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2 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP DP DE ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – 2º SEMESTRE - ENGENHARIA BÁSICA 2 Planta de Geração de Energia Eólica para Carregamento de Celular DP de Atividade Prática Supervisionada Professores responsáveis: Pedro José Gabriel Ferreira, Iara Lima, Thais Cavalheri dos Santos, Túlio Vivaldini UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 2 DP DA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA PLANTA DE GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA PARA CARREGAMENTO DE CELULAR Trabalho escrito por este aluno de Engenharia Civil à Universidade Paulista, com a finalidade de avaliação da disciplina de DP da Atividade Prática Supervisionada, cujo objetivo é agregar experiência e conhecimento ao referido aluno. 2 Sumário 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5 2 OBJETIVO ................................................................................................................................... 8 3 PARÂMETROS TÉCNICOS DE CONSTRUÇÃO ...................................................................... 9 4 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO ....................................................................................... 10 4.1 MATRIZ ENERGÉTICA E ELÉTRICA DO BRASIL .................................................................. 10 4.2 FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA NO PAÍS .......................................................................... 12 4.2.1 Hidrelétrica ...................................................................................................................... 12 4.2.2 Termoelétrica ................................................................................................................... 13 4.2.3 Solar Fotovoltaica ............................................................................................................ 14 4.2.4 Eólica .............................................................................................................................. 17 4.3 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DE UM GERADOR ....................................................... 20 4.4 TIPOS DE DIODOS E APLICAÇÕES ...................................................................................... 22 4.4.1 Simbologia dos Diodos ..................................................................................................... 27 5 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO ................................................................................................. 28 6 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 29 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................. 30 2 1 INTRODUÇÃO Para realizarmos qualquer tipo de atividade, seja ela manual, mecânica ou tecnológica, precisamos de energia, algo que nos dê força para conseguirmos concluir tal atividade. É de consenso geral que nada do que fazemos, produzimos ou criamos seria possível sem a eletricidade, basta somente olhar ao nosso redor e perceber que a energia elétrica está bem presente em nossas vidas. Desde a descoberta do fogo, nos tempos primórdios, até os carros automáticos dos dias atuais, tivemos avanços significativos nas formas de obtenção de energia. Com isso em mente, foi pensado em se fazer esse trabalho,onde descorrerei sobre os tipos de energia que existem no Brasil, em específico as fontes de energia elétrica do país, a viabilidade de cada uma, o prospecto futuro para cada uma e os desafios da implantação das mais recentes, que são as energia solar e eólica, consideradas as energias do futuro. Conjuntamente a isto, também será mostrado aqui os princípios de funcionamento de um gerador elétrico e os tipos de diodo,o primeiro sendo uma peça vital para as atividades humanas em geral e o segundo um componente eletrônico indispensável para as aplicações elétricas que se realizam nos dias atuais. Tendo em mente o trabalho teórico sobre as energias, foi proposto um modelo de planta de geração de energia elétrica a partir do vento, com o intuito prático de ser usada para carregar um celular. O que demonstra que modelos de energia elétrica novos podem ser usados para diversas atividades. 2 2 OBJETIVO O objetivo máximo deste trabalho consiste em desenvolver um projeto teórico sobre a construção de uma planta de geração de energia eólica capaz de carregar a bateria de um celular de livre escolha. Também faz parte da linha de pesquisa desta Atividade o funcionamento das variadas matrizes enérgeticas e suas utilizações no Brasil, juntamente com a viabilidade que cada uma possui. Para o modelo teórico do projeto, foram definidas pelo corpo docente alguns requisitos de materiais específicos para alcançar o objetivo, parâmetros mínimos de voltagem e dimensões máximas de estrutura. 2 3 PARÂMETROS TÉCNICOS DE CONSTRUÇÃO O modelo do protótipo do projeto deverá conter obrigatoriamente os seguintes materiais: • Motor de corrente contínua – (recomendado o de uma impressora); • Conjunto gerador composto pela hélice, motor e base; • 1 Diodo N4001 (podendo ser utilizado do tipo N4001 até • Ponto de medição de tensão antes do fio de conexão com o celular (usar para tal um terminal banana fêmea); • O gerador precisa, no mínimo, alcançar 6 Volts em corrente contínua. • A base para o gerador necessita ser fixada integralmente em uma placa de fibra de vidro ou fenolite, por onde passará os pontos de medição do circuito de corrosão. • Para tanto deve-se utilizar: caneta com tinta resistente a este processo de corrosão, marcadores permanentes ou canetas para retroprojetor, com a finalidade de desenhar o diagrama na placa. • Para a proteção das áreas da placa onde não se encontra tinta de caneta, deve-se usar solução de percloreto de ferro. • A dimensão máxima da maquete deverá ser de 20x20 cm, já incluso o conjunto gerador 2 4 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO 4.1 MATRIZ ENERGÉTICA E ELÉTRICA DO BRASIL De acordo com a geógrafa Amarolina Ribeiro (2021), o conjunto de fontes de energias disponíveis no país que servem para captação e suprimento da demanda de energia nos setores comerciais, industriais e residenciais, chama-se matriz energética. Estas fontes de energia são divididas em duas classificações: renováveis, que possuem reserva nominalmente ilimitada, podendo ser reposta pela natureza em um menor espaço de tempo, considerada como mais limpa, pois não agride tanto o meio ambiente; e as não-renováveis, estas possuindo uma reserva limitada que pode se esgotar, já que seu processo de formação é lento comparado à demanda de uso. No Brasil, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (2020), a composição da matriz energetica é bem equilibrada, entre fontes de energia renováveis e não-renováveis, correspondendo a 46,1% e 53,9%, respectivamente, da produção nacional de energia. Constrastando bastante com a matriz energética mundial, que é composta em média por 14% de fontes renováveis e 86% de fontes não-renováveis, de acordo com a Agência Internacional de Energia (2020), conforme vemos detalhadamente nos gráficos abaixo. Gráfico 1 Petróleo e derivados; 31,5% Gás Natural; 22,8%Nuclear; 5,0% Hidráulica; 2,5% Biomassa; 9,3% Outros; 2,0% Carvão, Mineral; 26,9% Matriz Energética Mundial (IEA, 2020) 2 Gráfico 2 Cabe salientar aqui que há uma diferença entre matriz energética e matriz elétrica. Enquanto a primeira engloba todasas formas de energia que atende o país, a última representa o conjunto de fontes de energia utilizadas unicamente para produção de energia elétrica. Portanto, podemos concluir que a matriz elétrica faz parte da matriz energética de um país A matriz elétrica do Brasil é composta majoritariamente de fontes renováveis, com incríveis 83% do total da produção de energia elétrica, com a massiva representação da energia hidrelétrica, responsável por 64% da geração de energia elétrica no país, graças a abundância deste recurso a nivel nacional. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (2020), no ano de 2019 podemos ainda verificar que houve um aumento de 15,5% de produção de energia eólica em relação ao ano anterior, confirmando a tendência do Brasil em manter suas fontes renováveis como principal fonte energética. Pode-se afirmar também que há uma tendência mundial, inclusive no Brasil, de redução da participação de petróleo e derivados e hidráulica e aumento da participações das demais fontes, a exceção do carvão mineral, como podemos ver na figura abaixo. Petróleo e derivados 34,6% Gás Natural; 12,2% Carvão Mineral; 5,3% Nuclear; 1,4% Hidráulica; 12,4% Lenha e Carvão vegetal; 8,7% Cana de açucar e derivados; 18,0% Outras renováveis; 7,0% Matriz Energética Brasileira (EPE, 2020) 2 Figura 1 Matriz Elétrica do Brasil e mundial (% e TWH) (EPE, 2020). 4.2 FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA NO PAÍS 4.2.1 Hidrelétrica As usinas hidrelétricas utilizam a força da água para produção de energia elétrica. Para que isso aconteça, são construídas barragens em rios com o objetivo de represar a água, formando um reservatório, muito semelhante a um lago. Essa água, que fica represada, é captada e conduzida por meio de tubulações até uma edificação chamada de casa de força, onde ficam as turbinas e geradores que vão transformar a pressão da água da barragem em movimento e esse movimento em energia elétrica. A hidreletricidade tem sido a principal fonte de geração do sistema elétrico brasileiro por várias décadas. Isto se deve tanto à topografia brasileira que combina bacias hidrográficas de grande porte, centenas de rios com forte fluxo e um relevo abundante em variações de elevações que facilitam a construção de reservatórios, quanto à competividade ecônomica com a presença de 223 Usinas Hidrelétricas - UHE, 746 Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGH e 542 Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCH, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. A Resolução Normativa da ANEEL Nº 875 (2020) classifica como PCH se a potência instalada for entre 5 MW e 30 MW e a área de reservatório for de até 13 km², excluindo a calha do leito regular do rio. Já as CGH são assim denominadas se a potência for igual ou inferior a 5 MW. As UHE por sua vez, são todas aquelas em 2 que a potência instalada for maior que 5 MW e que necessitem de outorga de autorização ou concessão, ou seja, a burocracia é bem maior para esse tipo de usina. Apesar de ser uma fonte de energia renovável, a construção de grandes Usinas pode causar grandes impactos negativos no meio ambiente local aonde será implantada, causados pela grande área de alagamento necessária, pelo desmatamento necessário para sua construção e pelas alterações na estrutura dos rios. Para as hidrelétricas menores, como as PCH’s e CGH’s, o impacto ambiental é bem reduzido e a burocracia é bem menor, possibilitando que muitas empresas privadas possam entrar nesse mercado, ajudando a fortalecer a malha geracional brasileira de energia elétrica. 4.2.2 Termoelétrica Uma usina termoelétrica, também chamada de central térmica, gera eletricidade a partir da energia térmica, em sua maior parte através de turbinas movidas a vapor. Um volume de água é aquecido pela queima de algum combustível, transforma-se em vapor e gira uma turbina que aciona um gerador elétrico. Este gerador está ligado a um transformador que envia a energia elétrica para os consumidores através dos sistemas de transmissão de alta voltagem. Ou seja, a eletricidade é produzida a partir de energia cinética obtida pela passagem do vapor pela turbina, transformando potência mecânica em potência elétrica. (REIS, 2012). Em sua maior parte, as térmicas utilizam combustíveis fósseis, que podem ser sólidos (carvão), líquidos (óleo combustível ou diesel) ou gasosos (gás natural). Quando abastecida com estes combustíveis fósseis, considera-se como Energia Não-Renovável. Existem também usinas térmicas que utilizam biomassa para a queima, o principal sendo o bagaço da cana-de-açúcar. Todavia também são utilizados a lixívia, lenha, carvão vegetal, capim elefante, casca de arroz e alguns outros, sendo uma solução prática e sustentável, por utilizar resíduos para produzir energia. Ainda há também as usinas termonucleares, que são um pouco diferentes, pois utilizam o processo físico-químico da fissão nuclear do átomo de Urânio para gerar o calor necessário para transformar água em vapor, girar a turbina e acionar o 2 gerador (TOLMASQUIM, 2016). A depender do tipo de combustível e da tecnologia de geração, elas podem cumprir diferentes papéis, tais como atuar na geração contínua, na geração complementar, denominada co-geração ou no atendimento às demandas de ponta, visto que podem ser construídas próximo às regiões de consumo, reduzindo custos com torres e linhas de transmissão. Para exemplificar, uma termoelétrica movida a óleo combustível fica perto de uma refinaria, térmicas a gás ficam próximas a Unidades de Processamento de Gás Natural e térmicas a biomassa localizam-se perto de zonas rurais, para aproveitar os dejetos da agricultura. A exceção da regra é quando se refere a Usinas Termonucleares. Estas, apesar de conseguirem produzir bastante energia (1 libra de urânio produz 3 milhões de kWh de energia elétrica em uma usina nuclear), também trazem consigo riscos muito grandes, pois no processo de fissão do núcleo de urânio ocorre a liberação de resíduos radioativos, ou seja, toneladas de lixo que permanecem radioativos por séculos, oferecendo riscos ao meio ambiente e a população que vive próximo ao local de armazenamento/descarte. A inclusão das termelétricas na base do Sistema Interligado Nacional – SIN ajuda a aumentar a segurança no abastecimento e reduzir os custos de energia. A energia térmica é importante para suprir o sistema quando as condições climáticas não permitirem a geração de energia eólica, solar ou hídrica. De acordo com a ANEEL, há cerca de 3172 UTE – Usinas Termelétricas no Brasil, sendo este segmento sendo responsável por aproximadamente 26% da geração de energia elétrica do país. 4.2.3 Solar Fotovoltaica A geração de energia solar ou fotovoltaica funciona através do aproveitamento da luz do sol, transformando-a em energia elétrica, através de painéis fotovoltaicos ou de um sistema heliotérmico (PEREIRA, et al; 2017). No sistema com painéis fotovoltaicos, que é o amplamente usado para a geração de eletricidade, a irradiação solar é convertida diretamente em energia elétrica. Já no sistema heliotérmico, a energia do sol é convertida em energia térmica (calor) e posteriormente em energia elétrica. O painel solar, principal componente deste sistema de geração de energia, é 2 composto por um conjunto de células fotovoltaicas feitas de materiais semicondutores como o silício, e possuem a particularidade de possuir sensibilidade para absorver a energia solar. No momento em que as partículas da luz solar, os fótons, colidem junto aos átomos desses materiais, provocam o deslocamento dos elétrons, gerando a eletricidade. Há dois modos de distribuição de energia solar. A centralizada e a distribuída. A distribuída se caracteriza onde o consumidor – que pode ser uma residência ou empresa– produz a própria energia elétrica com os painéis solares. E quando há excesso de energia gerada, este é injetado na rede da distribuidora e gera-se crédito de energia para consumo. Esses créditos servem para dar descontos nas contas de luz nos meses seguintes. A validade para uso dos créditos é de 60 dias. Assim, a conta pode vir muito baixa ou até zerada. Os créditos também podem ser aproveitados para suprir a carência de energia, como à noite, em dias chuvosos ou quando há maior consumo do que geração. Nestes casos, a residência recebe energia da distribuidora, normalmente. Por trazer tamanha economia na conta de luz, é o modelo de energia solar mais usado, chegando a bater 5.177 MW de potência instalada em março de 2021, conforme a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (2021). Já no modelo de geração centralizada, temos a participação de grandes usinas solares fotovoltaicas que produzem energia elétrica e a transmitem na rede de distribuição para o uso em casa ou empreendimento. Apenas há alguns anos que a implementação de fato deste tipo de energia vem ocorrendo no Brasil, tanto que o primeiro regulamento governamental foi em 2012, com a Resolução Normativa nº 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, estabelecendo as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica. Conquanto a energia solar seja bem recente, ela está em franca ascensão. Representando 1,02% da matriz elétrica brasileira e com um aumento de 92,2% em 2019 em relação a 2018, de acordo com a Resenha Energética Brasileira (2020), há a previsão oficial de que ela chegue a 4% em 2030, produzindo cerca de 8 GW, segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 (2021). Essa expectativa de crescimento se deve ao fato de que esta é uma energia limpa, inesgotável, onde 2 não há emissão de poluentes, como material particulado, gás carbônico, oxido de enxofre e, tampouco, gases de efeito estufa, fato extremamente positivo ao meio ambiente em escala local e global. De acordo com Pereira et al. (2017), também há no Brasil a incidência de níveis altos e constantes de irradiação solar em todo o território nacional, conferindo um enorme potencial para a implementação da energia solar. Como vemos na tabela abaixo, consoante os dados da Global Solar Atlas (2021), são índices mais altos que em países referências em energia solar, como a Alemanha, China e Japão. Países Irradiação Global Horizontal (kWh/m²/dia) Irradiação Difusa Horizontal (kWh/m²/dia) Irradiação Normal Direta (kWh/m²/dia) Brasil 4,15 - 6,12 1,69 - 2,60 3,01 - 6,22 Alemanha 2,75 - 3,34 1,45 - 1,61 2,32 - 3,24 China 2,64 - 5,93 1,31 - 2,37 0,98 - 7,58 Japão 2,94 - 4,27 1,60 - 2,07 1,84 - 4,01 Tabela 1 Global Solar Atlas (2021) Uma das desvantagens deste sistema geracional de energia é o seu custo de implantação, o que pode afastar algumas pessoas ao seu alcance, mas isso também está mudando. Desde o primeiro leilão para contratação de energia promovidos pelo Governo Federal para fornecedores, o preço pelo MWh vem caindo, estando agora com um deságio de 80% do preço inicial, segundo dados da ABSOLAR (2019) na figura abaixo. Verifica-se que há grandes vantagens na implementação deste tipo de energia renovável no Brasil, podendo trazer tanto investimentos e geração de emprego quanto opção de energia elétrica mais barata. 2 Figura 2 Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (2019) 4.2.4 Eólica A energia eólica é aquela obtida a partir da força do vento. Por meio de um aerogerador, transforma a energia cinética das correntes de ar em energia elétrica. O processo de extração é realizado principalmente graças ao rotor (que transforma a energia cinética em energia mecânica) e ao gerador (que transforma dita energia mecânica em elétrica). Trata-se de uma energia renovável, inesgotável e eficiente, fundamental para a transição energética e a descarbonização da economia. Para termos uma capacidade aceitável de geração de energia é necessário termos um parque eólico/usina eólica, que consiste em vários aerogeradores em uma região, seja ela em terra (onshore) ou no mar (offshore). Juntamente com a energia solar, esta fonte de energia renovável é recente no Brasil. Sua implementação começou a crescer de fato após o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (PROINFA) de 2002, que concedia estímulos à produção de energia elétrica renovável, como resposta à crise energética que abateu o país no período de 2001 a 2002, conhecida como a “Crise do Apagão”. Sua expansão desde então é notável, visto que em 20 anos ela já alcançou o posto da segunda fonte de energia renovável mais usada no Brasil, representando 9,7% da Matriz Elétrica Brasileira no final de 2020 e com 18,00 GW de capacidade 2 instalada, de acordo com a ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica (2021). E não para por aí, visto que no Plano Decenal de Energia para 2030, há a previsão oficial de que haja 32 GW de capacidade instalada no Brasil, correspondendo a 16,3% da Matriz Elétrica Brasileira. As vantagens que explicam esse crescimento e expectativa são várias: a energia eólica é uma fonte de energia limpa, que não produz poluentes ou resíduos; gera de renda para os proprietários de terras arrendadas; é uma alternativa de investimentos em zonas desfavorecidas; traz capacitação de mão de obra local e seu custo-benefício é bem maior quando comparado às fontes de energia que usam combustiveis fosséis. Uma das poucas desvantagens é que pode haver impacto sono Um dos principais fatos que também corroboram para este crescimento exponencial são os ventos que incidem no território brasileiro. De acordo com o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro (2017), o potencial eólico onshore tecnicamente viável no Brasil é de cerca de 500 GW, com o uso de torres que alcançam 150 metros de altura. Como podemos ver no mapa abaixo a maior concentração desse potencial se encontra nas regiões Nordeste e Sul. Como prova cabal desse potencial elétrico, 94,40% e 16,90% da energia elétrica consumida em 2020 nos subsistemas Nordeste e Sul, respectivamente, veio das Eólicas, conforme explicitado pela ABEEólica (2021). Figura 3 Densidade de potência a 100 metros de altura. Fonte: Cepel, 2017 2 O potencial offshore atualmente não é explorado no Brasil, ao contrário do que acontece ao redor do mundo, onde esta tecnologia já está em voga há bastante tempo. A Global Wind Energy Council – GWEC afirma que em 2019 havia cerca de 23,1 GW de capacidade instalada no mundo inteiro, apenas como offshore. Ciente dessa direção mundial para a fonte eólica, a EPE realizou um estudo em 2020 dedicado a identificar possíveis barreiras e desafios a serem enfrentados para o desenvolvimento desse potencial no Brasil, chamado Roadmap Eólica Offshore Brasil. Nele constatou-se que na região marítima brasileira há o potencial técnico eólico de 700 GW, com uma profundidade de 50 metros e considerando os ventos de 100 metros de altura. 2 4.3 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DE UM GERADOR A energia é um recurso fundamental e nos dias de hoje estamos completamente dependentes desta para conseguir fazer as mais comuns tarefas do dia-a-dia, para conseguir trabalhar, para manter os equipamentos em funcionamento, enfim para fazer “girar o mundo”. Com o intuito de superar as falhas energéticas, uma vez que os sistemas elétricos são falíveis, recorre-se aos geradores para minimizar essas falhas. Desta forma, assegura-se um contínuo fornecimento de energia para suprir as necessidades. Um gerador de energia é, como o próprio nome indica, um dispositivo capaz de gerar energia. Este é responsável porconverter qualquer tipo de energia seja ela química (como que ocorre com as pilhas), solar ou mecânica em energia elétrica. Os geradores podem ser divididos numa enorme quantidade de tipos, de acordo com o aspecto que se leve em conta. Os geradores que convertem a energia mecânica em elétrica são os geradores síncronos, geradores assíncronos ou de indução e o gerador de corrente contínua. Há também os dínamos que podem ser classificados quanto ao número de polos, dipolares e multipolares; quanto ao enrolamento do induzido, podem ser em anel e em tambor; quanto ao tipo de excitação, auto excitados e de excitação independente. De acordo com Brasílio Filho (2010), o funcionamento de geradores e motores baseia-se no fenômeno da indução eletromagnética, também chamada de Lei de Faraday. Quanto a essa questão o autor afirma que a corrente elétrica, quando induzida por meio de um circuito elétrico fechado, sendo este proporcional à alteração do fluxo magnético induzido no circuito, da mesma forma com que ocorre na experiência de aproximar um imã de uma espira de fio metálico, que deve ser conectado a um galvanômetro, sendo este o instrumento que acusa a passagem direta de uma corrente elétrica que é induzida pela espira, sendo necessária a presença do campo magnético variado, uma forma que conseguir é por meio da movimentação do imã próximo a espira de fio. Brito (2014) afirma ainda que o princípio fundamental que baseia os motores eletromagnéticos é uma força mecânica presente em todo o fio que conduz a corrente elétrica que está imersa no interior do campo magnético. A força descrita 2 pela denominada Lei da Força de Lorentz, sendo esta perpendicular, tanto ao fio quanto ao campo magnético. Esta força é exercida numa partícula carregada devido à existência de um campo eletromagnético. Matematicamente, a força de Lorentz é dada pela expressão: F = |q|.v.B.sen θ. Outro elemento presente nos circuitos elétricos é o receptor, é todo dispositivo que transforma energia elétrica em outras formas de energia que não sejam exclusivamente térmicas. A função do receptor (motor) é a de receber a energia elétrica de um gerador, converter parte dela em energia mecânica útil e dissipar internamente a restante por aquecimento. Um bom bom exemplo de receptor são os motores elétricos, como ventiladores, liquidificadores e batedeiras. Quando estes recebem energia elétrica, esse motor transforma esta em energia mecânica que pode ser observada no giro desses aparelhos. Para o funcionamento do receptor se estabelece uma diferença de potencial (ddp) U entre os seus terminais. Parte dela é queda ôhmica devido a resistências internas do aparelho (r), e outra parte é devido ao funcionamento mecânico. A parte da ddp devido ao funcionamento mecânico é uma ddp útil e é denominada como força contra eletromotriz (fcem), simbolizada por E'. 2 4.4 TIPOS DE DIODOS E APLICAÇÕES O diodo é um componente eletrônico semicondutor, que permite a condução da corrente elétrica somente em um único sentido. Através da simbologia do diodo é possível identificar a sua polaridade e o sentido da corrente elétrica. Para exemplificar, podemos pensar nele como uma válvula hidráulica, que permite que a água possa fluir apenas em um sentido, respeitando sempre a polaridade da corrente. Devido às características do diodo ele se comporta como uma chave eletrônica. Assim ele pode ser usado para evitar correntes reversas em circuitos eletrônicos, como um diodo de roda livre. Ao decorrer dos anos outras propriedades foram descobertas e começaram a fabricar diodos específicos para funcionarem inversamente polarizados. Dessa forma surgiu o diodo Zener, que possui diversas aplicações tais como, circuitos reguladores de tensão, circuitos grampeadores e outras mais. Os principais tipos de diodo são: ▪ Diodos de Sinal: São diodos de comutação, com alta velocidade, que possuem baixa capacitância de junção, o que permite tempos de resposta muito rápidos. São comumente encontrados em circuitos como os de rádios ou televisões. Figura 4 Diodo de Sinal 1N4148 ▪ Diodo Retificador: Empregados na retificação de corrente alternada para corrente contínua, mantendo apenas um semiciclo da onda senoidal que é a característica da corrente alternada. Suportam corrente mais alta que os diodos de sinal e possuem maior capacitância de junção, de modo que não são adequados a tarefas de comutação rápida. 2 Figura 5 Diodo Retificador 1N4004 ▪ Diodo Zener: Parecido com os diodos de sinal ou de retificação, porém com algumas diferenças significativas, tem uma menor tensão de ruptura (Breakdown Voltage), são empregados em polarização reversa, com o terminal cátodo no positivo da fonte e o terminal ânodo no negativo da fonte. Esse tipo de polarização permite que o diodo zener seja utilizado em circuitos reguladores de tensão, onde apenas um valor específico de tensão pode sair do circuito. Figura 6 Diodo Zener 1N4728 ▪ Diodo Schottky: Componente feito de metal ao invés dos semicondutores diodo e germânio, tem uma baixa capacitância de junção e permite comutação mais rápida do que os diodos de silício comuns. Impõe uma queda de tensão direta menor, o que é útil em circuitos que operam com baixa tensão. 2 Figura 7 Diodo Schottky 1N5818T ▪ Diodo Varactor: Este diodo possui uma capacitância variável controlada pela tensão reversa, sendo explicitamente projetado para explorar essa característica em frequências elevadas. É amplamente empregado em aplicações de RF, para controle de frequência de circuitos osciladores. Figura 8 Diodo Varactor ▪ Diodo Túnel: Este diodo possui resistência negativa* devido a um efeito de mecânica quântica denominado Tunelamento. Possuem uma junção P-N altamente dopada, e são empregados como switches de alta velocidade – na ordem dos nanossegundos. São empregados em osciladores de microondas e amplificadores, e são resistentes à radiação nuclear. Uma característica interessante deste tipo de componente é sua longevidade. O diodo túnel é pouco utilizado atualmente, por suportar baixa potência e ter um custo elevado em comparação aos outros tipos de diodos. 2 Figura 9 Diodo Túnel ▪ Diodo PIN: O diodo PIN é uma versão distinta do diodo comum de junção P-N. Neste tipo de diodo, uma terceira camada de material intrínseco é inserida entre as camadas P e N, usando um material sem portadores de carga (não dopada). Este tipo de diodo é muito empregado em circuitos atenuadores, fotodetectores (detecta fótons de raios gama e raios X) e em aplicações de eletrônica de potência em alta tensão. Porém, não é muito adequado na função comum de retificador. Figura 10 Diodo PIN ▪ Diodo Gunn: Este diodo também possui resistência negativa*, sendo empregado em eletrônica de alta frequência, como em osciladores de microondas e radares de velocidade. Sua principal característica é ser fabricado usando apenas material do tipo N. Este material pode ser arsenieto de gálio ou nitreto de gálio. Figura 11 Exemplo de Diodo Gunn: DC1276G-T 2 ▪ Diodo Emissor de Luz (LED): Diodo especial empregado em sinalização e iluminação, que possui a característica principal de emitir luz em comprimentos de onda específicos quando o componente é polarizado diretamente. O diodo emissor de luz, chamado de LED ou fotodiodo, é encontrado em praticamente todo dispositivo eletrônico. A junção PN do diodo emissor de luz emite luz sob ação de uma corrente elétrica. O contrário também acontece, ou seja, sob ação da luz a junção PN pode gerar uma corrente elétrica. A camada P deste diodo é bastante fina, sua espessura tem relação com o comprimento de onda emitida. Figura 12 LED – Diodo Emissor de Luz▪ Retificador em Ponte: Trata-se, na verdade, de um invólucro contendo uma ponte retificadora de diodos, servindo para fazer a corrente alternada, que é recebida da rede, tornar-se uma corrente contínua. Acompanha geralmente quatro diodos retificadores comuns. Figura13 Diodo Retificador em Ponte 2 4.4.1 Simbologia dos Diodos Cada tipo de diodo é representado visualmente por um símbolo diferente, afim de podermos diferenciá-los. Podemos ver os símbolos de diversos tipos de diodos na figura a seguir: Símbolos dos principais tipos de diodos semicondutores. 2 5 ETAPAS DE CONSTRUÇÃO Como este trabalho trata-se de um projeto teórico, irei abordar aqui quais as etapas necessárias para construir um gerador de energia elétrica com a finalidade de carregar um celular. Para construí-lo, precisamos dos seguintes materiais: ▪ Um motor de corrente contínua (recomendado usar o de uma impressora); ▪ Um carregador veicular USB, uma hélice (quanto maior a hélice mais energia poderá ser captada); ▪ Duas cantoneiras de ferro 4x4 cm; um pedaço de madeira com as dimensões máximas de 20x20 cm, confome estipulado pelos professores; ▪ Parafafusos para madeira; ▪ Braçadeira do tipo U de ½’ (meia polegada); ▪ Fios para a condução da energia (recomenda-se usar fios paralelos); ▪ Um diodo N4001; ▪ Ferro de solda e chumbo; ▪ Multímetro Com os devidos materiais, podemos começar a montar nosso projeto. Primeiros precisamos prender o motor na cantoneira e definir os pontos para parafuseá-lo na placa de madeira. Após isso, desmonta-se o carregador portátil e soldamos os fios do carregador com os fios paralelos, que terá sua outra extremidade soldada no motor. Importante frisar que deve ser acoplado um diodo entre o gerador e o carregador USB, para que não haja retorno na corrente (onde a bateria do celular tente passar energia para a hélice). Feito a soldagem dos fios no carregador, prendemos ele na placa de madeira com a braçadeira U. Com tudo devidamente montado, já pode-se colocar o protótipo para uso. Caso não tenha circulação de vento necessária para testar, recomenda-se usar uma fonte de vento manual (ventilador, secador de cabelo, etc). Pode haver também uma certa confusão na hora de conectar os fios como positivo e negativo nos polos certos, por isso recomenda-se o uso do multímetro. 2 6 CONCLUSÃO Neste projeto teórico, tive a oportunidade de estudar e conhecer um pouco mais sobre a matriz energética Brasil, como ela é composta e quanta representatividade cada uma das energias tem sobre a composição total e o panorama futuro que esperamos ter, com o detrimento das energias fósseis em face das renováveis. Também encontra-se nesse trabalho um panorama geral da matriz elétrica brasileira, onde detalhei quais fontes de energia que ela é feita, tendo em sua maioridade energias limpas. Foi visto quais as energias mais usadas no Sistema Interligado Nacional, como cada uma funciona e quais estão em amplo crescimento, o caso das energias solar e eólicas, que despontam como as mais promissoras no quesito energia sustentável e barata na expectativa do mercado. Foi relatado nesta Atividade os princípios de funcionamento de geradores de energia, suas propriedades elétricas e como se dá a sua utilização. Amplamentes usados no meio eletrônico, também foi alvo de estudo os diodos, importantíssimos para a condução de energia elétrica. Foi trazido aqui os tipos que existem, suas particularidades e para qual caso cada um serve. Na parte derradeira deste trabalho, foi demonstrado um método para se construir um modelo de planta de geração de eletricidade de fonte eólica, com o intuito de carregar qualquer aparelho celular. 2 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL. Sistema de Informações de Geração da ANEEL – SIGA. Brasília, 2021. Disponível em: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjc4OGYyYjQtYWM2ZC00YjllLWJlYmEtYzd kNTQ1MTc1NjM2IiwidCI6IjQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5Yz AxNzBlMSIsImMiOjR9. Acesso em 08 de abril de 2021. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA EÓLICA. Boletim Anual de Geração Eólica 2019. São Paulo, 2020. Disponível em: http://abeeolica.org.br/wp- content/uploads/2020/06/PT_Boletim-Anual-de-Gera%C3%A7%C3%A3o-2019.pdf. Acesso em 11 de abril de 2021. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA EÓLICA. Infovento 19: Energia Eólica, os bons ventos do Brasil. São Paulo, 2021. Disponível em: http://abeeolica.org.br/wp-content/uploads/2021/02/2021_02_18_InfoVento19.pdf. 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