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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA VICTOR CIVITA - TATUAPÉ IAGO LEITE RODRIGUES DA SILVA RODRIGO MASSAHARU HIDAKA APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA São Paulo Novembro/2013 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA VICTOR CIVITA - TATUAPÉ IAGO LEITE RODRIGUES DA SILVA RODRIGO MASSAHARU HIDAKA APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA Pré-Projeto de pesquisa apresentado por Iago Leite Rodrigues da Silva e Rodrigo Massaharu Hidakacomo requisito básico para a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Controle de Obras, da Faculdade de Tecnologia Victor Civita – Tatuapé, elaborado sob orientação doProf. Dr. Marcelus Alexander Acorinte Valentim. São Paulo Novembro/2013 Agradecimentos Aos amigos e colegas, pelo incentivo e pelo apoio constantes. Lista de Figuras Corquis ....................................................................................................................................... 9 Croqui 1 ...................................................................................................................................... 9 Croqui 2 ...................................................................................................................................... 9 Croqui 3 .................................................................................................................................... 10 Croqui 4 .................................................................................................................................... 10 Croqui 5 .................................................................................................................................... 11 Sumário Agradecimentos .......................................................................................................................... 3 Lista de Figuras .......................................................................................................................... 4 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4 2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................... 6 3. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 7 4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................... 8 5. MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................................. 11 Material ................................................................................................................................ 11 Detalhamento ...................................................................................................................... 11 Método ................................................................................................................................. 11 Croquis ................................................................................................................................. 13 6. RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................................ 50 7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 52 4 1. INTRODUÇÃO O reuso de água é um conceito novo na história, tendo em vista que a própria natureza vem reciclando e reutilizando a água de forma eficaz a milhares de anos, por meio do ciclo hidrológico. Cidades, plantações e indústrias utilizam a muitos anos, de forma indireta ou pelo menos não planejada o reúso, que resulta da utilização de água, por usuários de jusantes que captam águas já utilizadas e devolvidas aos rios pelos usuários do montante. Milhões de pessoas no mundo todo são abastecidas por essa forma indireta de reúso. Durante muito tempo funcionou muito bem, mas com o agravamento da poluição, decorrente de uma série de fatores, essa prática caiu em desuso, basicamente por que não se fazia o tratamento adequado da água. Evolui-se, então, para uma forma direta de reúso, que se trata um efluente para determinada finalidade, que pode ser interna, ou externa, um exemplo para interna, pratica de reúso de efluentes urbanos tratados para fins agrícolas. A prática de reúso utiliza tecnologias e praticas de renovação de recursos, que atravessaram uma série de fases nos últimos cento e quarenta anos. A primeira, conservadorista pregava que a sociedade devia armazenar seus dejetos a fim de utilizá-los para preservar a fertilidade do solo, enquanto a outra, mais pragmática, usava a eliminação de poluição nos rios. Na segunda fase, que se pode considerar até o final dos anos 90, o principal era a necessidade de conservação e reutilização da água em zonas áridas. Viu-se grandes esforços de reúso de água para desenvolvimento agrícola em zonas áridas dos Estados Unidos, como Califórnia e Texas, e em países como África do Sul, Israel e Índia. Em Israel, por exemplo, iniciou-se um plano para reutilização da água e tornou-se política de nacional em 1955. Com o crescimento da população, não havia água suficiente para agricultura, por isso a comunidade agrícola do sul de Israel começou a utilizar água residuárias recicladas para irrigar os seus campos, segundo Libbhaber (2013). A terceira fase, no qual estamos, as políticas acabam sobrepondo as da segunda fase, baseada na urgência da necessidade de se reduzir a poluição dos rios e lagos. Como as exigências ambientais foram se tornando cada vez mais restritivas, e devido aos altos custos requeridos para os tratamentos, viram que era mais vantajoso reutilizar esses efluentes, ao invés de lançá- los nos rios. E buscar alternativas mais fáceis e econômicas de reutilizar essa água. E atentos a nova política ambiental e preocupado com a preservação do meio ambiente, a escassez cada vez maior de água potável, a grande falta de espaço físico nas residências urbanas e o desejo de fazer com que a população tenha algum sistema correto de Aproveitamento da Água de Chuva em suas casas, visando a novas políticas sustentáveis. Tomamos a iniciativa de desenvolver e estudar o projeto experimental de Aproveitamento da Água de Chuva com tecnologia de Cisterna para residência urbana. 5 6 2. JUSTIFICATIVA Devido ao tema geral Sustentabilidade, pois promove a utilização de algo que geralmente é descartada e que poderia ter um grande impacto sobre o Meio Ambiente caso a cultura de reutilização seja criada. 7 3. OBJETIVOS Sistema de Aproveitamento de Água de Chuva, de forma que o preço fique acessível a maioria da população. Apresentando exames e testes de laboratório para verificação da qualidade da água. Apresentar também as vantagens e desvantagens do uso da água da chuva de forma sustentável e econômica. Expor os meios que tornam a pratica acessível e atrativa, a curto prazo. 8 HISTÓRIA DO REÚSO DA ÁGUA Levantamento de Praticas de Reuso de Água nos Últimos 140 anos Datam de 1880 as primeiras práticas de disposição de águas residuárias em solo norte- americano. Com a chegada da rede esgoto em XIX, as águas residuárias começam a ser depositada em locais que eram chamadas “Fazenda de esgoto”, existentes, na época, em países como Austrália, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Índia e México. Apesar de estarem voltadas ao controle da poluição, as fazendas foram consideradas praticas de reuso de água na produção agrícola, segundo alguns autores. De acordo com relatos de Metcalfe Eddy (1995) apud Santos (2000), o uso da águas residuárias, inicialmente sem tratamento e, posteriormente, tratadas em fossas sépticas, para fins de irrigação de jardins e suprimento de lagos ornamentais, teve origem 1912, no parque Golden Gate, em São Francisco, no Estado da Califórnia (EUA). Vinte anos mais tarde, foi construída uma estação de tratamento convencional e a água residuária foi utilizada ate 1985. Ainda segundo os autores, o Estado da Califórnia inicia, em 1929, um projeto para utilização de águas residuária tratada na irrigação de jardins e áreas verdes. Foi implantado em 1960 no Colorado, um sistema dual fornecendo água para irrigação de campos de golfe, parques e cemitérios, bem como na limpeza de logradouros públicos. Na cidade de Los Angeles em 1962, foi executado o primeiro grande projeto de recarga de aqüíferos com águas residuárias e, após os efeitos sobre a saúde publica, correspondente a um período de 20 anos, pesquisadores chegaram a conclusão que as operações de recarga não produzem nenhum impacto negativo apreciável sobre a água subterrânea da área, e nem sobre a população que a consumia. Em 1975, existiam nos Estados Unidos, 536 projetos de recuperação e reutilização de efluentes. Atualmente, águas tratada e distribuída via sistema dual de 350 km de extensão e utilizada para irrigar parques públicos, campos de golfe e etc. Santos (2000) cita Asano et al (1996) e Maeda et al (1996), para relatar o reuso de água residuária na cidade de Tóquio, quando uma fabrica utilizou de forma experimental, água de um efluente secundário de uma estação de água residuarias. A fábrica usou esse efluente em razão da poluição da fonte superficial onde a água era captada e pro causa da escassez de água subterrânea. Posteriormente, o efluente passou a ser comercializado para lavagem de trens de passageiros e como suprimentos para estações de tratamento de rejeitos de incineração. Desde 1960 o Japão tem implantado diversos programas ou projetos de reuso e recuperação das águas residuárias. Em 1992, já existiam 938 estações de tratamento em funcionamento, gerando cerca de 1,09 x 10 à décima m³ ao ano de efluente tratado.Dessa quantidade, 8,5 x 10 à sétima m³ ao ano passam por um tratamento avançado de forma a usar em áreas urbanas, na industria, na dissolução de neve, entre outros fins e o governo federal subsidia a implantação dos projetos. 9 Durante o período de 1991 a 1996, a Austrália Desenvolveu vários projetos de reuso de água, que ajudaram de forma substancial a redução da demanda urbana e industrial dos recursos hídricos de determinadas regiões. É pratica recorrente, em indústrias australianas, o uso de efluentes do tratamento terciário na irrigação de plantações, pastagens, jardins e para irrigar plantações de açúcar. Ocorre, entretanto, que uma margem significativa da água residuária tratada, descarregada em rios, é usada indiretamente para irrigação agrícola, segundo relata Santos (2000). Um dos países mais populosos do mundo também tem problemas de água. Na Índia, edifícios comerciais altos, variando de 20 a 25 andares, tem por objetivo complementar o sistema de ar- condicionado. Em Israel, um canal de uma cidade densamente povoada, na costa central, transporta suas águas para o sul, para uma área em Negev, como alternativa para complementar o abastecimento de plantações. De acordo com um plano de 1972, o esgoto é transportado, através de um canal de cimento, Netanya, situada ao norte, para Dorot, no sul, transpondo um distancia de 140 km. As condições climáticas de Negev não serem muito favoráveis, mas as condições geológicas facilitam o deslocamento. Uns 6.000 há de algodão, 2.000 há de trigo e 7.500 há de sorgo podem ser irrigados. Essa área seria quase improdutiva, sem essa irrigação, devido às secas constantes. O custo calculado da água (excluindo tratamento) até o ponto de uso está entre 20 a 30 centavos de dólar por 1000 galões. 10 4.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 11 5. MATERIAL E MÉTODOS Como metodologia proposta, faremos uma analise sobre o assunto proposto e iremos expor a proposta e os estudos já executados sobre o assunto. Material -Tubos e Conexões de PVC -Cola PVC -Tela Mosquiteiro (Filtro) -Tê de 75 mm -Cap Soldável 40 mm -Anel de Borracha 75 mm -Cap 75 mm com Anel de Vedação de Borracha -Redução Roscável1 1/4 x 40 mm -Lixa 60 e 120 -Adesivo de PVC -Durepox -Tinta Esmalte -Joelho -Pano (Filtro) -Bombona -Cloro de origem orgânica (cloro usado em piscinas) Detalhamento O sistema consiste em captar a agua de chuva, descartando a primeira agua, filtrar essa agua, separar certos tipos de sujeira, tratar com cloro e utilizar essa agua para fins não potáveis. Método Será medido o ph da agua conforme o tempo de armazenamento para estimar a validade desta agua. Será adicionado cloro para ajudar no tratamento de microrganismos Corrigindo o PH da Água Como a água de chuva normalmente é muito ácida, é preciso corrigir o pH para tornar a água mais balanceada (neutra). Isso é importante para a água não agredir as plantas, pisos e louças (vaso sanitário, pias, azulejos, etc.) e metais (torneiras, tubos metálicos, etc.). 12 Para corrigir o pH da água de dentro da Minicisterna, você pode usar produtos próprios para isso (ver em casas de produtos para piscinas), ou você pode fazer uma pedra de calcária com Cal e cimento. Essa pedra você vai fazer usando um copinho de plástico de refrigerante +/- 200ml e colocar três porções de cal e uma de cimento. Misture bem, depois coloque água e continua misturando até ficar uma massa (+/- igual a textura de pasta de dente). Coloque essa massa dentro do copinho e introduza um pedaço de plástico, ou fio de cobre, ou linha de nylon, ou fita de PET, de tal forma que fique para fora (para cima) um anel para depois amarrar e pendurar essa pedra dentro da Minicisterna 13 Croquis Croqui 1: Projeto Completo Croqui 2: Separador de Água de Chuva 14 Croqui 3: Separador de Sujeira “grossa” Croqui 4: Redutor de Turbulência 15 Croqui 5: Nivelamento da Agua 16 Fotos 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 Croqui1: Projeto Completo 6. RESULTADOS ESPERADOS Material de Pesquisa e testes reais realizadas em casas unifamiliares, onde poderemos mostrar de forma pratica como se aplicar e cuidados que devem ser observados para que se utilize de forma pratica a pesquisa. Será feito uma cartilha de como calcular, fabricar e utilizar o método pesquisado. 51 52 7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA PROSAB- Programa de Pesquisa em Saneamento Básico. LABEEE- Laboratório Eficiência Energética em Edificações da UFSC. CETESB- Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.
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