequência às etapas seguintes que são planejamento; execução, avaliação e implementação.
O psicólogo atuando neste case pode reunir-se com os demais profissionais a fim de verificar os casos mais frequentes do não acesso do usuário a Unidade de Saúde. Pensar em treinamentos, rodas de conversa para entender as demandas e capacitar os Agentes Comunitários de Saúde para que a comunicação em saúde seja clara, objetiva e adequada. Os Agentes Comunitários de Saúde são propulsores nas ações educativas, através de conversas e informes á domicilio aos usuários, visam promoção e prevenção em saúde e despertar o interesse do usuário em participar de forma ativa em seu cuidado.
O Programa Nacional de Humanização abriu as portas dos serviços de saúde para participação dos usuários, valorizando os seus saberes e opiniões. Estimulando a comunicação entre gestores, usuários e profissionais, sendo um caminho para saber, entender e compreender as reais demandas da população adscrita e traçar estratégias de ação para produzir mudanças e disseminar inovações em saúde, respeitando as individualidade e dificuldades dos sujeitos.
Portanto, a Educação em Saúde é a chave para conscientizar e disseminar informações, visa aumentar a autonomia do sujeito em relação ao cuidado e participar de forma ativa nas decisões em relação á saúde do território onde reside, o usuário como co-autor e co-gestor do cuidado. Os profissionais devem criar conteúdos para a população que sejam de fácil entendimento, levando em conta sua realidade social.
Conclusão
Portanto, vemos a importância de uma comunicação clara e eficaz, garantindo as informações sejam passadas de forma adequada, por isso faz se necessário a constante atualização de informações sobre a população adscrita, pois permite que o profissional da saúde estabeleça estratégias de ação adequadas. Lembrando que todos os profissionais de saúde tem o compromisso ético de serem atores para criar estratégias e campanhas de conscientização, prevenção e promoção à saúde.
Referências Bibliográficas 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS Documento base para gestores e trabalhadores do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 4. ed. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_documento_gestores_trabalhadores_sus.pdf. Acesso em: 8 de Jun. 2021.
CAMPOS, F. C. C. de C.; FARIA, H. P. de F.; SANTOS, M. A. dos. Planejamento e avaliação das ações em saúde. 2. ed. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, Coopmed, 2010. 114 p.: il., 22x27cm. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0273.pdf Acesso em: 9 Jun 2021.
FALKENBERG, M. B. et al. Educação em saúde e educação na saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 847-852, mar.  2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014000300847&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 12 Jun 2021.  
PERUZZO, H. E. et al. Os desafios de se trabalhar em equipe na estratégia saúde da família. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 22, n. 4, 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452018000400205&lng=en&nrm=iso Acesso em: 10 Jun 2021.

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