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RECEITAS E 
RECEITUÁRIOS
Prof. Ezequiel Ortiz Rosa
Prescrição Médica
✓ Prescrição: ordem escrita dirigida ao farmacêutico 
–fornecimento adequado do fármaco ao paciente 
–uso adequado do fármaco pelo paciente 
✓ Documento legal
–responsabiliza quem prescreve
–responsabiliza quem dispensa
Prescrição Médica
• Leis federais 5991/73 e 9783/99
• Resolução 357/2001 (Conselho Federal de Farmácia)
• Portaria 344 de 12 de maio de 1998 do Ministério da Saúde. 
• Lei 5.081/66 Regula o Exercício da Odontologia:
• Art. 6, item II “Compete ao cirurgião-dentista prescrever e aplicar 
as especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, 
indicadas em Odontologia.”
Regras de Prescrição
• Existem muitas regras estabelecidas pelos órgãos reguladores
para a comercialização de medicamentos no país. Entre esses
órgãos está a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária). A ela cabe regulamentar o comércio de
medicamentos no Brasil. E todas as farmácias e drogarias,
sem exceção, devem seguir rigorosamente essas regras.
Normas para prescrição
• Dados do profissional que assina a solicitação: nome, endereço da clínica ou hospital, registro 
profissional (CRM, por exemplo) e sua especialidade
• Dados do paciente: o nome é obrigatório, mas o endereço e a idade podem ser necessários, 
dependendo do caso
• Nome do medicamento e sua forma farmacêutica
• Por extenso, sem abreviaturas e sem rasuras
• Escrita a tinta, letra clara, legível ou impressas
• Dose, quantidade e concentração recomendada do medicamento
• Orientações do profissional para o paciente
• Data, assinatura, nome completo, endereço do consultório e o número do CRM do profissional 
(ou do conselho de classe)
Normas legais para prescrição de medicamentos
➢Art. 35 da lei nº5991/73 estabelece que a receita deve ser executada 
somente se constar:
a) Legível e Escrita a tinta (de próprio punho obrigatório assinatura do 
profissional e data);
b) Nome e endereço residencial do paciente;
c) Modo de usar o medicamento;
d) Data, endereço do consultório ou residência, numero do CRO e 
assinatura do profissional;
Partes da prescrição
•Cabeçalho (impresso): identificação do profissional (nome, endereço, nº de registro, 
CPF ou CNPJ, especialidade profissional) 
•Superinscrição - nome e endereço do paciente, idade (quando pertinente) e o símbolo 
Rx (“receba”), “uso interno” ou “uso externo” 
•Inscrição - nome do fármaco, forma farmacêutica
•Subinscrição - quantidade total a ser fornecida 
•Adscrição - orientações ao paciente 
•Signação - data e assinatura 
TIPOS DE 
RECEITAS
Receituário Simples: Cor Branca
• É utilizada para prescrição de medicamentos anódinos (paliativos) e de medicamento de 
tarja vermelha, com os dizeres venda sob prescrição médica, e segue as regras descritas 
na Lei 5.991/1973.
• Deve conter o nome do paciente, o modo de uso das medicações prescritas, o nome do 
profissional prescritor, acompanhado do endereço de consultório (ou residência ou 
instituição onde se deu o atendimento), data, assinatura e número de inscrição no seu 
respectivo Conselho Profissional.
• Pode ser utilizada para prescrição de medicamentos de uso contínuo, mas estes devem 
ser limitados ao uso por 60 dias. (prazo agora ampliado em virtude da pandemia) .
• Muitas manipulações usam este tipo de receita. Elas não ficam retidas na farmácia
Receituário de Controle Especial: Cor BRANCA, mas emitidas em duas vias
• As substâncias controladas ou sujeitas a controle especial são substâncias com ação no sistema 
nervoso central e capazes de causar dependência física ou psíquica, motivo pelo qual necessitam 
de um controle mais rígido do que o controle existente para as substâncias comuns.
• Nestes casos, as receitas são emitidas em duas vias, e uma das vias fica retida na farmácia. Nesta 
receita existem campos para registro dos dados do comprador (pode não ser o paciente) e 
também dados do vendedor (farmácia e de seu responsável legal).
• Também se enquadram na classificação de medicamentos controlados as substâncias 
anabolizantes, substâncias abortivas ou que causam má-formação fetal, substâncias que podem 
originar psicotrópicos, insumos utilizados na fabricação de entorpecentes e psicotrópicos, plantas 
utilizadas na fabricação de entorpecentes, bem como os entorpecentes, além de substâncias 
químicas de uso das forças armadas e as substâncias de uso proibido no Brasil.
Receita comum 
branca emitida 
em duas vias:
-Antimicrobianos (antibióticos)
Receita comum: Como fazer?
Serviços em clínica privada, o 
talonário deverá conter :
Serviços públicos de saúde, o 
talonário deverá conter:
João da Silva 
Endodontista
CRO: XXXX –SP
Rua Molar, 46 – Piracicaba – SP
TEL: 3000-0000
UNICAMP
Rua Molar, 46 – Piracicaba – SP
_______________
Assinatura
Piracicaba, 23 de abril de 2015
João da Silva 
CRO: XXXX –SP
Receita Comum: Como fazer?
• CABEÇALHO: nome e endereço do paciente. E a forma de uso do 
medicamento, interno (deglutido) ou externo.
• INSCRIÇÃO: nome do medicamento (genérico ou fármaco de referência), 
concentração (quando esta não for padrão) e quantidade (caixas, frascos ou 
fracionados).
• ORIENTAÇÃO: como usar o medicamento (horário, doses e duração do 
tratamento) e precauções (não ingestão de bebidas alcóolicas, leite, não 
deglutir a solução e etc.)
• DATA E ASSINATURA DO PROFISSIONAL: à tinta e a próprio punho.
Receita médica Magistral
Receita Comum Magistral
• Formulações magistrais: devem ser feitas em duas folhas 
separadas, uma para solicitação da preparação e outra para 
o seu uso
João da Silva –
Endodontista - CRO: XXXX 
–SP - Rua Molar,46 –
Sorocaba – SP
Preparar:
Digluconato de clorexidina 
0,12%
Água mentolada q.s.p ...250ml
São Paulo, 23 de fevereiro de 
2021
_____________________
Assinatura e carimbo
João da Silva – Endodontista - CRO: 
XXXX –SP - Rua Molar,46 – Sorocaba
– SP
PARA:.................................................
ENDEREÇO: ............................................
Uso externo
Digluconato de clorexidina 0,12% -
frasco com 250ml
Bochechar com 15ml da solução não 
diluída, por 1min pela manhã e à noite, 
após a higiene bucal, durante 7 dias.
São Paulo, 23 de fevereiro de 2021
_____________________
Assinatura e carimbo
Receituários de Controle Especial
• A Portaria SVS / MS nº 344 / 1998 aprova o regulamento técnico sobre 
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial
• A Portaria SVS / MS nº 344 / 1998 passa por atualizações periódicas, as 
quais são realizadas por meio de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), 
publicada no Diário Oficial da União (DOU). Por isso, faz parte das atribuições 
dos profissionais da área consultá-la sempre.
• A RDC mais recente traz a última atualização do Anexo I da Portaria, 
referente às Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e 
Outras sob Controle Especial, no caso a Resolução RDC-ANVISA nº 18, de 13 
de maio de 2015 
Receituários de Controle Especial
• As chamadas substâncias controladas ou sujeitas a controle especial são
substâncias com ação no sistema nervoso central e capazes de causar
dependência física ou psíquica, motivo pelo qual necessitam de um controle
mais rígido do que o controle existente para as substâncias comuns.
• Também se enquadram na classificação de medicamentos controlados,
segundo a Portaria SVS / MS nº 344 / 1998, as substâncias anabolizantes,
substâncias abortivas ou que causam má-formação fetal, substâncias que
podem originar psicotrópicos, insumos utilizados na fabricação de
entorpecentes e psicotrópicos, plantas utilizadas na fabricação de
entorpecentes, bem como os entorpecentes, além de substâncias químicas de
uso das forças armadas e as substâncias de uso proibido no Brasil.
Receita x Notificação de Receita
• As seguintes definições constam do capítulo I da Portaria SVS / MS nº 344 / 1998:
• Receita - Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente,
efetuada por profissional legalmentehabilitado, quer seja de formulação magistral ou de produto
industrializado.
• Notificação de Receita - Documento padronizado destinado à notificação da prescrição de
medicamentos:
a) entorpecentes (cor amarela);
b) psicotrópicos (cor azul);
A Notificação de grupos a e b deverá ser firmada por profissional 
devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina, de Medicina 
Veterinária ou de Odontologia.
c) retinóides de uso sistêmico (cor branca);
d) imunossupressores – Talidomida (cor branca) – RDC
nº 11 / 2011.
A Notificação de grupos c e d deverá ser firmada exclusivamente por 
profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina.
O que deve conter uma notificação de receita
• A notificação de receita deverá conter os itens referentes às alíneas a, b e c devidamente impressos (art. 36 da
Portaria nº 344 / 1998):
• a) sigla da unidade da federação;
• b) identificação numérica. Observação: a sequência numérica será fornecida pela autoridade sanitária competente
dos estados, municípios e Distrito Federal;
• c) identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no conselho regional com a sigla da respectiva
unidade da federação. Ou nome da instituição, endereço completo e telefone.
• Além disso, a notificação de receita deve apresentar as seguintes características:
• d) identificação do usuário: nome e endereço completo do paciente e, no caso de uso veterinário, nome e endereço
completo do proprietário e identificação do animal;
• e) nome do medicamento ou da substância: prescritos sob a forma de denominação comum brasileira (DCB),
dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia;
• f) símbolo indicativo: no caso da prescrição de retinóicos deverá conter um símbolo de uma mulher grávida,
recortada ao meio, com a seguinte advertência: "risco de graves defeitos na face, nas orelhas, no coração e no
sistema nervoso do feto";
• g) data da emissão;
O que deve conter uma notificação de receita
• h) assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente impressos no
campo do emitente, este poderá apenas assinar a notificação de receita. No caso de o profissional
pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá identificar a assinatura com
carimbo, constando a inscrição no conselho regional, ou manualmente, de forma legível;
• i) identificação do comprador: nome completo, número do documento de identificação, endereço
completo e telefone;
• j) identificação do fornecedor: nome e endereço completo, nome do responsável pela dispensação e
data do atendimento;
• l) identificação da gráfica: nome, endereço e CNPJ impressos no rodapé de cada folha do talonário.
Deverá constar também, a numeração inicial e final concedidas ao profissional ou instituição e o
número da autorização para confecção de talonários emitida pela vigilância sanitária local;
• m) identificação do registro: anotação da quantidade aviada, no verso, e quando tratar-se de
formulações magistrais, o número de registro da receita no livro de receituário.
Receituários Incompletos
• Se o profissional prescrever uma notificação / receita com ausência de dados (sem identificação do usuário, por 
exemplo), o farmacêutico não deverá receber a receita nem dispensar o medicamento, além de orientar ao 
paciente que retorne ao profissional para que este preencha os dados em questão, completando o documento.
• Preceituam os artigos da Portaria nº 344 / 1998:
• - A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva 
Notificação de Receita estiverem devidamente preenchidos (art. 35, §4º).
• - A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar a receita, quando todos os itens estiverem 
devidamente preenchidos (art. 52, §2º).
• Preceitua o artigo 33 da RDC nº 11 / 2011:
• - O farmacêutico da unidade pública dispensadora somente poderá dispensar o medicamento Talidomida 
quando todos os itens da Notificação de Receita e do Termo de Responsabilidade/Esclarecimento estiverem 
devidamente preenchidos e legíveis.
•
OBRIGADO

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