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Anatomia do crânio

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Lara Fernandes Silva – Enfermagem e Obstetrícia UFRJ – Anatomia – Prof. Viviane 
ANATOMIA DO CRÂNIO 
O crânio é divido em 3 regiões: 
Calvalha/teto/calota: é a região mais superior do crânio, 
vai formar exatamente o teto. É composta por alguns 
ossos, ex: osso frontal, dois ossos parietais, dois ossos 
temporais, osso occipital e o esfenoide. 
Assoalho: denominado de base do crânio, apresenta 
alguns ossos em comum com o teto, ex: parte do 
esfenoide, parte do osso occipital, parte dos ossos 
temporais, esqueleto facial: ossos nasais, maxilas, 
zigomáticos, osso nasal, volmer. 
Assoalho + teto: neurocrânio, que é constituído por 8 
ossos, planos em sua maioria. 
Viscerocrânio: ossos mais irregulares. 
A mandíbula é vista na anatomia de forma separada, ela 
não é agrupada em nenhuma dessas regiões. 
VISÃO ANTERIOR 
OSSO FRONTAL 
 Osso único; 
 Está localizado na região de fronte; 
 Auxilia na formação das órbitas de inserção dos 
olhos 
 Região de margem inferior: constitui a margem 
superior da órbita, nessa região há o forame supra 
orbital por onde passam vasos e nervos supra 
orbitais; 
 Acima da região de margem inferior, na região da 
sobrancelha, há uma região mais elevada chamada 
de arco superciliar. É nessa região que quando 
ocorre alguma lesão, as pessoas falam que “abriu o 
supercílio”; 
 Lateralmente à região do arco superciliar há uma 
região do osso frontal mais funda chamada de 
glabela; 
 Na margem supraorbital, também há um processo 
lateral, chamado processo zigomático do osso 
frontal, pois se articula com o osso zigomático, 
constituindo a lateral da orbita. 
OSSOS NASAIS 
 São unidos entre eles medialmente através da sutura 
internasal; 
 Também se articulam superiormente com o osso 
frontal, na sutura frontonasal; 
 Násio: é o ponto em comum entre a sutura 
frontonasal e a internasal. 
 Constituem a abertura piriforme, nessa abertura há a 
fixação do nariz externo, exclusivamente de 
cartilagem, permitindo a passagem de ar; 
OSSOS DA MAXILA 
 Processo frontal da maxila: se articula com o osso 
frontal superiormente; 
 Os dois ossos da maxila se unem na região anterior 
também por sutura; 
 Região mais inferior: corpo da maxila; 
 Região abaixo da abertura piriforme: parte alveolar 
da maxila; 
 Na parte alveolar há a fixação dos dentes em uma 
região chamada processo alveolar; 
 Na região do corpo há duas cavidades, um de cada 
lado chamados forames infraorbitais – também 
permitindo a passagem de vasos e nervos. 
VOLMER 
 Constitui uma parte do septo osso, que divide a 
cavidade nasal em duas partes, direita e esquerda. 
OSSOS ZIGOMÁTICOS 
 Formam a maça do rosto; 
 Vai se articular superiormente mediante um 
processo frontal do osso zigomático, que se articula 
com o processo zigomático do osso fronta. 
VISÃO LATERAL 
OSSO FRONTAL 
 
OSSOS PARIETAIS 
 Se articulam com o osso frontal na sutura coronal; 
 Também se articula com o osso occipital na sutura 
lambdoide. 
OSSO OCCIPITAL 
 
OSSO ESFENOIDE 
 Asa maior do osso esfenoide: auxilia na formação da 
parede lateral da calota craniana. 
Lara Fernandes Silva – Enfermagem e Obstetrícia UFRJ – Anatomia – Prof. Viviane 
 Se articula com vários outros ossos. 
OSSO ZIGOMATICO 
 Osso do esqueleto facial; 
 Vai emitir um processo superior, chamado processo 
frontal do osso zigomático; 
 Também terá um ponto de articulação anterior com 
a maxila; 
 Ponto de articulação posterior com o temporal; 
OSSOS LACRIMAIS 
 
OSSOS TEMPORAIS 
 Constituem a parte lateral inferior do crânio; 
 É um osso que possui uma série de acidentes ósseos; 
 Possui 5 partes distintas: 
1. Parte escamosa do osso temporal; 
2. Processo zigomático do osso temporal; 
A união desse processo com o processo temporal do 
osso zigomático vão constituir o arco zigomático. 
3. Processo estiloide do osso temporal; 
4. Meato acústico externo; 
5. Parte mastoidea do osso temporal, em conjunto 
com o processo mastoideo; 
 Articulações: 
- Se articula superiormente com o osso parietal, na 
região de parte escamosa, a partir da sutura escamosa; 
- Na região posterior do osso temporal, na direção da 
parte mastoidea, também tem o osso parietal se 
articulando, porém é chamada sutura parietomastoidea; 
- a parte mastoidea do osso temporal também se articula 
posteriormente com uma parte do osso occipital, na 
sutura occipito-mastoidea. 
- A parte escamosa do osso temporal se articula 
anteriormente com a asa maior do osso esfenoide, na 
sutura esfeno-escamosa. 
O osso esfenoide então irá se articular com o temporal, 
superiormente a asa maior se articula com o osso 
parietal e anteriormente com o osso frontal na sutura 
esfeno-frontal. 
 
PTÉRIO – PARECE UM H 
 É a região anatômica do crânio onde os ossos são 
mais finos, mais fáceis de serem fraturados. 
ASTÉRIO – PARECE UM ASTERISCO 
 Ponto em comum das suturas do osso occipital, 
parietal e temporal. 
VISÃO POSTERIOR 
OSSOS PARIETAIS 
 Se articulam entre si na sutura sagital; 
 Se articulam posteriormente com o osso occipital na 
sutura lambdoide; 
OSSO OCCIPITAL 
 Constitui a nuca; 
 Parte superior: parte escamosa do osso occipital; 
 Acidente ósseo: protuberância occipital externa; 
 Possui duas linhas chamadas linhas nucais 
superiores; 
 Inferiormente à protuberância occipital externa há a 
crista occipital externa; 
 De cada lado da crista occipital externa surgirão as 
linhas nucais inferiores. 
O ponto de articulação do osso occipital e a parte 
mastoidea do osso temporal, é a sutura occipito-
mastoidea. 
VISÃO SUPERIOR 
OSSO FRONTAL 
 Anteriormente, o osso frontal irá subir na parte 
superior do crânio, e irá se articular nos ossos 
parietais. 
 Articulação do frontal com os dois parietais: sutura 
coronal; 
 O ponto em comum onde as suturas se encontram: 
bregma. 
OSSOS PARIETAIS 
 Sutura sagital – entre eles; 
 Lâmbida: ponto de encontro da sutura lamdoidea 
com a sutura sagital; 
 
OSSOS PLANOS 
Lara Fernandes Silva – Enfermagem e Obstetrícia UFRJ – Anatomia – Prof. Viviane 
 Possuem uma lâmina de osso compacto (tábua 
interna), uma lâmina de osso esponjoso no meio e 
outra de osso compacto (tábua externa); 
 Essa constituição óssea é chamada de díploe. 
 Os forames entre o osso esponjoso são chamados de 
canais diploides. 
VISÃO INFERIOR 
 Tudo o que está na parte inferior, é subdivido em 
três partes: anterior, media e posterior. 
PARTE ANTERIOR 
 Têm início inferiormente aos dentes incisivos 
médios, prosseguindo até a região da espinha nasal 
posterior. 
OSSOS DA MAXILA E OSSOS PALATINOS 
 Esses ossos constituem o palato duro; 
 São unidos medialmente por uma sutura em comum, 
chamada sutura palatino mediana; 
 Também se unem por uma sutura horizontal 
chamada sutura palatino transversa. 
OSSO PALATINO 
 Possui 3 regiões: 
- Região mais quadrada que se articula com a maxila: 
lâmina horizontal 
- Processo que sai da lamina: processo piramidal do osso 
palatino. 
- Atrás da sutura palatino mediana, existe uma 
protuberância chamada espinha nasal posterior. 
 Acidentes ósseos: 
- espinha nasal posterior; 
- forame palatino maior; 
- forame palatino menor; 
OSSOS DA MAXILA 
 Acidente anatômico: é encontrado anteriormente à 
sutura palatino mediana, chamado de fossa incisiva. 
 Na parte anterior da fossa, observa-se uma porção 
do osso zigomático que vai constituir o arco 
zigomático. 
PARTE MÉDIA 
 Tudo o que está posteriormente a espinha nasal, até 
a margem anterior do forame magno (maior 
acidente ósseo do crânio). 
OSSO VOLMER 
 Constitui o septo, que irá separar pela crista do 
volmer a cavidade nasal em direita e esquerda; 
 Está inserido na região de corpo do osso esfenoide; 
ESFENOIDE 
 Asas maiores; 
 Processo pterigoideo: formado pelas lâminas medial 
e lateral; 
 Parte anterior da lâmina medial: tem uma estruturaem forma de gancho chamada hâmulo pterigoideo. 
 A região entre essas duas lâminas do processo 
pterigoideo vai superiormente formar uma fossa, 
chamada de fossa pterigoidea; 
 Posteriormente há uma outra fossa entre essas 
laminas chamada de fossa escafoidea; 
 Lateralmente ao processo pterigoideo: 
- forame oval; 
- forame lacerado; 
- forame espinhoso; 
PARTE PETROSA DO OSSO TEMPORAL 
 Localiza-se imediatamente posterior ao processo 
pterigoideo do esfenoide. 
 Também auxilia na formação da base do crânio. 
 Nessa região, pode-se obervar: 
- Canal carótico; 
- Canal pterigoideo; 
 Fossa mandibular: local onde a mandíbula se articula 
com o osso temporal; 
 Tubérculo articular: também participa dessa 
articulação com a mandíbula. 
 
 
 
PARTE POSTERIOR 
OSSO OCCIPITAL 
Lara Fernandes Silva – Enfermagem e Obstetrícia UFRJ – Anatomia – Prof. Viviane 
 Têm início na margem anterior do forame magno e 
vai até a região da protuberância occipital externa e 
linhas nucais superiores. 
 De cada lado do forame magno existem os côndilos 
occipitais, onde irá ocorrer a articulação com a 
primeira vértebra cervical. 
 O forame magno serve para passar a medula do 
encéfalo e direcionar pela coluna vertebral. 
 Na região lateral mediana: canal do nervo 
hipoglosso. 
 Atrás dos côndilos: canal condilar. 
OSSO TEMPORAL 
 Parte escamosa do osso temporal e parte petrosa do 
osso temporal. 
 Nessa região há o processo estiloide, canal carótico, 
forame jugular, parte mastoidea do osso temporal, 
forame estilo-mastoideo. 
 Protuberância mastoidea. 
PARTE INTERNA 
Anteriormente 
OSSO FRONTAL 
 Crista frontal: segue parar trás e para cima, se 
alargando e origina o sulco do seio sagital superior. 
Também é um ponto de fixação de uma estrutura do 
cérebro chamada foice do cérebro, região de 
prolongamento da meninge. 
Posteriormente 
OSSOS PARIETAIS 
 Observa-se a impressão do local onde as meníngeas 
médias se aderem. 
OCCIPTAL 
ASSOALHO 
FOSSA ANTERIOR 
OSSO FRONTAL 
 Posteriormente à crista frontal, observa-se o forame 
cego. 
ETMOIDE 
 Só é visto na visão do assoalho; 
 Possui uma região central elevada: crista etmoidal; 
 De cada um dos lados dessa crista: lâminas 
cribiformes; 
 Nessas lâminas existem uma série de forames 
chamados: forames cribiformes. 
OSSO ESFENOIDE 
 Visão do corpo e asas menores; 
FOSSA MÉDIA 
PARTE DO OSSO ESFENOIDE 
 Sela turca: é um acidente anatômico do assoalho do 
crânio que é a região onde vai se inserir a glândula 
hipófise. 
- Fossa hipofisária: encontra-se na sela turca e é a região 
especifica onde a glândula irá se inserir. 
- Parte anterior da sela: tubérculo da sela; 
- Parte posterior: dorso da sela; 
 Tubérculo da sela: nesse local existem dois processos 
chamados processos clinoides médio. Além de dois 
canais ópticos. 
 Dorso da sela: processo clinoide posterior. 
 Forame oval, espinhoso e forame lacerado. 
PARTE DO OSSO TEMPORAL 
 Parte petrosa. 
FOSSA POSTERIOR 
PEQUENA PARTE DO OSSO ESFENOIDE 
 Região de dorso da sela. 
PARTE DOS OSSOS TEMPORAIS 
 Meato acústico interno. 
OSSO OCCIPITAL 
 Forame magno; 
 Côndilos occipitais; 
 Canal do nervo hipoglosso; 
 Crista occipital interna; 
 Protuberância occipital interna; 
 Região das linhas nucais superiores: sulco para o seio 
transverso. 
 Forame jugular. 
Lara Fernandes Silva – Enfermagem e Obstetrícia UFRJ – Anatomia – Prof. Viviane 
FOSSA TEMPORAL 
 Maior marco do crânio; 
 Localizada na região das têmporas, acima do osso 
esfenoide, parte do osso frontal, parietal e maior 
parte no temporal. 
FOSSA INFRA-TEMPORAL 
 Se comunica com a fossa temporal; 
 Está abaixo do arco zigomático e medialmente à 
região do ramo da mandíbula. 
MANDÍBULA 
REGIÃO ANTERIOR 
 Chamada de corpo: base + parte alveolar da 
mandíbula. 
REGIÃO POSTERIOR 
 Chamada de ramo da mandíbula; 
 Processo condilar – cabeça da mandíbula + colo da 
mandíbula; 
 Processo coronóide; 
 Cabeça da mandíbula: região que vai se articular com 
o osso temporal; 
 Incisura mandibular; 
 Região em que ocorre a lig. do corpo da mandíbula 
com o ramo: ângulo da mandíbula. 
 Protuberância mentual: localizada no corpo da 
mandíbula, é uma protuberância central e vai 
constituir o mento; 
 Tubérculos mentuais – para fixação de músculos; 
 Forames mentuais. 
 A mandíbula é composta por 2 metades: porém é 
considerado um osso só; 
 Língula da mandíbula: região triangular 
 Forame da mandíbula; 
 Linha milo-hióidea; 
 Articulação temporo-mandibular (ATM): 
- Permite a abertura e fechamento da boca, na 
mastigação, fala, protrusão e retração. 
- Articulação do tipo sinovial: possui cavidade articular, 
porém essa é diferente das outras do corpo, nesse caso 
há uma membrana fibrocartilaginosa além da cartilagem 
hialina. Além disso, há um disco articular que divide a 
cavidade articular em duas: superior e inferior. 
- A cabeça da mandíbula se insere na fossa mandibular 
do osso temporal. 
-Ligamentos extra-capsulares: Lateral, esfeno-
mandibular e estilo-mandibular. 
Ligamento lateral: sai da região do arco do zigomático, 
envolve o processo condilar. 
Ligamento esfeno-mandibular: liga o esfenoide à 
mandíbula, se insere na região de língula da mandíbula. 
Ligamento estilo mandibular: liga o processo estiloide à 
região de ângulo da mandíbula. 
 Fossa pterigo-palatina: tem o formato de gota 
invertida. Tem a abertura de alguns forames como o 
esfeno-palatino e redondo.

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