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Regulação hormonal do metabolismo energético

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Regulação hormonal do metabolismo energético 
 
Para manter os a quantidade de glicose sanguínea adequada (glicemia em cerca de 4,5 mM), são envolvidos 
hormônios como insulina, glucagon, adrenalina, cortisol que atuam no metabolismo de diversos tecidos, como 
fígado, tecido adiposo e tecido muscular 
 
Insulina 
favorece a conversão do excesso de glicose sanguínea em duas formas de armazenamento: glicogênio (no fígado e 
no músculo) e TAG (no tecido adiposo) 
• papel de fosfatase (retira P) 
• Por meio de receptores de membrana, a insulina estimula a captação da glicose pelos músculos e pelo tecido 
adiposo, onde esta é convertida em glicose-6-fosfato 
• No fígado: 
- ativa a glicogênio-sintetase e inativa a glicogênio-fosforilase: glicose-6-P → glicogênio 
- ativa a oxidação da glicose-6-P em piruvato pela glicólise e a oxidação do piruvato em acetil-CoA. O excesso 
de acetil-CoA é utilizado para a síntese de AG, exportados para o tecido adiposo como TAG em lipoproteínas. 
• No tecido adiposo: 
- estimula o armazenamento do excesso de combustível sob a forma de gordura – síntese de TAG a partir 
dos AG vindo dos hepatócitos, que são, na maioria das vezes, derivados do excesso de glicose captada pelo 
sangue no fígado 
Toda a gordura (TAG) que vem de forma exócrina é carreada pela lipoproteína quilomícron 
 
• produzido pelas ilhotas de Langerhans nos grupos de células , no pâncreas endócrino 
• etapas: 
refeição rica em carboidratos  glicose sanguínea aumenta  transportadores GLUT2 carregam a glicose 
para dentro das células  (diferença de gradiente de concentração – passivo)  é convertida em glicose-6-fosfato 
pela hexocinase IV (glicocinase)  entra na glicólise aumentando a taxa de catabolismo da glicose  aumenta 
a [ATP] intracelular e fecham os canais de K+ na membrana plasmática, que fica despolarizada  canais de 
Ca2+ controlados por voltagem se abrem, permitindo seu influxo  concentração citosólica do íon 
suficientemente alta prova contração dos grânulos de insulina  liberação da insulina por exocitose  
estimulação do tec. muscular e adiposo a captar glicose sanguínea (receptor GLUT4)  redução na glicose é 
detectada pelas células  pelo fluxo diminuído na reação da hexocinase isso reduz/interrompe a liberação de 
insulina – permite a manutenção quase constante do nível de glicemia 
 
Glucagon 
Algumas horas após a ingestão de carboidratos, os níveis de glicose no sangue diminuem levemente devido à 
oxidação da glicose pelo cérebro e outros tecidos. Esse cenário desencadeia a secreção de glucagon pelas células  
nas ilhotas de Langerhans 
• papel de quinase (adiciona P) 
• não entra na célula, age diante de receptores 
• estimula a síntese e a liberação da glicose pelo fígado aumento da glicemia, por meio de: 
 degradação do glicogênio hepático 
ativa a glicogênio-fosforilase → cAMP 
 prevenção da glicólise 
gerando sua fosforilação dependente de cAMP, bloqueando a conversão do PEP em piruvato, e impedindo a 
oxidação do piruvato no ciclo de Krebs = favorece a gliconeogênese 
 promoção da gliconeogênese nos hepatócitos 
através da redução da concentração da frutose-2,6-P (inibidor alostérico da FBPase 1) 
• mobiliza os ácidos graxos do tecido adiposo para serem usados no lugar da glicose por outros tecidos que 
não o cérebro 
degradação de TAG graças a fosforilação, dependente de cAMP, da perilipina e da lipase sensível hormônio 
(HSL) – poupa a glicose para o cérebro 
• Todas suas ações são mediados por fosforilação proteica dependente de cAMP 
 
• glicogenio sintase-P 
inativa 
 - faz a síntese do glicogênio 
 - fica inativa porque o glucagon não incentiva a formação do glicogênio, e sim a quebra 
• glicogenio fosforilase-P 
ativa 
 - faz a quebra do glicogênio 
 
Influência da frutose 2,6 bifosfato na glicólise ou gliconeogênese 
• glicólise 
frutose 6-P PFK-1 frutose 1,6 BP via glicolítica 
 
 
 FBPase-1 
 
frutose 6-P PFK-2 frutose 2,6 BP via acessória, acelera a via glicolítica 
  modulador alostérico (+) da PFK-1, logo, da glicólise 
  inibidor alostérico (-) da FBPase-1, logo, da gliconeogênese 
 FBPase-2 
- a insulina ativa a PFK-2 e inibe a FBPase-2 (age só na via acessória) 
 
• gliconeogênese 
frutose 1,6 BP FBPase-1 frutose 6-P 
 
 PFK-1 
frutose 2,6 BP FBPase-2 frutose 6-P 
 
 PFK-2 
- o glucagon ativa a FBPase-1 e inibe a PFK-2 e PFK-1 
Adrenalina 
é liberada no sangue para preparar os músculos, pulmões e coração para grande aumento da atividade 
• Luta e fuga 
• Papel de quinase, assim como o glucagon; mas este faz isso apenas no fígado, ela faz no fígado e nos 
músculos 
• Sempre trabalha na degradação 
• Glicólise acontecendo – para gerar energia 
• Aumenta glucagon e inibe insulina não tem como ter insulina e adrenalina elevados ao mesmo tempo 
 
Cortisol 
responsável por mediar a resposta corporal a estressores de longa duração 
 
Metabolismo durante jejum e inanição – promoção de combustível para o cérebro 
As reservas de combustível no corpo humano são: glicogênio (fígado, músculos esqueléticos), TAG no tecido adiposo 
e proteínas teciduais que podem ser degradas (quando necessárias – urgência) 
• Etapas (jejum): 
1- Fígado degrada proteínas mais dispensáveis – seus aminoácidos essenciais e não essenciais são transaminados 
ou desaminados. 
2- Os grupos amino (NH3) são convertidos em ureia (sangue → rins → excretada na urina) 
3- Os intermediários fornecem material para a gliconeogênese no fígado. 
4- Forma-se glicose para ser transportada ao cérebro. 
5- Os AG liberados no tecido adiposo são oxidados a acetil-CoA, mas o oxaloacetato é um intermediário no ciclo do 
ácido cítrico. 
6- A entrada de acetil-CoA no ciclo é inibida – sua concentração aumenta. 
7- É favorável a formação de acetoacetil-CoA e corpos cetônicos.

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