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Projetos em Didáticas Aplicadas e Práticas Educacionais – TCC 2
TIPOS DE PESQUISA
	Pesquisa Etnográfica 
	Pesquisa Participante 
	Pesquisa Ação 
	Etnografia quer dizer o estudo e a descrição dos povos, sua língua, raça e religião. Trata-se, portanto, de um estudo sobre a cultura, no sentido de caracterizar determinados grupos sociais. Na área educacional, o foco da pesquisa está relacionado ao processo educacional (OLIVEIRA, 2010, p. 73). 
Visa compreender, na sua cotidianidade, os processos do dia a dia em suas diversas modalidades. Trata-se de um mergulho no microssocial, olhando com uma lente de aumento. Aplica métodos e técnicas compatíveis com a abordagem qualitativa (SEVERINO, 2007, p.119).
Etnografia realista “é uma abordagem usada pelos antropólogos culturais, onde o etnógrafo descreve o estudo em terceira pessoa e escreve relatórios sobre observações dos participantes e seus pontos de vista, não inserindo suas reflexões pessoais. O pesquisador descreve dados objetivos não contaminados por pré-conceito pessoal, objetivos políticos e julgamentos subjetivos” (OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 43).
Etnografias críticas “são tipos de pesquisa etnográfica em que o autor está interessado em defender a emancipação de grupos marginalizados em nossa sociedade. O etnógrafo crítico estuda questões sociais de poder, empoderamento, desigualdade, vitimização entre outros; é autoconsciente sobre sua interpretação; posiciona-se explicitamente no texto; é autoconsciente de seu papel social. Esta posição não neutra para o pesquisador crítico também significa que ele ou ela passa a ser um defensor da mudança para transformar a sociedade para que as pessoas sejam menos oprimidas e marginalizadas” (OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 43).
“Os etnógrafos apresentam a descrição, os temas e a interpretação dentro do contexto ou definição do grupo de partilha de cultura. O contexto para uma etnografia é composto por cenário, situação ou ambiente que envolve o grupo cultural em estudo. É uma abordagem qualitativa de pesquisa, pois se fundamenta numa perspectiva que concebe o conhecimento como um processo socialmente construído pelos sujeitos nas suas interações cotidianas, enquanto atuam na realidade, transformando-a e sendo por ela transformados” (OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 43) 
	É aquela em que o pesquisador, para realizar a observação dos fenômenos, compartilha a vivência dos sujeitos pesquisados, participando, de forma sistemática e permanente, ao longo do tempo da pesquisa, das suas atividades. O pesquisador coloca-se numa postura de identificação com os pesquisados. Passa a interagir com eles em todas as situações, acompanhando todas as ações praticadas pelos sujeitos. Observando as manifestações dos sujeitos e as situações vividas, vai registrando descritivamente todos os elementos observados bem como as análises e considerações que fizer ao longo dessa participação (SEVERINO, 2007, p. 120).
Exige um compromisso com a população da comunidade em que se realiza o estudo. É a que responde especialmente as necessidades de populações que compreendem operários, camponeses, agricultores e índios – as classes mais carentes nas estruturas sociais contemporâneas (OLIVEIRA, 2010, p. 75).
	Implica a realização de um estudo junto a grupos sociais. É uma atividade de compreensão e de explicação da práxis dos grupos sociais por eles mesmos. É um tipo de pesquisa social que é realizada com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo, e no qual os pesquisadores e os participantes estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (OLIVEIRA, 2010, p. 74).
É aquela que, além de compreender, visa intervir na situação, com vistas a modificá-la. O conhecimento visado articula-se a uma finalidade intencional de alteração da situação pesquisada. Assim, ao mesmo tempo em que realiza um diagnóstico e a análise de uma determinada situação, a pesquisa-ação propõe ao conjunto de sujeitos envolvidos mudanças que levem a um aprimoramento das práticas analisadas (SEVERINO, 2007, p. 120).
“Implica uma postura proativa no processo de tomada de decisões e deve ocorrer no âmbito do aprendizado, de forma interativa e colaborativa, e, em nível mais elevado, promover um processo de aprendizagem mútua e de fortalecimento comunitário”
(OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 40).
“Ao se posicionar como instrumento de investigação e ação à disposição da sociedade, a pesquisa ação exerce também uma função política, oferecendo subsídios para que, por meio da interação entre pesquisadores e atores sociais implicados na situação investigada, sejam encontradas respostas e soluções capazes de promover a transformação de representações e mobilizar os sujeitos para ações práticas e enfrentamentos de conflitos” (OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 41).
 
	 Estudo de caso
	Pesquisa de desenvolvimento
	Experimento de ensino
	O Estudo de Caso contribui para compreendermos melhor os fenômenos individuais, os processos organizacionais e políticos da sociedade. Pesquisadores dessa metodologia podem se concentrar em um programa ou atividade envolvendo indivíduos em vez de um grupo. Os casos podem ser sobre um único indivíduo, vários indivíduos separadamente ou em grupo, um programa, eventos ou atividades e são selecionados porque são incomuns e têm mérito em si (SANTOS, 2011).
André (2013) destaca três pressupostos básicos que devem ser levados em conta ao se optar pelo uso do estudo de caso qualitativo: 1) o conhecimento está em constante processo de construção; 2) o caso envolve uma multiplicidade de dimensões; e 3) a realidade pode ser compreendida sob diversas óticas. O primeiro pressuposto implica uma atitude aberta e flexível por parte do pesquisador, o segundo pressuposto requer que o pesquisador procure utilizar uma variedade e fontes de dados, de métodos de coleta, de instrumentos e procedimentos e o terceiro pressuposto exige uma postura ética do pesquisador, que deve fornecer ao leitor as evidências que utilizou para fazer suas análises. 
	A pesquisa de desenvolvimento está relacionada ao tipo de investigação que abarca esboço, desenvolvimento e avaliação de produto, cuja finalidade é trazer soluções para uma demanda colocada. Nesse tipo de pesquisa a ideia é compreender as características do produto, sua funcionalidade e impactos a partir de seu uso (OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019)
“Esse tipo de pesquisa é uma modalidade de estudo científico que deve gerar algum produto para dar conta de uma problematização” (idem, p. 41), 
“Um material didático ou um software, por exemplo, podem ser o produto da pesquisa de desenvolvimento. Portanto, a Pesquisa de Desenvolvimento, assim como tipos de Pesquisa-ação, também é chamada de Pesquisa de Intervenção, pois estudos desta natureza visam, invariavelmente, intervir nos processos educacionais como parte do estudo científico. 
Existe uma grande articulação entre a Pesquisa de Desenvolvimento e a geração de produtos a serem utilizados na abordagem dos problemas educacionais e esta característica responde às críticas do distanciamento entre a pesquisa educacional e o desenvolvimento de técnicas e estabelece uma “ponte” entre duas culturas distintas: a da pesquisa e a do desenvolvimento” (OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 41).
	“O método de Experimento de Ensino incorpora três elementos à entrevista tradicional: a modelagem (capacidade de adaptação das perguntas ao nível de desenvolvimento dos indivíduos); os episódios de ensino (com a presença do professor, as técnicas de ensino em sala de aula podem ser modificadas) e as entrevistas propriamente ditas (que podem ser individuais ou em grupos), envolvendo professores, alunos e pesquisadores (enquanto observadores ativos no processo), os episódios de ensino têm como foco o raciocínio dos alunos. O pesquisador assume um papel muito próximo da mediação do conhecimento, pois há um repasse da análise para os professores, a fim de se promover um caminho mais efetivo no processo de ensino-aprendizagem. 
 
As vantagensdessa metodologia de pesquisa são a semelhança com a própria aula, o que torna invisível a presença do pesquisador enquanto mero observador dos fatos e a escolha dos métodos e técnicas de ensino mais apropriadas ao nível e/ou a necessidade dos estudantes.
 O Experimento de Ensino poder fornecer informações sobre os melhores percursos da aprendizagem para os profissionais, possibilitando percepções dos estudantes em relação às descobertas científicas” 
(OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 49).
	Pesquisa histórica
	Pesquisa Narrativa 
	
	A Pesquisa Histórica se trata de um processo de sistematização de eventos para aprofundamento do campo teórico. A Pesquisa Histórica é primordialmente um método interpretativo, subjetivo e complexo. Isso não lhe retira o caráter científico e contextual 
 
Os eventos são o seu principal foco de investigação e está baseada no levantamento e leitura de extenso material sobre o tema, ainda que histórias orais façam parte do arcabouço investigativo da pesquisa. As narrativas orais podem trazer “insights” sobre os temas assim como preencher lacunas proporcionadas pela literatura oficialmente constituída. Algumas são as caracterísitcas do investigador histórico, entre elas estão o criticismo, a capacidade de sintetizar, o conhecimento profunda da história e os posicionamentos crítico-reflexivos acerca da historicidade, dos fatos oficiais e dos dados coletados” (OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. ´42).
	“Em projetos de pesquisas narrativas, os investigadores descrevem/contam vidas, impressões, subjetividades. Enquanto estudo qualitativo, podem se concentrar na vida de uma única pessoa, mas, isso não retira o rigor necessário ao conhecimento e relatos científicos, pois têm como objetivo e métodos a recolha de histórias, relatos de experiências individuais e interação discursiva sobre os significados dessas experiências com o próprio indivíduo.
A pesquisa narrativa deve ser entendida como uma forma de compreender a experiência humana, assim, os pesquisadores narrativos podem descrever, coletar e contar essas histórias. Esse tipo de pesquisa assume uma característica central importante, que é a preocupação em relação às dimensões: temporal, relacional e situacional. Ao coletar histórias, os pesquisadores narrativos precisam ser cautelosos e rigorosos, principalmente no tratamento das informações, explicitamente subjetivas. A coleção de múltiplos textos de campo, a triangulação de dados e a verificação de membros podem ajudar a garantir que dados bons sejam coletados
(OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 44). 
	
PROCEDIMENTOS DE COLETA
 
	 Observação
	Tipos de observação 
	A observação permite o conhecimento direto dos fenômenos tal como eles acontecem num determinado contexto. A observação ajuda a compreender os contextos, as pessoas que nele se movimentam e as suas interações (MÁXIMO-ESTEVES, p. 87). As notas de campo e os diários são os instrumentos mais utilizados (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 88). 
A opção pela técnica da observação deve ser bem planejada para posterior sistematização dos dados coletados, embora exista a possibilidade de serem feitas observações assistemáticas. No entanto, acreditamos que as observações sem planejamento prévio se caracterizam como superficiais, em se tratando de uma pesquisa qualitativa. As observações podem se dar de forma direta e de forma participante, além da observação de grupos sociais (OLIVEIRA, 2010, p. 79). 
É uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 190).
	Observação direta ou sistemática – pressupõe um planejamento quanto à coleta de dados. Consiste na coleta de dados e registro de eventos observados que foram previamente definidos (OLIVEIRA, 2010, p. 79). 
Realiza-se em condições controladas, para responder a propósitos preestabelecidos (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 193).
	
	Observação participante – Realiza-se por meio do contato direto do pesquisador com o fenômeno observado a fim de obter informações sobre a realidade dos atores sociais em seu próprio contexto. A estrutura e o conteúdo de toda realidade a ser observada e registrada. A observação é sempre um fundamento, um instrumento de análise da realidade que se percebe (OLIVEIRA, 2010, p. 79). 
O pesquisador toma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela: permanece fora (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 193).
	
	Observação participante – consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Ele se incorpora ao grupo (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 194).
“É a forma de observação mais utilizada na pesquisa qualitativa e consiste na participação real na vida da comunidade, grupo ou determinada situação. É um tipo de método normalmente utilizado no estudo de culturas. Neste caso o observador assume, pelo menos até certo ponto, o papel de um membro do grupo” (OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 39). 
Ela “possui sete características importantes na sua categorização: interesse na interação humana, localização do espaço-tempo das situações e dos ambientes, ênfase na interpretação e compreensão da existência humana, processo de investigação ilimitado, flexível e oportunista, abordagem tipo estudo de caso, desempenho de um ou mais papéis de participante e o emprego da observação direta em conjunto com outros métodos de coleta de informações” (OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 39). 
“É uma técnica de investigação social em que o observador partilha, na medida em que as circunstâncias o permitam, as atividades, ocasiões, interesses e afetos de um grupo de pessoas ou de uma comunidade” (OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 39).
“O registro da observação é feito quando esta ocorre e pode assumir formas diversas. As mais comuns são a escrita ou a gravação de sons ou imagens. As fotografias, filmes e filmagens estão sendo cada vez mais utilizadas como fonte de dados nas pesquisas. As câmeras permitem registros detalhados de fatos, permitem o transporte de artefatos e a apresentação destes como retrato. Para esse tipo de registro, o ideal é que o pesquisador (fotógrafo) utilize sua câmera de uma forma que não atraia tanto a atenção dos fotografados, para que não haja a perda da neutralidade” (OLIVEIRA; SANTOS; FLORÊNCIO, 2019, p. 39). 
	
	Observação Assistemática – consiste em recolher e registrar os fatos da realidade sem que o pesquisador utilize meio técnicos especiais ou precise fazer perguntas diretas. (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 192).
Observação na vida real – são feitas no ambiente real, registrando-se os dados à medida que forem ocorrendo, espontaneamente, sem a devida preparação (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 195).
	
	Notas de Campo –O objetivo é registrar um pedaço da vida que ali ocorre, procurando estabelecer as ligações entre os elementos que interagem neste contexto. As anotações podem ser feitas quando ocorrem (forma escrita através de anotações condensadas ou na forma audiovisual) ou no momento após a ocorrência (anotações extensas, detalhadas e reflexivas). Incluem: registros detalhados, descritivos e focalizados e material reflexivo (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 88). 
	
	Diário – São coletâneas de registros acerca do que ocorre nas aulas. Devem reproduzir com a maior exatidão possível o que acontece. Representa o lado mais pessoal do trabalho de campo, uma vez que incluem os sentimentos, as emoções e as reações a tudo o que rodeia o professor investigador (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p.88).
	
	Fotografias e vídeos – registro de observação por imagens. Geralmente a fotografia é considerada como fonte secundaria (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 91). 
	
	Documentos das crianças (portfolios) – análise de artefatos produzidos pelas crianças é indispensável quando o foco da investigação se centra na aprendizagem dos alunos (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 92). 
	
	Observação individual – é a técnica deobservação realizada por um pesquisador. Nesse caso, a personalidade dele se projeta sobre o observado, fazendo algumas inferências ou distorções. (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 194).
	
	Observação em equipe – o grupo pode observar a ocorrência por vários ângulos. (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 194). 
	
	Observação em laboratório – é aquela que tenta descobrir a ação e a conduta, que teve lugar em co0ndições cuidadosamente dispostas e controladas. (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 195).
	 Entrevistas
	Tipos de entrevista
	Permite a interação entre pesquisador e entrevistado e a obtenção de descrições detalhadas sobre o que se está pesquisando. No entanto, é preciso que o entrevistador não interfira nas respostas do entrevistado, limitando-se a ouvir e registrar a fala (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 91 e 92). 
É uma das estratégias mais utilizadas, é um ato de conversação intencional e orientado, que implica uma relação pessoal, durante a qual os participantes desempenham papéis fixos: o entrevistador pergunta e o entrevistado responde. Pode ser um instrumento único ou ser associado a outros. Nos estudos antropológicos são frequentes dois gêneros: entrevista formal e Entrevista informal. (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 91 e 
92). 
É o encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenham informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema social (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 197).
	Entrevista Informal – aproxima-se da conversação do cotidiano, a intencionalidade é usada para obter informações que complementam os dados de observação (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 91 e 92). 
Entrevista não estruturada–o entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada. Em geral, as perguntas são abertas e podem ser respondidas dentro de uma conversação informal (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 197).
	
	Entrevistas Formais – são encenadas e estruturadas, pode ser o único instrumento de coleta de dados (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 91 e 92). 
Entrevista padronizada ou estruturada – o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido; as perguntas feitas aos indivíduos são predeterminadas (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 197).
	
	Entrevista semiestruturada –Está orientada para a intervenção mútua. O investigador coloca uma série de questões amplas, na procura de um significado partilhado por ambos (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 96).
	
	Entrevista focalizada em grupo – foi utilizada inicialmente para estudos de mercado e publicidade e aproxima-se da entrevista de grupo. Atualmente são utilizadas na investigação social e educacional, nomeadamente na pesquisa ação (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 98).
	
	Painel – Consiste na repetição de perguntas, de tempo em tempo, as mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das opiniões em períodos curtos (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 197).
	
	Entrevista em profundidade–também denominada informal, convencional, não-estruturada, etnográfica. Tem um propósito explicito, fornece algumas informações aos entrevistados, as questões são abertas e descritivas. É pouco estruturada e procura obter uma informação profunda, ou seja, cheia de descrições e rica em comentários (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 93 e 94).
	
	Entrevista de história de vida – Através das histórias de vida, os professores podem identificar as crenças e os valores que moldam as suas teorias práticas sobre a profissão e o ensino (MÁXIMO-ESTEVES, 2008, p. 99).
	
	 Entrevista com crianças – ocorre quando as crianças são participantes na investigação e se pretende, por exemplo, pesquisar seus pontos de vista, levando-as a falar daquilo que elas sabem (MÁXIMO-ESTEVES, 2008)
	Análise de documentos
	Esse procedimento é bastante recomendável, visto que o pesquisador precisa conhecer em profundidade o contexto em que se insere seu objetivo da pesquisa. O acesso a documentos escritos – seja em forma de relatórios, artigos, jornais, revistas ou mesmo em livros e documentos eletrônicos – em muito contribui para um conhecimento mais aprofundado da realidade (MÁXIMO-ESTEVES, 2008).
 
Referências: 
ANDRÉ, Marli. O que é um estudo de caso qualitativo em educação? Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, v. 22, n 40, p. 95-103, 2013. 
OLIVEIRA, Ana Cristina Barbosa de; SANTOS, Carlos Alberto Batista dos; FLORÊNCIO, Roberto Remígio. Métodos e técnicas de pesquisa em educação. Revista Científica da FASETE Unirios, Paulo Afonso, 2019. Disponível:
https://www.unirios.edu.br/revistarios/media/revistas/2019/21/metodos_%20e_tecnicas_de_pesquisa_em_educacao.pdf. Acesso em: 07 mar. 2021
MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. 
MÁXIMO-ESTEVES, Lídia. Visão Panorâmica da investigação-acção. Portugal: Porto Editora, 2008. 
OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

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