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Regulaçao hormonal das vias metabolicas

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Regulação hormonal metabólica 
✓ Insulina sinaliza para tecidos que a glicose 
sanguínea está mais alta que o necessário, 
assim, as células captam o excesso de glicose 
do sangue e o convertem em glicogênio e 
triacilgliceróis p armazenamento; 
✓ O glucagon sinaliza que a glicose sanguínea 
está muito baixa, e os tecidos respondem 
produzindo glicose pela degradação do 
glicogênio, pela gliconeogênese e pela 
oxidação de gorduras para reduzir o uso da 
glicose. 
✓ A adrenalina é liberada no sangue para preparar 
os músculos, os pulmões e o coração para um 
grande aumento de atividade; 
✓ O cortisol é responsável por mediar a resposta 
corporal a estressores de longa duração 
Insulina 
✓ Agindo por meio de receptores na membrana 
plasmática, ela age estimulando a captação da 
glicose pelos músculos e pelo tecido adiposo; 
✓ No fígado, a insulina ativa a glicogênio-sintase 
e inativa a glicogênio-fosforilase, assim, a 
glicose-6-fosfato é canalizada para formar 
glicogênio; 
✓ Estimula também o armazenamento em forma 
de gordura no tecido adiposo; 
✓ No fígado, ela ativa a oxidação da glicose-6-
fosfato em piruvato pela glicólise e a oxidação 
do piruvato em acetil-CoA; 
✓ O excesso de acetil-CoA não utilizado para 
energia, é utilizado para produção de ácido 
graxo, exportado do fígado para o tecido 
adiposo como TAG de lipoproteína 
plasmática; 
✓ A insulina estimula a síntese de TAG nos 
adipócitos, a partir dos ácidos graxos liberados 
pelos TAG da VLDL. 
✓ Esses ácidos graxos são, derivados de glicose 
captada do sangue pelo fígado; 
Células Beta-pancreáticas secretam insulina 
✓ Glicose entra na corrente sanguínea após uma 
refeição rica em carboidrato... 
✓ Em resposta isso, ocorre o aumento da secreção 
de insulina e redução do glucagon pelo 
pâncreas; 
✓ A liberação de insulina é regulada pelo nível de 
glicose no sangue que irriga o pâncreas; 
✓ Glucagon, insulina e somatostatina são 
produzidas por grupamentos de células 
pancreáticas especializadas, as ilhotas de 
Langerhans. Cada tipo celular produz um 
hormônio: 
• Alfa: glucagon 
• Beta: insulina 
• Gama: somatostatina 
Mecanismo 
✓ Quando a glicose aumenta 
1. Os transportadores GLUT2 carregam a glicose 
para dentro das células beta, onde é 
imediatamente convertida em glicose-6-fosfato 
pela hexocinase IV e entra na glicólise; 
2. Ocorre o aumento de ATP, causando 
o fechamento dos canais de K+ controlados 
por ATP na membrana plasmática; 
3. O efluxo reduzido de K+ despolariza a 
membrana. A despolarização abre os canais de 
Ca2+ controlados por voltagem 
4. O íon cálcio aumenta no citosol e 
desencadeia... 
5. A liberação da insulina por exocitose. 
✓ O cérebro integra o suprimento e a demanda de 
energia, e os sinais dos sistemas nervosos 
parassimpáticos e simpático também afetam a 
liberação da insulina 
Circuito de retroalimentação 
✓ Insulina reduz a glicose sanguínea estimulando 
sua captação pelos tecidos 
✓ Sua redução é detectada pelas células beta pelo 
fluxo diminuído na reação de hexocinase 
✓ Então reduz ou interrompe a liberação da 
insulina 
✓ Essa regulação por retroalimentação mantém a 
glicose sanguínea praticamente constante 
apesar da grande variação na captação dietética 
Glucagon 
✓ Várias horas após a ingestão de carboidratos, os 
níveis de glicose sanguínea diminuem 
levemente devido à oxidação da glicose pelo 
cérebro e por outros tecidos; 
✓ A diminuição desencadeia a secreção do 
glucagon e reduz a liberação da insulina 
✓ Ele aumenta a secreção de glicose sanguínea de 
várias maneiras: Estimula a degradação do 
glicogênio hepático por ativar a glicogênio-
fosforilase 
• No fígado, ele inibe a degradação da 
glicose pela glicólise e estimula sua 
síntese pela gliconeogênese 
• Ele inibe a enzima glicolítica piruvato-
cinase = bloqueia a conversão do 
fosfoenolpiruvato em piruvato, impede 
a oxidação do piruvato no ciclo do 
ácido cítrico; 
• E assim vai restituindo o valor normal 
da glicose no sangue 
✓ Ele também afeta o tecido adiposo, ativando a 
degradação de triacilglicerideos por causar 
fosforilação, dependente de cAMP, da 
Perilipina e da lipase sensível a hormônio; 
✓ As lipases ativadas liberam AGLs, que são 
exportados como combustível para o cérebro. 
✓ O efeito final do glucagon é, portanto, estimular 
a síntese e a liberação da glicose pelo fígado 
e mobilizar os ácidos graxos do tecido adiposo 
para serem usados no lugar da glicose por 
outros tecidos que não o cérebro; 
Adrenalina 
✓ Quando um animal é confrontado com 
uma situação estressante requer atividade 
aumentada -lutar ou fugir, em casos extremos- 
os sinais neuronais provocam a liberação 
da adrenalina e da noradrenalina da medula 
suprarrenal; 
✓ Ambos dilatam as vias áreas para facilitar a 
captação de 02, aumentam a frequência e a 
força dos batimentos cardíacos e elevam a 
pressão arterial; 
✓ Ela age principalmente nos tecidos muscular, 
adiposo e hepático. Ela ativa a glicogênio-
fosforilase e inativa a glicogênio-sintase pela 
fosforilação, dependente de cAMP, dessas 
enzimas, estimulando a conversão do 
glicogênio hepático em glicose sanguíneo, o 
combustível para o trabalho muscular 
anaeróbio. 
✓ A adrenalina também promove a degradação 
anaeróbia do glicogênio muscular 
pela fermentação em ácido láctico, estimulando 
a formação glicolítica de ATP; 
✓ Promove a mobilização da gordura no tecido 
adiposo, ativando a lipase sensível a hormônio 
e removendo a Perilipina que recobre a 
superfície das gotículas de gordura; 
✓ Ela estimula a secreção de glucagon e inibe a 
secreção de insulina, reforçando seu efeito de 
mobilização de combustíveis e inibição de seu 
armazenamento 
Cortisol 
✓ Ansiedade, medo, dor, hemorragia, infecção, 
jejum estimula a liberação do 
hormônio corticosteroide cortisol do córtex 
suprarrenal 
✓ Ele age no músculo, no fígado e no tecido 
adiposo para suprir o organismo com 
combustível para resistir à situação estressante; 
✓ É um hormônio de ação lenta que altera o 
metabolismo pela mudança nos tipos e nas 
quantidades de determinadas enzimas 
sintetizadas em suas células-alvo, em vez da 
regulação da atividade de moléculas 
enzimáticas já existentes; 
• Tecido adiposo 
➢ Provoca aumento na liberação dos 
ácidos graxos a partir dos 
triacilgliceróis armazenados 
➢ Esses devem ser usados como 
combustível para outros tecidos, e 
o glicerol é usado na 
gliconeogênese no fígado; 
✓ Ele estimula a degradação das proteínas 
musculares não essências e a exportação dos 
aminoácidos para o fígado, onde servem como 
precursores p gliconeogênese. 
• No fígado 
➢ Promove a gliconeogênese por 
estimular a síntese da enzima-
chave PEP-carboxicinase 
➢ A glicose assim produzida é 
armazenada no fígado como 
glicogênio ou exportada 
imediatamente para os tecidos eu 
precisam dela para combustível 
➢ O efeito dessas alterações 
metabólicas é a restauração dos 
níveis normais de glicose 
sanguínea e o aumento dos 
estoques de glicogênio, pronto p 
dar suporte à resposta de luta ou 
fugo associada ao estresse; 
 
Metabolismo durante o Jejum longo 
✓ As reservas de um adulto saudável são três: 
• Glicogênio no fígado 
• Triacilgliceróis no tecido adiposo 
• Proteínas q podem ser degradas para 
fornecer combustível 
✓ Duas horas após uma refeição, o nível 
de glicose sanguínea está levemente 
diminuído, e os tecidos recebem glicose 
liberada a partir do glicogênio hepático; 
• Existe uma pequena ou nenhuma 
síntese de triacilgliceróis 
✓ Quatro horas após a refeição, a glicose 
sanguínea diminuiu e a secreção de glucagon 
está aumentada; 
✓ Esses sinais hormonais mobilizam 
os triacilgliceróis do tecido adiposo, que agora 
se tornam o principal combustível para o 
músculo e o fígado; 
 
Respostas no jejum prolongado 
1. Para fornecer glicose para o cérebro,o fígado 
degrada determinadas proteínas- aquelas mais 
dispensáveis em um organismo que não está se 
alimentando. Seus aminoácidos não essenciais 
são transanimados ou desaminados 
2. Os grupos aminos são convertidos em ureia – 
excretada; os esqueletos de carbono de 
aminoácidos glicogênicos são convertidos em 
piruvato ou intermediários do Ciclo de Krebs 
3. Esses intermediários (assim como glicerol dos 
TAG do tecido adiposo) fornecem 
materiais para gliconeogênese no fígado; 
4. Gerando glicose para exportar para o cérebro 
5. Os ácidos graxos liberados do tecido 
adiposo são oxidados a acetil-CoA no fígado, 
mas, como oxalacetato é depletado pelo uso de 
intermediários do ciclo do ácido cítrico na 
gliconeogênese 
6. A entrada da acetil-CoA no ciclo é inibida e a 
mesma se acumula 
7. Esse acumulo favorece a formação 
de acetoacil—CoA e corpos cetonicos; 
8. Após alguns dias de jejum, aumentam os níveis 
de corpos cetonicos no sangue, à medida que 
são exportados do fígado para o coração, o 
músculo utiliza esses combustíveis em vez da 
glicose; 
✓ Os triacilgliceróis armazenados no tecido 
adiposo de um adulto com peso normal podem 
fornecer combustível suficiente para uma taxa 
metabólica basal por cerca de três meses; 
✓ Quando acabam as reservas de gordura, começa 
a degradação de proteínas essenciais; isso leva 
à perda da função cardíaca e hepática, e na 
inanição prolonga, morte;

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