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APOSTILA ENFERMAGEM DO 
TRABALHO 
 
 
1 
 
A Enfermagem do trabalho tem ganhado destaque nos últimos anos pela 
necessidade de prezar pela saúde do trabalhador no ambiente da empresa em que 
atua. Há muitos anos a Lei Trabalhista trata da manutenção da segurança e da saúde 
dos empregados, e a presença de um enfermeiro para tal atividade é fundamental. O 
profissional especializado em enfermagem do trabalho atua diretamente na empresa, 
estando à disposição do trabalhador para atendê-los diante de qualquer contratempo 
relacionado à saúde. É uma figura muito importante, já que, quanto melhor a saúde 
dos funcionários, melhor será sua produtividade no ofício. 
Neste curso abordaremos os seguintes itens: 
• Conceito de Enfermagem; 
• Atuação dos Profissionais de Enfermagem; 
• Código de Ética dos Profissionais da Enfermagem 
• Sistemas COFEN e COREN 
 
• A História da Enfermagem do Trabalho 
 
• Legislação em Saúde do Trabalhador 
 
• NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho 
 
• SESMT 
 
• Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA 
 
• Acidente de Trabalho 
 
• Doenças ocupacionais 
 
• Equipamentos de Proteção Individual (EPI) 
 
• Programas de Saúde Ocupacional 
 
• Exames Médicos Admissional e Demissional 
 
• Sistematização da Assistência de Enfermagem 
 
2 
 
1- Conceito de Enfermagem 
A Enfermagem é uma ciência, arte e uma prática social, indispensável à 
organização e ao funcionamento dos serviços de saúde; tem como responsabilidades 
a promoção e a restauração da saúde, a prevenção de agravos e doenças e o alívio 
do sofrimento; proporciona cuidados à pessoa, à família e à coletividade; organiza 
suas ações e intervenções de modo autônomo, ou em colaboração com outros 
profissionais da área; tem direito a remuneração justa e a condições adequadas de 
trabalho, que possibilitem um cuidado profissional seguro e livre de danos. Sobretudo, 
esses princípios fundamentais reafirmam que o respeito aos direitos humanos é 
inerente ao exercício da profissão, o que inclui os direitos da pessoa à vida, à saúde, 
à liberdade, à igualdade, à segurança pessoal, à livre escolha, à dignidade e a ser 
tratada sem distinção de classe social, geração, etnia, cor, crença religiosa, cultura, 
incapacidade, deficiência, doença, identidade de gênero, orientação sexual, 
nacionalidade, convicção política, raça ou condição social. 
2- Atuação dos Profissionais de Enfermagem 
O profissional de Enfermagem atua com autonomia e em consonância com os 
preceitos éticos e legais, técnico-científico e teórico-filosófico; exerce suas atividades 
com competência para promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com 
os Princípios da Ética e da Bioética, e participa como integrante da equipe de 
Enfermagem e de saúde na defesa das Políticas Públicas, com ênfase nas políticas 
de saúde que garantam a universalidade de acesso, integralidade da assistência, 
resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade, 
hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde. 
A Lei n° 7.498/86, de 25 de junho de 1986 e o decreto 94.406 dispõe sobre a 
regulamentação do exercício da Enfermagem. A Enfermagem é exercida 
privativamente pelo Enfermeiro, pelo Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de 
Enfermagem e Parteira, respeitados os respectivos graus de habilitação. Em seu 
artigo 3° estabelece o planejamento e a programação das instituições e serviços de 
saúde incluem planejamento e programação de Enfermagem. A programação de 
Enfermagem inclui a prescrição da assistência de Enfermagem. 
3 
 
O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem e cabe-lhe 
privativamente: 
- Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição 
de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; 
- Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades 
técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; 
- Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços 
da assistência de enfermagem; 
- Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; 
- Consulta de enfermagem; 
- Prescrição da assistência de enfermagem; 
- Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; 
- Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam 
conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas; 
- Como integrante da equipe de saúde: 
a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde; 
b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de 
saúde; 
c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em 
rotina aprovada pela instituição de saúde; 
d) participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação; 
4 
 
e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças 
transmissíveis em geral; 
f) prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela 
durante a assistência de enfermagem; 
g) assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera; 
h) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; 
i) execução do parto sem distocia; 
j) educação visando à melhoria de saúde da população. 
k) assistência à parturiente e ao parto normal; 
l) identificação das distocias obstétricas e tomada de providências até a chegada do 
médico; 
m) realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando 
necessária. 
O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo 
orientação e acompanhamento do trabalho de Enfermagem em grau auxiliar, e 
participação no planejamento da assistência de Enfermagem. 
O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de natureza 
repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de Enfermagem sob supervisão, bem como 
a exercer atividades elementares de Enfermagem. 
As Parteiras exercem atividades observando o disposto na Lei nº 3.640, de 10 
de outubro de 1959; 
3- Código de Ética dos Profissionais da Enfermagem 
5 
 
A Resolução COFEN n° 564/2017 aprova o novo Código de Ética dos 
Profissionais da Enfermagem, que estabelece direitos, deveres, proibições, infrações 
e penalidades. O mesmo aplica-se aos Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem, 
Auxiliares de Enfermagem, Obstetrizes e Parteiras. 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
A Enfermagem é comprometida com a produção e gestão do cuidado prestado 
nos diferentes contextos socioambientais e culturais em resposta às necessidades da 
pessoa, família e coletividade. 
 
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS 
 
Art. 1º Exercer a Enfermagem com liberdade, segurança técnica, científica e 
ambiental, autonomia, e ser tratado sem discriminação de qualquer natureza, segundo 
os princípios e pressupostos legais, éticos e dos direitos humanos. 
 
Art. 2º Exercer atividades em locais de trabalho livre de riscos e danos e violências 
física e psicológica à saúde do trabalhador, em respeito à dignidade humana e à 
proteção dos direitos dos profissionais de enfermagem. 
 
Art. 3º Apoiar e/ou participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do 
exercício da cidadania e das reivindicações por melhores condições de assistência, 
trabalho e remuneração, observados os parâmetros e limites da legislação vigente. 
 
Art. 4º Participar da prática multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar com 
responsabilidade, autonomia e liberdade, observando os preceitos éticos e legais da 
profissão. 
 
Art. 5º Associar-se, exercer cargos e participar de Organizações da Categoria e 
Órgãos de Fiscalização do Exercício Profissional, atendidos os requisitos legais. 
 
6 
 
Art. 6º Aprimorar seus conhecimentos técnico científicos, éticos políticos, 
socioeducativos, históricos e culturais que dão sustentação à prática profissional.Art. 7º Ter acesso às informações relacionadas à pessoa, família e coletividade, 
necessárias ao exercício profissional. 
 
Art. 8º Requerer ao Conselho Regional de Enfermagem, de forma fundamentada, 
medidas cabíveis para obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa 
sofrida no exercício profissional ou que atinja a profissão. 
 
Art. 9º Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, de forma fundamentada, 
quando impedido de cumprir o presente Código, a Legislação do Exercício Profissional 
e as Resoluções, Decisões e Pareceres Normativos emanados pelo Sistema 
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. 
 
Art. 10 Ter acesso, pelos meios de informação disponíveis, às diretrizes políticas, 
normativas e protocolos institucionais, bem como participar de sua elaboração. 
 
Art. 11 Formar e participar da Comissão de Ética de Enfermagem, bem como de 
comissões interdisciplinares da instituição em que trabalha. 
 
Art. 12 Absterse de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em 
razão de seu exercício profissional. 
 
Art. 13 Suspender as atividades, individuais ou coletivas, quando o local de trabalho 
não oferecer condições seguras para o exercício profissional e/ou desrespeitar a 
legislação vigente, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo 
formalizar imediatamente sua decisão por escrito e/ou por meio de correio eletrônico 
à instituição e ao Conselho Regional de Enfermagem. 
 
Art. 14 Aplicar o processo de Enfermagem como instrumento metodológico para 
planejar, implementar, avaliar e documentar o cuidado à pessoa, família e 
coletividade. 
7 
 
 
Art. 15 Exercer cargos de direção, gestão e coordenação, no âmbito da saúde ou de 
qualquer área direta ou indiretamente relacionada ao exercício profissional da 
Enfermagem. 
 
Art. 16 Conhecer as atividades de ensino, pesquisa e extensão que envolvam 
pessoas e/ou local de trabalho sob sua responsabilidade profissional. 
 
Art. 17 Realizar e participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão, respeitando 
a legislação vigente. 
 
Art. 18 Ter reconhecida sua autoria ou participação em pesquisa, extensão e 
produção técnico científica. 
 
Art. 19 Utilizar-se de veículos de comunicação, mídias sociais e meios eletrônicos 
para conceder entrevistas, ministrar cursos, palestras, conferências, sobre assuntos 
de sua competência e/ou divulgar eventos com finalidade educativa e de interesse 
social. 
 
Art. 20 Anunciar a prestação de serviços para os quais detenha habilidades e 
competências técnico científicas e legais. 
 
Art. 21 Negar-se a ser filmado, fotografado e exposto em mídias sociais durante o 
desempenho de suas atividades profissionais. 
 
Art. 22 Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, 
científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à 
família e à coletividade. 
 
Art. 23 Requerer junto ao gestor a quebra de vínculo da relação profissional/usuários 
quando houver risco à sua integridade física e moral, comunicando ao Coren e 
assegurando a continuidade da assistência de Enfermagem. 
 
8 
 
CAPÍTULO II – DOS DEVERES 
 
Art. 24 Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade, 
dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade. 
 
Art. 25 Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na 
solidariedade e na diversidade de opinião e posição ideológica. 
 
Art. 26 Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Código de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem e demais normativos do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de 
Enfermagem. 
 
Art. 27 Incentivar e apoiar a participação dos profissionais de Enfermagem no 
desempenho de atividades em organizações da categoria. 
Art. 28 Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem e aos órgãos 
competentes fatos que infrinjam dispositivos éticos, legais e que possam prejudicar o 
exercício profissional e a segurança à saúde da pessoa, família e coletividade. 
 
Art. 29 Comunicar formalmente, ao Conselho Regional de Enfermagem, fatos que 
envolvam recusa e/ou demissão de cargo, função ou emprego, motivado pela 
necessidade do profissional em cumprir o presente Código e a legislação do exercício 
profissional. 
 
Art. 30 Cumprir, no prazo estabelecido, determinações, notificações, citações, 
convocações e intimações do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. 
 
Art. 31 Colaborar com o processo de fiscalização do exercício profissional e prestar 
informações fidedignas, permitindo o acesso a documentos e a área física 
institucional. 
 
Art. 32 Manter inscrição no Conselho Regional de Enfermagem, com jurisdição na 
área onde ocorrer o exercício profissional. 
 
9 
 
Art. 33 Manter os dados cadastrais atualizados junto ao Conselho Regional de 
Enfermagem de sua jurisdição. 
 
Art. 34 Manter regularizadas as obrigações financeiras junto ao Conselho Regional 
de Enfermagem de sua jurisdição. 
 
Art. 35 Apor nome completo e/ou nome social, ambos legíveis, número e categoria de 
inscrição no Conselho Regional de Enfermagem, assinatura ou rubrica nos 
documentos, quando no exercício profissional. 
 
§ 1º É facultado o uso do carimbo, com nome completo, número e categoria de 
inscrição no Coren, devendo constar a assinatura ou rubrica do profissional. 
 
§ 2º Quando se tratar de prontuário eletrônico, a assinatura deverá ser certificada, 
conforme legislação vigente. 
 
Art. 36 Registrar no prontuário e em outros documentos as informações inerentes e 
indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva, cronológica, legível, 
completa e sem rasuras. 
 
Art. 37 Documentar formalmente as etapas do processo de Enfermagem, em 
consonância com sua competência legal. 
 
Art. 38 Prestar informações escritas e/ou verbais, completas e fidedignas, necessárias 
à continuidade da assistência e segurança do paciente. 
 
Art. 39 Esclarecer à pessoa, família e coletividade, a respeito dos direitos, riscos, 
benefícios e intercorrências acerca da assistência de Enfermagem. 
 
Art. 40 Orientar à pessoa e família sobre preparo, benefícios, riscos e consequências 
decorrentes de exames e de outros procedimentos, respeitando o direito de recusa da 
pessoa ou de seu representante legal. 
 
10 
 
Art. 41 Prestar assistência de Enfermagem sem discriminação de qualquer natureza. 
 
Art. 42 Respeitar o direito do exercício da autonomia da pessoa ou de seu 
representante legal na tomada de decisão, livre e esclarecida, sobre sua saúde, 
segurança, tratamento, conforto, bem estar, realizando ações necessárias, de acordo 
com os princípios éticos e legais. 
 
Parágrafo único. Respeitar as diretivas antecipadas da pessoa no que concerne às 
decisões sobre cuidados e tratamentos que deseja ou não receber no momento em 
que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, suas vontades. 
 
Art. 43 Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade da pessoa, em todo seu ciclo 
vital e nas situações de morte e pós morte. 
 
Art. 44 Prestar assistência de Enfermagem em condições que ofereçam segurança, 
mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de 
movimentos reivindicatórios da categoria. 
 
Parágrafo único. Será respeitado o direito de greve e, nos casos de movimentos 
reivindicatórios da categoria, deverão ser prestados os cuidados mínimos que 
garantam uma assistência segura, conforme a complexidade do paciente. 
 
Art. 45 Prestar assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, 
negligência ou imprudência. 
 
Art. 46 Recusar-se a executar prescrição de Enfermagem e Médica na qual não 
constem assinatura e número de registro do profissional prescritor, exceto em situação 
de urgência e emergência. 
 
§ 1º O profissional de Enfermagem deverá recusar-se a executar prescrição de 
Enfermagem e Médica em caso de identificação de erro e/ou ilegibilidadeda mesma, 
devendo esclarecer com o prescritor ou outro profissional, registrando no prontuário. 
 
11 
 
§ 2º É vedado ao profissional de Enfermagem o cumprimento de prescrição à 
distância, exceto em casos de urgência e emergência e regulação, conforme 
Resolução vigente. 
 
Art. 47 Posicionar-se contra, e denunciar aos órgãos competentes, ações e 
procedimentos de membros da equipe de saúde, quando houver risco de danos 
decorrentes de imperícia, negligência e imprudência ao paciente, visando a proteção 
da pessoa, família e coletividade. 
 
Art. 48 Prestar assistência de Enfermagem promovendo a qualidade de vida à pessoa 
e família no processo do nascer, viver, morrer e luto. 
 
Parágrafo único. Nos casos de doenças graves incuráveis e terminais com risco 
iminente de morte, em consonância com a equipe multiprofissional, oferecer todos os 
cuidados paliativos disponíveis para assegurar o conforto físico, psíquico, social e 
espiritual, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal. 
 
Art. 49 Disponibilizar assistência de Enfermagem à coletividade em casos de 
emergência, epidemia, catástrofe e desastre, sem pleitear vantagens pessoais, 
quando convocado. 
 
Art. 50 Assegurar a prática profissional mediante consentimento prévio do paciente, 
representante ou responsável legal, ou decisão judicial. 
 
Parágrafo único. Ficam resguardados os casos em que não haja capacidade de 
decisão por parte da pessoa, ou na ausência do representante ou responsável legal. 
 
Art. 51 Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, 
independentemente de ter sido praticada individual ou em equipe, por imperícia, 
imprudência ou negligência, desde que tenha participação e/ou conhecimento prévio 
do fato. 
 
12 
 
Parágrafo único. Quando a falta for praticada em equipe, a responsabilidade será 
atribuída na medida do(s) ato(s) praticado(s) individualmente. 
 
Art. 52 Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da atividade 
profissional, exceto nos casos previstos na legislação ou por determinação judicial, ou 
com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante ou 
responsável legal. 
 
§ 1º Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em 
caso de falecimento da pessoa envolvida. 
 
§ 2º O fato sigiloso deverá ser revelado em situações de ameaça à vida e à dignidade, 
na defesa própria ou em atividade multiprofissional, quando necessário à prestação 
da assistência. 
 
§ 3º O profissional de Enfermagem intimado como testemunha deverá comparecer 
perante a autoridade e, se for o caso, declarar suas razões éticas para manutenção 
do sigilo profissional. 
 
§ 4º É obrigatória a comunicação externa, para os órgãos de responsabilização 
criminal, independentemente de autorização, de casos de violência contra: crianças e 
adolescentes; idosos; e pessoas incapacitadas ou sem condições de firmar 
consentimento. 
 
§ 5º A comunicação externa para os órgãos de responsabilização criminal em casos 
de violência doméstica e familiar contra mulher adulta e capaz será devida, 
independentemente de autorização, em caso de risco à comunidade ou à vítima, a 
juízo do profissional e com conhecimento prévio da vítima ou do seu responsável. 
 
Art. 53 Resguardar os preceitos éticos e legais da profissão quanto ao conteúdo e 
imagem veiculados nos diferentes meios de comunicação e publicidade. 
 
Art. 54 Estimular e apoiar a qualificação e o aperfeiçoamento técnico científico, 
13 
 
ético político, socioeducativo e cultural dos profissionais de Enfermagem sob sua 
supervisão e coordenação. 
 
Art. 55 Aprimorar os conhecimentos técnico científicos, éticos políticos, 
socioeducativos e culturais, em benefício da pessoa, família e coletividade e do 
desenvolvimento da profissão. 
 
Art. 56 Estimular, apoiar, colaborar e promover o desenvolvimento de atividades de 
ensino, pesquisa e extensão, devidamente aprovados nas instâncias deliberativas. 
 
Art. 57 Cumprir a legislação vigente para a pesquisa envolvendo seres humanos. 
 
Art. 58 Respeitar os princípios éticos e os direitos autorais no processo de pesquisa, 
em todas as etapas. 
 
Art. 59 Somente aceitar encargos ou atribuições quando se julgar técnica, científica e 
legalmente apto para o desempenho seguro para si e para outrem. 
 
Art. 60 Respeitar, no exercício da profissão, a legislação vigente relativa à 
preservação do meio ambiente no gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. 
 
CAPÍTULO III – DAS PROIBIÇÕES 
 
Art. 61 Executar e/ou determinar atos contrários ao Código de Ética e à legislação 
que disciplina o exercício da Enfermagem. 
 
Art. 62 Executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, 
ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e à 
coletividade. 
 
Art. 63 Colaborar ou acumpliciar-se com pessoas físicas ou jurídicas que 
desrespeitem a legislação e princípios que disciplinam o exercício profissional de 
Enfermagem. 
14 
 
 
Art. 64 Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso diante de qualquer forma ou tipo 
de violência contra a pessoa, família e coletividade, quando no exercício da profissão. 
 
Art. 65 Aceitar cargo, função ou emprego vago em decorrência de fatos que envolvam 
recusa ou demissão motivada pela necessidade do profissional em cumprir o presente 
código e a legislação do exercício profissional; bem como pleitear cargo, função ou 
emprego ocupado por colega, utilizando-se 
de concorrência desleal. 
 
Art. 66 Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de qualquer instituição ou 
estabelecimento congênere, quando, nestas, não exercer funções de enfermagem 
estabelecidas na legislação. 
 
Art. 67 Receber vantagens de instituição, empresa, pessoa, família e coletividade, 
além do que lhe é devido, como forma de garantir assistência de Enfermagem 
diferenciada ou benefícios de qualquer natureza para si ou para outrem. 
 
Art. 68 Valer-se, quando no exercício da profissão, de mecanismos de coação, 
omissão ou suborno, com pessoas físicas ou jurídicas, para conseguir qualquer tipo 
de vantagem. 
Art. 69 Utilizar o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor ou induzir 
ordens, opiniões, ideologias políticas ou qualquer tipo de conceito ou preconceito que 
atentem contra a dignidade da pessoa humana, bem como dificultar o exercício 
profissional. 
 
Art. 70 Utilizar dos conhecimentos de enfermagem para praticar atos tipificados como 
crime ou contravenção penal, tanto em ambientes onde exerça a profissão, quanto 
naqueles em que não a exerça, ou qualquer ato que infrinja os postulados éticos e 
legais. 
 
Art. 71 Promover ou ser conivente com injúria, calúnia e difamação de pessoa e 
família, membros das equipes de Enfermagem e de saúde, organizações da 
15 
 
Enfermagem, trabalhadores de outras áreas e instituições em que exerce sua 
atividade profissional. 
 
Art. 72 Praticar ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro 
ato que infrinja postulados éticos e legais, no exercício profissional. 
 
Art. 73 Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação, 
exceto nos casos permitidos pela legislação vigente. 
 
Parágrafo único. Nos casos permitidos pela legislação, o profissional deverá decidir 
de acordo com a sua consciência sobre sua participação, desde que seja garantida a 
continuidade da assistência. 
 
Art. 74 Promover ou participar de prática destinada a antecipar a morte da pessoa. 
 
Art. 75 Praticar ato cirúrgico, exceto nas situações de emergência ou naquelas 
expressamente autorizadas na legislação, desde que possua competência técnica 
científica necessária. 
 
Art. 76 Negar assistência de enfermagem em situações de urgência, emergência, 
epidemia, desastre e catástrofe, desde que não ofereça risco a integridade física do 
profissional. 
 
Art.77 Executar procedimentos ou participar da assistência à saúde sem o 
consentimento formal da pessoa ou de seu representante ou responsável legal, exceto 
em iminente risco de morte. 
 
Art. 78 Administrar medicamentos sem conhecer indicação, ação da droga, via de 
administração e potenciais riscos, respeitados os graus de formação do profissional. 
 
Art. 79 Prescrever medicamentos que não estejam estabelecidos em programas de 
saúde pública e/ou em rotina aprovada em instituição de saúde, exceto em situações 
de emergência. 
16 
 
 
Art. 80 Executar prescrições e procedimentos de qualquer natureza que 
comprometam a segurança da pessoa. 
 
Art. 81 Prestar serviços que, por sua natureza, competem a outro profissional, exceto 
em caso de emergência, ou que estiverem expressamente autorizados na legislação 
vigente. 
Art. 82 Colaborar, direta ou indiretamente, com outros profissionais de saúde ou áreas 
vinculadas, no descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, 
tecidos, esterilização humana, reprodução assistida ou manipulação genética. 
 
Art. 83 Praticar, individual ou coletivamente, quando no exercício profissional, assédio 
moral, sexual ou de qualquer natureza, contra pessoa, família, coletividade ou 
qualquer membro da equipe de saúde, seja por meio de atos ou expressões que 
tenham por consequência atingir a dignidade ou criar condições humilhantes e 
constrangedoras. 
 
Art. 84 Anunciar formação profissional, qualificação e título que não possa comprovar. 
 
Art. 85 Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio das 
organizações da categoria. 
 
Art. 86 Produzir, inserir ou divulgar informação inverídica ou de conteúdo duvidoso 
sobre assunto de sua área profissional. 
 
Parágrafo único. Fazer referência a casos, situações ou fatos, e inserir imagens que 
possam identificar pessoas ou instituições sem prévia autorização, em qualquer meio 
de comunicação. 
 
Art. 87 Registrar informações incompletas, imprecisas ou inverídicas sobre a 
assistência de Enfermagem prestada à pessoa, família ou coletividade. 
 
17 
 
Art. 88 Registrar e assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como 
permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional. 
 
Art. 89 Disponibilizar o acesso a informações e documentos a terceiros que não estão 
diretamente envolvidos na prestação da assistência de saúde ao paciente, exceto 
quando autorizado pelo paciente, representante legal ou responsável legal, por 
determinação judicial. 
 
Art. 90 Negar, omitir informações ou emitir falsas declarações sobre o exercício 
profissional quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem e/ou Comissão 
de Ética de Enfermagem. 
 
Art. 91 Delegar atividades privativas do(a) Enfermeiro(a) a outro membro da equipe 
de Enfermagem, exceto nos casos de emergência. 
 
Parágrafo único. Fica proibido delegar atividades privativas a outros membros da 
equipe de saúde. 
 
Art. 92 Delegar atribuições dos(as) profissionais de enfermagem, previstas na 
legislação, para acompanhantes e/ou responsáveis pelo paciente. 
 
Parágrafo único. O dispositivo no caput não se aplica nos casos da atenção domiciliar 
para o autocuidado apoiado. 
 
Art. 93 Eximir-se da responsabilidade legal da assistência prestada aos pacientes sob 
seus cuidados realizados por alunos e/ou estagiários sob sua supervisão e/ou 
orientação. 
Art. 94 Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, público ou particular, 
que esteja sob sua responsabilidade em razão do cargo ou do exercício profissional, 
bem como desviá-lo em proveito próprio ou de outrem. 
 
18 
 
Art. 95 Realizar ou participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão, em que 
os direitos inalienáveis da pessoa, família e coletividade sejam desrespeitados ou 
ofereçam quaisquer tipos de riscos ou danos previsíveis aos envolvidos. 
 
Art. 96 Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da pessoa, família 
e coletividade. 
 
Art. 97 Falsificar ou manipular resultados de pesquisa, bem como usá-los para fins 
diferentes dos objetivos previamente estabelecidos. 
 
Art. 98 Publicar resultados de pesquisas que identifiquem o participante do estudo 
e/ou instituição envolvida, sem a autorização prévia. 
 
Art. 99 Divulgar ou publicar, em seu nome, produção técnico científica ou instrumento 
de organização formal do qual não tenha participado ou omitir nomes de coautores e 
colaboradores. 
 
Art. 100 Utilizar dados, informações, ou opiniões ainda não publicadas, sem 
referência do autor ou sem a sua autorização. 
 
Art. 101 Apropriar-se ou utilizar produções técnico científicas, das quais tenha ou não 
participado como autor, sem concordância ou concessão dos demais partícipes. 
 
Art. 102 Aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome como autor 
ou coautor em obra técnico científica. 
 
CAPÍTULO IV – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES 
 
Art. 103 A caracterização das infrações éticas e disciplinares, bem como a aplicação 
das respectivas penalidades regem-se por este Código, sem prejuízo das sanções 
previstas em outros dispositivos legais. 
 
19 
 
Art. 104 Considera-se infração ética e disciplinar a ação, omissão ou conivência que 
implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de Ética dos 
Profissionais de Enfermagem, bem como a inobservância das normas do Sistema 
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem. 
 
Art. 105 O(a) Profissional de Enfermagem responde pela infração ética e/ou 
disciplinar, que cometer ou contribuir para sua prática, e, quando cometida(s) por 
outrem, dela(s) obtiver benefício. 
 
Art. 106 A gravidade da infração é caracterizada por meio da análise do(s) fato(s), 
do(s) ato(s) praticado(s) ou ato(s) omissivo(s), e do(s) resultado(s). 
 
Art. 107 A infração é apurada em processo instaurado e conduzido nos termos do 
Código de Processo Ético Disciplinar vigente, aprovado pelo Conselho Federal de 
Enfermagem. 
 
Art. 108 As penalidades a serem impostas pelo Sistema Cofen/Conselhos Regionais 
de Enfermagem, conforme o que determina o art. 18, da Lei n° 5.905, de 12 de julho 
de 1973, são as seguintes: 
I – Advertência verbal; 
II – Multa; 
III – Censura; 
IV – Suspensão do Exercício Profissional; 
V – Cassação do direito ao Exercício Profissional. 
 
§ 1º A advertência verbal consiste na admoestação ao infrator, de forma reservada, 
que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas. 
 
§ 2º A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (dez) vezes 
o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no 
ato do pagamento. 
 
20 
 
§ 3º A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais 
do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais de grande 
circulação. 
 
§ 4º A suspensão consiste na proibição do exercício profissional da Enfermagem por 
um período de até 90 (noventa) dias e será divulgada nas publicações oficiais do 
Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, jornais de grande circulação e 
comunicada aos órgãos empregadores. 
 
§ 5º A cassação consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem por um 
período de até 30 anos e será divulgada nas publicações do Sistema Cofen/Conselhos 
Regionais de Enfermagem e em jornais de grande circulação. 
 
§ 6º As penalidades aplicadas deverão ser registradas no prontuário do infrator. 
 
§ 7º Nas penalidades de suspensão e cassação, o profissional terá sua carteira retida 
no ato da notificação, em todas as categorias em que for inscrito, sendo devolvida 
após o cumprimento da pena e, no caso da cassação, após o processo de reabilitação. 
 
Art. 109 As penalidades, referentes à advertência verbal, multa, censura e suspensão 
do exercício profissional, são da responsabilidade do Conselho Regional de 
Enfermagem, serão registradas no prontuáriodo profissional de Enfermagem; a pena 
de cassação do direito ao exercício profissional é de competência do Conselho 
Federal de Enfermagem, conforme o disposto no art. 18, parágrafo primeiro, da Lei n° 
5.905/73. 
 
Parágrafo único. Na situação em que o processo tiver origem no Conselho Federal 
de Enfermagem e nos casos de cassação do exercício profissional, terá como 
instância superior a Assembleia de Presidentes dos Conselhos de Enfermagem. 
 
Art. 110 Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se: 
I – A gravidade da infração; 
II – As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração; 
21 
 
III – O dano causado e o resultado; 
IV – Os antecedentes do infrator. 
Art. 111 As infrações serão consideradas leves, moderadas, graves ou gravíssimas, 
segundo a natureza do ato e a circunstância de cada caso. 
 
§ 1º São consideradas infrações leves as que ofendam a integridade física, mental ou 
moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade ou aquelas que venham a difamar 
organizações da categoria ou instituições ou ainda que causem danos patrimoniais ou 
financeiros. 
 
§ 2º São consideradas infrações moderadas as que provoquem debilidade temporária 
de membro, sentido ou função na pessoa ou ainda as que causem danos mentais, 
morais, patrimoniais ou financeiros. 
 
§ 3º São consideradas infrações graves as que provoquem perigo de morte, debilidade 
permanente de membro, sentido ou função, dano moral irremediável na pessoa ou 
ainda as que causem danos mentais, morais, patrimoniais ou financeiros. 
 
§ 4º São consideradas infrações gravíssimas as que provoquem a morte, debilidade 
permanente de membro, sentido ou função, dano moral irremediável na pessoa. 
 
Art. 112 São consideradas circunstâncias atenuantes: 
I – Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com 
eficiência, 
evitar ou minorar as consequências do seu ato; 
II – Ter bons antecedentes profissionais; 
III – Realizar atos sob coação e/ou intimidação ou grave ameaça; 
IV – Realizar atos sob emprego real de força física; 
V – Ter confessado espontaneamente a autoria da infração; 
VI – Ter colaborado espontaneamente com a elucidação dos fatos. 
 
Art. 113 São consideradas circunstâncias agravantes: 
I – Ser reincidente; 
22 
 
II – Causar danos irreparáveis; 
III – Cometer infração dolosamente; 
IV – Cometer a infração por motivo fútil ou torpe; 
V – Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de 
outra infração; 
VI – Aproveitar-se da fragilidade da vítima; 
VII – Cometer a infração com abuso de autoridade ou violação do dever inerente ao 
cargo ou função ou exercício profissional; 
VIII – Ter maus antecedentes profissionais; 
IX – Alterar ou falsificar prova, ou concorrer para a desconstrução de fato que se 
relacione com o apurado na denúncia durante a condução do processo ético. 
 
CAPÍTULO V – DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES 
 
Art. 114 As penalidades previstas neste Código somente poderão ser aplicadas, 
cumulativamente, quando houver infração a mais de um artigo. 
 
Art. 115 A pena de Advertência verbal é aplicável nos casos de infrações ao que está 
estabelecido nos artigos:, 26, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 
46, 48, 47, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57,58, 59, 60, 61, 62, 65, 66, 67, 69, 76, 77, 
78, 79, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 98, 99, 100, 101 e 
102. 
Art. 116 A pena de Multa é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido 
nos artigos: 28, 29, 30, 31, 32, 35, 36, 38, 39, 41, 42, 43, 44, 45, 50, 51, 52, 57, 58, 
59, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 
83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101 e 102. 
 
Art. 117 A pena de Censura é aplicável nos casos de infrações ao que está 
estabelecido nos artigos: 31, 41, 42, 43, 44, 45, 50, 51, 52, 57, 58, 59, 61, 62, 63, 64, 
65, 66, 67,68, 69, 70, 71, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 88, 90, 
91, 92, 93, 94, 95, 97, 99, 100, 101 e 102. 
 
23 
 
Art. 118 A pena de Suspensão do Exercício Profissional é aplicável nos casos de 
infrações ao que está estabelecido nos artigos: 32, 41, 42, 43, 44, 45, 50, 51, 52, 59, 
61, 62, 63, 64, 68, 69, 70,71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78,79, 80, 81, 82, 83, 85, 87, 89, 
90, 91, 92, 93, 94 e 95. 
 
Art. 119 A pena de Cassação do Direito ao Exercício Profissional é aplicável nos 
casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 45, 64, 70, 72, 73, 74, 80, 
82, 83, 94, 96 e 97. 
 
4 - Sistemas COFEN e COREN 
 
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os seus respectivos 
Conselhos Regionais (CORENs) foram criados em 12 de julho de 1973, por meio da 
Lei 5.905. Juntos, formam o Sistema COFEN/Conselhos Regionais. 
Filiado ao Conselho Internacional de Enfermeiros em Genebra, o COFEN é 
responsável por normatizar e fiscalizar o exercício da profissão de enfermeiros, 
técnicos e auxiliares de enfermagem, zelando pela qualidade dos serviços prestados 
e pelo cumprimento da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem. 
 
4.1- Principais atividades do COFEN: 
 
. normatizar e expedir instruções para uniformidade de procedimentos e bom 
funcionamento dos Conselhos Regionais; 
. apreciar em grau de recurso as decisões dos CORENs; 
. aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia, 
remetendo-as aos órgãos competentes; 
. promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional. 
 
4.2 - Principais atividades dos CORENS: 
 
. deliberar sobre inscrição no Conselho, bem como o seu cancelamento; 
. disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais 
do COFEN; 
24 
 
. executar as resoluções do COFEN; 
. expedir a carteira de identidade profissional, indispensável ao exercício da 
profissão e válida em todo o território nacional; 
. fiscalizar o exercício profissional e decidir os assuntos atinentes à Ética 
Profissional, impondo as penalidades cabíveis 
. elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento 
interno, submetendo-os à aprovação do COFEN; 
. zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam; propor ao COFEN 
medidas visando a melhoria do exercício profissional; 
. eleger sua Diretoria e seus Delegados eleitores ao Conselho Federal; 
. exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pela Lei 5.905/73 e 
pelo COFEN. 
 
 
5 - A História da Enfermagem do Trabalho 
 
A Saúde Pública é a ciência e a arte de promover, proteger e recuperar a saúde 
física e mental por meio de medidas de alcance coletivo e de motivação da população. 
A enfermagem do trabalho é um ramo da enfermagem de Saúde Pública e, 
como tal, utiliza os mesmos métodos e técnicas empregados na Saúde Pública 
visando a promoção da saúde do trabalhador, proteção contra os riscos decorrentes 
de suas atividades laborais; proteção contra agentes químicos, físicos, biológicos e 
psicossociais, manutenção de sua saúde no mais alto grau do bem-estar físico e 
mental e recuperação de lesões, doenças ocupacionais ou não-ocupacionais e sua 
reabilitação para o trabalho. 
A enfermagem profissional surgiu na Inglaterra no século XIX. No Brasil a 
primeira escola de enfermagem foi criada em 1890 no Hospício de Pedro II, 
atualmente a UNI-RIO. O exercício de enfermagem no Brasil foi regulamentado em 
1931. 
Em 1959 aconteceu uma Conferência Internacional do Trabalho e, nesta, 
houve a recomendação de número 112 da Organização Internacional do Trabalho 
(OIT) que conceituou a Medicina do Trabalho, mas limitando-se à intervenção médica. 
Em 1963 foi incluído nos cursos médicos o ensino de medicina do trabalho. 
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25 
 
Logo em seguida, em 1964, a Escola de Enfermagem da Universidade Estadual 
do Rio de janeiro(UERJ) inclui a disciplina de saúde ocupacional no curso de 
graduação. 
O auxiliar de enfermagem do trabalho foi incluído na equipe de saúde 
ocupacional em 1972 pela portaria nº 3.237 do Ministério do Trabalho. 
Em 1973 criou-se o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e Conselho 
Regional de Enfermagem (COREN). 
O primeiro curso de especialização para enfermeiros do trabalho aconteceu 
em 1974 no Rio de Janeiro. 
A inclusão do enfermeiro do trabalho na equipe de saúde ocupacional 
aconteceu por meio da portaria nº 3.460 do Ministério do Trabalho, em 1975. Neste 
mesmo ano criou-se o Código de Deontologia de Enfermagem e, no ano seguinte, 
criou-se no Rio Grande do Sul o primeiro Sindicato de Enfermagem. 
Como vemos, a história da enfermagem do trabalho no Brasil é bastante 
recente. Inicialmente a assistência de enfermagem do trabalho era vista mais como 
atendimento emergencial na empresa, o que não a valorizava muito. Contudo, o 
espaço para o desempenho profissional, principalmente do enfermeiro do trabalho 
está se ampliando a cada dia, seja na assistência direta aos trabalhadores e familiares 
ou no desempenho de funções administrativas, educacionais, de integração ou de 
pesquisa. 
 
6 - Legislação em Saúde do Trabalhador 
A segurança e saúde dos trabalhadores é um direito fundamental previsto na 
Constituição Federal de 1988, em seu art.7º, inciso XXII. “redução dos riscos inerentes 
ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;” No Brasil, a 
legislação em Segurança e Saúde no Trabalho–SST é regida pela Consolidação das 
Leis do Trabalho-CLT, alterada pela Lei Nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. 
A Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990 dispõe sobre as condições para a 
promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes e dá outras providências. Em seu parágrafo 3° regulamenta 
os dispositivos constitucionais sobre saúde do trabalhador, que é compreendida como 
conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica 
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26 
 
e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como 
visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos 
e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo: 
I - Assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de 
doença profissional e do trabalho; 
II - Participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), 
em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde 
existentes no processo de trabalho; 
III - Participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), 
da normatização, fiscalização e controle das condições de produção, extração, 
armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de 
máquinas e de equipamentos que apresentam riscos à saúde do trabalhador; 
IV - Avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde; 
V - Informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas 
sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como 
os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de 
admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da ética profissional; 
VI - Participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde 
do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas; 
VII - Revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de 
trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e 
VIII - A garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente 
a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando 
houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores. 
Em consonância com esta lei o Ministério do Trabalho editou as Normas 
Regulamentadoras (NR) em segurança e medicina do trabalho por meio da Portaria 
3.214, de 8 de junho de 1978. O conjunto das NR retrata os múltiplos aspectos das 
27 
 
diferentes realidades do mundo do trabalho que afetam a vida do trabalhador na 
execução de suas atividades laborais. Apesar de separadas, umas das outras, por 
temas, as NR fazem parte de um sistema inter-relacionado cujo objetivo é preservar 
a integridade física e o bem-estar dos trabalhadores. Após a publicação das 28 NR 
em 1978 a primeira revisão importante ocorreu em 1983, nos anos seguintes as 
transformações foram se sucedendo de forma gradativa e independente em virtude 
de demandas internas ou externas de adequação ou atualização. Atualmente o acervo 
de normas em segurança e saúde no trabalho do MTb é bastante abrangente e, até 
mesmo moderno. Porém, as atualizações processadas durante quarenta anos, de 
forma nem sempre totalmente ordenada, colaboraram para a distorção estrutural e 
formal das NR. Considerando que a segurança e a saúde dos trabalhadores 
dependem diretamente do cumprimento dos dispositivos previstos nas NR essas, para 
serem eficientes, devem atender aos princípios explicitados no art. 37 da Constituição 
Federal de 1988: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá 
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência 
(...)”. 
6.1- Normas Regulamentadoras: 
NR-1 - O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais, o campo de 
aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR 
relativas à segurança e saúde no trabalho. Última modificação: Portaria SEPRT 915, 
de 30/07/2019. 
NR-2 - INSPEÇÃO PRÉVIA (REVOGADA) REVOGADA pela PORTARIA SEPRT n.º 
915, de 30 de julho de 2019, publicada no DOU de 31/07/2019. 
NR-3 - Esta norma estabelece as diretrizes para caracterização do grave e iminente 
risco e os requisitos técnicos objetivos de embargo e interdição. Última modificação: 
Portaria SEPRT 1069, de 23/09/2019. 
NR-4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM 
MEDICINA DO TRABALHO .Última modificação: Portaria MTPS 510, de 29/04/2016. 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-02_atualizada2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-03-atualizada-2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-04.pdf
28 
 
NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES. Última 
modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. Manual da CIPA - NR-5. 
NR-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI. Última modificação: 
Portaria MTb 877, de 24/10/2018. Manual de Orientação para Especificação das 
Vestimentas de Proteção contra os Efeitos Térmicos do Arco Elétrico e do Fogo 
Repentino 
 
NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL. Última 
modificação: Portaria MTb 1031, de 06/12/2018. Início de vigência – 1 (um) ano a 
partir da publicação da Portaria SEPRT n° 6.734, de 9 de março de 2020. 
 
 NR-8 - EDIFICAÇÕES. Última modificação: Portaria SIT 222, de 06/05/2011. Esta 
Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser 
observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas 
trabalhem. 
NR-9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS. Última 
modificação: Portarias SEPRT n.º 1.358 e 1.359, de 09 de dezembro de 2019. Início 
de vigência – 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT n° 6.735, de 10 de 
março de 2020. 
 
 NR-10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE. 
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019.Manual de Aplicação na 
Interpretação e Aplicação da NR-10. 
NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE 
MATERIAIS. Última modificação:Portaria MTPS 505, de 29/04/2016. 
 
 NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. Última 
modificação: Portaria SEPRT 916, de 30/07/2019. Cartilha NR-12 - Segurança em 
Máquinas para Couro e Tratamentos de Efluentes. 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-05.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DA-CIPA.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-06.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-ORIENTAO-PARA-ESPECIFICAO-DAS-VESTIMENTAS-DE-PROTEO-DE-ARCO-ELTRICO-E-FOGO-REPENTINO.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-ORIENTAO-PARA-ESPECIFICAO-DAS-VESTIMENTAS-DE-PROTEO-DE-ARCO-ELTRICO-E-FOGO-REPENTINO.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-ORIENTAO-PARA-ESPECIFICAO-DAS-VESTIMENTAS-DE-PROTEO-DE-ARCO-ELTRICO-E-FOGO-REPENTINO.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-07.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-08.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-09-atualizada-2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-10.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-AUXLIO-NA-INTERPRETAO-E-APLICAO-DA-NR-10.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-DE-AUXLIO-NA-INTERPRETAO-E-APLICAO-DA-NR-10.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-11.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-12.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---CARTILHA-NR-12-SEGURANA-EM-MQUINAS-PARA-COURO-E-TRATAMENTO-DE-EFLUENTES.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---CARTILHA-NR-12-SEGURANA-EM-MQUINAS-PARA-COURO-E-TRATAMENTO-DE-EFLUENTES.pdf
29 
 
NR-13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES E TANQUES 
METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO. Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 
30/07/2019. 
 
NR-14 - FORNOS Última modificação: Portaria SSMT 12, de 06/06/1983. 
 
NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES. Última modificação: Portaria 
SEPRT n.º 1.359, de 09 de dezembro de 2019. 
NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS. Última modificação: Portaria 
SEPRT n.º 1.357, de 09 de dezembro de 2019. 
 NR-17 - ERGONOMIA. Última modificação: Portaria 876, de 24/10/2018. 
NR-18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO. Última modificação: Portaria MTb n.º 261, de 18 de abril de 2018. 
Início de vigência – 1 (um) ano a partir da publicação da Portaria SEPRT n° 3.733, de 
10 de fevereiro de 2020. 
NR-19 - EXPLOSIVOS. Última modificação: Portaria 228, de 24/05/2011. 
COMBUSTÍVEIS. Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.360, de 09 de dezembro de 
2019. 
NR-21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO. Última modificação: Portaria GM 2037, de 
15/12/1999. 
 NR-22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO. Última 
modificação: Portaria MTb 1085, de 18/12/2018. 
 NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS. Última modificação: Portaria SIT 221, 
de 06/05/2011. 
 NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE 
TRABALHO. Última modificação: Portaria 1.066, de 23/09/2019 do Ministério da 
Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. 
 NR-25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS. Última modificação: Portaria SIT 253, de 
04/08/2011. 
 NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA. Última modificação: Portaria MTE 704, de 
28/05/2015. 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-13.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-13.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-14.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-atualizada-2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-16-atualizada-2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-18.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-18.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-19.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-21.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-22.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-23.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-24-atualizada-2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-24-atualizada-2019.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-25.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-26.pdf
30 
 
 NR-27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO 
TRABALHO (REVOGADA) 
 NR-28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES. Última modificação: Portaria SEPRT n.º 
9.384, de 06 de abril de 2020. 
 NR-29 - NORMA REGULAMENTADORA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO 
TRABALHO PORTUÁRIO. Última modificação: Portaria MTE 1080, de 16/07/2014. 
NR-30 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO AQUAVIÁRIO. Última modificação: 
Portaria MTE 1186, de 20/12/2018. 
 
NR-31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA 
SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E AQUICULTURA. Última 
modificação: Portaria MTE 1086, de 18/12/2018. 
 
NR-32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE. Última 
modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. 
 
NR-33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS. 
Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. 
 
NR-34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL. Última modificação: Portaria 
SEPRT 915, de 30/07/2019. 
 
NR-35 - TRABALHO EM ALTURA. Última modificação: Portaria SEPRT 915, de 
30/07/2019. 
---Manual Consolidado da NR-35 
---Guia de Boas Práticas para Trabalho em Altura em Atividades Portuárias 
---Cartilha Segurança em Serviços de Manutenção de Fachadas 
---Cartilha Trabalho em Altura 
 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-27.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-27.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-28-atualizada-2020.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-29.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-29.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-30.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-31.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-31.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-32.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-33.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-34.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-34.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-35.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---GUIA-DE-BOAS-PRTICAS-PARA-TRABALHO-EM-ALTURAS-NAS-ATIVIDADES-PORTURIAS.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Cartilhas/Cartilha-SEGURANCA-EM-MANUTENCAO-DE-FACHADAS.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Cartilhas/Cartilha-trabalho-em-alturas-baixa.pdf
31 
 
NR-36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E 
PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS. Última modificação: Portaria MTb 
1087, de 18/12/2018. 
---Manual de Interpretação e Aplicação daNR-36 
 
 NR-37 - SEGURANÇA E SAÚDE EM PLATAFORMAS DE PETRÓLEO 
Última modificação: Portaria SEPRT n.º 1.412, de 17 de dezembro de 2019. 
 
7 - NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho 
 
 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e 
indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela 
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a 
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de 
trabalho. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade 
principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes nos 
anexos da portaria, observadas as exceções previstas nesta NR. (Alterado pela 
Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho 
com menos de 1 (um) mil empregados e situados no mesmo estado, território ou 
Distrito Federal não serão considerados como estabelecimentos, mas como 
integrantes da empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá 
organizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina 
do Trabalho. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-36.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-36.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR-MANUAL-NR-36-COMPILADO-VERSO-FINAL.pdf
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-37-atualizada-2018---prazos-2019.pdf
32 
 
Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do trabalho 
e os enfermeiros do trabalho poderão ficar centralizados. (Alterado pela Portaria 
SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
Para os técnicos de segurança do trabalho e auxiliares de enfermagem do 
trabalho, o dimensionamento será feito por canteiro de obra ou frente de trabalho, 
conforme o Quadro I. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de 11 de dezembro de 
1987) 
 
As empresas que possuam mais de 50% (cinqüenta por cento) de seus 
empregados em estabelecimentos ou setor com atividade cuja gradação de risco seja 
de grau superior ao da atividade principal deverão dimensionar os Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, em função 
do maior grau de risco, obedecido o disposto no Quadro I . (Alterado pela Portaria 
SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
A empresa poderá constituir Serviço Especializado em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho centralizado para atender a um conjunto de 
estabelecimentos pertencentes a ela, desde que a distância a ser percorrida entre 
aquele em que se situa o serviço e cada um dos demais não ultrapasse a 5.000 (cinco 
mil metros), dimensionando-o em função do total de empregados e do risco, de acordo 
com o Quadro I, e o subitem 4.2.2. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de 
outubro de 1983) 
 
Havendo, na empresa, estabelecimento (s) que se enquadre (m) no Quadro I, 
e outro (s) que não se enquadre (m), a assistência a este (s) será feita pelos serviços 
especializados daquele (s), dimensionados conforme os subitens 4.2.5.1 e 4.2.5.2 e 
desde que localizados no mesmo Estado, Território ou Distrito Federal. (Alterado pela 
Portaria SSMT n. º 34, de 20 de dezembro de 1983) 
 
Havendo, na mesma empresa, apenas estabelecimentos que, isoladamente, 
não se enquadrem no Quadro I, o cumprimento desta NR será feito através de 
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho 
33 
 
centralizados em cada estado, território ou Distrito Federal, desde que o total de 
empregados dos estabelecimentos no estado, território ou Distrito Federal alcance os 
limites previstos no Quadro I, aplicado o disposto no subitem 4.2.2. (Alterado pela 
Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
Para as empresas enquadradas no grau de risco 1 o dimensionamento dos 
serviços referidos no subitem 4.2.5 obedecerá ao Quadro I, considerando-se como 
número de empregados o somatório dos empregados existentes no estabelecimento 
que possua o maior número e a média aritmética do número de empregados dos 
demais estabelecimentos, devendo todos os profissionais integrantes dos Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, assim 
constituídos, cumprirem tempo integral. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de 
outubro de 1983) 
 
Para as empresas enquadradas nos graus de risco 2, 3 e 4, o dimensionamento 
dos serviços referidos no subitem 4.2.5 obedecerá ao Quadro I, considerando-se 
como número de empregados o somatório dos empregados de todos os 
estabelecimentos. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
As empresas enquadradas no grau de risco 1 obrigadas a constituir Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e que 
possuam outros serviços de medicina e engenharia poderão integrar estes serviços 
com os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho constituindo um serviço único de engenharia e medicina. (Alterado pela 
Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983 
 
As empresas que optarem pelo serviço único de engenharia e medicina ficam 
obrigadas a elaborar e submeter à aprovação da Secretaria de Segurança e Medicina 
do Trabalho, até o dia 30 de março, um programa bienal de segurança e medicina do 
trabalho a ser desenvolvido. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 
1983) 
 
34 
 
As empresas novas que se instalarem após o dia 30 de março de cada exercício 
poderão constituir o serviço único de que trata o subitem 4.3.1 e elaborar o programa 
respectivo a ser submetido à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, no 
prazo de 90 (noventa) dias a contar de sua instalação. (Alterado pela Portaria SSMT 
n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
As empresas novas, integrantes de grupos empresariais que já possuam 
serviço único, poderão ser assistidas pelo referido serviço, após comunicação à DRT. 
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
À Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho fica reservado o direito de 
controlar a execução do programa e aferir a sua eficácia. (Alterado pela Portaria SSMT 
n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
O serviço único de engenharia e medicina deverá possuir os profissionais 
especializados previstos no Quadro II desta NR. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 510, 
de 29 de abril de 2016) 
 
O dimensionamento do serviço único de engenharia e medicina deverá 
obedecer ao disposto no Quadro I, no tocante aos profissionais especializados. 
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho devem ser compostos por Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança 
do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho e Auxiliar 
ou Técnico em Enfermagem do Trabalho, obedecido o Quadro I. (Alterado pela 
Portaria MTE n.º 590, de 28 de abril de 2014) 
 
Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir formação e registro 
profissional em conformidade com o disposto na regulamentação da profissão e nos 
instrumentos normativos emitidos pelo respectivo Conselho Profissional, quando 
existente. (NR) (Alterado pela Portaria MTE n.º 590, de 28 de abril de 2014 - Vide 
prazo na Portaria MTE n.º 2.018, de 23 de dezembro de 2014). 
35 
 
 
Em relação ao Engenheiro de Segurança do Trabalho e ao Técnicode 
Segurança do Trabalho, observar-se-á o disposto na Lei n.º 7.410, de 27 de novembro 
de 1985. (Alterado pela Portaria MTE n.º 2.018, de 23 de dezembro de 2014) 
 
Os profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho deverão ser empregados da empresa, salvo 
os casos previstos nos itens 4.14 e 4.15. (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 
de setembro de 1990) 
 
A empresa que contratar outra(s) para prestar serviços em estabelecimentos 
enquadrados no Quadro II, anexo, deverá estender a assistência de seus Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho aos 
empregados da(s) contratada(s), sempre que o número de empregados desta(s), 
exercendo atividade naqueles estabelecimentos, não alcançar os limites previstos no 
Quadro I, devendo, ainda, a contratada cumprir o disposto no subitem 4.2.5. (Alterado 
pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se 
enquadrarem no Quadro II, anexo, mas que pelo número total de empregados de 
ambos, no estabelecimento, atingirem os limites dispostos no referido quadro, deverá 
ser constituído um serviço especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina 
do Trabalho comum, nos moldes do item 4.14. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, 
de 27 de outubro de 1983) 
 
Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro I, mesmo 
considerando-se o total de empregados nos estabelecimentos, a contratante deve 
estender aos empregados da contratada a assistência de seus Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, sejam estes 
centralizados ou por estabelecimento. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de 
outubro de 1983) 
 
36 
 
A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento 
pode constituir SESMT comum para assistência aos empregados das contratadas, 
sob gestão própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de 
Trabalho. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007) 
 
O dimensionamento do SESMT organizado na forma prevista no subitem 4.5.3 
deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica do 
estabelecimento da contratante. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto 
de 2007) 
No caso previsto no item 4.5.3, o número de empregados da empresa 
contratada no estabelecimento da contratante, assistidos pelo SESMT comum, não 
integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT da empresa contratada. 
(Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007) 
 
O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu funcionamento 
avaliado semestralmente, por Comissão composta de representantes da empresa 
contratante, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou 
na forma e periodicidade previstas na Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. 
(Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007) 
 
Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho das empresas que operem em regime sazonal deverão ser dimensionados, 
tomando-se por base a média aritmética do número de trabalhadores do ano civil. 
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho deverão ser chefiados por profissional qualificado, segundo os requisitos 
especificados no subitem 4.4.1 desta Norma Regulamentadora. (Alterado pela 
Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990) 
 
O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de enfermagem do trabalho 
deverão dedicar 8 (oito) horas por dia para as atividades dos Serviços Especializados 
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o 
37 
 
estabelecido no Quadro I. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de 11 de dezembro de 
1987) 
 
O engenheiro de segurança do trabalho, o médico do trabalho e o enfermeiro 
do trabalho deverão dedicar, no mínimo, 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) 
horas (tempo integral) por dia para as atividades dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de acordo com o estabelecido 
no Quadro I, respeitada a legislação pertinente em vigor. (Alterado pela Portaria SSMT 
n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
Relativamente ao médico do trabalho, para cumprimento das atividades dos 
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho 
em tempo integral, a empresa poderá contratar mais de um profissional, desde que 
cada um dedique, no mínimo, 3 (três) horas de trabalho, sendo necessário que o 
somatório das horas diárias trabalhadas por todos seja de, no mínimo, 6 (seis) horas. 
(Inserido pela Portaria MTE n.º 590, de 28 de abril de 2014) 
 
Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho é 
vedado o exercício de outras atividades na empresa, durante o horário de sua atuação 
nos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
Ficará por conta exclusiva do empregador todo o ônus decorrente da instalação 
e manutenção dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: (Alterado pela Portaria SSMT 
n.º 33, de 27 de outubro de 1983): 
a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do 
trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas 
e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do 
trabalhador; 
38 
 
b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação 
do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de 
Equipamentos de Proteção Individual - EPI, de acordo com o que determina a NR 6, 
desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija; 
c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas 
instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na 
alínea "a"; 
d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do 
disposto nas NR’s aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus 
estabelecimentos; 
e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de 
suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5; 
f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e 
orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças 
ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração 
permanente; 
g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e 
doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção; 
h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes 
ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de 
doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da 
doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as 
condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s); 
i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, 
doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os 
quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI,da 
norma, devendo o empregador manter a documentação à disposição da inspeção do 
trabalho; (Alterado pela Portaria MTEn.º 2.018, de 23 de dezembro de 2014) 
j) manter os registros de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou 
facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o 
método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de 
acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados 
39 
 
somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas "h" e "i" por um 
período não inferior a 5 (cinco) anos; 
l) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente 
prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se 
tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de 
catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao 
salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente 
estão incluídos em suas atividades. 
Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho deverão manter entrosamento permanente com a CIPA, dela valendo-se 
como agente multiplicador, e deverão estudar suas observações e solicitações, 
propondo soluções corretivas e preventivas, conforme o disposto no subitem 5.14.1. 
da NR 5. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
As empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro I, poderão 
dar assistência na área de segurança e medicina do trabalho a seus empregados 
através de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho comuns, organizados pelo sindicato ou associação da categoria econômica 
correspondente ou pelas próprias empresas interessadas. (Alterado pela Portaria 
SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
A manutenção desses Serviços Especializados em Engenharia de Segurança 
e em Medicina do Trabalho deverá ser feita pelas empresas usuárias, que participarão 
das despesas em proporção ao número de empregados de cada uma. (Alterado pela 
Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho previstos no item 4.14 deverão ser dimensionados em função do somatório 
dos empregados das empresas participantes, obedecendo ao disposto nos Quadros I 
e II da norma e no subitem 4.2, desta NR. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 
de outubro de 1983) 
 
40 
 
As empresas de mesma atividade econômica, localizadas em um mesmo 
município, ou em municípios limítrofes, cujos estabelecimentos se enquadrem no 
Quadro II, podem constituir SESMT comum, organizado pelo sindicato patronal 
correspondente ou pelas próprias empresas interessadas, desde que previsto em 
Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o 
de agosto de 2007) 
 
O SESMT comum pode ser estendido a empresas cujos estabelecimentos não 
se enquadrem no Quadro I, desde que atendidos os demais requisitos do subitem 
4.14.3. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007) 
 
O dimensionamento do SESMT organizado na forma do subitem 4.14.3 deve 
considerar o somatório dos trabalhadores assistidos. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 
17, de 1o de agosto de 2007) 
 
No caso previsto no item 4.14.3, o número de empregados assistidos pelo 
SESMT comum não integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT das 
empresas. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007) 
 
O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.3 deve ter seu funcionamento 
avaliado semestralmente, por Comissão composta de representantes das empresas, 
do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e 
periodicidade previstas na Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. (Aprovado 
pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007) 
 
As empresas que desenvolvem suas atividades em um mesmo pólo industrial 
ou comercial podem constituir SESMT comum, organizado pelas próprias empresas 
interessadas, desde que previsto nas Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho 
das categorias envolvidas. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 
2007) 
 
O dimensionamento do SESMT comum organizado na forma do subitem 4.14.4 
deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica 
41 
 
que empregue o maior número entre os trabalhadores assistidos. (Aprovado pela 
Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007) 
 
No caso previsto no item 4.14.4, o número de empregados assistidos pelo 
SESMT comum não integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT das 
empresas. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007) 
 
O SESMT organizado conforme o subitem 4.14.4 deve ter seu funcionamento 
avaliado semestralmente, por Comissão composta de representantes das empresas, 
dos sindicatos de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e 
periodicidade previstas nas Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho. 
(Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007) 
 
As empresas referidas no item 4.14 poderão optar pelos Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho de 
instituição oficial ou instituição privada de utilidade pública, cabendo às empresas o 
custeio das despesas, na forma prevista no subitem 4.14.1. (Alterado pela Portaria 
SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
As empresas cujos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho não possuam médico do trabalho e/ou engenheiro de 
segurança do trabalho, de acordo com o Quadro II desta NR, poderão se utilizar dos 
serviços destes profissionais existentes nos Serviços Especializados em Engenharia 
de Segurança e em Medicina do Trabalho mencionados no item 4.14 e subitem 4.14.1 
ou no item 4.15, para atendimento do disposto nas Normas Regulamentadoras. 
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
O ônus decorrente dessa utilização caberá à empresa solicitante. (Alterado pela 
Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
Os serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho de que trata esta NR deverão ser registrados no órgão regional do MTb. 
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
42 
 
 
O registro referido no item 4.17 deverá ser requerido ao órgão regional do MTb 
e o requerimento deverá conter os seguintes dados: (Alterado pela Portaria SSMT n.º 
33, de 27 de outubro de 1983) 
a) nome dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho; 
b) número de registro dos profissionais na Secretaria de Segurança e Medicina do 
Trabalho do MTb; 
c) número de empregados da requerente e grau de risco das atividades, por 
estabelecimento; 
d) especificação dos turnos de trabalho, por estabelecimento; 
e) horário de trabalho dos profissionais dos Serviços Especializados em Engenharia 
de Segurança e em Medicina do Trabalho. 
 
Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho, já constituídos, deverão ser redimensionados nos termos desta NR e a 
empresa terá 90 (noventa) dias de prazo, a partir da publicação desta Norma, para 
efetuar o redimensionamento e o registro referido no item 4.17. (Alterado pela Portaria 
SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983) 
 
A empresa é responsável pelo cumprimento da NR, devendo assegurar, como 
um dos meios para concretizar tal responsabilidade, o exercício profissional dos 
componentes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho. O impedimento do referido exercício profissional, mesmo que 
parcial e o desvirtuamento ou desvio de funções constituem, em conjunto ou 
separadamente, infrações

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