Buscar

Caso clínico

Prévia do material em texto

Paciente do sexo feminino, de 24 anos de idade com diabetes mellitus tipo 1 desde os 12 anos de idade, quando teve cetoacidose diabética. A época do diagnostico, observou-se que a paciente tinha também uma elevada taxa de depuração de creatinina. O tratamento inicial com insulina foi complicado por um controle glicêmico insatisfatório, episódios frequentes de hipoglicemia e ganho de peso. Seu esquema posológico atual é de uma dose diária total de aproximadamente 45 unidades de insulina, 50% das quais são de insulina NPH e os outros 50% de insulina regular.
A paciente utilizava dois tipos diferentes de insulina porque, o intuito de fazer a manutenção da glicemia ao longo do dia. A insulina regular é de ação mais rápida, sendo administrada possivelmente antes da refeição, já a NPH é de ação intermediária, tendo seu efeito entre as refeições. Com isso, a paciente não passa por crises de hipoglicemia e tem sua glicemia mantida ideal durante o dia. E houve o ganho de peso porque, a insulina é um hormônio que estimula a lipogênese, e, como a dose da paciente estava maior do que o necessário para ela, essa lipogênese estava aumentada, levando à uma maior síntese de lipídeos e, consequentemente, ganho e peso.

Continue navegando