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Normas de prescrição de medicamentos

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NORMAS DE PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 
- a Denominação Comum Brasileira (DCB) é uma 
nomenclatura oficial, de fármacos ou princípios ativos 
utilizados no país, que foram aprovados pela (Anvisa). 
A lista da DCB é atualizada periodicamente pela Anvisa, 
em função de inclusões, alterações e exclusões de 
fármacos ou princípios ativos. 
- toda e qualquer indicação do uso de medicamentos a um 
paciente, seja qual for a finalidade, deve ser feita na forma 
de receita, em talonário próprio de receituário, por 
profissional habilitado. 
 
O cirurgião-dentista poderá fazer suas prescrições utilizando 
dois tipos de receitas: a receita comum e a receita de 
controle especial. 
RECEITA COMUM 
- empregada na prescrição de medicamentos de referência 
ou genéricos, ou quando se deseja selecionar fármacos ou 
outras substâncias, quantidades e formas farmacêuticas, 
para manipulação em farmácias. 
RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL 
- utilizada na prescrição de medicamentos à base de 
substâncias sujeitas a controle especial, de acordo com a 
Portaria no 344/98, da Anvisa. 
 
NORMAS LEGAIS PARA A PRESCRIÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
- estiver escrita à tinta, de modo legível, observadas a 
nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais; 
- contiver o nome e o endereço residencial do paciente; 
- contiver descrito o modo de usar do medicamento; 
- contiver a data e a assinatura do profissional, o endereço 
do consultório ou da residência e o número de inscrição do 
respectivo Conselho Profissional. 
 
 
 
COMO PRESCREVER POR MEIO DE UMA 
RECEITA COMUM 
EM CLÍNICA PRIVADA: 
- o talonário próprio para receituário deverá conter seu 
nome, sua(s) especialidade(s); 
- seu número de inscrição no Conselho Regional (CRO); 
- o endereço do local de trabalho e/ou da residência; 
- o número do telefone para contato é optativo; 
- não há restrição quanto à cor do papel do talonário. 
EM SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE : 
- o talonário próprio para receituário deverá conter o nome 
e o endereço da instituição; 
- o nome do cirurgião-dentista e seu respectivo número de 
inscrição no CRO devem ser informados logo abaixo da data 
e assinatura; 
- cada profissional deverá possuir seu próprio carimbo com 
esses dados. 
 
CABEÇALHO 
- deverá conter o nome e o endereço do paciente e a forma 
de uso do medicamento, que pode ser interno ou externo; 
- uso interno: somente quando for deglutido, ou seja, 
quando passar através do tubo gastrintestinal; 
- as demais formas farmacêuticas são de uso externo. 
 
 
INSCRIÇÃO 
- nome do medicamento, que pode ser o nome genérico ou 
o do fármaco de referência (original); 
- a concentração; 
- a quantidade: 2 (duas) caixas, 1 (um) frasco. 
 
ORIENTAÇÃO 
- informações de como fazer uso da medicação, 
especificando as doses, os horários das tomadas ou 
aplicações dos medicamentos e a duração do tratamento; 
- deve ser escrita por extenso, evitando-se abreviaturas; 
- a receita também poderá conter as precauções com relação 
ao uso da medicação. 
 
DATA E ASSINATURA DO PROFISSIONAL 
- a data e a assinatura (ou rubrica) do profissional devem ser 
acrescentadas ao final da receita, à tinta e de próprio punho. 
 
 
OUTRAS RECOMENDAÇÕES 
- a prescrição de formulações magistrais para manipulação 
em farmácias deve ser feita em duas folhas do talonário 
separadas: 
1°: deverá conter apenas a solicitação da preparação da 
formulação ao farmacêutico; 
2°: trazer as orientações ao paciente para o uso da 
medicação. 
 
OBS: 
- evitar deixar espaços em branco entre a orientação e a 
assinatura do prescritor, o que pode permitir a adulteração 
da prescrição; 
- registrar a medicação prescrita no prontuário clínico, que 
poderá servir como prova legal em caso do uso indevido da 
mesma; 
- na prescrição de ansiolíticos do grupo dos 
benzodiazepínicos, a receita comum deverá ser 
acompanhada da notificação de receita do tipo B, de cor 
azul, para a dispensação do medicamento nas farmácias. 
 
RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL 
- deve ser preenchida em duas vias, com os dizeres: 
1ª via ‒ retenção da farmácia ou drogaria; 
2ª via ‒ orientação ao paciente; 
- tem validade em todo o território nacional; 
- a receita é válida em todo o território nacional, por dez 
dias, a contar da data de sua emissão; 
- no cabeçalho, além do endereço, deverão ser incluídos 
dados de idade e sexo do paciente (apenas para controle do 
uso do medicamento). 
 
- para evitar a automedicação e inibir a comercialização 
indiscriminada de antimicrobianos, na expectativa de 
contribuir para minimizar o problema da resistência 
bacteriana, a prescrição de antimicrobianos também 
deveria ser feita por meio da receita de controle especial. 
- poderá conter também a prescrição de outras categorias de 
medicamentos, desde que não sejam sujeitos a controle 
especial. 
NOTIFICAÇÃO DE RECEITA 
- é o documento que autoriza a dispensação de 
medicamentos à base de outras substâncias que também 
estão sujeitas a controle especial; 
SÃO DE QUATRO TIPOS: 
Notificação de receita “A” (amarela) – de uso exclusivo da 
área médica. 
Notificação de receita “B” (azul) – Exigida na dispensação de 
substâncias psicotrópicas que constam na lista B1 (p. ex., 
todos os benzodiazepínicos). 
Notificação de receita “B2” (azul) – de uso exclusivo da área 
médica. 
Notificação de receita especial (de cor branca) – de uso 
exclusivo da área médica. 
Para a odontologia: são apresentadas as normas de 
preenchimento da notificação de receita “B”, que deve 
acompanhar a receita comum por ocasião da prescrição 
dos benzodiazepínicos, empregados para a sedação 
mínima de crianças, adultos e idosos. 
 
O DOCUMENTO DEVERÁ CONTER OS SEGUINTES 
ITENS E CARACTERÍSTICAS: 
- sigla da Unidade da Federação; 
- identificação numérica: a sequência numérica será 
fornecida pela Autoridade Sanitária competente dos 
Estados, Municípios e Distrito Federal; 
- identificação do emitente: nome do profissional com o 
número de sua inscrição no CRO, com a sigla da respectiva 
Unidade Federativa; 
- identificação do usuário: nome e endereço completo do 
paciente; 
- nome do medicamento ou substância; 
- data da emissão; 
- assinatura do prescritor; 
- identificação do comprador; 
- identificação do fornecedor; 
- identificação da gráfica.

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