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Prévia do material em texto

Escola Estadual Profª Emiko Fujimoto. Data ____/_____/_______
Nome_____________________________________________________ 
Mendes Campos, Paulo, Para gostar de ler - Crônicas. São Paulo: Ática
1 - O uso da palavra só no começo do texto dá a entender que:
(A) é complicado conseguir todo o material.
(B) é perigoso fazer esse truque sozinho.
(C) será difícil ajuntar os objetos necessários.
(D) será necessária pouca coisa para o truque.
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	Coqueiros, 20-3-1936
	Prezado senhor Monteiro Lobato
	Agradeço imensamente a sua carta que muito me alegrou. Ideias boas como as da Emília não tive, mas gostaria que o senhor escrevesse mais algumas histórias de aventuras em que apareça Peter Pan.
	Esta é a minha ideia:
 	Um dia, Pedrinho estava passeando no terreiro quando ouviu um zunido. Era Peter Pan que chegara da Terra do Nunca e vinha convidar os meninos para ir até lá. Depois de vários preparativos, partiram sem o consentimento de dona Benta que, como de costume, ficava horrorizada com essas viagens. Logo que lá chegaram começou uma série de aventuras. Eis, pois, as minhas ideias, que eu não acho tão boas como as da Emília, mas talvez sirvam.
	Queira aceitar um abraço da amiguinha
	Tagea Bjórnberg
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros. Arquivo Raul de Andrada e Silva
2 - A parte da carta que apresenta uma despedida é:
(A) "Prezado senhor Monteiro Lobato".
(B) "Esta é a minha ideia".
(C) "Queira aceitar um abraço da amiguinha".
(D) "Tagea Bjórnberg".
O menino, o burro e o cachorro
	Um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimação. Chegando ao meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro, e exclamou:
	- Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro! Então, o jumento virou-se para ele e respondeu:
	- É claro, não é você quem vai levar!
	O menino, muito admirado com o fato de o burro ter falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. Ao chegar em casa, quase sem fôlego, disse:
	- Pai, eu tava na mata, juntando lenha e, depois de preparar uma carga para trazer, eu disse que ia colocar ela na garupa do burro. Acredite se quiser, ele se virou pra mim e disse: "É claro, não é você quem vai levar!".
	O pai do menino olhou-o de cima para baixo e, meio desconfiado, repreendeu-o:
	- Você tá dando pra mentir agora? Onde já se viu tal absurdo? Animais não falam!
	Nesse momento, o cachorro que estava ali presente saiu em defesa do garoto e falou:
	- É verdade, eu também estava lá e vi tudinho!
	Assustado, o pobre camponês, julgando que o animal estivesse endiabrado, pegou um machado que estava encostado na parede e ergueu-o para ameaçá-lo.
	Foi então que aconteceu algo ainda mais curioso. O machado começou a tremer em suas mãos, e, então, virou-se para ele e disse:
	- O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder!
O menino, o burro e o cachorro. In: Contos populares ilustrados
3 - A fala "O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder!" foi dita pelo:
(A) burro.
(B) pai.
(C) menino.
(D) machado.
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As estrelas
	Numa das noites daquele mês de abril estava Dona Benta na sua cadeira de balanço, lá na varanda, com olhos no céu cheio de estrelas. A criançada também se reunira ali.
	Súbito, Narizinho, que estava em outro degrau da escada fazendo tricô, deu um berro.
	- Vovó, Emília está botando a língua para mim!
	Mas Dona Benta não ouviu. Não tirava os olhos das estrelas. Estranhando aquilo, os meninos foram se aproximando.
	E ficaram também a olhar para o céu, em procura do que estava prendendo a atenção da boa velha.
	- Que é vovó, que a senhora está vendo lá em cima? Eu não estou enxergando nada. - disse Pedrinho.
	Dona Benta não pôde deixar de rir-se. Pôs nele os óculos e puxou-o para o seu colo e falou:
	- Não está vendo nada, meu filho? Então olha para o céu estrelado e não vê nada?
	- Só vejo estrelinhas. - murmurou o menino.
	- E acha pouco, meu filho?
Lobato, Monteiro. As estrelas. In: _ Viagem ao céu. 19. ed. São Paulo: Brasiliense
4 - A história contada se passa:
(A) na varanda da casa de Dona Benta.
(B) na imaginação de Emília.
(C) na cozinha de Tia Anastácia.
(D) no céu inventado de Pedrinho.
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Era uma vez...
	Sabia que ler contos de fadas estimula a imaginação e ainda pode nos afastar da violência?
	Bela Adormecida, Branca de Neve, A Bela e a Fera... Esses e outros contos de fadas são nossos conhecidos. Mas você sabia que ler histórias como essas, além de fazer a gente sonhar, pode nos afastar da violência? Pois é.
 Uma pesquisa divulgada recentemente sugere que quem costuma ler contos infantis dá menos atenção aos jogos eletrônicos – alguns muito violentos –, solta a imaginação com mais facilidade e, como ouve e lê mais histórias, tem respostas na ponta língua sobre vários assuntos. “O contato com os livros de literatura infantil, especialmente de contos de fadas, permite às crianças falar, ler e se expressar de maneira harmoniosa, além disso, ela é capaz de analisar e desenvolver certos assuntos com mais facilidade”.
	Depois dessa pesquisa, quem gosta de um bom conto de fadas vai, com certeza, querer ler muito mais. Já os que dizem que não gostam, podem se animar e abrir um bom livro. Afinal, quem não gosta de viajar de graça em tapetes mágicos, carruagens ou até num bom cavalo alazão? Tudo isso é permitido se você soltar a imaginação e experimentar a magia dos contos de fadas.
Abreu, Cathia. Era uma vez... In: Ciência Hoje das Crianças. Rio de Janeiro
5 - Marque a alternativa em que o autor do texto apresenta dois argumentos para convencer o leitor sobre a importância da leitura:
(A) A leitura permite jogar melhor o jogo eletrônico e ouvir mais.
(B) A leitura incentiva a compra de livros e o estudo.
(C) A leitura estimula a imaginação e afasta da violência.
(D) A leitura ajuda a realizar os sonhos e a fazer mágica.
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O desperdício da água
	Quando abrimos uma torneira, não estamos apenas consumindo água. Estamos também alimentando a rede de esgoto, para onde vai praticamente toda a água que consumimos. No ano 2000, os seres humanos estarão consumindo aproximadamente 150 bilhões de m3 de água por ano e gerando 90 bilhões de m3 de esgoto.
	O consumo de água cresce a cada dia, mas a quantidade de água disponível para o consumo no planeta não cresce. Em um futuro não muito distante haverá escassez. Alguns hábitos devem ser adquiridos em nosso cotidiano, tais como fechar a torneira ao escovar os dentes, cuidar para que as torneiras fiquem fechadas de forma correta, reaproveitar a água da lavagem da roupa para lavar o quintal etc. Um pequeno filete de água escorrendo um dia inteiro por um vazamento pode equivaler ao consumo diário de água de uma família de cinco pessoas.
O desperdício da água. http://www.tvcultura.com.br
6 - Segundo o texto, é preciso reduzir o desperdício de água porque:
(A) a água usada para lavar roupa deve ser reaproveitada.
(B) algumas famílias têm menos de cinco pessoas.
(C) o consumo cresce, mas a água disponível no planeta não aumenta.
(D) quando abrimos uma torneira não consumimos apenas água.
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Lorotas de pescador
	João e José, dois velhos amigos que gostavam de pescar, comparavam suas proezas esportivas, como sempre um procurando superar o outro.
	– Outro dia eu pesquei um bagre – disse João –, e nem queira saber, era o maior bagre que olhos mortais já viram. Pesava pelo menos duzentos quilos.
	– Isso não é nada – respondeu José. – Outro dia eu estava pescando, e adivinhe o que veio pendurado nomeu anzol? Uma lâmpada de navio, com uma data gravada nela: A.D. 1392! Imagine só: cem anos antes da descoberta da América por Cristóvão Colombo. E não é só isso: dentro da lâmpada havia uma luz, e ela ainda estava acesa!
	João olhou para a cara de José e ficou calado por um momento. Mas logo sorriu e disse:
	– Olhe aqui, José, vamos entrar num acordo. Eu abato 198 quilos do meu bagre. E você apaga a luz da sua lâmpada, está bem?
Belinky, Tatiana. Lorotas de Pescador. In: __ Mentiras... e Mentiras. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letrinhas
7 - O efeito de humor desse texto é produzido especialmente pelo fato de:
(A) João e José gostarem de pescar.
(B) João ter pescado um bagre enorme.
(C) José ter encontrado uma lâmpada de navio.
(D) João ter feito a proposta a José.
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A coruja e a águia
	Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
	– Basta de guerra – disse a coruja. – O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
	– Perfeitamente – respondeu a águia. – Também eu não quero outra coisa.
	– Nesse caso combinemos isto: de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
	– Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
	– Coisa fácil. Sempre que encontrares uns passarinhos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
	– Está feito! – concluiu a águia.
	Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três mostrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
	– Horríveis bichos! – disse ela. – Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
	E comeu-os.
	Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca, a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.
	– Quê? – disse esta, admirada. – Eram teus filhos aqueles mostrenguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
	Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai.
	Lá diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece.
Lobato, Monteiro. A coruja e a águia. In: __ Estórias e fábulas de Monteiro Lobato. São Paulo: Brasiliense
8 - O narrador apresenta uma moral para a fábula no seguinte trecho do texto:
(A) “Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes”.
(B) “Ao regressar à toca, a triste mãe chorou amargamente..”.
(C) “Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...”
(D) “Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai”.
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9 - O balão do 4o quadrinho é diferente dos outros. Seu formato indica que o personagem está: 
	
(A) cochichando.
(B) cantando.
(C) gritando.
(D) pensando.
10 - Considerando as falas de Manolito e as roupas que usa, verifica-se que a estação do ano retratada é:
(A) o inverno.		(B) o outono.		(C) a primavera.		(D) o verão.

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