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Prova III

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Prova III – Virologia /// Letícia Morais
Aula 7 – Propriedades gerais, estrutura e replicação dos vírus (Microbiologia, TORTORA)
Introdução
► Vírus são pequenos e não são vistos no microscópio óptico.
► Não podem ser cultivados fora de seus hospedeiros.
► 1886: Adolf Mayer → demonstrou que doença do mosaico do tabaco (DMT) era transmissível de uma planta doente para uma sadia. 1892: Dimitri Iwanowiski → filtrou seiva de plantas doentes em filtros de porcelana para reter bactérias = agente infeccioso atravessou filtro.
► Primeira doença humana associada com um agente filtrável = febre amarela (holandês voador).
► Anos 80 – 90: avanços na biologia molecular → identificação de novos vírus.
► Há 100 anos: descreveram vírus como contagium vivum fluidum (fluido contagioso). Em 1930 começaram a usar o termo vírus (sig.: veneno).
► 1935: Wendell Stanley → isolou vírus do mosaico do tabaco.
Características gerais dos vírus
► Ser vivo ou não? 
► Parasitas intracelulares obrigatórios.
	Contém um único tipo de ácido nucleico: DNA ou RNA
	Possuem revestimento proteico que envolve ácido nucleico
	Multiplicam-se no interior de células vivas utilizando maquinaria da célula
	Induz síntese de estruturas especializadas → transferir ácido nucleico viral para outras células
	
	Bactérias
	Vírus
	Parasito intracelular
	Não e sim
	Sim
	Membrana plasmática
	Sim
	Não
	Fissão binaria
	Sim
	Não
	Passagem por filtros bacteriológicos
	Não e sim
	Sim
	Possui DNA e RNA
	Sim
	Não
	Metabolismo de geração de ATP
	Sim e não
	Não
	Ribossomos
	Sim
	Não
	Sensíveis a antibióticos
	Sim
	Não
	Sensíveis ao interferon
	Não
	Sim
► Vírus possuem poucas enzimas próprias. 
► Maioria dos fármacos que interferem na multiplicação viral podem interferir na fisiologia celular → toxicidade.
Espectro de hospedeiros
► Variedade de células hospedeiras que vírus pode infectar. 
► Maioria é capaz de infectar tipos específicos de células de uma única espécie de hospedeiro.
► Determinado pela exigência viral quando à ligação especifica à célula hospedeira em potencial necessário para multiplicação viral.
► Fagoterapia: possibilidade da utilização de vírus para tratamento de infecções bacterianas.
► Vírus oncolíticos: terapia com vírus com atividades antitumorais, onde infectam e matam apenas células cancerígenas. 
Tamanho dos vírus
► Determinado com auxílio da microscopia eletrônica. 
► Maioria são menores que bactérias.
► Tamanho varia de 20 a 1000 nm.
Estrutura viral
► Vírion: partícula viral infecciosa completa, totalmente desenvolvida e no meio.
Ácido nucleico
► Vírus podem possuir tanto DNA como RNA, nunca ambos.
► Pode ser de fita simples ou fita dupla.
► Dependendo do vírus → linear ou circular.
Capsídeo e envelope
► Capsídeo: 
a) Revestimento proteico que protege ácido nucleico;
b) Determinada pelo ácido nucleico;
c) Constitui maior parte da massa viral;
d) Composto de capsômeros;
e) Capsômeros são visíveis nas micrografias eletrônicas e sua organização é característica para cada tipo de vírus;
f) Pode ou não ser envolto por um envelope.
► Envelope:
a) Combinação de lipídeos, proteínas e carboidratos;
b) Camada de membrana plasmática oriunda da célula hospedeira;
c) Podem apresentar espiculas (complexos carboidrato-proteína que se projetam da superfície do envelope) → originadas do material genético do vírus e pode ser intermediário da ligação entre vírus-célula;
d) Vírus que não possuem envelope = vírus não envelopado;
e) As espiculas podem sofrer mutações → não ativa sistema imune do hospedeiro.
Morfologia geral
► Classificados de acordo com a arquitetura do capsídeo.
► Vírus helicoidais:
a) Assemelham-se a longos bastonetes rígidos ou flexíveis;
b) Capsídeo oco e cilíndrico;
c) Exemplos: vírus da raiva e do ebola.
► Vírus poliédricos:
a) Muitas faces;
b) Maioria possuem forma de um icosaedro;
c) Exemplos: poliovírus e adenovírus.
► Vírus envelopados:
a) Relativamente esféricos;
b) Vírus helicoidais envelopados ou vírus poliédricos envelopados;
c) Exemplos: influenza e vírus do herpes humano.
► Vírus complexos: possuem estruturas complicadas. Exemplos: bacteriófago e poxvírus.
Taxonomia dos vírus
► Classificação mais antiga é baseada em sintomatologia. Não é aceitável cientificamente.
► Comitê Internacional de Taxonomia Viral → sequenciamento de DNA = agrupar vírus em famílias com base em genoma e estrutura.
	Gênero
	Sufixo –virus
	Família
	Sufixo –viridae
	Ordem
	Sufixo –ales
► Espécie viral: grupo de vírus que compartilham mesma informação genética e mesmo nicho ecológico.
► Espécies virais são designadas por nomes informais e, se houver, subespécies são designadas com um número.
Multiplicação viral
► O ácido nucleico de um vírion contém somente uma pequena quantidade dos genes necessários para a síntese de novos vírus. 
► Enzimas são sintetizadas e funcionam apenas dentro da célula hospedeira. 
► Enzimas necessárias para síntese de proteínas, ribossomos, tRNA e produção de energia são fornecidos pela célula e usados na síntese de proteínas e enzimas virais. 
► Para que um vírus se multiplique → invadir célula hospedeira e assumir comando da maquinaria metabólica. 
► Célula pode morrer ou sobreviver produzindo vírus indefinidamente.
► 2 ciclos: lítico (lise e morte celular) ou lisogênico (célula viva).
Ciclo lítico
1. Adsorção: sitio de adesão no vírus liga-se ao sitio do receptor.
2. Penetração: vírus injeta seu DNA dentro da bactéria. Capsídeo permanece fora fa celula.
3. Biossíntese: DNA-vírus alcança citoplasma e ocorre síntese do ácido nucleico e de proteínas virais. Síntese proteica do hospedeiro é interrompida e há o período de eclipse.
4. Maturação: vírions completos são formados.
5. Liberação: liberação dos vírions da célula, causando a lise celular por conta do rompimento da membrana citoplasmática.
Ciclo lisogênico
1. Penetração
2. DNA-vírus adota formato de um circulo
3. Círculo se recombina com DNA celular e torna-se parte dele → prófago
4. DNA é replicado e prófago permanece latente na progênie celular
5. Evento raro ou ação da luz UV → início do ciclo lítico
► Três importantes consequências:
a) Células lisogênicas são imunes à reinfecção pelo mesmo fago;
b) Célula hospedeira pode exibir novas propriedade (conversão fágica);
c) Torna possível a transdução especializada (apenas genes bacterianos determinados são transferidos a outra celula).
Multiplicação de vírus animais
► Vírus animais ancoram-se na membrana plasmática da célula hospedeira. 
► A penetração ocorre por endocitose mediada por receptor ou por fusão. 
► Os vírus animais são desnudados por enzimas virais ou da célula hospedeira. 
► O DNA da maioria dos vírus de DNA é liberado no núcleo da célula hospedeira. A transcrição do DNA e a tradução produzem respectivamente DNA viral e, posteriormente, as proteínas do capsídeo. Essas proteínas são sintetizadas no citoplasma da célula hospedeira. 
► Os vírus de DNA incluem membros das famílias Adenoviridae, Poxviridae, Herpesviridae, Papovaviridae e Hepadnaviridae. 
► A multiplicação dos vírus de RNA ocorre no citoplasma da célula hospedeira. A RNA-polimerase dependente de RNA sintetiza a dupla-fita de RNA. 
► A fita positiva de RNA dos Picornaviridae atua como mRNA e direciona a síntese da RNA-polimerase dependente de RNA. 
► A fita positiva de RNA dos Togaviridae atua como molde para a RNA-polimerase dependente de RNA, e o mRNA é transcrito a partir de uma nova fita negativa de RNA. 
► A fita negativa de RNA dos Rhabdoviridae é o molde para a RNA- -polimerase dependente de RNA, que transcreve o mRNA. 
► Os Reoviridae são digeridos no citoplasma da célula hospedeira, liberando o mRNA para a biossíntese viral. 
► A transcriptase reversa dos retrovírus (DNA-polimerase dependente de RNA) transcreve DNA a partir de RNA.
► Após a montagem das partículas, os vírus são liberados. O brotamento é um dos métodos de liberação (e de formação do envelope). Os vírus não envelopados são liberados pela ruptura da membrana da célula hospedeira.
Aula 8 – Diversidade viral (Microbiologia de Brock, MADIGAN)
► Genoma viralde DNA ou RNA, podendo ser de fita simples ou dupla.
Genomas virais e evolução
► Os genomas de RNA são, geralmente, menores do que os vírus de DNA.
► Após o aparecimento de proteínas virais a partir de tradução de transcritos virais, inicia-se montagem viral.
► Classificação de Baltimore:
► Uma vez que RNAm tenha sido produzido, as proteínas virais podem ser sintetizadas.
► Proteínas podem ser agrupadas em 2 categorias:
a) Proteínas precoces: sintetizadas logo após infecção → geralmente enzimas catalíticas;
b) Proteínas tardias: sintetizadas posteriormente → geralmente componentes estruturais dos novos vírions.
► Quando os novos vírions são montados, podem deixar a célula por lise (causando morte celular) ou por brotamento.
► Acredita-se que os vírus foram as primeiras entidades contendo DNA.
Vírus com genoma de DNA
► Fago ΦX174
► Bacteriófago T7
► Bacteriófago Mu
► Vírus de Archea
► Vírus de DNA de animais com replicação incomum:
a) Adenovirus:
b) Poxvírus.
► Vírus de DNA tumorais
a) Herpes vírus
b) Poliomavírus SV40
Vírus com genoma de RNA
► Vírus de RNA (+)
a) Coronavirus
b) Fago MS2
c) Poliovirus
► Vírus de RNA (-) que infectam animais
a) Vírus da raiva
b) Vírus Influenza
► Vírus de RNA fita dupla
► Vírus que utilizam transcriptase reversa
a) Hepadnavírus
b) Retrovírus
Agentes subvirais
► Viroides
► Príons
Aula 9 – Diagnostico laboratorial dos vírus (Virologia Humana, SANTOS)
► Ultimas décadas → diagnostico viral tem sido importante ferramenta na medicina → identificação de patógenos e direcionamento do tratamento
► Contexto histórico:
a) Epidemia do HIV e ↑ nº de transplantes → ↑ nº de pacientes suscetíveis a infecções oportunistas
b) ↑ nº de agentes antivirais disponíveis e seu uso depende da identificação dos patógenos
c) Desenvolvimento tecnológico → diagnostico rápido e preciso
d) Desenvolvimento da PCR em tempo real → método quantitativo no diagnostico
► Característica importante: uso de múltiplos métodos na detecção de infecções virais.
► Pacientes imunocomprometidos (transplante, HIV+, DSTs, infecções respiratórias graves, infecções gastrointestinais, hepatites virais e infecções congênitas) → diagnostico fundamental.
► Importância na saúde pública → epidemiologia, guias de programas de imunização/controle de mosquitos, garantir qualidade das aguas e alimentos.
História do diagnostico virológico
► Primeiros métodos utilizados: sorológicos → buscavam detecção de antígenos virais ou anticorpos contra vírus.
► 1929 → Bedson e Bland: Teste de fixação do complemento → primeiro método para detectar anticorpos contra vírus da vaccínia e varicela-zoster.
► 1948 → Weller e Enders: primeiro isolamento de patógenos virais de humanos em cultura de células.
Obs.: cultivo celular é considerado o padrão de referência (gold standard) para diagnostico.
► Primeira aplicação de Ac fluorescentes → detecção do antígeno do vírus da Influenza.
► Anos 70: desenvolvimento de Ac monoclonais.
► Anos 90: PCR em tempo real.
Espécimes clínicos para o diagnóstico virológico
► Um dos mais importantes fatores para bom diagnostico: maneira com que amostra é manuseada.
► Tempo (em relação ao aparecimento da doença), quantidade, qualidade, tempo antes de ser processado, condições de transporte → importantes variáveis.
► Colher material na fase aguda da doença e no sitio que ocorre replicação viral → ↑ êxito no diagnostico laboratorial.
► Isolamento viral requer mais atenção nas condições de armazenagem e transporte (preservar infecciosidade do vírus).
► Amostra clinica deve ser colocada em meio de cultura com salina balanceada e tamponada em pH 7,2, contendo antimicrobianos e transportadas o quanto antes.
► Processamento da amostra inclui mais adição de antibióticos e antifúngicos + centrifugação → retirar debris e contaminantes (clarificação).
► Material deve ser acompanhado de:
a) Nome, idade, endereço e sexo do paciente;
b) Descrição do material colhido;
c) Época da colheita e suspeita clínica;
d) Histórico das vacinas;
e) Situação epidemiológica da região que paciente ambienta;
f) Histórico de viagens.
Significado da detecção de vírus
► Detecção de vírus em uma amostra não é prova suficiente do envolvimento do vírus detectado no quadro clinico do paciente.
► Fatores a serem considerados para determinar relação vírus-doença:
a) Verificar se vírus é associado à infecção persistente produtiva ou latente;
b) Podem ser utilizados métodos de biologia molecular para detecção de RNAm viral que codifica proteína expressa somente na infecção ativa.
Métodos utilizados no diagnóstico virológico
► Técnicas usadas são com base em 4 parâmetros: 
a) Isolamento e identificação do vírus → sistema + usado = culturas de células;
b) Sorologia para detecção de Ag/Ac → forma rápida e eficiente;
c) Detecção direta da partícula viral → dependendo do vírus = necessária comprovação do aumento significativo do nível de Ac específicos;
d) Amplificação de ácidos nucleicos virais.
Isolamento e identificação de vírus
► Padrão de referência para comparação dos novos métodos.
	Vantagens
	Desvantagens
	Culturas de células amplificam quantidade de vírus → detecção e identificação
	Sistema usado para certos vírus podem ser complicados ou não estar disponível
	Possível a produção de partículas infecciosas para futuros estudo
	↑ Tempo
	Isolamento de diferentes vírus
	Pode não satisfazer necessidade clínica
► Um dos princípios mais importantes para protocolo: escolha do sistema de propagação para vírus pesquisado.
► Propagação é feita em sistemas hospedeiros obrigatoriamente vivos → animais de laboratório, ovos embrionados e culturas de células.
► Isolamento não representa a confirmação de que aquele vírus é o responsável pela doença atual.
Propagação viral 
► Em animais de laboratório:
a) Não tem sido usado com frequência;
b) Animais de grande porte não costumam ser utilizados rotineiramente para isolamento de vírus de seres humanos;
c) Uso de camundongos → limitado ao isolamento de arbovírus, vírus da raiva e Coxsackievírus do grupo A.
	Camundongos recém-nascidos → inoculados via intracerebral ou intraperitoneal → observado por 2 semanas → sinais e sintomas clínicos → eutanase → exames histopatológicos e testes sorológicos.
► Em ovos embrionados:
a) Isolamento de vírus aviários, FLUV e produção de algumas vacinas virais;
b) Especificidade do vírus define via de inoculação e idade do embrião;
c) Observação da propagação: técnica de hemaglutinação (líquido amniótico ou alantoico) ou visualização de pocks (lesões esbranquiçadas e hemorrágicas na membrana corioalantoica);
d) Identificação por meio de reações sorológicas.
► Em culturas de células:
	Início após 4 fatos
	Emprego de técnicas assépticas cirúrgicas
	Descoberta dos antibióticos
	Desenvolvimento de técnicas de cultura celular
	Demonstração do cultivo de poliovírus e VV
→ Tipos de culturas celulares:
 Classificação:
a) Morfologia: epitelioides ou fibroblastoides;
b) Capacidade de ancoragem: monocamadas ou em suspensão;
c) Tipo de cultivo: células primarias, diploides, continuas, clonada e estirpes celulares.
 Células primárias:
a) Culturas finitas → tempo limitado de vida em cultura;
b) Originam-se de células desagregadas de determinados tecidos → rins, fígado, baço, timo, pâncreas;
c) Quando é subcultivado → células de primeira passagem recebe nome de cultivo secundário;
d) Produção de vacinas com vírus atenuados ou inativados;
e) Tendência atual → substituição por células diploides (devido a variável qualidade e sensibilidade das culturas primarias).
 Células diploides:
a) Estabelecidas a partir do subcultivo de células primarias;
b) População homogênea de um único tipo celular → podem se dividir até 100x;
c) Principal vantagem: bem caracterizadas e padronizadas, produção pode ser baseada num sistema de banco de células.
 Células contínuas:
a) Permanentes ou imortais;
b) Único tipo celular com capacidade ilimitada de crescimento em cultura;
c) Frequentemente apresentam cromossomos anormais (aneuploides);
d) Derivadas dos métodos: subcultivo de células HeLa; culturade células Daudi e etc.;
e) Substrato alternativo para produção de substancias biológicas medicinais;
f) Muitas dessas células expressam vírus endógenos e são tumorigênicas → risco de formação de tumores.
 Células clonadas:
a) Origem na seleção clonal;
b) População de células derivadas de uma única célula → podem ser derivados de linhagem continua ou primária;
c) Objetivo: minimizar grau de variação genética e fenotípica dentro da população celular;
d) Termo estirpes celulares: população de células subcultivadas selecionadas com base na expressão de propriedades especificas, características funcionais ou marcadores.
Evidenciação da propagação viral
► Efeito citopático (CPE): alterações na morfologia em células individuais ou grupos de células induzidas pela infecção viral, observadas no microscópio óptico → indicam vírus isolado.
► Sheel vial: centrifugação em baixa velocidade → favorecer infecção das culturas de células → incubação para amplificação de proteínas → detecção de proteínas por imunofluorescencia.
► Linhagens geneticamente modificadas: kit de diagnostico ELVIS e é rápido (resultado em 24h) após inoculação da aostra por centrifugação a baixa velocidade. Leitura baseia-se no surgimento de cor.
► Células mistas: monocamada é preparada a partir de misturas de células → células permissivas para ampla variedade de vírus em uma única cultura.
► Teste de hemaglutinação: 
► Teste de hemadsorção: suspensão de hemácias é adicionada à cultura de células infectadas e hemaglutinina expressa na superfície das células durante processo de biossíntese viral se ligará aos resíduos de ácido siálico presentes na membrana da hemácia.
► Teste de interferência viral: baseia-se na capacidade de o vírus tornar a célula resistente a infecção de outro vírus. 
Identificação do vírus
► Culturas de células ou ovos embrionados: colhe-se sobrenadante da cultura e liquido alantoico ou amniótico dos ovos → execução de testes sorológicos clássicos.
► Animais de laboratório: colher cérebro, órgãos ou músculos infectados → exames histopatológicos, de sangue para sorologia.
Diagnóstico sorológico das infecções virais
► Reações sorológicas – finalidades;
a) Confirmar suspeita clínica;
b) Identificar vírus;
c) Estudar comportamento de uma virose em uma comunidade.
► O porquê de usar sorologia:
a) Isolamento viral difícil e não disponível amplamente;
b) Determina estado imunológico do paciente;
c) Método indireto para diagnostico.
► Teste de neutralização: 
► Teste de inibição da hemaglutinação:
► Teste de fixação do complemento:
► Imunofluorescência: pode ser direta ou indireta.
► Aglutinação passiva ou do látex.
► Teste de imunoperoxidase: uso de Ac conjugados com enzima peroxidase.
► Teste imunoenzimático: ELISA.
► Teste imunocromatográfico:
► Western blotting/Immunoblotting: imunoensaio que utiliza Ag virais imobilizados para detectar Ac contra proteínas especificas.
Diagnostico molecular das infecções virais
► Técnicas não imunológicas → se baseiam na biologia molecular dos vírus.
► Finalidades:
a) Acompanhamento da terapia antiviral;
b) Detecção de doenças virais;
c) Genotipagem de diversos vírus;
d) Monitoramento da carga viral.
► ↓ tempo para detecção do agente.
► Eletroforese em gel de poliacrilamida: utilizada para vírus de genoma segmentado → consiste na separação dos segmentos genômicos virais → visualizados na coloração do gel.
► PCR – Reação em cadeia da polimerase: técnica de amplificação do ácido nucleico. 
► PCR em tempo real: criada com objetivo de automatizar PCR → + eficiente, + rápida, + segura.
► Ensaios de amplificação de RNA: utilizam enzimas transcriptase reversa, ribonuclease e RNA polimerase-DNA dependente para amplificar sequência-alvo de DNA.
Aula 10 – Relação vírus-hospedeiro e resposta do hospedeiro a infecções virais (Virologia Humana, SANTOS)
Introdução
► O estabelecimento e desenvolvimento de uma infecção viral e o surgimento ou não de manifestações clínicas decorrentes dessa infecção → conjunto de fatores: ambiente epidemiológico, características virais, fatores inerentes ao próprio hospedeiro.
► A interação dos vírus com o sistema imunológico (SI) se inicia pelo reconhecimento do patógeno por células residentes na porta de entrada das infecções.
► Doença viral: resultado da incapacidade do SI de conter a replicação viral e disseminação da infecção ou consequência de uma resposta inflamatória exacerbada.
► Compreensão da resposta do hospedeiro: definir estratégias de diagnóstico e de prevenção e/ou controle por meio de vacinação.
► Em geral, estratégias de controle de uma infecção viral consistem basicamente em mecanismos físico-químicos de eliminação do agente viral; neutralização e/ou eliminação de vírus livres no hospedeiro; e eliminação das células infectadas.
Mecanismos de resposta inflamatória
Barreiras anatômicas e secreções de superfície
► Vírus precisam atravessar barreiras físicas e químicas inespecíficas.
► Camada de células epiteliais, muco, pH, temperatura e presença de proteases e de peptídeos antimicrobianos → influenciam direta ou indiretamente a eficiência da replicação viral em um determinado sítio.
► Proteínas e peptídeos antimicrobianos apresentam papel fundamental na defesa inata → podem participar da neutralização de partículas virais quando se ligam a carboidratos envolvidos na interação com o receptor da célula hospedeira ou ao capsídeo de determinados vírus, inibindo seu desnudamento.
Idade
► Recém-nascidos não apresentam sistema imunológico maduro → deficiência na resposta → ↑suscetibilidade a determinadas infecções e/ou maior gravidade dos sintomas.
► Envelhecimento: associado ao aumento de morbimortalidade por infecções virais, além de apresentar menor eficácia de resposta a vacinas.
Constituição genética 
Obs.: Polimorfismos genéticos têm sido associados a melhor ou pior progressão de infecções virais.
Estado nutricional: Estado nutricional de um indivíduo pode influenciar direta ou indiretamente, por uma deficiência imunológica, a eficiência da resposta protetora.
Estado imunológico: Diferentes situações de imunodeficiência também vão influenciar o progresso de infecções virais.
Papel da imunidade inata no controle das infecções virais
► Ao entrarem em contato com células hospedeiras, componentes estruturais dos vírus serão reconhecidos por receptores de reconhecimento de padrão (PRR).
► A ativação dos receptores induzirá a ativação das células hospedeiras que irão produzir mediadores envolvidos na resposta antiviral ou no recrutamento e ativação de células do sistema imunológico.
► Ativação de células da imunidade inata por agentes virais tem → 2 objetivos no controle da infecção: controle inicial do patógeno em si e a integração com componentes da imunidade adquirida. 
► Secreção de citocinas pró-inflamatórias e com características pirogênicas, por componentes da imunidade inata, ainda no início da infecção: manifestações clínicas não específicas no período prodrômico das infecções. 
Células efetoras da imunidade inata
 Macrófagos e células dendríticas
► Macrófagos: papel importante na etapa inicial da infecção → liberação de citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas.
► Monócitos/macrófagos infectados podem apresentar Ag virais para linfócitos T e produzir citocinas que regulam a atividade dessas células, contribuindo para a ativação da imunidade adquirida.
► Células dendríticas (DC) → portas de entrada de uma infecção viral → atuam na produção de mediadores antivirais, na secreção de citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas, e na apresentação de Ag e estimulação dos linfócitos T.
Reconhecimento de componentes virais por receptores da imunidade inata
► Primeira etapa necessária para o desencadeamento de uma resposta imunológica a determinado vírus: reconhecimento desse agente.
► Componentes da imunidade inata reconhecem estruturas moleculares compartilhadas por diferentes agentes infecciosos (PAMPs).
► Receptores reconhecedores de PAMP: PRR.
► O reconhecimento é um ponto-chave para início do desenvolvimento de uma resposta imunológica vírus-específica.Proteíno-cinase R
► Trata-se de uma cinase que apresenta um domínio de reconhecimento de RNAfd e um sítio catalítico, responsável pela fosforilação de fatores de alongamento da transcrição.
► Enzima é ativada após o reconhecimento de uma molécula de RNAfd → ação associada à inibição da síntese de proteínas (incluindo as virais).
► Ativação dessa enzima regulada pela ligação ao RNA ou por citocinas como o IFN.
► Muitos vírus apresentam mecanismos de escape desse reconhecimento.
 Receptores do tipo toll | Reconhecimento de componentes virais na superfície celular ou em vesículas intracelulares
► Reconhecem diferentes padrões moleculares associados a patógenos, e são expressos em diferentes tipos celulares.
► Diferentes TLR reconhecem assinaturas moleculares distintas.
► TIR → responsável pela sinalização intracelular → via de transdução de sinal = indução de IFN e de citocinas inflamatórias.
Obs.: É interessante notar que nem sempre o reconhecimento do vírus e consequente ativação de TLR é benéfico para o hospedeiro.
 RNA helicases (RIG e MDA-5) | Reconhecimento de RNA viral no citoplasma
► Localização: citoplasma celular.
► Expressão desses receptores ocorre em diferentes compartimentos celulares.
► Alguns RNA helicases também têm papel na resposta imunológica antiviral.
 Sensores de DNA | Reconhecimento de DNA viral citoplasmático ou nuclear: Os fatores ativadores de IRF dependentes de DNA, ou DAI estão presentes no citoplasma e reconhecem moléculas de DNA de fita dupla na sua forma canônica de beta-hélice.
Mediadores da resposta imunológica antiviral | Interferon
► Os IFN são citocinas produzidas por diferentes tipos celulares e são classificados como IFN-I (IFN-α e IFN-β), do tipo II (IFN-γ) e do tipo III (IFN-λ).
► A produção de IFN-I é induzida após a infecção viral em diferentes tipos celulares, por meio do engajamento e da ativação de receptores que reconhecem padrões moleculares associados a patógenos (PRR).
► Essas citocinas secretadas interagem com receptores específicos presentes nas células vizinhas e induzem diferentes vias de sinalização intracelular, que podem culminar na indução do chamado “estado antiviral” nessas células.
 Ativação de inflamassomas
► O reconhecimento de padrões moleculares virais em associação a alterações no metabolismo das células infectadas pode levar à ativação de complexos proteicos (inflamassomas).
► Importante papel na resposta inflamatória e controle da infecção causada por diferentes vírus → ativação da enzima caspase 1 → maturação e secreção IL-1-β e IL-18.
Papel da resposta imunológica humoral nas infecções virais
Linfócitos B e produção de anticorpos
► Linfócitos B → estimulados após o reconhecimento de antígenos virais por suas Ig de superfície.
► IgG: principal isotipo presente na circulação sanguínea e em fluidos extracelulares → reconhecimento por fagócitos e ativação do sistema complemento.
► IgA: é o principal isotipo presente em secreções → grande importância no controle das infecções.
► Importância dos Ac na proteção contra infecções virais é evidenciada em infecções agudas que induzem imunidade protetora e duradoura.
► Ativação rápida de linfócitos B com indução de anticorpos IgM neutralizantes é essencial, muitas vezes, para a própria sobrevivência do hospedeiro.
► Mesmo Ac sem atividade neutralizante direta podem contribuir para o controle da infecção por outros mecanismos.
► Linfócitos B são também células apresentadoras de Ag.
► Linfócitos B: principal função efetora → neutralização → secreção de Ac específicos = bloqueio da interação do vírus com receptores na célula hospedeira → opsonização da partícula = ativação do sistema complemento e fagocitose.
 Sistema complemento
► Papel importante no controle da replicação viral → participa diretamente da destruição do agente viral, da opsonização desses vírus para o reconhecimento e englobamento por células fagocíticas e da indução de resposta inflamatória.
► Pode ser iniciada por três diferentes vias: clássica, alternativa ou pelas lectinas. 
► Componentes do complemento podem agir na neutralização viral por meio da competição pela ligação em receptores de superfície das células hospedeiras.
► O sistema complemento apresenta, ainda, um importante papel no controle da resposta imunológica adaptativa.
Obs.: A ativação exacerbada ou crônica do sistema complemento, por outro lado, pode ser prejudicial para o hospedeiro, podendo levar a um dano tecidual devido à lise celular pela formação do MAC.
Papel da resposta imunológica celular nas infecções virais
Células natural killer
► Apresentam atividade citotóxica → liberam grânulos citolíticos (granzimas e perforinas) = apoptose da célula-alvo.
► Reconhecimento da célula-alvo pelas células NK pode ocorrer por dois mecanismos.
► Células NK são capazes de secretar uma série de citocinas e quimiocinas que participam da regulação da resposta imunológica.
Linfócitos T
 Linfócitos TCD8+
► Atividade citotóxica e indução de apoptose da célula-alvo.
► Processo tem início pelo reconhecimento do Ag viral, associado a moléculas de MHC I na superfície das células infectadas.
► Secretam inúmeros mediadores imunológicos que podem contribuir para ativação de mecanismos antivirais nas células infectadas.
 Linfócitos TCD4+
► Ativação de linfócitos TCD4+: controle de uma infecção viral → produção de citocinas envolvidas na regulação de diferentes componentes da resposta imunológica.
► Células TCD4+ são estimuladas após interação e apresentação de Ag por APC e podem ser diferenciadas.
► A resposta mediada por células TCD4+: modulação da produção de Ac.
► O desenvolvimento de memória imunológica → parece depender da ativação de células TCD4+.
► Apresentam atividade citotóxica → expressam FasL em sua superfície = induzir o sinal de morte celular em células infectadas expressando Fas.
Mecanismos de agressão tecidual mediados pela resposta imunológica celular
► Ativação dos linfócitos T → inflamação = danos teciduais ou sistêmicos.
► A produção exacerbada de citocinas pró-inflamatórias pode estar associada à lesão tecidual e à gravidade de diversas infecções virais.
Mecanismos de escape do sistema imunológico
Modulação das vias de sinalização intracelular induzidas por IFN e receptores da imunidade inata: A inibição da produção de IFN ou da sinalização induzida pelo mesmo parece ser um efeito comum a vários agentes virais.
Sequestro de Ag
► O sequestro de Ag ocorre, por exemplo, quando os vírus infectam células não permissivas ou semipermissivas e se mantêm em estado de latência.
► Outro modo de sequestro de Ag virais ocorre quando os vírus são mantidos em sítios imunoprivilegiados como o cérebro.
Mutações de epítopos: Vírus que apresentam genoma segmentado podem sofrer alterações antigênicas drásticas → ↑possibilidade de escape da resposta imunológica.
Inibição de apoptose: Alguns vírus produzem proteínas que modulam a atividade de componentes celulares envolvidos no controle da apoptose inibindo a mesma. 
Infecção e modulação da ativação de células do sistema imunológico: Alguns vírus apresentam tropismo por células do própria SI.
Produção de imunomoduladores virais
► Os próprios vírus são capazes de produzir e induzir a secreção de proteínas que funcionam como imunomoduladores.
► Vírus associados a infecções persistentes interrompem a síntese normal de citocinas e quimiocinas e/ou a expressão de seus receptores, inibindo sua função.
Modulação no processamento e na apresentação de Ag: Pode ocorrer em todas as etapas do processamento, é mediada por diferentes proteínas virais e resulta na diminuição da expressão de complexo peptídeo viral-MHC na superfície da célula infectada.
Evasão da citotoxicidade mediada por células NK
Evasão de Ac e complemento
Vacinas antivirais
Imunização passiva
► Curta duração → hospedeiro não desenvolve uma resposta ao patógeno.
► Indicada em casos de doenças potencialmente fatais induzidas geralmente por toxinas ou em acidentes graves.
► Utilizada na terapia pós-exposição contra diferentes vírus.
Vacina de vírus atenuados
► Muito potentes → capazesde estimular diferentes componentes do sistema imunológico.
► Limitação: possibilidade de o vírus sofrer mutações que possam reverter o estágio não patogênico para um estágio patogênico.
Vacinas de vírus inativados: Resposta imunológica produzida por esse tipo de vacinação, em geral, é menos potente, com pouca ou nenhuma ativação de linfócitos TCD8+.
Vacinas de subunidade/vacinas recombinantes
Vacinas de DNA: Constituídas por plasmídeos que codificam proteínas virais específicas e podem ser expressos pelas células do hospedeiro em que foram inoculadas.
Prova III 
–
 
Virologia /// 
Letícia Morais
 
 
Aula 7 
–
 
Propriedades gerais, estrutura e 
replicação dos vírus
 
(Microbiologia, 
TORTORA)
 
Introdução
 
?
 
Vírus são pequenos 
e não são vistos no 
microscópio óptico.
 
?
 
Não podem ser cultivados fora de seus 
hospedeiros.
 
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1886
: Adolf Mayer 
?
 demonstrou que 
doença
 
do mosaico do tabaco (DMT) era 
transmissível de uma planta doente para uma 
sadia.
 
1892
: Dimitri Iwanowiski 
?
 filtrou seiva 
de plantas doentes em filtros de porcelana 
para reter bactérias = agente infeccioso 
atravessou filtro.
 
?
 
Primeira doença humana asso
ciada com 
um agente filtrável = febre amarela (holandês 
voador).
 
?
 
A
nos 80 
–
 
90: avanços na biologia 
molecular 
?
 identificação de novos vírus.
 
?
 
Há 100 anos: descreveram vírus como 
contagium vivum fluidum 
(fluido contagioso). 
Em 1930 começaram a usar o ter
mo vírus 
(sig.: veneno).
 
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1935: Wendell Stanley 
?
 isolou vírus do 
mosaico do tabaco.
 
Características 
gerais dos vírus
 
?
 
Ser vivo ou não? 
 
?
 
Parasitas intracelulares obrigatórios.
 
Contém um único tipo de ácido nucleico: DNA ou 
RNA
 
Possuem revestimento pro
teico que envolve ácido 
nucleico
 
Multiplicam
-
se no interior de células vivas utilizando 
maquinaria da célula
 
Induz síntese de estruturas especializadas 
?
 
transferir ácido nucleico viral para outras células
 
 
Bactérias
 
Vírus
 
Parasito intracelular
 
Não e s
im
 
Sim
 
Membrana plasmática
 
Sim
 
Não
 
Fissão binaria
 
Sim
 
Não
 
Passagem por filtros 
bacteriológicos
 
Não e sim
 
Sim
 
Possui DNA e RNA
 
Sim
 
Não
 
Metabolismo de geração de 
ATP
 
Sim e não
 
Não
 
Ribossomos
 
Sim
 
Não
 
Sensíveis a antibióticos
 
Sim
 
Não
 
Sensíveis ao inter
feron
 
Não
 
Sim
 
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Vírus possuem poucas enzimas próprias. 
 
?
 
Maioria dos fármacos que interferem na 
multiplicação viral podem interferir na 
fisiologia celular 
?
 toxicidade.
 
Espectro de hospedeiros
 
?
 
Variedade de células hospedeiras que vírus 
pode infectar. 
 
?
 
Maioria é cap
az de infectar tipos 
específicos de células de uma única espécie 
de hospedeiro.
 
?
 
Determinado pela exigência viral quando à 
ligação especifica à célula hospedeira em 
potencial necessário para multiplicação viral.
 
?
 
Fagoterapia: possibilidade da utilização 
de 
vírus para tratamento de infecções 
bacterianas.
 
?
 
Vírus oncolíticos: terapia com vírus com 
atividades antitumorais, onde infectam e 
matam apenas células cancerígenas. 
 
Tamanho dos vírus
 
?
 
Determinado com auxílio da microscopia 
eletrônica. 
 
?
 
Maioria são
 
menores que bactérias.
 
?
 
Tamanho varia de 20 a 1000 nm.
 
Estrutura viral
 
?
 
Vírion: partícula viral infecciosa
 
completa, 
totalmente desenvolvida e no meio.
 
Ácido nucleico
 
?
 
Vírus podem possuir tanto DNA como RNA, 
nunca ambos.
 
?
 
Pode ser de fita simples ou f
ita dupla.
 
?
 
Dependendo do vírus 
?
 linear ou circular.
 
Capsídeo e envelope
 
?
 
Capsídeo: 
 
a)
 
Revestimento proteico que protege 
ácido nucleico;
 
b)
 
Determinada pelo ácido nucleico;
 
c)
 
Constitui maior parte da massa viral;
 
d)
 
Composto de 
capsômeros
;
 
e)
 
Capsômeros são visíveis
 
nas 
micrografias eletrônicas e sua 
Prova III – Virologia /// Letícia Morais 
 
Aula 7 – Propriedades gerais, estrutura e 
replicação dos vírus (Microbiologia, 
TORTORA) 
Introdução 
? Vírus são pequenos e não são vistos no 
microscópio óptico. 
? Não podem ser cultivados fora de seus 
hospedeiros. 
? 1886: Adolf Mayer ? demonstrou que 
doença do mosaico do tabaco (DMT) era 
transmissível de uma planta doente para uma 
sadia. 1892: Dimitri Iwanowiski ? filtrou seiva 
de plantas doentes em filtros de porcelana 
para reter bactérias = agente infeccioso 
atravessou filtro. 
? Primeira doença humana associada com 
um agente filtrável = febre amarela (holandês 
voador). 
? Anos 80 – 90: avanços na biologia 
molecular ? identificação de novos vírus. 
? Há 100 anos: descreveram vírus como 
contagium vivum fluidum (fluido contagioso). 
Em 1930 começaram a usar o termo vírus 
(sig.: veneno). 
? 1935: Wendell Stanley ? isolou vírus do 
mosaico do tabaco. 
Características gerais dos vírus 
? Ser vivo ou não? 
? Parasitas intracelulares obrigatórios. 
Contém um único tipo de ácido nucleico: DNA ou 
RNA 
Possuem revestimento proteico que envolve ácido 
nucleico 
Multiplicam-se no interior de células vivas utilizando 
maquinaria da célula 
Induz síntese de estruturas especializadas ? 
transferir ácido nucleico viral para outras células 
 Bactérias Vírus 
Parasito intracelular Não e sim Sim 
Membrana plasmática Sim Não 
Fissão binaria Sim Não 
Passagem por filtros 
bacteriológicos 
Não e sim Sim 
Possui DNA e RNA Sim Não 
Metabolismo de geração de 
ATP 
Sim e não Não 
Ribossomos Sim Não 
Sensíveis a antibióticos Sim Não 
Sensíveis ao interferon Não Sim 
? Vírus possuem poucas enzimas próprias. 
? Maioria dos fármacos que interferem na 
multiplicação viral podem interferir na 
fisiologia celular ? toxicidade. 
Espectro de hospedeiros 
? Variedade de células hospedeiras que vírus 
pode infectar. 
? Maioria é capaz de infectar tipos 
específicos de células de uma única espécie 
de hospedeiro. 
? Determinado pela exigência viral quando à 
ligação especifica à célula hospedeira em 
potencial necessário para multiplicação viral. 
? Fagoterapia: possibilidade da utilização de 
vírus para tratamento de infecções 
bacterianas. 
? Vírus oncolíticos: terapia com vírus com 
atividades antitumorais, onde infectam e 
matam apenas células cancerígenas. 
Tamanho dos vírus 
? Determinado com auxílio da microscopia 
eletrônica. 
? Maioria são menores que bactérias. 
? Tamanho varia de 20 a 1000 nm. 
Estrutura viral 
? Vírion: partícula viral infecciosa completa, 
totalmente desenvolvida e no meio. 
Ácido nucleico 
? Vírus podem possuir tanto DNA como RNA, 
nunca ambos. 
? Pode ser de fita simples ou fita dupla. 
? Dependendo do vírus ? linear ou circular. 
Capsídeo e envelope 
? Capsídeo: 
a) Revestimento proteico que protege 
ácido nucleico; 
b) Determinada pelo ácido nucleico; 
c) Constitui maior parte da massa viral; 
d) Composto de capsômeros; 
e) Capsômeros são visíveis nas 
micrografias eletrônicas e sua

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